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1 HERPETOFAUNA Introdução O Brasil é um país megadiverso em espécies de anfíbios e répteis (Rodrigues, 2005; Silvano & Segalla, 2005), somando 732 espécies de répteis e 877 de anfíbios (SBH, 2010; Bérnils & Costa, 2011). Entretanto, o conhecimento sobre estes grupos na maioria dos biomas brasileiros, em especial na Amazônia e Cerrado, é considerado insatisfatório (Sabino & Prado, 2000), dificultando desse modo a previsão do comportamento de indivíduos, populações e assembleias de anfíbios e répteis frente a impactos ambientais. Vários trabalhos têm reportado declínios nas populações de anfíbios em diversas regiões do mundo (e.g.: Weygoldt, 1989; Heyer et al., 1988), sendo que as possíveis razões para estes declínios podem incluir destruição dos habitats, introdução de espécies exóticas, poluição por pesticidas, agentes patogênicos, chuva ácida e predação. Todos estes fatores podem atuar sinergicamente com os efeitos globais tais como: aquecimento da superfície global, aumento da exposição a raios ultravioleta e mudanças nos padrões das estações seca e úmida. Em função disto, estes organismos têm sido reconhecidos como indicadores de qualidade ambiental (Vitt et al., 1990; Blaustein & Wake, 1995). De acordo com Gibbon e colaboradores (2000) as espécies de répteis também estão em declínio global em virtude de seis principais fatores de risco para suas populações, são eles: perda de habitat e sua fragmentação, introdução de espécies exóticas, poluição, doenças, uso insustentável dos recursos naturais e mudanças climáticas. Poucos estudos foram capazes de testar a vulnerabilidade das espécies de répteis Squamata frente a fatores considerados impactantes (ver Reed & Shine, 2002; França & Araújo, 2006). Devido ao alarmante declínio de suas populações, sejam por fatores ecológicos, como por exemplo, tamanho corporal, potencial reprodutivo, dieta especialista, ocupação de habitat ou capacidade de ocupar habitats alterados, ou outros

2 219 fatores como os históricos, há necessidade de estudos básicos sobre a história natural da maioria das espécies de répteis e também de métodos que incluam estratégias para sua conservação (França & Araújo, 2006). Répteis e anfíbios podem ser considerados excelentes bioindicadores de ecossistemas, já que a presença de espécies estenóicas, endêmicas, florestais ou campícolas denotam grande preocupação conservacionista, pois são fundamentais para a detecção do grau de integridade do ambiente. Enquanto que espécies eurióicas, sinantrópicas e oportunistas informam sobre os níveis de alteração ambiental, servindo como indicadoras de graves distúrbios ambientais (Moura-Leite et al., 1993). A presença de determinadas espécies de anfíbios e répteis em ambientes terrestres e aquáticos tem sido reconhecida como fundamental em inventários, Estudos de Impacto Ambientais, monitoramentos e planos de manejo e conservação. Estes, no entanto, geralmente relegam os estudos a um segundo plano, devido ao desconhecimento de sua importância dentro de comunidades naturais. Estudos sobre os anfíbios e répteis em área sujeitas a impactos ambientais têm por objetivo garantir um nível razoável de informações científicas sobre a composição original e atual da fauna nessas áreas (Strüssmann et al., 2000). Estas informações permitem a proposição de medidas para diminuir os impactos detectados ou, até mesmo, orientar a seleção de áreas para a conservação de amostras das comunidades e/ou habitas perdidos em decorrência de atividades antrópicas. Dados sobre distribuição, composição, taxonomia e padrões de abundância da herpetofauna do Estado de Mato Grosso são escassos. O melhor levantamento disponível até o momento para o Estado é o documento oficial sobre a composição da herpetofauna parte integrante do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico do Estado de Mato Grosso (Mato Grosso, 2000), que entre outubro de 1996 e janeiro de 1998 realizou expedições de colecionamento por 12 localidades no Estado, considerando as particularidades naturais e antrópicas de cada região, mas que, no entanto, não visou amostrar a totalidade de espécies nos locais visitados. Nesta ocasião, a região do Aripuanã foi amostrada e estes dados são de grande valor para auxiliar no conhecimento

3 220 da composição de espécies da fauna na região, enriquecendo assim a lista de espécies geradas pelo Estudo de Impacto Ambiental da Herpetofauna realizado na área de exploração e beneficiamento da mina de polimetálica da Mineração Dardanelos Ltda., no Município de Aripuanã/MT. No presente relatório, são fornecidas informações sobre o conjunto de anfíbios e répteis registrados com base nas informações coletadas em campo e nas listas apresentadas para as áreas da PCH Faxinal, UHE Dardanelos e no Zoneamento Sócio- Econômico-Ecológico do Estado de Mato Grosso. São confirmados o caráter eminentemente amazônico da herpetofauna local e a presença de espécies até então pouco conhecidas. É também discutida a importância e a representatividade do conjunto herpetofaunístico registrado para a influência direta do empreendimento. São propostos estudos complementares, essenciais para um monitoramento futuro, e medidas mitigadoras para os impactos mais prováveis sobre a herpetofauna. Os objetivos deste estudo de impacto ambiental são: a) Inventariar as espécies de anfíbios e répteis em pontos da AID e AII do empreendimento relacionando os ambientes onde estas foram registradas; b) Listagem das espécies de anfíbios e répteis, destacando as raras, endêmicas, vulneráveis, ameaçadas de extinção, de interesse científico, de valor econômico e alimentício, informando o tipo de registro; c) Apontar medidas mitigadoras, compensatórias e programas de monitoramentos Materiais e Métodos Metodologia de Campo As atividades de inventário de herpetofauna foram realizadas em duas campanhas de seis dias cada, totalizando 12 dias. A primeira campanha foi realizada na primeira quinzena de maio de 2008, caracterizando o fim da estação chuvosa, e a segunda campanha foi realizada na primeira quinzena de outubro de 2008, caracterizando a estação seca.

4 221 As técnicas utilizadas para a obtenção das informações sobre a herpetofauna nas campanhas de inventário incluem quatro métodos distintos: Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT) Deslocamentos a pé, diurnos e noturnos, foram realizados muito lentamente ( m/h) na Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII), à procura de répteis e anfíbios em atividade ou em abrigos em diversos microambientes visualmente acessíveis (veja Martins & Oliveira, 1998). Foram feitas observações diretas da presença de indivíduos das diferentes espécies e registros das vocalizações características das espécies de anfíbios anuros ocorrentes na área (Foto ). Foto Detalhe do método de PVLT diurno no Ponto 3. O esforço amostral é medido em horas-observador (Martins & Oliveira, 1998), que equivale ao número de horas necessárias para que uma pessoa realizasse o mesmo esforço de amostragem, onde: HORAS-OBSERVADOR = n de horas * n de observadores. Para o método de PVLT o esforço total obtido durante as campanhas de inventário foi de 44,75 horas-observador, sendo 15 horas-observador na primeira campanha e 29,75 horas-observador na segunda (Tabela ).

5 222 Tabela Denominação, localização, esforço amostral e descrição sucinta dos pontos amostrados nas PVLT durante as campanhas de inventário de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Ponto Coordenada Geográfica Lat. Long. (WGS 84) Esforço Amostral (horas-observador) Ponto 1 10º06'52" S, 59º31'30" W 1 Ponto 2 10º02'35" S, 59º29'42" W 5,5 Ponto 3 10º04'24" S, 59º29'07" W 16,5 Ponto 4 10º03'10" S, 59º29'40" W 10,45 Ponto 5 10º04'39" S, 59º28'40" W 2 Ponto 6 10º04'10" S, 59º29'48" W 3 Ponto 7 10º02'19" S, 59º30'12" W 6,3 TOTAL 44,75 Descrição Área Influência Indireta. Aproximadamente 5 km ao sul da Serra Expedito. Lagoa artificial na estrada de acesso a área da mineração. Área de Influência Indireta. 1 km noroeste da Serra Expedito. Córrego próximo ao conjunto AIQ 3. Área Influência Indireta. 2 km sudeste da Serra Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com predominância de Babaçu. Área de Influencia Direta no topo da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila densa. Área de Influência Direta. 3.5 km sudeste da Serra Expedito. Cabeceira de córrego bem preservado próximo ao ponto 3 (AIQ 1). Área de Influência Direta. Casa abandonada de antigo morador com recuperação da vegetação em meio ao pomar de caju, banana e abacaxi. Entre ponto 3 (AIQ 1) e pé da Serra do Expedito. Área de Influência Indireta. Porção Norte da Serra Expedito. Brejo e córrego em garimpo desativado, muito antropizado e muita areia exposta, na base da Serra próximo ao ponto 2 (AIQ 3; Foto ).

6 223 Foto Área de garimpo abandonado, Ponto Armadilhas de interceptação e queda ( pitfall traps ) As armadilhas de interceptação e queda (AIQ, Foto ) são utilizadas para a captura de animais em deslocamento pelo solo, os quais são interceptados por uma cerca-guia que os direciona ao interior dos recipientes. Foram utilizados três conjuntos de AIQs, cada conjunto de AIQ foi confeccionado em linha com os recipientes sem tampa, enterrados até a boca estar no mesmo nível do solo e interligados por uma cerca-guia construída por lona plástica preta, com cerca de 1 m de altura. Foto Detalhe do método de AIQ no Ponto 2.

7 224 Nas campanhas de inventário cada conjunto foi confeccionado com cinco recipientes com capacidade para 30 litros, espaçados entre si por cinco metros, constituindo cerca-guia com 20 metros de comprimento. Foram feitos quatro dias consecutivos de amostragem em cada campanha. A revisão dos conjuntos de AIQs foi realizada diariamente. O esforço de captura para as AIQs é dado por DIAS-RECIPIENTE, que equivale ao número de dias necessários para que o mesmo esforço seja obtido com apenas um recipiente, e é calculado pela fórmula: DIAS-RECIPIENTE = n de recipientes * n de dias O esforço total obtido nas campanhas de inventário com recipientes de 30 litros foi de 240 dias-recipiente, sendo 120 dias-recipiente em cada campanha de inventário (Tabela ). Tabela Denominação, localização, esforço amostral e descrição sucinta dos pontos amostrados pelo método de AIQ durante as campanhas de inventário de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Nome Ponto AIQ 1 Ponto 3 AIQ 2 Ponto 4 AIQ 3 Ponto 2 Coord. Geog. 10º04'19" S, 59º29'19" W 10º03'12" S, 59º29'39" W 10º02'35" S, 59º29'42" W Esforço amostral (diasrecipiente) TOTAL 240 Descrição Área de Influência Indireta, cerca de 2 km sudeste da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com predominância de Babaçu. Área de Influência Direta no topo da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila densa. Área de Influência Indireta, cerca de 1 km noroeste da Serra Expedito. Floresta ombrófila aberta com babaçu e tucum.

8 Colaboração de terceiros (CT) O método de colaboração de terceiros corresponde ao apoio oferecido por residentes através de depoimentos e coleta eventual de exemplares e exame de material colecionado em instituições de ensino, bibliotecas e/ou igrejas da região e também pelos membros das equipes do meio biótico (veja Cunha & Nascimento, 1978) Encontros ocasionais (EO) O método de encontros ocasionais corresponde ao encontro de anfíbios ou répteis vivos ou mortos durante outras atividades que não a amostragem pelos demais métodos (Sawaya, 2004) Armadilhas tipo covo ( Funnel trap ) Utilizados na segunda campanha de inventário. Esse método foi utilizado para captura de animais aquáticos, especialmente quelônios. Nestas armadilhas, o animal entra, atraído por isca de carne bovina ou peixe, e não consegue sair por meios próprios. As armadilhas apresentam dimensões de 1 m de comprimento, 40 cm de diametro do arco de ferro e, na porção terminal do funil, 20 cm (Foto ). Estas armadilhas foram instaladas nas margens dos corpos d água ou no centro, quando havia vegetação para amarrá-la. O esforço de amostragem foi de 9 dias-armadilha (Tabela ). Foto Detalhe do método de Funnel traps, Ponto FT 1.

9 226 Tabela Denominação, localização, esforço amostral e descrição sucinta dos pontos amostrados pelo método de Funnel trap durante as campanhas de inventário de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Ponto FT 1 FT 2 FT 3 Coord. Geog. Lat. Long. WGS 84 10º03'26" S, 59º29'33" W 10º04'34" S, 59º29'08" W 10º04'11" S, 59º29'47" W Esforço (diasarmadilha) TOTAL Descrição Represa artificial com parte da margem coberta por vegetação nativa e parte com braquiária. Córrego próximo ao ponto 3 com forte antropização por garimpo antigo e braquiária na margem. Cabeceira represada com vegetação nas margens próximo ao ponto 6. A presença de espécies de anfíbios e répteis em todos os locais percorridos foi anotada com base na observação direta ou por meio de vocalizações (no caso de espécies de anfíbios anuros já conhecidos de outras localidades). Todo animal avistado ou ouvido foi registrado em caderneta de campo. Como recurso auxiliar para a identificação posterior de algumas espécies menos comuns foram tomadas fotografias, em vida, de representantes dos anfíbios e répteis registrados. Boa parte destas fotografias consta no Anexo Fotográfico da Herpetofauna, ao final do relatório. Algumas espécies até o momento, não puderam ser identificadas ao nível de espécie, entretanto estas espécies já estão sendo analisadas em laboratório. Foram atribuídas para as mesmas as seguintes siglas: cf., aff. e sp. A primeira abreviação refere-se ao termo confer e indica que a espécie em questão é parecida com aquela que está sendo mencionada, havendo necessidade de exame mais cuidadoso de material zoológico para confirmação da identidade da espécie. A abreviação afinnis indica uma espécie que embora parecida com aquela que está sendo mencionada, é definitivamente distinta. A abreviação sp. indica que o material não pode ser atribuído a qualquer espécie conhecida, podendo tratar-se de forma ainda não descrita.

10 227 O status de conservação das espécies foi avaliado através das listas utilizadas para esse fim, recentemente revista. A versão atual da lista elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), conhecida como Red List ou listavermelha, divulgada em 2003 (IUCN, 2010). A segunda lista utilizada é a da CITES (Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas), cuja versão mais recente também está disponível na rede mundial (CITES, 2010). Por fim, as listas nacionais de espécies ameaçadas que constam no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2008) Análise dos dados Para inferir a eficiência com que a riqueza de espécies local foi acessada, foram utilizadas curvas do coletor. As curvas do coletor foram construídas separadamente para anfíbios, lagartos e serpentes para facilitar a visualização e diminuir a fonte de erro existente caso fossem misturadas taxas melhor amostradas (anfíbios) com taxas de difícil detecção (serpentes). Para a confecção das curvas do coletor foram utilizados os dados obtidos com todos os métodos de amostragem e utilizado como unidade amostral o número de dias de amostragem em campo Resultados Riqueza e composição de espécies geral Foram registradas em campo 43 espécies do grupo da herpetofauna, dos quais 22 espécies (sete famílias e 11 gêneros) são de anfíbios (sapos, rãs e pererecas) e 21 espécies (12 famílias e 19 gêneros) de répteis (cágados, serpentes e lagartos), considerando os dados acumulados com as duas campanhas de inventário. A riqueza de espécies registrada com as duas campanhas de inventário para área do empreendimento corresponde a aproximadamente 27,3% da riqueza de espécies conhecida para a região de Aripuanã (cerca de 38% das espécies de anfíbios e cerca de 21% das espécies de répteis) (Tabela ).

11 228 Tabela Lista acumulativa de espécies da herpetofauna registradas para o Município de Aripuanã/MT, com possível ocorrência para a área de influência do empreendimento na Serra do Expedito, considerando dados obtidos em bibliografia e dados primários registrados nas duas campanhas de inventário na área do Projeto Aripuanã, com indicação da fonte de obtenção dos dados. Os registros em destaque (linhas cinza) correspondem a registros obtidos durante o presente estudo, com indicação de número de registros por ponto de amostragem. Legenda: P, pontos de amostragem (P1 a P7); AII, exemplares registrados na Área de Influência Indireta, mas fora dos pontos de amostragem; EE, Este estudo; RF, Renato N. Feio (com. pess.); a 7, referências bibliográficas listadas no final da tabela. CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Família Aromobatidae Allobates sp. 1 1 EE; B3; B4; B6 Allobates sp. 2 B5; B6 Família Bufonidae Dendrophryniscus sp. 1 2 EE; ; B5; B6 Rhaebo guttatus (Schneider, 1799) 1 EE; ; B3; B6 Rhinella aff. margaritifera (Laurenti, 1768) 1 EE; ; B4; B6 Rhinella marina (Linnaeus, 1758) EE; ; B4; B6 Família Centrolenidae Allophryne ruthveni Gaige, 1926 B6 Hyalinobatrachium carlesvilai Castroviejo-Fisher, Padial, Chaparro, Aguayo & De-la-Riva, 2009 B6; 6 Família Ceratophryidae Ceratophrys cornuta (Linnaeus, 1758) RF Família Cycloramphidae Proceratophrys concavitympanum Giaretta, Bernarde, & Kokubum, EE; ; B6

12 229 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Família Dendrobatidae Adelphobates quinquevittatus (Steindachner, 1864) ; B4; B5; B6 Família Eleutherodactylidae Phyzelaphryne miriamae Heyer, 1977 Família Hylidae Dendropsophus cf. brevifrons (Duellman & Crump, 1974) B3 Dendropsophus marmoratus (Laurenti, 1768) ; B5; B6 Dendropsophus minutus (Peters, 1872) 1 EE; ; B3; B5; B6 Dendropsophus parviceps (Boulenger, 1882) B6 Dendropsophus cf. riveroi(cochran & Goin, 1970) B3; B6 Dendropsophus sarayacuensis (Shreve, 1935) 1 EE; ; B3; B6 Hypsiboas boans (Linnaeus, 1758) 5 EE; ; B3; B5; B6 Hypsiboas calcaratus (Troschel in Schomburgk, 1848) 1 EE; ; B5; B6 Hypsiboas fasciatus (Gunther, 1859 "1858") ; B5; B6 Hypsiboas geographicus (Spix, 1824) 1 EE; B6 Hypsiboas leucocheilus (Carmaschi & Niemeyer, 2003) EE; B2; B6; 5 Hypsiboas cinereascens (Spix, 1824) B3 Osteocephalus leprieurii (Duméril & Bibron, 1841) B5; B6 Osteocephalus taurinus Steindachner, 1862 ; B4; B5; B6 Phyllomedusa bicolor (Boddaert, 1772) Phyllomedusa camba De la Riva, 2000 "1999" B3; B6 Phyllomedusa tomopterna (Cope, 1868)

13 230 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Phyllomedusa vaillanti Boulenger, 1882 Phyllomedusa sp. n. Trachycephalus aff. resinifictrix (Goeldi, 1907) B5; B6 Scinax cf. boesemani (Goin, 1966) 3 1 EE; B6 Scinax garbei (Miranda-Ribeiro, 1926) 1 EE; ; B5; B6 Scinax cf. nebulosus (Spix, 1824) EE; ; B5; B6 Scinax aff. ruber (Laurenti, 1768) ; B3; B5; B6 Scinax sp. B3 Família Leiuperidae Engystomops freibergi (Donoso-Barros, 1969) 2 EE; ; B5; B6 Pseudopaludicola cf. canga Giaretta & Kokubum, 2003 B5 Família Leptodactylidae Leptodactylus cf. andreae Muller, EE; ; B3; B6 Leptodactylus cf. hylaedactylus (Cope, 1868) EE; ; B3; B6 Leptodactylus didymus Heyer, García-Lopez & Cardoso, 1996 B5; B6 Leptodactylus knudseni Heyer, EE; ; B3; B4; B6 Leptodactylus aff. leptodactyloides (Andersson, 1945) 2 EE; B3; B5; B6 Leptodactylus lineatus (Schneider, 1799) ; B3; B6 Leptodactylus pentadactylus (Laurenti, 1768) 1 EE; Leptodactylus rhodomystax Boulenger, 1884 "1883" 2 EE; ; B3; B5; B6 Família Microhylidae Chiasmocleis avilapiresae Peloso & Sturaro 2008 B7

14 231 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Chiasmocleis cf. bassleri Dunn, 1949 B6; B9 Chiasmocleis cf. hudsoni Parker, 1940 B6; RF Chiasmocleis cf. shudikarensis Dunn, 1949 B6 Ctenophryne geayi Mocquard, 1904 ; B3; B6 Hamptophryne boliviana (Parker, 1927) B3; B6 Família Pipidae Pipa arrabali Izecksohn, 1976 ; B6 Família Strabomantidae Pristimantis sp EE; ; B3; B5; B6 Ordem Testudines Subordem Criptodira Família Podocnemididae Podocnemis unifilis Troschel, 1848 B4; B6 Família Testudinidae Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) ; RF Subordem Pleurodira Família Chelidae Mesoclemmys cf. raniceps (Gray, 1855) 1 EE; B6 Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812) B4; B6; RF Platemys platycephala (Schneider, 1792) B6; 0 Família Kinosternidae Kinosternon scorpioides (Linnaeus, 1766) B6

15 232 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Ordem Crocodylia Família Alligatoridae Caiman crocodilus (Linnaeus, 1758) B4; B6; RF Paleosuchus trigonatus (Cuvier, 1807) 1 1 EE; ; B3; B6; RF Ordem Squamata Subordem Amphisbaenia Família Amphisbaenidae Amphisbaena amazonica Vanzolini, 1951 ; B6; RF Amphisbaena steindachneri Strauch, 1881 Ordem Squamata Subordem Sauria Família Gekkonidae Hemidactylus mabouia (Moreu de Jonnès, 1818) ; B3; B5; B6; RF Família Gymnophthalmidae Arthrosaura reticulata (O Shaughnessy, 1881) Bachia dorbignyi (Duméril & Bibron, 1839) Cercosaura eigenmanni (Griffin, 1917) EE; ; B4; B6; RF Cercosaura ocellata Wagler, EE; Cercosaura sp. B3 Iphisa elegans Gray, 1851 ; B6 Leposoma osvaldoi Ávila-Pires, EE; ; B3; B4; B5; B6; 4 Neusticurus bicarinatus (Linnaeus, 1758) ; B6

16 233 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Tretioscincus agilis (Ruthven, 1916) Família Hoplocercidae Hoplocercus spinosus Fitzinger, 1843 ; B3; B4; B6 Família Iguanidae Iguana iguana (Linnaeus, 1758) ; B3; B5; B6 Família Leiosauridae Enyalius leechii (Boulenger, 1885) Família Polychrotidae Anolis chrysolepis Duméril & Bibron, 1837 Anolis fuscoauratus D'Orbigny, 1837 ; B4; B6 Anolis ortonii Cope, 1868 ; B4; B6 Anolis phyllorhinus Myers & Carvalho, 1945 ; B6 Anolis punctatus Daudin, EE; ; B6 Anolis transversalis Duméril, 1851 B3; B6 Polychrus marmoratus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6; 7 Família Phyllodactylidae Thecadactylus solimoensis Bergmann & Russell, 2007 B4; B5; B6 Família Scincidae Mabuya frenata (Cope, 1862) ; B4; B6 Mabuya bistriata (Spix, 1825) Mabuya cf. nigropunctata (Spix, 1825) EE; B3; B5; B6

17 234 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Família Sphaerodactylidae Coleodactylus amazonicus (Andersson, 1918) ; B4; B6 Gonatodes hasemani Griffin, EE; ; B3; B4; B5; B6 Gonatodes humeralis (Guichenot, 1855) 1 1 EE; B4; B6 Família Teiidae Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B3; B6 Crocodilurus amazonicus Spix, 1825 B4 Kentropyx calcarata Spix, EE; ; B3; B5; B6 Tupinambis longilineus Ávila-Pires, 1995 B5; B6; B8 Família Tropiduridae Plica plica (Linnaeus, 1758) ; B3; B6 Plica umbra (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B6 Uranoscodon superciliosus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Subordem Serpentes Família Boidae Boa constrictor Linnaeus, 1758 ; B6 Corallus hortulanus (Linnaeus, 1758) 2 EE; ; B3; B6 Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Eunectes murinus (Linnaeus, 1758) B3 Família Colubridae Apostolepis pymi Boulenger, 1903 ; B6 Atractus latifrons (Gunther, 1868)

18 235 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B6 Chironius fuscus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Chironius multiventris Schmidt & Walker, 1943 B6 Chironius scurrulus (Wagler, 1824) B6 Clelia plumbea (Wied, 1820) Dendrophidium dendrophis (Schlegel, 1837) B4 Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796) ; B4; B6 Dipsas indica Laurenti, 1768 B6 Dipsas pavonina Schlegel, 1837 Drepanoides anomalus (Jan, 1863) B4; B6 Drymarchon corais (Boie, 1827) B6 Drymoluber dichrous (Peters, 1863) B5; B6 Helicops angulatus (Linnaeus, 1758) 1 1 EE; ; B3; B6 Hydrodynastes bicinctus (Herrmann, 1804) 1 EE; B6 Hydrops martii (Wagler, 1824) B3 Imantodes cenchoa (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Leptodeira annulata (Linnaeus, 1758) ; B3; B6 Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Liophis reginae (Linnaeus, 1758) ; B3; B5; B6 Liophis taeniogaster Jan, 1863 B6 Liophis typhlus (Linnaeus, 1758) ; B4 Mastigodryas boddaerti (Sentzen, 1796) B6

19 236 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Oxybelis aeneus (Wagler, 1824) ; B4; B6 Oxybelis fulgidus (Daudin, 1803) ; B6 Oxyrhopus formosus (Wied, 1820) Oxyrhopus melanogenys (Tschudi, 1845) ; B6 Oxyrhopus petolarius (Linnaeus, 1758) 1 2 EE Oxyrhopus trigeminus Duméril, Bibron & Duméril, 1854 Pseudoboa coronata Schneider, 1801 Pseustes poecilonotus (Gunther, 1858) Philodryas argentea (Daudin, 1803) Pseustes cf. sexcarinatus (Wagler, 1824) B3; B6 Siphlophis compressus (Daudin, 1803) 1 1 EE; B6; 2 Siphlophis worontzowi (Prado, 1940) 1 Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) B6 Taeniophallus brevirostris (Peters, 1863) 1 EE; 8 Tantilla cf. melanocephala (morfo marrom) (Linnaeus, 1758) B6 Tantilla cf. melanocephala (morfo vermelho) (Linnaeus, 1758) ; B6 Xenodon rhabdocephalus (Wied, 1824) B6 Xenodon severus (Linnaeus, 1758) ; B6 Xenopholis scalaris (Wucherer, 1861) ; B5; B6 Família Elapidae Micrurus paraensis (Cunha & Nascimento, 1973) B6 Micrurus spixii Wagler, 1824 ; B6

20 237 CATEGORIA TAXONÔMICA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 AII FONTE Micrurus surinamensis (Cuvier, 1817) 1 EE; B5; B6; 3 Família Leptotyphlopidae Epictia tenellus (Klauber, 1939) B4; B5; B6 Família Typhlopidae Typhlops brongersmianus Vanzolini, 1976 B3; B5; B6 Typhlops reticulatus (Linnaeus, 1758) B6 Família Viperidae Bothrocophias hyoprora (Amaral, 1935) Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) B6 Lachesis muta (Linnaeus, 1766) EE; ; B6 Mato Grosso (2000); B2 Caramaschi & Niemeyer (2003); B3 Strüssmann (2004a); B4 - Strüssmann (2004b); B5 - Strüssmann (2004c); B6 Ávila & Kawashita-Ribeiro (2008); B7 - Peloso & Sturaro (2008); B8 - Costa et al. (2008); B9 - Santana et al. (2009); 0 - Molina et al. (2009); 1 - Costa et al. (2010); 2 - Guedes et al. (2011); 3 - Morais et al. (2011); 4 - Kawashita-Ribeiro et al. (2011); 5 - Pansonato et al. (2011); 6 - Cisneros-Heredia et al. (2010); 7 - Kawashita-Ribeiro & Ávila (2008); 8 - Morais et al. (2010)

21 238 Durante as campanhas de campo foram realizados 134 registros de exemplares da herpetofauna (92 anfíbios e 42 répteis). Na primeira campanha de inventário, em maio de 2008, foram realizados 64 registros (52 anfíbios e 12 répteis) e na segunda campanha de inventário, em outubro 2008, 70 registros (40 anfíbios e 30 répteis). A taxa de registro (número de registros por grupo/número total de registros por campanha) para o grupo dos anfíbios foi maior que para os répteis nas duas campanhas de inventário (Figura ). Entretanto, o número de espécies registradas de anfíbios foi maior na primeira campanha de inventário, que ocorreu no período chuvoso para região (Figura ). Figura Taxa de registros de anfíbios e répteis por campanha de inventário, considerando todos os métodos de amostragem de obtenção de dados primários na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Os resultados obtidos apresentados nas Figuras e ainda não podem ser interpretados como sendo um padrão sazonal na distribuição de indivíduos e espécies. Apesar de anfíbios anuros apresentaram maior atividade reprodutiva nos períodos chuvosos (Aichinger, 1987; Brasileiro et al., 2008; Oda et al., 2009), com apenas duas campanhas não é possível identificar um padrão, sendo necessário o acúmulo de mais informações.

22 239 Figura Número de espécies de anfíbios e répteis por campanha, considerando todos os métodos de amostragem de obtenção de dados primários na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT Riqueza de espécies por área O número de exemplares e de espécies registrados nos pontos de amostragem onde houve a combinação de métodos de amostragem PVLT e AIQ foi maior do que o número registro nos pontos onde foi utilizado apenas um método de amostragem (Figura ), sugerindo que os métodos de coleta são complementares e que, a riqueza de espécies de uma dada região é fortemente relacionada ao esforço de amostragem, conforme sugerido por Melo et al. (2003). Entre os pontos amostrados através do método de PVLT e AIQ (pontos 2, 3 e 4), onde o esforço de coleta foi maior, o Ponto 4, dentro da Área de Influência Direta (Tabelas e ), apresentou o maior número de espécies registradas (19 espécies) e o maior número de exemplares registrados (37 registros; Tabela ). O Ponto 4, situado no topo da Serra do Expedito, apresenta vegetação composta por floresta ombrófila com menor grau de perturbação antrópica que os demais pontos (Pontos 2 e 3).

23 240 Figura Número de exemplares e número de espécies da herpetofauna registrados por ponto de amostragem com dados acumulados das duas campanhas de inventário na área de influencia do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT Riqueza de espécies por método O método de PVLT evidenciou 57 registros considerando o acumulado nas duas campanhas de inventário; destes, 43 registros de anfíbios (17 espécies) e 14 registros de répteis (nove espécies). A taxa de captura acumulada para o método de PVLT, considerando as duas campanhas foi de 1,27 indivíduos/horas-observador (1,13 indivíduos/horas-observador para anfíbios e 0,40 indivíduos/horas-observador para répteis; Figura ). Foram registradas 15 espécies com o método de PVLT (sete espécies de anfíbios e oito de répteis); destas, sete espécies foram registradas exclusivamente com este método de amostragem. O método de AIQ (armadilha de interceptação e queda) de 30 litros empregado nas duas campanhas de inventário obteve 28 registros; destes, oito registros de anfíbios e 20 registros de répteis. Foi obtida uma taxa de captura para AIQ de 30 litros de 0,12 indivíduos/dias-recipiente (0,03 indivíduos/dias-recipiente para anfíbios e 0,08 indivíduos/dias-recipiente para répteis). Foram evidenciadas onze espécies com o método de AIQ (três espécies de anfíbios e oito espécies de répteis); destas, sete

24 241 espécies (duas espécie de anfíbio e cinco de répteis) foram registradas exclusivamente com este método de amostragem. Figura Taxa de captura de anfíbios e répteis (indivíduos/horas-observador), para o método de PVLT, registrada nas duas campanhas de inventário na área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Pelo método de EO (encontro ocasional) foram obtidos 47 registros, destes, 40 registros de anfíbios e sete registros de répteis. Foram evidenciadas 18 espécies com o método de EO (doze espécies de anfíbios e seis espécies de répteis); destas, cinco espécies (duas espécies de anfíbio e três de répteis) foram registradas exclusivamente com este método de amostragem. O método de CT permitiu dois registros de duas espécies diferentes (uma espécie de anfíbio e uma de réptil); a espécie de réptil foi registrada exclusivamente com este método de amostragem. A lista de espécies registrada em campo com o respectivo número de registros por método de coleta e status de conservação é apresentada na Tabela As curvas do coletor geradas para anfíbios e lagartos apresentam-se na ascendente, sem tendência a estabilização em assíntota, sugerindo que haverá aumento no número de espécies registradas para estes grupos com o aumento de esforço de amostragem (Figura ).

25 242 Figura Curva do coletor para anfíbios, lagartos e serpentes registrados durante as campanhas de campo de inventário na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT, usando as informações obtidas por todos os métodos de amostragem e o número de dias de amostragem como unidade amostral. Os dados apresentados na curva do coletor obtidos durante o inventário para serpentes indicam estabilização em assíntota, sugerindo que o grupo das serpentes foi bem amostrado. Entretanto, considerando a baixa taxa de detecção do grupo (Parker & Plummer, 1987; Vitt, 1987) e da elevada riqueza de espécies de serpentes observada para área próxima ao empreendimento em Aripuanã (Ávila & Kawashita-Ribeiro, 2008), provavelmente o número de espécies de serpentes registrado na área do empreendimento está subestimado, podendo aumentar com o acréscimo de esforço amostral.

26 243 Tabela Lista acumulativa de espécies da herpetofauna registradas em campo nas duas campanhas de inventário para a área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT, com indicação do número de registros por método de amostragem, hábito e status de conservação. Legenda: AIQ 30L, armadilhas de interceptação e queda de 30 litros; PVLT, procura visual limitada por tempo; EO, encontro ocasional; CT, colaboração de terceiros; Te, terrestre; Ar, arborícola; Aq, aquático; Fo, fossorial; Ap II, apêndice 2 da CITES; Vu, vulnerável. CATEGORIA TAXONÔMICA MÉTODO AIQ 30L PVLT EO CT HÁBITO STATUS Família Aromobatidae Allobates sp. 6 2 Te Desconhecido Família Bufonidae Dendrophryniscus sp. 1 2 Te Desconhecido Rhaebo guttatus 1 1 Te Não ameaçado Rhinella aff. margaritifera 1 2 Te Não ameaçado Rhinella marina 1 8 Te Não ameaçado Família Cycloramphidae Proceratophrys concavitympanum 1 Te Não ameaçado Família Hylidae Dendropsophus marmoratus 2 Ar Não ameaçado Dendropsophus minutus 3 Ar Não ameaçado Hypsiboas boans 5 Ar Não ameaçado Hypsiboas calcaratus 1 Ar Não ameaçado Hypsiboas geographicus 1 Ar Não ameaçado Hypsiboas leucocheilus 2 12 Ar Não ameaçado Osteocephalus taurinus 2 1 Ar Não ameaçado

27 244 CATEGORIA TAXONÔMICA MÉTODO AIQ 30L PVLT EO CT HÁBITO STATUS Scinax cf. boesemani 2 2 Ar/Te Não ameaçado Scinax garbei 2 Ar Não ameaçado Scinax cf. nebulosus Ar Não ameaçado Família Leiuperidae Engystomops freibergi 2 Te Não ameaçado Família Leptodactylidae Leptodactylus cf. andreae Te Não ameaçado Leptodactylus cf. hylaedactylus Te Não ameaçado Leptodactylus knudseni 1 Te Não ameaçado Leptodactylus aff. leptodactyloides 2 Te Não ameaçado Leptodactylus pentadactylus 4 Te Não ameaçado Leptodactylus rhodomystax 1 1 Te Não ameaçado Família Strabomantidae Pristimantis sp Te/Ar Desconhecido Ordem Testudines Subordem Pleurodira Família Chelidae Mesoclemmys cf. raniceps 1 Aq Não ameaçado Ordem Crocodylia Família Alligatoridae Paleosuchus trigonatus 2 Aq Ap II (CITES)

28 245 CATEGORIA TAXONÔMICA MÉTODO AIQ 30L PVLT EO CT HÁBITO STATUS Ordem Squamata Subordem Sauria Família Gymnophthalmidae Cercosaura eigenmanni Te Não ameaçado Cercosaura ocellata 2 1 Te Não ameaçado Leposoma osvaldoi Te Família Polychrotidae Anolis punctatus 1 Ar Não ameaçado Família Scincidae Mabuya cf. nigropunctata 6 1 Ar/Te Não ameaçado Família Sphaerodactylidae Gonatodes hasemani 1 Ar Não ameaçado Gonatodes humeralis 2 2 Ar Não ameaçado Família Teiidae Ameiva ameiva 1 Te Não ameaçado Kentropyx calcarata 4 Te Não ameaçado Família Tropiduridae Plica umbra 1 Ar Não ameaçado Subordem Serpentes Família Boidae Corallus hortulanus 2 Ar/Te Não ameaçado

29 246 CATEGORIA TAXONÔMICA MÉTODO AIQ 30L PVLT EO CT HÁBITO STATUS Família Colubridae Chironius exoletus 1 1 Ar/Te Não ameaçado Helicops angulatus 2 Aq/Te Não ameaçado Hydrodynastes bicinctus 1 Aq/Te Não ameaçado Oxyrhopus petolarius 3 Te Não ameaçado Siphlophis compressus 2 Ar/Te Não ameaçado Taeniophallus brevirostris 1 Te Não ameaçado Família Elapidae Micrurus surinamensis 1 Aq Não ameaçado TOTAL

30 247 O número de espécies registrado em uma dada região é fortemente relacionado ao esforço de amostragem, conforme sugerido por Melo et al. (2003). As curvas do coletor permaneceram em ascendência para anfíbios e lagartos, indicando que com o aumento do esforço amostral, provavelmente, haverá aumento no número de espécies registradas. Strüssmann (2000) em avaliação preliminar em uma região de Cerrado, em Manso, no Município de Chapada dos Guimarães/MT, indicou a necessidade de pelo menos 300 horas-observador para o registro de riqueza de espécies razoável para a área. Assim, com o subsequente resgate e monitoramento da herpetofauna na área de influência do empreendimento, provavelmente haverá aumento considerável no número de espécies registradas até o presente momento, especialmente para os répteis Espécies de particular interesse Espécies exclusivas e endêmicas A presença de espécies endêmicas não pode ser definitivamente assegurada, por faltarem tanto identificações definitivas para algumas das formas registradas nas áreas amostradas, como uma investigação mais completa dos distintos habitats existentes na região. Os dados secundários relacionados ao empreendimento revelam um número de aproximadamente 158 espécies da herpetofauna para a região de Aripuanã, das quais 58 são espécies de anfíbios e 100 são espécies de répteis. Mesmo que a lista possa estar superestimada (devido à presença de algumas espécies em sinonímia ou com identificação errônea), pode-se observar uma alta diversidade e com isso uma maior probabilidade da ocorrência de espécies novas para a ciência ou de espécies endêmicas na região. O diagnóstico da herpetofauna da área de influência do Projeto Aripuanã Mineração e Beneficiamento de Minério Polimetálico Zn, Cu, Pb, da Mineração Dardanelos Ltda., permitiu acessar 27% da herpetofauna e ainda anexar um novo

31 248 registro a lista de espécies já registrada para a região de Aripuanã, a serpente Taeniophallus brevirostris (Anexo Fotográfico da Herpetofauna, Foto 59). Alguns dos grupos aos quais pertencem espécies de anfíbios não identificados estão pouco estudados e necessitam de árduo trabalho de revisão taxonômica. É o caso dos táxons Allobates sp., gênero de pequenos sapos de áreas florestadas, cuja maior parte das espécies têm distribuições bastante restritas, pertencentes a um gênero com poucas espécies descritas até o momento e com muitas variações morfológicas entre as localidades de ocorrência. O trabalho de identificação dessas espécies irá requerer a comparação com material de espécies semelhantes, depositado em coleções de referência como as do Museu de Zoologia da USP e Museu Nacional do Rio de Janeiro. De fato, Strüssmann (2004b) chamou a atenção para o possível endemismo deste gênero, principalmente das espécies que vivem nas corredeiras ao longo do Complexo Dardanelos. Essa hipótese ainda não foi verificada e reforça a possibilidade de ocorrência de espécies novas e endêmicas. O gênero de sapo Dendrophryniscus sp. (Anexo Fotográfico da Herpetofauna, Foto 2), que compreende espécies pequenas (menores que 4 cm) de sapos de chão de florestas Amazônicas e da Mata Atlântica, é um exemplo de espécie ainda desconhecida pela ciência. No presente momento a espécie está sendo descrita pelos autores do presente estudo em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Apesar, de não ser endêmico de Aripuanã, com distribuição em outros municípios de Mato Grosso e no Estado do Amazonas, este é apenas um dos exemplos de quão rica é a região de Aripuanã Espécies ameaçadas Nenhuma das espécies listadas para área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT (Tabela ) está incluída na lista oficial de animais da fauna brasileira ameaçada de extinção adotada pelo IBAMA (Machado et al., 2008).

32 249 A lista da CITES é mais abrangente que a do IBAMA e nela faz parte o jacarécoroa (Paleosuchus trigonatus). A espécie está incluída no Apêndice II da CITES, que inclui "todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito à regulamentação rigorosa a fim de evitar exploração incompatível com sua sobrevivência". Apesar de não apresentar espécies efetivamente ameaçadas, a lista de anfíbios e répteis apresentada no presente relatório inclui algumas formas consideradas raras, conhecidas de alguns pouco exemplares em coleções, e outras que ainda não foram possíveis identificar até o nível de espécies (Allobates sp.) podendo ser uma espécie até então não conhecida a ciência. Cabe salientar que a coleta da serpente Taeniophallus brevirostris representa o primeiro registro de ocorrência desta espécie para o Estado do Mato Grosso (Morais et al., 2010) Espécies exóticas e invasoras A única espécie de réptil exótica de possível ocorrência para a área é a lagartixade-parede (Hemidactylus mabouia). A espécie ocorre tanto na América do Sul e Antilhas como na África do Sul e em Madagascar, não se sabendo ao certo em que sentido deu-se sua dispersão, à época das constantes viagens de navios negreiros de um continente a outro (Ávila-Pires, 1995). A espécie não foi registrada na área do empreendimento, porém há registros para a área urbana de Aripuanã (Ávila & Kawashita-Ribeiro, 2008). A espécie Ameiva ameiva (popularmente conhecida como calango-verde) apesar de ser da fauna autóctone (nativa), raramente é encontrada em áreas de floresta pouco perturbada. Nas áreas amostradas onde existem estradas, trilhas e clareiras abertas, ela pode tornar-se abundante, competindo assim com espécies nativas de ambientes florestados. O calango-verde pode ser considerado como espécie invasora de ambientes florestados que venham a sofrer perturbações (Strüssmann, 2004b).

33 Espécies de interesse médico As serpentes peçonhentas como a surucucu (Lachesis muta) e a jararaca (Bothrops atrox) não foram detectadas na área do empreendimento, entretanto sua ocorrência não pode ser descartada. Por possuírem hábitos mais crípticos, possuem baixas probabilidade de detecção. As duas espécies já foram registradas na região de Aripuanã pela equipe do Diagnostico da Herpetofauna da UHE Dardanelos e relatos de moradores locais confirmam a presença de ambas as espécies. Um indivíduo de coral d água (Micrurus surinamensis Anexo Fotográfico da Herpetofauna, Foto 60) foi coletado em um córrego na face norte da Serra do Expedito e sua ocorrência nos córregos dentro da área de influência direta não pode ser descartada. Essas espécies peçonhentas são de grande importância na implementação dos procedimentos de segurança e educação ambiental com os moradores das propriedades circunvizinhas ao empreendimento Discussão Estudos de Impacto Ambiental são ferramentas importantes, não apenas para a viabilização dos empreendimentos a que se referem, mas também para fornecer diretrizes básicas para os programas ambientais subsequentes. A precisão das previsões de impactos, bem como as medidas mitigadoras dos mesmos está intimamente relacionada com a quantidade e, principalmente, a qualidade das informações disponíveis para a área. As localidades abrangidas pelos trabalhos de campo ainda não podem ser consideradas como bem amostradas, mesmo levando em consideração as informações secundárias e primárias obtidas a partir da literatura e do exame de material previamente depositado em coleções zoológicas. Os dados já obtidos não permitem maiores considerações sobre a representatividade e a exclusividade dessa fauna em contexto regional, especialmente no que diz respeito aos lagartos e às serpentes. Embora os

34 251 números de espécies da herpetofauna conhecidas para a região de Aripuanã pareçam expressivos depois da compilação dos dados secundários, sabemos que ainda há muitas espécies por registrar, em todos os grupos de répteis e mesmo entre os anfíbios, mais fáceis de amostrar em curto prazo. A riqueza de espécies é geralmente elevada em herpetofauna amazônica, podendo chegar a 210 espécies em sítios com maior complexidade estrutural (Doan & Arizábal, 2002). Não foi registrada nenhuma espécie de réptil ameaçada de extinção ou endêmica durante as campanhas de campo, contudo, como salientado anteriormente, estudos taxonômicos e coletas adicionais podem alterar este quadro. No que diz respeito aos impactos ambientais gerados pelos empreendimentos, a região já sofre, historicamente, com a retirada sistemática da cobertura vegetal natural. Porém, é importante ressaltar que na Área de Influência Direta do empreendimento existem importantes fragmentos de mata que funcionam, possivelmente, como corredores para muitas espécies de médio e grande porte. O desmate programado deve ser efetuado para que espécies da fauna possam migrar para áreas mais bem conservadas e, com isso, minimizar a influência negativa direta do empreendimento, bem como o monitoramento antes, durante e depois da instalação e operação do empreendimento e o resgate científico durante o desmate, são medidas mitigadoras importantes e essenciais. Por fim, a recuperação e conservação de áreas degradadas dentro da AID, como matas associadas a corpos d água, são essenciais para a manutenção de numerosas espécies da herpetofauna, além de funcionarem como corredores naturais para a movimentação de diversas espécies da fauna local. A aquisição de áreas preservadas no Município de Aripuanã para criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), como forma de compensação ambiental, também é fortemente recomendada, tendo em vista a expressiva biodiversidade apresentada por esta região.

35 Monitoramento da Herpetofauna (1ª Campanha - chuva/2012) Introdução A primeira campanha do monitoramento da herpetofauna foi realizada durante a estação chuvosa de 2012, na qual foram amostrados preferencialmente os mesmos pontos amostrados nas campanhas de inventário de Entretanto, alguns locais não puderam ser acessados devido às condições climáticas desfavoráveis na região durante a campanha. A elevada pluviosidade na região derrubou uma ponte que dava acesso a alguns pontos, dificultando a amostragem. Algumas estradas utilizadas nas campanhas de inventário em 2008, que estavam sendo utilizadas pelas equipes de sondagens e topografia da mineradora, não foram mais utilizadas desde então, propiciando que a vegetação regenerasse dificultando o acesso a alguns pontos. Para minimizar o erro metodológico em não utilizar todos os mesmos pontos das campanhas de inventário, outros pontos de interesse próximos aos pontos não acessados e com fitofissionomias semelhantes foram utilizados. Desta forma, o Ponto 2 utilizado nas campanhas de inventário para os métodos de PVLT e AIQ, não pôde ser utilizado na campanha de monitoramento, sendo substituído pelo Ponto Métodos A primeira campanha do monitoramento da herpetofauna realizada durante a estação chuvosa de 2012 teve sete dias efetivos de campo. As técnicas utilizadas para a obtenção das informações sobre a herpetofauna foram as mesmas utilizadas nas campanhas de inventário, com pequenas alterações técnicas em alguns métodos especificadas abaixo e adição de vistorias em Pontos Extras : Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT) Para o método de PVLT foi empregado esforço de 32,7 horas-observador nesta campanha de monitoramento. Os pontos amostrados foram, em sua maioria, os mesmo

36 253 utilizados nas campanhas de inventário ou próximos destes, com adição de um ponto novo de amostragem (Tabela ). Tabela Denominação, localização, esforço amostral (horas-observador) e descrição sucinta dos pontos amostrados nas PVLT durante a primeira campanha de monitoramento de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. PONTO Ponto 3 Ponto 4 Ponto 8 Ponto 9 Coord. Geog. Lat. Long. WGS 84 10º04'24" S, 59º29'07" W 10º03'10" S, 59º29'40" W 10º02'49" S, 59º30'48" W 10º02'34" S, 59º28'17" W ESFORÇO (h-obs.) ,7 TOTAL 32,7 DESCRIÇÃO Área Influência Indireta. 2 km sudeste da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com predominância de Babaçu. Área de Influência Direta, no topo da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila densa. Área de Influência Indireta, cerca de 1 km sudoeste da Serra do Expedito, localizado na margem da estrada que dá acesso a Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com sinais de antropização (retirada de madeira). Área de Influência Indireta, aprox.. 2,7 km nordeste da Serra do Expedito. Igarapé dentro de floresta ombrófila densa, com sinais de perturbações de garimpo Armadilhas de interceptação e queda (AIQ, pitfall traps ) Para o método de AIQ foi aumentado o esforço de amostragem de cinco recipientes por conjunto nas campanhas de inventário para seis recipientes por conjunto, aumentando também a extensão da cerca-guia de cada conjunto de 20 metros para 45 metros. O tamanho (profundidade) dos recipientes também foi aumentado de 30 litros para 60 litros, como forma de permitir a captura de exemplares da herpetofauna de maior porte. O esforço total obtido na campanha de monitoramento com recipientes de 60 litros foi de 90 dias-recipiente (Tabela ).

37 254 Tabela Denominação, localização, esforço amostral (dias-recipiente) e descrição sucinta dos pontos amostrados pelo método de AIQ durante a primeira campanha de monitoramento de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. NOME PONTO AIQ 1 AIQ 2 AIQ 4 P3 P4 P8 Lat. Long. WGS 84 10º04'19" S, 59º29'19" W 10º03'12" S, 59º29'39" W 10º02'49" S, 59º30'48" W ESFORÇO (d-rec) TOTAL Armadilhas tipo covo ( Funnel trap ) DESCRIÇÃO Área de Influência Indireta, cerca de 2 km sudeste da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com predominância de Babaçu. Área de Influência Direta no topo da Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila densa. Área de Influência Indireta, cerca de 1 km sudoeste da Serra do Expedito, localizado na margem da estrada que da acesso a Serra do Expedito. Área de floresta ombrófila aberta com sinais de antropização (retirada de madeira). As armadilhas de covo foram utilizadas em três pontos durante a campanha de monitoramento, com um esforço amostral de 22 dias-armadilha (Tabela ). Tabela Denominação, localização, esforço amostral (dias-recipiente) e descrição sucinta dos pontos amostrados pelo método de Funnel trap durante a primeira campanha de monitoramento de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. PONTO FT 1 FT 2 FT 4 Lat. Long. WGS 84 10º03'26" S, 59º29'33" W 10º04'34" S, 59º29'08" W 10º03'38" S, 59º29'53" W ESFORÇO (d-rec) 10 TOTAL DESCRIÇÃO Represa artificial com parte da margem coberta por vegetação nativa e parte com braquiária. Córrego próximo ao Ponto 3 com forte antropização por garimpo antigo e braquiária na margem. Lagoa formada pelo represamento de córrego na estrada de acesso ao Ponto 3, com vegetação nativa na margem.

38 255 Além dos pontos de coleta onde houve padronização dos métodos de amostragem (PVLT e/ou AIQ), na primeira campanha de monitoramento pontos de potencial ocorrência de herpetofauna, especialmente para anfíbios, como corpos d água, foram examinados e denominados pontos extras onde não houve aferição de esforço de coleta (Quadro ). Quadro Denominação, localização e descrição sucinta dos pontos extras amostrados durante a primeira campanha de monitoramento de anfíbios e répteis na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Lat. Long. NOME DESCRIÇÃO WGS 84 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 10º02'47" S, 59º29'01" W 10º02'39" S, 59º28'38" W 10º02'45" S, 59º29'19" W 10º06'14" S, 59º31'06" W 10º03'57 S, 59º30'57" W Área de Influência Indireta, aprox. de 1,3 km nordeste da Serra do Expedito. Córrego antropizado com buritizal em meio à pastagem. Área de Influência Indireta, cerca de 2 km nordeste da Serra do Expedito. Igarapé antropizado com pastagem em torno. Área de Influência Indireta, cerca de 1 km nordeste da Serra do Expedito. Área de garimpo abandonado, muito antropizada, com córrego associado e muita areia exposta. Área de Influência Indireta, cerca de 6 km sudeste da Serra do Expedito. Córrego cortado pela estrada de acesso à área da mineração com vegetação nativa na margem. Área de Influência Indireta, aprox. de 2,7 km sudeste da Serra do Expedito. Córrego cortado pela estrada de acesso à área da mineração com pastagem na margem. Para inferir a eficiência com que a riqueza de espécies local foi acessada, foram utilizadas curvas do coletor. As curvas do coletor foram construídas separadamente para anfíbios, lagartos e serpentes para facilitar a visualização e diminuir a fonte de erro existente caso fossem misturadas taxas melhor amostradas (anfíbios) com taxas de difícil detecção (serpentes). Para a confecção das curvas do coletor foram utilizados os dados obtidos com todos os métodos de amostragem e utilizado como unidade amostral o número de dias de amostragem em campo.

39 Resultados Foram registradas em campo na primeira campanha de monitoramento 40 espécies do grupo da herpetofauna; destes, 24 espécies (seis famílias e 12 gêneros) são anfíbios (sapos, rãs e pererecas) e 16 espécies (nove famílias e 15 gêneros) de répteis (cágados, serpentes e lagartos). A riqueza de espécies acumulada, considerando os dados obtidos com as duas campanhas de inventário e a campanha de monitoramento é de 66 espécies do grupo da herpetofauna, sendo 34 espécies (sete famílias e 14 gêneros) são anfíbios e 32 espécies (16 famílias e 28 gêneros) de répteis. A riqueza de espécies acumulada registrada até o momento para área do empreendimento corresponde a aproximadamente 42,4 % da riqueza de espécies conhecida para a região de Aripuanã (aprox. 58,6 % das espécies de anfíbios e cerca de 33 % das espécies de répteis; Tabela ). Durante a campanha de monitoramento foram realizados 162 registros de exemplares da herpetofauna, sendo 140 registros de anfíbios e 22 registros de répteis. A taxa de registro (número de registros por grupo/número total de registros por campanha) para o grupo dos anfíbios permaneceu maior que a taxa obtida para os répteis (Figura ), como observado nas campanhas de inventário. O número de espécies registradas de anfíbios foi maior na primeira campanha de inventário e na campanha de monitoramento (Figura ), que ocorreram no período chuvoso para região.

40 257 Tabela Lista acumulativa de espécies da herpetofauna para o Município de Aripuanã/MT, com possível ocorrência para a área de influência do empreendimento na Serra do Expedito,, considerando dados obtidos em bibliografia e dados primários registrados nas duas campanhas de inventário e na campanha de monitoramento na área do Projeto Aripuanã, com indicação da fonte de obtenção dos dados. Os registros em destaque (linhas cinza) correspondem a registros obtidos durante as campanhas de inventário e de monitoramento, com indicação de número de registros por ponto de amostragem. Legenda: P Pontos de amostragem (P1 a P9); PE pontos extra de amostragem (PE 1 a PE 5); FT armadilhas de covo; AID - exemplares registrados na Área de Influência Direta do empreendimento, porém fora dos pontos de amostragem; AII exemplares registrados na Área de Influência Indireta do empreendimento, porém fora dos pontos de amostragem; EE - Este estudo; RF - Renato N. Feio (com. pess.); a 7 referências bibliográficas listadas no final da tabela. CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE Família Aromobatidae Allobates sp EE; B3; B4; B6 Allobates sp. 2 B5; B6 Família Bufonidae Dendrophryniscus sp. 1 2 EE; ; B5; B6 Rhaebo guttatus (Schneider, 1799) 1 1 EE; ; B3; B6 Rhinella castaneotica (Caldwell, 1991) 2 EE Rhinella aff. margaritifera (Laurenti, 1768) EE; ; B4; B6 Rhinella marina (Linnaeus, 1758) EE; ; B4; B6 Família Centrolenidae Allophryne ruthveni Gaige, 1926 B6 Hyalinobatrachium carlesvilai Castroviejo-Fisher, Padial, Chaparro, Aguayo & De-la-Riva, 2009 B6; 6 Família Ceratophryidae Ceratophrys cornuta (Linnaeus, 1758) RF

41 258 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 Família Cycloramphidae Proceratophrys concavitympanum Giaretta, Bernarde, & Kokubum, EE; ; B6 Família Dendrobatidae Adelphobates quinquevittatus (Steindachner, 1864) ; B4; B5; B6 Família Eleutherodactylidae Phyzelaphryne miriamae Heyer, 1977 Família Hylidae Dendropsophus cf. brevifrons (Duellman & Crump, 1974) 3 EE; B3 Dendropsophus marmoratus (Laurenti, 1768) 1 1 EE; ; B5; B6 Dendropsophus minutus (Peters, 1872) EE; ; B3; B5; B6 Dendropsophus parviceps (Boulenger, 1882) B6 Dendropsophus cf. riveroi(cochran & Goin, 1970) EE; B3; B6 Dendropsophus sarayacuensis (Shreve, 1935) 1 EE; ; B3; B6 Hypsiboas boans (Linnaeus, 1758) 5 EE; ; B3; B5; B6 Hypsiboas calcaratus (Troschel in Schomburgk, 1848) 1 EE; ; B5; B6 Hypsiboas fasciatus (Gunther, 1859 "1858") ; B5; B6 Hypsiboas geographicus (Spix, 1824) 1 EE; B6 Hypsiboas leucocheilus (Carmaschi & Niemeyer, 2003) EE; B2; B6; 5 Hypsiboas cinereascens (Spix, 1824) B3 Osteocephalus leprieurii (Duméril & Bibron, 1841) 1 EE; B5; B6 Osteocephalus taurinus Steindachner, EE; ; B4; B5; B6 Phyllomedusa bicolor (Boddaert, 1772) P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE

42 259 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 Phyllomedusa camba De la Riva, 2000 "1999" EE; B3; B6 Phyllomedusa tomopterna (Cope, 1868) 2 EE; Phyllomedusa vaillanti Boulenger, EE; Phyllomedusa sp. n. Trachycephalus aff. resinifictrix (Goeldi, 1907) 1 EE; B5; B6 Scinax cf. boesemani (Goin, 1966) 3 1 EE; B6 Scinax garbei (Miranda-Ribeiro, 1926) 1 1 EE; ; B5; B6 Scinax cf. nebulosus (Spix, 1824) EE; ; B5; B6 Scinax aff. ruber (Laurenti, 1768) ; B3; B5; B6 Scinax x-signatus (Spix, 1824) 2 1 EE Scinax sp. B3 Família Leiuperidae Engystomops freibergi (Donoso-Barros, 1969) 2 1 EE; ; B5; B6 Pseudopaludicola cf. canga Giaretta & Kokubum, 2003 B5 Família Leptodactylidae Leptodactylus cf. andreae Muller, EE; ; B3; B6 Leptodactylus cf. hylaedactylus (Cope, 1868) EE; ; B3; B6 Leptodactylus didymus Heyer, García-Lopez & Cardoso, 1996 B5; B6 Leptodactylus knudseni Heyer, EE; ; B3; B4; B6 Leptodactylus aff. leptodactyloides (Andersson, 1945) 2 EE; B3; B5; B6 Leptodactylus lineatus (Schneider, 1799) ; B3; B6 Leptodactylus pentadactylus (Laurenti, 1768) EE; Leptodactylus rhodomystax Boulenger, 1884 "1883" 2 EE; ; B3; B5; B6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE

43 260 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE Família Microhylidae Chiasmocleis avilapiresae Peloso & Sturaro 2008 B7 Chiasmocleis cf. bassleri Dunn, 1949 B6; B9 Chiasmocleis cf. hudsoni Parker, 1940 B6; RF Chiasmocleis cf. shudikarensis Dunn, 1949 B6 Ctenophryne geayi Mocquard, 1904 ; B3; B6 Hamptophryne boliviana (Parker, 1927) B3; B6 Família Pipidae Pipa arrabali Izecksohn, 1976 ; B6 Família Strabomantidae Pristimantis sp EE; ; B3; B5; B6 Pristimantis sp. 2 1 EE Ordem Testudines Subordem Criptodira Família Podocnemididae Podocnemis unifilis Troschel, 1848 B4; B6 Família Testudinidae Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) ; RF Chelonoidis denticulata (Linnaeus, 1766) 1 EE Subordem Pleurodira Família Chelidae Mesoclemmys cf. raniceps (Gray, 1855) 1 EE; B6 Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812) B4; B6; RF Platemys platycephala (Schneider, 1792) B6; 0

44 261 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 Família Kinosternidae Kinosternon scorpioides (Linnaeus, 1766) 1 EE; B6 Ordem Crocodylia Família Alligatoridae Caiman crocodilus (Linnaeus, 1758) B4; B6; RF Paleosuchus trigonatus (Cuvier, 1807) 1 1 EE; ; B3; B6; RF Ordem Squamata Subordem Amphisbaenia Família Amphisbaenidae Amphisbaena amazonica Vanzolini, 1951 ; B6; RF Amphisbaena steindachneri Strauch, 1881 Ordem Squamata Subordem Sauria Família Gekkonidae Hemidactylus mabouia (Moreu de Jonnès, 1818) ; B3; B5; B6; RF Família Gymnophthalmidae Arthrosaura reticulata (O Shaughnessy, 1881) Bachia dorbignyi (Duméril & Bibron, 1839) Cercosaura eigenmanni (Griffin, 1917) EE; ; B4; B6; RF Cercosaura ocellata Wagler, EE; Cercosaura sp. B3 Iphisa elegans Gray, EE; ; B6 Leposoma osvaldoi Ávila-Pires, EE; ; B3; B4; B5; B6; 4 Neusticurus bicarinatus (Linnaeus, 1758) ; B6 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE

45 262 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 Tretioscincus agilis (Ruthven, 1916) Família Hoplocercidae Hoplocercus spinosus Fitzinger, EE; ; B3; B4; B6 Família Iguanidae Iguana iguana (Linnaeus, 1758) ; B3; B5; B6 Família Leiosauridae Enyalius leechii (Boulenger, 1885) Família Polychrotidae Anolis chrysolepis Duméril & Bibron, 1837 Anolis fuscoauratus D'Orbigny, 1837 ; B4; B6 Anolis ortonii Cope, 1868 ; B4; B6 Anolis phyllorhinus Myers & Carvalho, 1945 ; B6 Anolis punctatus Daudin, EE; ; B6 Anolis transversalis Duméril, EE; B3; B6 Polychrus marmoratus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6; 7 Família Phyllodactylidae Thecadactylus solimoensis Bergmann & Russell, 2007 B4; B5; B6 Família Scincidae Mabuya frenata (Cope, 1862) ; B4; B6 Mabuya bistriata (Spix, 1825) Mabuya cf. nigropunctata (Spix, 1825) EE; B3; B5; B6 Família Sphaerodactylidae Coleodactylus amazonicus (Andersson, 1918) ; B4; B6 Gonatodes hasemani Griffin, EE; ; B3; B4; B5; B6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE

46 263 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE Gonatodes humeralis (Guichenot, 1855) EE; B4; B6 Família Teiidae Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B3; B6 Crocodilurus amazonicus Spix, 1825 B4 Kentropyx calcarata Spix, EE; ; B3; B5; B6 Tupinambis longilineus Ávila-Pires, 1995 B5; B6; B8 Família Tropiduridae Plica plica (Linnaeus, 1758) ; B3; B6 Plica umbra (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B6 Uranoscodon superciliosus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Subordem Serpentes Família Boidae Boa constrictor Linnaeus, 1758 ; B6 Corallus hortulanus (Linnaeus, 1758) 2 EE; ; B3; B6 Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Eunectes murinus (Linnaeus, 1758) B3 Família Colubridae Apostolepis pymi Boulenger, 1903 ; B6 Atractus latifrons (Gunther, 1868) Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) 2 EE; ; B6 Chironius fuscus (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Chironius multiventris Schmidt & Walker, 1943 B6 Chironius scurrulus (Wagler, 1824) B6 Clelia plumbea (Wied, 1820)

47 264 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE Dendrophidium dendrophis (Schlegel, 1837) B4 Dipsas catesbyi (Sentzen, 1796) 2 EE; ; B4; B6 Dipsas indica Laurenti, 1768 B6 Dipsas pavonina Schlegel, 1837 Drepanoides anomalus (Jan, 1863) B4; B6 Drymarchon corais (Boie, 1827) B6 Drymoluber dichrous (Peters, 1863) B5; B6 Helicops angulatus (Linnaeus, 1758) 1 1 EE; ; B3; B6 Hydrodynastes bicinctus (Herrmann, 1804) 1 EE; B6 Hydrops martii (Wagler, 1824) B3 Imantodes cenchoa (Linnaeus, 1758) ; B5; B6 Leptodeira annulata (Linnaeus, 1758) ; B3; B6 Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B5; B6 Liophis reginae (Linnaeus, 1758) 1 EE; ; B3; B5; B6 Liophis taeniogaster Jan, EE; B6 Liophis typhlus (Linnaeus, 1758) ; B4 Mastigodryas boddaerti (Sentzen, 1796) 1 EE; B6 Oxybelis aeneus (Wagler, 1824) ; B4; B6 Oxybelis fulgidus (Daudin, 1803) ; B6 Oxyrhopus formosus (Wied, 1820) Oxyrhopus melanogenys (Tschudi, 1845) ; B6 Oxyrhopus petolarius (Linnaeus, 1758) 1 2 EE Oxyrhopus trigeminus Duméril, Bibron & Duméril, 1854 Pseudoboa coronata Schneider, 1801

48 265 CATEGORIA TAXONÔMICA P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID AII FONTE Pseustes poecilonotus (Gunther, 1858) Philodryas argentea (Daudin, 1803) Pseustes cf. sexcarinatus (Wagler, 1824) B3; B6 Siphlophis compressus (Daudin, 1803) 1 1 EE; B6; 2 Siphlophis worontzowi (Prado, 1940) 1 Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) B6 Taeniophallus brevirostris (Peters, 1863) 1 EE; 8 Tantilla cf. melanocephala (morfo marrom) (Linnaeus, 1758) B6 Tantilla cf. melanocephala (morfo vermelho) (Linnaeus, 1758) ; B6 Xenodon rhabdocephalus (Wied, 1824) B6 Xenodon severus (Linnaeus, 1758) ; B6 Xenopholis scalaris (Wucherer, 1861) ; B5; B6 Família Elapidae Micrurus paraensis (Cunha & Nascimento, 1973) B6 Micrurus spixii Wagler, 1824 ; B6 Micrurus surinamensis (Cuvier, 1817) 1 EE; B5; B6; 3 Família Leptotyphlopidae Epictia tenellus (Klauber, 1939) 1 EE; B4; B5; B6 Família Typhlopidae Typhlops brongersmianus Vanzolini, 1976 B3; B5; B6 Typhlops reticulatus (Linnaeus, 1758) 1 EE; B6

49 266 CATEGORIA TAXONÔMICA Família Viperidae Bothrocophias hyoprora (Amaral, 1935) Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) Lachesis muta (Linnaeus, 1766) Mato Grosso (2000); B2 Caramaschi & Niemeyer (2003); B3 Strüssmann (2004a); B4 - Strüssmann (2004b); B5 - Strüssmann (2004c); B6 Ávila & Kawashita-Ribeiro (2008); B7 - Peloso & Sturaro (2008); B8 - Costa et al. (2008); B9 - Santana et al. (2009); P 1 P 2 P 3 P 4 P 5 P 6 P 7 P 8 P 9 PE 1 PE 2 PE 3 PE 4 PE 5 FT 1 FT 4 AID 0 - Molina et al. (2009); 1 - Costa et al. (2010); 2 - Guedes et al. (2011); 3 - Morais et al. (2011); 4 - Kawashita-RIBEIRO Et Al. (2011); 5 - PANSONATO et al. (2011); 6 - Cisneros-Heredia et al. (2010); 7 - Kawashita-Ribeiro & Ávila (2008); 8 - Morais et al. (2010) AII FONTE B6 EE; ; B6

50 267 Figura Taxa de registros de anfíbios e répteis por campanha, considerando todos os métodos de amostragem de obtenção de dados primários das duas campanhas de inventário e da campanha de monitoramento na área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Figura Número de espécies de anfíbios e répteis por campanha, considerando todos os métodos de amostragem de obtenção de dados primários das duas campanhas de inventário e da campanha de monitoramento na área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT.

51 268 Os resultados observados na taxa de registro e número de espécies de anfíbios e répteis amostrados por campanha podem estar relacionados com a estação (seca ou chuvosa) em que as amostragens foram realizadas. O maior número de indivíduos e espécies de anfíbios registrados no período chuvoso para a região do presente estudo deve estar relacionado ao aumento da atividade reprodutiva na estação chuvosa, como observado para outras localidades no Brasil (Aichinger, 1987; Brasileiro et al., 2008; Oda et al., 2009). Porém, apenas com a execução do monitoramento em longo prazo com mais campanhas de campo, poderá ser possível observar se o padrão obtido corresponde a flutuações sazonais naturais das espécies. Pelo método de PVLT foram obtidos 77 registros na campanha de monitoramento; destes, 71 registros são de anfíbios (17 espécies) e seis registros de répteis (seis espécies). A taxa de captura para o método de PVLT na campanha de monitoramento foi de 2,4 indivíduos/horas-observador (2,2 indivíduos/horasobservador para anfíbios e 0,2 indivíduos/horas-observador para répteis; Figura ). Foram evidenciadas 23 espécies com o método de PVLT, das quais oito espécies (seis espécies de anfíbios e duas de répteis) foram registradas exclusivamente através deste método de amostragem na campanha de monitoramento. Figura Taxa de captura de anfíbios e répteis para o método de PVLT registrada nas diferentes campanhas de obtenção de dados primários na área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT.

52 269 O método de AIQ de 60 litros utilizado na campanha de monitoramento obteve 12 registros, destes, 10 registros de anfíbios e dois de répteis. Foi obtida taxa de captura para AIQ de 60 litros de 0,13 indivíduos/dias-recipiente (0,11 indivíduos/diasrecipiente para anfíbios e 0,02 indivíduos/dias-recipiente para répteis). Foram evidenciadas nove espécies com o método de AIQ (sete espécies de anfíbios e duas de répteis); destas, três espécies (uma espécie de anfíbio e duas de répteis) foram registradas exclusivamente com este método de amostragem durante a campanha de monitoramento. Pelo método de EO (encontro ocasional) foram obtidos 66 registros, destes, 57 registros de anfíbios e nove registros de répteis. Foram evidenciadas 21 espécies com o método de EO (14 espécies de anfíbios e sete de répteis), das quais oito (cinco espécies de anfíbio e três de répteis) foram registradas exclusivamente com este método de amostragem. O método de CT permitiu sete registros de sete espécies diferentes (duas espécies de anfíbios e cinco de répteis), destas, cinco espécies de répteis foram registradas exclusivamente com este método de amostragem. A lista de espécies registrada em campo com o respectivo número de registros por método de coleta e status de conservação é apresentada na Tabela Tabela Lista acumulativa de espécies da herpetofauna registradas em campo, incluindo dados das duas campanhas de inventário e da campanha de monitoramento para a área do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT, com indicação de número de registros por método de amostragem, hábito e status de conservação. Legenda: AIQ 60l, armadilhas de interceptação e queda de 60 litros; PVLT, procura visual limitada por tempo; EO, encontro ocasional; CT, colaboração de terceiros; Te, terrestre; Ar, arborícola; Aq, aquático; Fo, fossorial; Ap II, apêndice 2 (CITES, 2010); Vu, vulnerável (IUCN, 2010). Categoria taxonômica Método AIQ 60l PVLT EO CT Hábito Status Família Aromobatidae Allobates sp Te Desconhecido Família Bufonidae Rhaebo guttatus 1 1 Te Não ameaçado Rhinella castaneotica 2 Te Não ameaçado

53 270 Categoria taxonômica Método AIQ 60l PVLT EO CT Hábito Status Rhinella aff. margaritifera 1 2 Te Não ameaçado Rhinella marina Te Não ameaçado Família Hylidae Dendropsophus cf. brevifrons 3 Ar Não ameaçado Dendropsophus marmoratus 2 Ar Não ameaçado Dendropsophus minutus 3 Ar Não ameaçado Dendropsophus cf. riveroi 7 Ar Não ameaçado Hypsiboas leucocheilus 2 12 Ar Não ameaçado Osteocephalus leprieurii 1 Ar Não ameaçado Osteocephalus taurinus 2 1 Ar Não ameaçado Phyllomedusa camba Ar Não ameaçado Phyllomedusa tomopterna 2 Ar Não ameaçado Phyllomedusa vaillanti 1 2 Ar Não ameaçado Trachycephalus aff. resinifictrix 1 Ar Não ameaçado Scinax garbei 2 Ar Não ameaçado Scinax cf. nebulosus Ar Não ameaçado Scinax x-signatus 1 2 Ar/Te Não ameaçado Família Leiuperidae Engystomops freibergi 1 Te Não ameaçado Família Leptodactylidae Leptodactylus cf. andreae Te Não ameaçado Leptodactylus pentadactylus 1 4 Te Não ameaçado Família Strabomantidae Pristimantis sp Te/Ar Desconhecido Pristimantis sp. 2 1 Te/Ar Desconhecido Ordem Testudines Subordem Criptodira Família Testudinidae Chelonoidis denticulata 1 Te Ap II; Vu Subordem Pleurodira Família Kinosternidae Kinosternon scorpioides 1 Aq/Te Não ameaçado Ordem Squamata Subordem Sauria Família Gymnophthalmidae Cercosaura eigenmanni 2 2 Te Não ameaçado Iphisa elegans 1 Te Não ameaçado Leposoma osvaldoi 1 2 Te Família Hoplocercidae Hoplocercus spinosus 1 Te Não ameaçado Família Polychrotidae

54 271 Categoria taxonômica Método AIQ 60l PVLT EO CT Hábito Status Anolis transversalis 1 Ar Não ameaçado Família Scincidae Mabuya cf. nigropunctata 1 Ar/Te Não ameaçado Família Sphaerodactylidae Gonatodes humeralis 2 2 Ar Não ameaçado Subordem Serpentes Família Colubridae Chironius exoletus 1 1 Ar/Te Não ameaçado Dipsas catesbyi 1 1 Ar/Te Não ameaçado Leptophis ahaetulla 1 Ar/Te Não ameaçado Liophis reginae 1 Te Não ameaçado Liophis taeniogaster 1 Te Não ameaçado Mastigodryas boddaerti 1 Te Não ameaçado Família Leptotyphlopidae Epictia tenellus 1 Fo Não ameaçado Família Typhlopidae Typhlops reticulatus 1 Fo/Te Não ameaçado TOTAL A curva do coletor para espécies de anfíbios, lagartos e serpentes (Figura ) ainda apresenta ascendência, sem tendência a estabilização em assíntota, mesmo após o acúmulo de 19 dias de amostragem. Figura Curva do coletor para espécies de anfíbios, lagartos e serpentes registrados durante as duas campanhas de inventário e uma de monitoramento na área de influência do empreendimento, na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT, utilizando como unidade amostral o número de dias de amostragem e informações obtidas através de todos os métodos de coleta.

55 272 Assim como exposto para as curvas do coletor elaboradas para o EIA do presente empreendimento, as curvas do coletor com dados acumulados também se apresentaram na ascendente. A elevada riqueza de espécies da região de Aripuanã, provavelmente, contribui para a não estabilização da curva do coletor, sendo necessário um grande esforço de amostragem em diferentes estações do ano para acessar satisfatoriamente a riqueza de espécies local. Entre as espécies registradas durante a primeira campanha de monitoramento da herpetofauna, nenhuma está incluída na lista oficial de animais da fauna brasileira ameaçada de extinção adotada pelo IBAMA (Machado et al., 2008). Apenas o jabuti (Chelonoidis denticulata) está incluído no Apêndice II da CITES (CITES, 2010), que inclui todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fim de evitar exploração incompatível com sua sobrevivência e também consta na Lista Vermelha de espécies da IUCN (IUCN, 2010) com o status de vulnerável Discussão A área de influência do empreendimento apresenta histórico de antropização em todos os pontos amostrados, entretanto, possivelmente apresenta grande riqueza de espécies da herpetofauna, tendo em vista as curvas do coletor e os dados secundários compilados de outras localidades em Aripuanã. Os dados obtidos sobre riqueza, abundância relativa e composição de espécies, mesmo após a realização de duas campanhas de inventário e uma de monitoramento, ainda não são suficientes para uma caracterização satisfatória sobre a existência de um padrão sazonal de ocorrência das mesmas na área do empreendimento. Somente com o acúmulo de informações coletadas de forma padronizada e com periodicidade é que será possível observar se existem tendências de um padrão de ocorrência para espécies locais e/ou possíveis efeitos do empreendimento sobre a dinâmica destes organismos.

56 273 É possível afirmar com base em dados primários e secundários que a composição de espécies da região de Aripuanã é altamente rica e diversa, devendo merecer especial atenção. A recuperação de áreas degradadas e criação de reservas devem ser prioritárias para esta região.

57 Anexo Fotográfico da Herpetofauna Espécies de anfíbios e répteis capturadas na Serra do Expedito, Município de Aripuanã/MT. Foto 1: Allobates sp.. Foto 2: Dendrophryniscus sp.. Foto 3: Rhaebo guttatus. Foto 4: Rhinella castaneotica. Foto 5: Rhinella aff. margaritifera. Foto 6: Rhinella marina.

58 275 Foto 7: Proceratophrys concavitympanum. Foto 8: Dendropsophus cf. brevifrons. Foto 9: Dendropsophus marmoratus. Foto 10: Dendropsophus minutus. Foto 11: Dendropsophus cf. riveroi. Foto 12: Hypsiboas boans. Foto 13: Hypsiboas calcaratus. Foto 14: Hypsiboas leucocheilus.

59 276 Foto 15: Osteocephalus leprieurii. Foto 16: Osteocephalus taurinus. Foto 17: Phyllomedusa camba. Foto 18: Phyllomedusa tomopterna. Foto 19: Phyllomedusa vaillanti. Foto 20: Scinax cf. boesemani. Foto 21: Scinax garbei. Foto 22: Scinax cf. nebulosus.

60 277 Foto 23: Scinax x-signatus. Foto 24: Engystomops freibergi. Foto 25: Leptodactylus cf. andreae. Foto 26: Leptodactylus aff. leptodactyloides. Foto 27: Leptodactylus pentadactylus. Foto 28: Leptodactylus rhodomystax. Foto 29: Pristimantis sp. 1. Foto 30: Pristimantis sp. 2.

61 278 Foto 31: Chelonoidis denticulata. Foto 32: Mesoclemmys cf. raniceps. Foto 33: Kinosternon scorpioides. Foto 34: Paleosuchus trigonatus. Foto 35: Cercosaura eigenmanni. Foto 36: Cercosaura ocellata. Foto 37: Iphisa elegans. Foto 38: Leposoma osvaldoi.

62 279 Foto 39: Hoplocercus spinosus. Foto 40: Anolis punctatus. Foto 41: Anolis transversalis. Foto 42: Mabuya cf. nigropunctata. Foto 43: Gonatodes hasemani. Foto 44: Gonatodes humeralis. Foto 45: Ameiva ameiva. Foto 46: Kentropyx calcarata.

63 280 Foto 47: Plica umbra. Foto 48: Corallus hortulanus. Foto 49: Chironius exoletus. Foto 50: Dipsas catesbyi. Foto 51: Helicops angulatus. Foto 52: Hydrodynastes bicinctus. Foto 53: Leptophis ahaetulla. Foto 54: Liophis reginae.

64 281 Foto 55: Liophis taeniogaster. Foto 56: Mastigodryas boddaerti. Foto 57: Oxyrhopus petolarius. Foto 58: Siphlophis compressus. Foto 59: Taeniophallus brevirostris. Foto 60: Micrurus surinamensis. Foto 61: Epictia tenellus. Foto 62: Typhlops reticulatus.

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