MUDANÇAS TÉCNICAS E INSTITUCIONAL: IMPACTOS SOBRE EMPRESA DO SETOR CALÇADISTA

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1 MUDANÇAS TÉCNICAS E INSTITUCIONAL: IMPACTOS SOBRE EMPRESA DO SETOR CALÇADISTA Andresa Silva Neto Francischini andneto@yahoo.com Universidade Federal de São Carlos. Depto. de Engenharia de Produção Paulo Furquim de Azevedo dpfa@power.ufscar.br Universidade Federal de São Carlos. Depto. de Engenharia de Produção Abstract: This work analyses the impacts of the Brazilian Commercial Opening over a big factory which belongs to the shoes industrial sector through concepts of the New Institutional Economy. This important economical event for the Brazilian Economy is considered an Institutional Change. Then, it is relevant to understand how a shoe factory has maintained its competitiveness based mainly on technical changes. Key Words: Institutional Change, Technical Change, Shoe Industrial Sector. Introdução: O objetivo deste trabalho de pesquisa é identificar como uma grande empresa pertencente ao setor calçadista brasileiro, e com notável presença no mercado internacional, tem guiado seu processo de mudança técnica no novo ambiente institucional marcado pela maior exposição ao aumento da concorrência entre os países. A indústria de calçados experimentou mudanças diversas ao longo dos anos noventa, decorrentes da reconfiguração do ambiente competitivo internacional e do ambiente institucional no Brasil. Os aspectos do ambiente institucional que mais afetaram o setor foram a abertura de mercado, aliada à sobrevalorização cambial, na segunda metade da década, e a promulgação da Constituição de 1988, que dotou os Estados de maior capacidade de concessão de incentivos fiscais. No ambiente competitivo internacional, por sua vez, a posição ocupada pelos principais atores também se modificou, com a China e demais países do sudeste asiático evoluindo em qualidade e nível tecnológico. Simultaneamente, a incorporação do Leste Europeu ao cenário de trocas internacionais do ocidente afetou as estratégias de produção da Itália, que transferiu para esses países, com menores custos de mão-de-obra, parte das etapas de processamento do calçado. Os efeitos dessas mudanças foram generalizados na indústria de calçados brasileira. Particularmente, ao mudar o padrão de concorrência dos mercados em que atuam as empresas, os condicionantes da competitividade também se modificam. A análise parte da consideração da adoção de políticas de liberalização comercial durante a década de noventa, onde o processo de abertura comercial brasileiro será analisado a partir dos princípios teóricos que envolvem a Nova Economia Institucional. Associado às políticas cambial e monetária, a abertura comercial exerceu um papel decisivo no processo de estabilização econômica e implicou na readequação das empresas. Diante desse quadro, as empresas nacionais que passaram a buscar estratégias de atuação e redução de custos mediante melhoras tecnológicas e racionalizações administrativas. Neste contexto, o trabalho encontra-se dividido em três seções: a primeira delas trata dos aspectos teóricos que envolvem os conceitos de mudanças institucional e técnica, ENEGEP 2002 ABEPRO 1

2 uma vez que o contexto de abertura comercial é considerado uma importante mudança institucional. A segunda seção trata das características da empresa analisada, fundamentadas em dados secundários e nas respostas a uma entrevista fornecidas pela empresa. São considerados, além do histórico da organização, os impactos do processo de abertura comercial, entendido como uma importante mudança institucional na empresa, e as características do processo de mudança técnica. Já a terceira e última seção traz as principais conclusões deste estudo. 1. Fundamentação Teórica: Mudanças Institucional e Técnica. A avaliação do processo de abertura comercial revelou um novo cenário marcado pela modificação das regras que dirigiam o comércio entre o Brasil e outros países. O novo padrão de concorrência estabelecido levou as empresas brasileiras, principalmente aquelas mais fortemente afetadas pela entrada de produtos importados e pela concorrência internacional, a melhorar alterar suas estratégias de produção e qualidade, como meio de manter a competitividade. Esta fase de transformação a que foi exposta a economia brasileira pode ser claramente analisada considerando os conceitos teóricos propostos pela Nova Economia Institucional (NEI). De acordo com North (1994), o desempenho econômico é função das instituições e de sua evolução, uma vez que, de acordo com a tecnologia empregada, as instituições determinam os custos de transação e produção. Por sua vez, as instituições compreendem regras formais, limitações restrições informais (normas de comportamento, convenções e códigos de conduta auto-impostos) e os mecanismos responsáveis pela eficácia desses dois tipos de normas. Em suma, constituem o arcabouço imposto pelo ser humano a seu relacionamento com os outros. Aliadas à tecnologia empregada, as instituições afetam os custos de transação e transformação (produção). Deste modo, as instituições são consideradas as regras do jogo, enquanto que as organizações seriam os jogadores. Por sua vez, uma mudança institucional, ou seja, uma mudança nas instituições, incluem reformas legislativas, mudanças jurídicas, de normas e diretivas e de dispositivos constitucionais. O processo de uma mudança é fundamentalmente gradativo uma vez que seus custos e benefícios são geralmente distorcidos, o que acaba favorecendo o arcabouço existente. Ainda, os agentes das mudanças institucionais são os empresários políticos ou econômicos, que decidem nas organizações. As fontes das mudanças podem ser representadas por um conjunto de oportunidades percebidas pelos empresários e que derivam de mudanças externas no meio ambiente ou mesmo da aquisição de novos conhecimentos ou habilidades. Nesse contexto, o processo de abertura comercial, iniciado no ano de 1988, seguido da sobrevalorização cambial na metade da década de 90, pode ser considerado uma importante mudança institucional. A falta de competitividade da indústria nacional tornouse evidente neste período, situação que se agravou com a valorização da taxa de câmbio após a implantação do Plano Real. Como conseqüência, foi observado o fechamento de um grande número de empresas e uma profunda retração do emprego industrial. Claramente, a intensidade com que os diversos setores da indústria brasileira foram afetados pelo processo de abertura comercial varia de acordo com o ramo de atividades a que se destinam, porém, o setor calçadista é reconhecido como um dos setores mais fortemente afetados (Gremaud, Azevedo &, Toneto e Vasconcellos, 2001). Tal fato explica a importância em se analisar como este setor tem direcionado suas estratégias tecnológicas neste novo ambiente institucional marcado pelo aumento da competição entre os países, o que constitui o objetivo deste trabalho. ENEGEP 2002 ABEPRO 2

3 Porém, vale ressaltar que a decisão de implantar uma mudança institucional, como o processo de abertura comercial, surgiu do próprio contexto econômico de competição já verificado em outros países. A conseqüente elevação da competição fez com que as empresas pertencentes aos setores mais fortemente afetados passassem a investir mais intensivamente em novas habilidades e conhecimentos, o que representou um dos caminhos para a manutenção da competitividade, e portanto, sobrevivência. Este cenário em transformação, pode deste modo ser considerado como responsável pela adoção de mudanças técnicas por parte das empresas pertencentes ao setor calçadista, o que representou um meio de manutenção da competitividade De acordo com Bell e Pavitt (1993), o processo de mudança técnica envolve convencionalmente duas atividades principais: a primeira delas é o desenvolvimento e comercialização inicial das inovações significantes e, em segundo lugar, a progressiva aplicação destas inovações, que por sua vez compreende um processo chamado difusão. Considera-se, porém, que a primeira atividade encontra-se altamente concentrada em países desenvolvidos, tornando-se então significativa para economias em desenvolvimento apenas quando estas alcançam a fronteira tecnológica internacional, enquanto os países em desenvolvimento estão envolvidos no processo de difusão internacional da tecnologia. O processo de difusão envolve mais que a aquisição da maquinaria ou projetos de produto, e assimilação do know how relacionado à atividade, mas também contínuas mudanças técnicas, freqüentemente incrementais, para que a inovação original possa se adequar a situações específicas, além de posterior melhoramento para que padrões de desempenho mais altos possam ser alcançados. Este processo contínuo de mudança técnica tipicamente envolve dois estágios em cada aplicação sucessiva do processo de difusão de tecnologia: Primeiro, as características básicas da tecnologia que está sendo incorporada devem ser melhoradas ou adaptadas para ser possível sua aplicação em situações específicas. Este é um processo complexo e criativo, denominado adaptação de tecnologia Segundo, mesmo após o investimento inicial na nova capacidade de produção que incorpora a tecnologia difundida, o processo de mudança técnica deve continuar em cada firma que adotou esta nova tecnologia. Esta fase, que segue a adoção da tecnologia, incorpora desenvolvimentos incrementais e modificações que irão melhorar a tecnologia em uso e/ou prepará-la para contínuas mudanças. Estas curvas de aprendizado fazem parte do papel criativo destas empresas Em economias industrializadas, as firmas que adotam e os usuários da tecnologia que está sendo difundida, irão tipicamente possuir os tipos particulares de conhecimento e habilidades necessárias para que possam praticar esse tão importante papel criativo. Em países em desenvolvimento, estas capacidades devem ser acumuladas antes que os benefícios provenientes da difusão da tecnologia possam ser realizados. Esta situação envolve mais que acumulação de habilidades e know-how para operar o novo processo ou para produzir segundo as especificações, uma vez que as firmas deverão acumular profundamente várias formas de conhecimento, habilidades e experiências necessárias para que os caminhos contínuos de mudança incremental possam ser gerados. Estas capacidades servirão para introduzir mais mudanças técnicas substanciais, como modificações nos tipos existentes de produtos, produção de produtos substitutos, diversificação da produção de materiais utilizados como input ou equipamentos ou mesmo criação de tecnologias de processo ou materiais para serem utilizadas por fornecedores. Neste caso, as firmas produzem os tipos de mudança técnica que são usualmente chamadas de inovações. Alves (1991), afirma que o termo mudança tecnológica refere-se às mudanças no corpo de conhecimentos enquanto o termo mudança técnica refere-se às mudanças nas ENEGEP 2002 ABEPRO 3

4 coisas e nas técnicas utilizadas na produção. Desta maneira, qualquer mudança nos elementos e nas técnicas que compõem ou definem um sistema de produção pode ser considerada uma mudança técnica. Fundamentalmente, são consideradas mudanças nas em três áreas, embora seja difícil uma classificação única segundo as mesmas: Produto: neste primeiro caso são considerados os métodos, técnicas e equipamentos para projetos e reprojetos de produtos, as mudanças nas especificações, nos materiais e componentes incorporados ou utilizados na fabricação de produtos; Processo e Fabricação: são consideradas as operações e sua seqüência, os equipamentos, a operação e manutenção de máquinas e as ferramentas necessárias à produção; Gestão e Organização da Produção: envolve os métodos e técnicas orientados para a combinação e administração dos recursos físicos (materiais, equipamentos) e humanos necessários à produção. Portanto, após as definições dos termos mudanças institucional e técnica, torna-se interessante avaliar a relação entre os dois. Ou seja, em um contexto de mudança institucional caracterizado pelo processo de abertura comercial, torna-se interessante a análise e avaliação de como uma grande empresa do setor calçadista tem definido mudanças técnicas em seu processo produtivo, como meio de manutenção de sua competitividade no novo cenário internacional. Esta avaliação torna-se ainda mais interessante uma vez que o setor calçadista foi um dos mais afetados pela entrada de produtos similares internacionais pelo acirramento da concorrência internacional que, com a abertura de mercado, modificou o ambiente competitivo doméstico. Outra forte tendência verificada no novo cenário mundial é a notável elevação do conteúdo tecnológico de produtos. Garcia (1996) destaca a sofisticação principalmente no design dos produtos de vestuário e calçados, entre outros. Essa elevação do conteúdo tecnológico dos produtos e processos produtivos exigiu um processo contínuo de inovações tecnológicas, sendo as empresas obrigadas a destinar mais recursos para as atividades de P&D, fato que exigiu das empresas o fortalecimento das relações horizontais e verticais, formação de alianças estratégicas de P&D, inclusive entre empresas concorrentes. Garcia (2001) destaca ainda as aglomerações de empresas, também chamadas de clusters. A especialização dos agentes produtivos localizados apresentaria três tipos básicos de economias: (a) concentração de mão-de-obra qualificada, com habilidades específicas ao setor ou segmento industrial em que atuam, o que configura o termo definido por Dosi (1988), como learning by doing ; (b) indústrias correlatas de apoio (Porter, 1990) é a presença de fornecedores especializados de bens e serviços, como fornecedores de máquinas e equipamentos, peças, componentes ou serviços especializados. O terceiro tipo básico de economia refere-se às possibilidades de transbordamento (spillovers) de conhecimento e tecnologia; (c) proximidade geográfica entre os produtores organizados em clusters. Este tipo de organização facilita o processo de circulação de informações e dos conhecimentos, principalmente através de canais próprios de comunicação e de fontes específicas de informação. Com certeza, estas fontes de economia, bem como as vantagens da proximidade geográfica estão presentes ao se avaliar a empresa calçadista considerada neste estudo. A seguir, tem-se a apresentação e análise dos dados desta empresa Histórico da Empresa: A Empresa A foi fundada no início dos anos 70 no estado do Rio Grande do Sul. Atualmente, a empresa pertence a um dos maiores grupos de fabricantes de calçados no ENEGEP 2002 ABEPRO 4

5 Brasil. O número de funcionários empregados em suas unidades é de cerca de , em uma área construída total de mais de m2. Seu complexo industrial encontra-se dividido entre os estados do Rio Grande do Sul e Ceará. Sua produção anual é de cerca de 80 milhões de pares, entre marcas próprias e licenciadas, sendo uma média de 12% destinada ao mercado externo. Do total produzido, aproximadamente 30% refere-se a produção de calçados masculinos, 30% a calçados femininos e 40% a calçados infantis. A empresa detém cerca de 90% do mercado interno e 10% do mercado externo, atuando principalmente no segmento popular de produção de calçados, particularmente com produtos injetados. O fato de explorar o segmento de massa está ligado à sua opção tecnológica de explorar o segmento de calçados de materiais substitutos ao couro. Com uma oferta de insumos mais elástica e uma produção mais apta à automação, a empresa pode explorar ganhos de escala na produção e em estratégias de marketing de massa. Suas exportações destinam-se a mais de 60 países, entre América da Norte, América do Sul e Europa, principalmente. Para tanto, a empresa A conta com uma equipe de representantes de grande destaque no Brasil e no exterior, o que facilita a entrada de seus produtos nestes países Impactos da Mudança Institucional na Empresa A: Os principais impactos do processo de abertura comercial sobre a Empresa A foram: (a) adoção da estratégia de relocalização como meio de redução dos custos de produção: o parque produtivo da empresa foi totalmente transferido para o Ceará. Foi mantido no Rio Grande do Sul apenas a administração e as áreas de criação e desenvolvimento de produtos, devido a alta qualidade da mão-de-obra nesse estado para este tipo de tarefa.. O resultado desta estratégia é considerado plenamente satisfatório, uma vez que a Empresa A conquistou um crescimento superior a 200%, após a mudança de seu parque produtivo para o Nordeste. Além da redução dos custos, há também outros benefícios oferecidos na região Nordeste, tais como: incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, financiamento das instalações e economia de 4.500Km na distribuição para os mercados americano e europeu; (b) busca pelo aumento da produtividade: mudanças em produtos e processos produtivos e de gestão; (c) participação na Uni.com (central de negócios on line do setor calçadista): marketing e relacionamento com fornecedores; (d) treinamento constante dos funcionários: melhorias da qualidade no processo produtivo; (e) informatização das atividades: redução de custos de administração, marketing e apoio à produção; (f) gastos anuais constantes em P&D e investimentos em máquinas e tecnologias: anualmente, a empresa tem por política o investimento de cerca de US$ ,00, distribuídos entre máquinas e equipamentos, desenvolvimento de produtos, desenvolvimento junto a fornecedores de máquina e componentes. As máquinas utilizadas no processo produtivo são importadas da Itália e Japão. Quanto às atividades de P&D, são gastos anualmente cerca de US$ ,00, com ótimos resultados para a empresa. São mantidos, pela empresa, cerca de oito funcionários em outros países para a realização de pesquisa de novos produtos; (g) Investimentos em novas tecnologias: um dos principais produtos destes investimentos foi a utilização do PVC expandido na produção de calçados. A Empresa A desenvolveu, com sucesso, a tecnologia de utilização das resinas Termoplásticas de Poliuretano (PU) e Policloreto de Vinila (PVC) para a fabricação de calçados em substituição ao couro. Destaque também é a técnica de Pintura de Calçados. A Empresa A pode produzir todos os calçados injetados de uma mesma cor, e pintados, posteriormente, de acordo com a demanda. Isto amplia suas possibilidades de segmentação apropriada do mercado e redução do lead time para atendimento dessa demanda específica; (h) adoção de estratégias de atuação em novos segmentos: através da utilização do couro sintético na fabricação de sapatos femininos de uso social e produção ENEGEP 2002 ABEPRO 5

6 de linhas femininas feitas com materiais nobres como o couro; (i) investimentos em design e marketing: estabelecimento, nos Estados Unidos, de uma subsidiária para atender o mercado norte americano. Além disso, é notável a presença da Empresa A em feiras e exposições, no Brasil e no exterior. A conquista do mercado internacional conta com uma poderosa ferramenta: o design; (j) desenvolvimento de novas estratégias de vendas: uma destas é a exposição dos produtos em supermercados (cerca de 10% da produção). Também de grande importância é a presença da empresa no Mercosul Mudanças Técnicas adotadas pela Empresa A: De acordo com Alves (1991), essas mudanças estão classificadas em três grandes grupos: produto, processo e fabricação e gestão e organização da produção. A ameaça da entrada de similares importados fez com que as empresas passassem a enfatizar questões ligadas a redução de custos, necessidades dos clientes, maiores investimentos em P&D e marketing, componentes e design, entre outros. Os dados apresentados pela Empresa A foram analisados sob a ótica das características que compõem um processo de mudança técnica, considerando para tanto os seus grandes grupos: Produto: Este primeiro grupo envolve mudanças nos métodos, técnicas, procedimentos (projeto e reprojeto), materiais e componentes utilizados na fabricação de produtos. Neste conjunto, estão incluídas as seguintes mudanças: (a) Gastos anuais em P&D: a realização de pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos contribui para melhor direcionamento das atividades de projeto ou reprojeto dos produtos existentes ou de novos produtos. (b) Utilização de Resinas Termoplásticas de Poliuretano (PU), Policloreto de Vinila (PVC) e Couro Sintético: a utilização de novos materiais possibilita a redução de custos, uma vez que estes materiais são mais baratos quando comparados ao couro, e de componentes pré -formados, por exemplo solados, reduzindo o números de etapas ou operações que envolvem o processo produtivo. Este cenário terá efeitos positivos sobre a produtividade. Processo e Fabricação: Este grupo considera mudanças relacionadas a equipamentos, operação e manutenção das máquinas e ferramentas necessárias à produção. A principal mudança foi investimentos em máquinas e equipamentos: a importação de máquinas italianas garante a utilização de máquinas de maior velocidade e capacidade de produção, o que garante alta capacitação e atualização do parque produtivo, quando comparado com outras empresas internacionais. Gestão e Organização da Produção: Este último grupo contempla as mudanças verificadas entre os métodos e técnicas orientados para a combinação e administração dos recursos físicos (materiais e equipamentos) e humanos. Estão incluídas as seguintes mudanças: (a) relocalização das unidades fabris (Ceará): adotada como uma interessante fonte de redução dos custos de produção, baseada principalmente a menores custos de mão-de-obra e benefícios (fiscais em sua maioria). A manutenção das atividades ligadas à administração e criação e desenvolvimento de produtos no Estado do Rio Grande do Sul é conseqüente da melhor capacitação profissional, para a realização destas atividades, da mão-de-obra disponível ENEGEP 2002 ABEPRO 6

7 neste Estado; (b) informatização das atividades: esta estratégia proporciona melhorias no sistema de informações, o que beneficia o processo de tomada de decisões e controle da produção; (c) participação da empresa na central de negócios on line: esta mudança pode ser entendida como uma estratégia de marketing, além de ser capaz de melhorar o fluxo de informações e acesso a fornecedores para a cotação de pedidos de compra; (d) treinamento dos funcionários: proporciona melhorias constantes quanto à capacitação da mão-de-obra envolvida na produção; (e) gastos em P&D: a preocupação em manter funcionários dedicados à pesquisa de novos produtos em outros países, considerando aqueles que fazem parte do mercado consumidor dos produtos fabricados pela empresa, pode ser entendida, primeiramente, como uma estratégia de marketing. Ainda, possibilita melhor previsão da demanda e contribui para a organização da produção através da utilização de novos equipamentos ou novos materiais; (f) pintura de calçados: esta mudança garante maior flexibilidade ao processo produtivo, possibilitando maior capacidade de adaptação às alterações da demanda em termos de cores, nos mercados nacional e internacional; (g) participação freqüente em feiras e exposições: esta mudança representa, em primeiro lugar, uma estratégia de marketing, além de contribuir para a previsão da demanda. Ainda, é uma fonte rica para a pesquisa de novos equipamentos e materiais utilizados na produção, e para o conhecimento das novas tendências nacionais e internacionais. 3. Conclusões: O contexto de abertura comercial, que representou uma importante mudança institucional, levou as empresas pertencentes aos setores mais fortemente afetados a se emprenharem em processos de reestruturação como meio de manutenção da competitividade no mercado internacional. Tomando como unidade de análise uma empresa pertencente ao setor calçadista, notou-se que este processo de reestruturação esteve caracterizado, em grande medida, pela adoção de mudanças técnicas. Porém, esta avaliação considerou apenas uma empresa, com características bastante particulares. Seria interessante realizar, em estudos posteriores, a análise de outras empresas pertencentes ao setor para uma avaliação mais profunda, o que poderia possibilitar a caracterização de como o setor calçadista se manteve frente à mudança institucional caracterizado pela abertura comercial dos anos 90. Bibliografia: ALVES FILHO, A.G. Estratégia tecnológica, desempenho e mudança: estudos de caso em empresas da indústria calçadista. São Paulo, Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. AZEVEDO, P.F. & TONETO Jr, R. Determinantes da Relocalização do Emprego Formal no Brasil: evidências a partir de setores selecionados. Pesquisa e Planejamento Econômico, IPEA, dezembro de 2001, pp BELL, M.; PAVITT, K. Technological Accumulation and Industrial Growth: Contrasts between developed and developing countries. Oxford University Press, BESANKO, David et alii. Economics of strategy. 2.ed. New York: John Wiley & Sons, BONELLI, R.; GONÇALVES, R.R. A economia brasileira em perspectiva IPEA,1998. DOSI, G. Sources, Procedures and Microeconomic Effects of Innovation. Journal of Economic Literature, v. XXVI. September, pp , ENEGEP 2002 ABEPRO 7

8 DOSI, G.; MALERBA, F. Organizational learning and institutional embeddedness. In: Dosi, G.; MALERBA, F. Organization and strategy in the evolution of the enterprise. London: Macmillan press LTD, FERRAZ, J. C.; KUPFER, D.; HAGUENAUER, L.: Made in Brazil: desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro. Ed: Campus, GARCIA, R.C. Aglomerações setoriais ou distritos industriais: um estudo das indústrias têxtil e de calçados no Brasil. Campinas, 1996.Dissertação (Mestrado) - Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas. Vantagens competitivas de empresas em aglomerações industriais: um estudo aplicado à indústria brasileira de calçados e sua inserção nas cadeias produtivas globais. Campinas, Tese (Doutorado) - Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas. NORTH, D. C. Custos de Transação, Instituições e Desempenho Econômico. Rio de Janeiro. Instituto Liberal, junho de 1994, 38p. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge University Press. 152 p. PORTER, M.E. Competitive strategy. New York: Macmillan, SCHUMPETER, J. A. A instabilidade do capitalismo. In: Carneiro, R. Os Clássicos da economia II. São Paulo: Ática, VASCONCELOS, M. A. S.; GREMAUD, A. P.; TONETO JÚNIOR. Economia Brasileira Contemporânea. 3º Ed. São Paulo: Ed Atlas, ENEGEP 2002 ABEPRO 8

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