APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA MANUTENÇÃO EM PORTOS: O CASO DO PORTO DE TUBARÃO (ES) DA VALE

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1 ISSN APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA MANUTENÇÃO EM PORTOS: O CASO DO PORTO DE TUBARÃO (ES) DA VALE Leo Tadeu Robles (Universidade Federal do Maranhão - UFMA) Sergio Sampaio Cutrim (Universidade Federal do Maranhão - UFMA) Andressa Ramos Cordeiro Ribeiro (VALE) Bruno Elias Menezes (Universidade Federal do Maranhão - UFMA) Resumo A manutenção é estratégica e fundamental nos processo operacionais portuários e sua gestão vem ao encontro do desafio da competitividade de uma empresa, como a Vale. O artigo analisa e identifica técnica de avaliação de produtividade das eqquipes de manutenção do Complexo Portuário de Tubarão, localizado em Vitória (ES) e operado pela Vale. O estudo de caso compreendeu revisão bibliográfica, a análise de relatórios gerenciais e a realização de entrevistas semiestruturadas com pessoal técnico responsável. O estudo do tempo de cada tarefa compreende estratificar os tempos produtivos e não-produtivos de cada atividade e a técnica Work Sampling por amostragem aleatória das atividades, de uma maneira simples pode atender essas necessidades. As análises realizadas identificaram essa técnica como a mais adequada ao estudo da produtividade da equipe de execução de manutenção do terminal de minério do Complexo Tubarão. Palavras-chaves: Operação Portuária; Produtividade da manutenção; Porto de Tubarão (ES); VALE.

2 1 INTRODUÇÃO O presente artigo analisa a gestão da produtividade da manutenção no Terminal de Tubarão do Porto de Vitória (ES), o qual é operado pela VALE, segunda maior mineradora do mundo, escoando a maior parte do minério de ferro extraído no Brasil, identificando instrumentos para gestão da produtividade da manutenção na busca de melhoria dos resultados empresariais. A manutenção é considerada essencial para o atendimento dos objetivos e metas da organização e, para tanto, se realiza um gerenciamento e controle da sua produtividade pelas equipes de manutenção. Este artigo apresenta e propõe ferramenta de medição e análise de produtividade das equipes de manutenção, focalizando o Complexo Portuário de Tubarão. Para tanto, são analisados vários indicadores de medição do backlog, entendido pela relação entre a demanda de serviços de manutenção e a capacidade do setor de manutenção de atendê-la, ou seja, quanto maior o backlog, mais improdutiva é considerado a equipe de execução de manutenção. Na Vale, o backlog é calculado pela relação: Onde: a) Backlog = indicador de produtividade da manutenção; b) Horas planejadas = h.h das Ordens de Serviços planejadas; c) Fator produtividade = Inerente a cada área, variando acordo com as suas características, recursos e a manutenibilidade i de equipamentos. Tendo em vista a problemática, foram levantadas as seguintes questões: Quais métodos existem para avaliar o tempo de duração de uma atividade? Qual método pode ser aplicado para identificar tempos não produtivos na execução das manutenções? As respostas a essas perguntas foram buscadas por meio de pesquisa bibliográfica das técnicas de análise de produtividade e pelo estudo de caso da manutenção no Porto de 2

3 Tubarão, de modo a se identificar qual a técnica mais adequada para a análise da produtividade da equipe de execução da manutenção nesse terminal de minério. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Manutenção Na década de 80 ganharam aceitação nas organizações os conceitos de qualidade e eficiência dos produtos e serviços, destacando-se a importância da manutenção. (ZACCARELLI, 1990). A ABNT (1994) definiu a missão da manutenção como garantir a disponibilidade dos equipamentos e instalações de modo a atender um processo de produção ou serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequado. Acrescentando que quanto maior esta disponibilidade menor será a demanda de serviços e, por consequência, seus custos. (ABNT, 1994). O Quadro 1 apresenta três gerações na evolução da manutenção e dos processos industriais, conforme proposto por Moubray (1997). 1º Geração 2º Geração 3º Geração Arrumando quando quebra Revisões programadas; sistemas de planejamento e controle do trabalho; computadores grandes e lentos. Monitoramento das condições; projetos para confiabilidade e manutenabilidade; computadores rápidos e pequenos; análise de modos de falhas e efeitos; sistemas especializados; multifuncionalidade e trabalho Quadro 1 Evolução da Manutenção Fonte: Moubray (1997) A primeira geração, anterior à Segunda Guerra Mundial, caracterizava-se por ações ordem corretiva, limpeza e a lubrificação, ou seja, ações realizadas de maneira sistemática. A segunda geração já se apresentava com máquinas mais sofisticadas e desenvolveu o conceito de manutenção preventiva. Na terceira geração, a partir dos anos 70, se apresenta o uso maciço de sistemas de informação computadorizados, enfrentando os novos desafios de produtividade e de qualidade, enfatizando a importância do desempenho, confiabilidade e disponibilidade. (ALVES e NICOLETTI, 2004). 3

4 2.2 Indicadores de desempenho da manutenção Indicador é definido como parâmetro numérico que facilita a informação sobre um fator da organização, sendo que seu controle é importante para regular as ações de um grupo, departamento ou empresa. Para tanto, os indicadores devem ser poucos, claros, calculáveis e úteis para o rápido entendimento da situação de um processo e da razão para os resultados alcançados. Pinto e Xavier (2001), ao discorrerem sobre a visão estratégica da manutenção, apresentam indicadores de manutenção considerados de classe mundial, ou seja, aqueles que são utilizados e calculados semelhantemente nos diversos países, referenciados à gestão de equipamentos e seus custos, a saber. Tempo Médio entre Falhas (TMEF): Relação entre a multiplicação do número de itens por seu tempo de operação e o número total de falhas detectadas nesses itens no período observado; Tempo Médio para Reparo (TMPR): Relação entre o tempo total de intervenção corretiva em um conjunto de itens com falhas e seu número total de falhas em um período observado; Tempo Médio para Falha (TMPR): Relação entre o tempo total de operação de um conjunto de itens não reparáveis e seu número total de falhas no período observado; Disponibilidade de Física (DF): Relação entre a diferença do número de horas do período considerado (horas calendário) com o número de horas de intervenção para manutenção para cada item observado e o número total de horas do período considerado; Custo de Manutenção por Faturamento: Relação entre o custo total de manutenção e o faturamento da empresa em um período considerado; Custo de Manutenção pelo Valor de Reposição: Relação entre o custo total acumulado na manutenção de um determinado equipamento e seu valor de compra novo (valor de reposição); Backlog: Relação entre o montante de serviços de manutenção planejado a ser realizado num determinado momento (medido em dias ou homem.hora), representando o tempo que a equipe de manutenção deve trabalhar para concluir 4

5 todos os serviços pendentes, supondo que não cheguem novos pedidos durante a execução destes serviços. (PINTO e XAVIER, 2001) 2.3 Produtividade Produtividade na Manutenção A produtividade é um indicador comum nas estratégias empresariais e, geralmente é media pela relação entre o resultado e o esforço aplicado para obtê-lo. Amorim (2003) observa que os conceitos de produtividade podem ser adaptados a qualquer nível organizacional das empresas. Desta forma, considerando a manutenção como um sistema, definem-se as saídas como sendo os serviços prestados, enquanto as entradas serão os recursos utilizados na sua execução (materiais, serviços, ferramentas e equipamentos). Porém, conforme apontam Pinto e Xavier (2001), não se pode confundir a saída do processo de manutenção como apenas o serviço executado, ou aas horas gastas. Pois, sua saída, na verdade, é resultante da não quebra do equipamento, seu perfeito funcionamento, ganho de desempenho, a redução de custos, ou seja, como a manutenção contribui para aumentar a produtividade da empresa, mantendo-a competitiva. 2.4 Etapas do estudo do tempo e métodos Na medição do tempo duas técnicas têm se destacado: a medição contínua, em que a atividade é controlada todo o tempo todo e a medição por amostra, que utiliza apenas parte do universo do evento para fazer a análise geral da atividade. Barnes (1977) comenta que o estudo de tempos não tem apenas a finalidade de estabelecer a melhor forma de trabalho, mas também procura encontrar um padrão de referência que servirá para determinar a capacidade produtiva de uma empresa, elaborar programas de manutenção e o balanceamento das atividades. Tamanho da amostra Peinado e Graeml (2004) propõem que para se determinar o tempo de uma atividade serão necessárias várias tomadas de tempo para estimativa da média de seus tempos e para que o valor obtido seja estatisticamente aceitável é necessário utilizar o cálculo estatístico do número de observações, conforme demonstra fórmula (1): (1) 5

6 Onde: a) N = número de ciclos a serem cronometrados; b) Z = coeficiente de distribuição normal para uma probabilidade determinada; c) R = amplitude da amostra; d) Er = erro relativo da medida; e) d 2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente; f) x = média dos valores das observações. Barnes (1977) propôs um procedimento prático de se utilizar probabilidades para o grau de confiabilidade de medida entre 90% e 95%, e erro relativo aceitável variando entre 5% e 10%. Os valores típicos dos coeficientes Z e d 2 propostos por Barnes (1977), apud Peinado e Graeml (2007) para serem utilizados nos cálculos são apresentados nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. Probabilidade 90% 91% 92% 93% 94% 95% 96% 97% 98% 99% Z 1,65 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58 Tabela 1 Coeficiente Distribuição Normal Fonte: Peinado e Graeml (2007) N D 2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078 Tabela 2 Coeficiente D 2 para o número de cronometragens iniciais Fonte: Peinado e Graeml (2007) A fórmula do cálculo do número de ciclos a serem cronometrados deve ser desenvolvida em bases estatísticas e, Peinado e Graeml (2007) consideram que o tamanho da amostra dependa: 1. Do grau de confiança desejado - assim, quanto maior o grau de confiança, maior o valor de Z; 2. Da dispersão entre os valores individuais da população - quanto maior a amplitude da amostra, maior o valor de N; 3. Do erro tolerável - quanto maior o valor do erro tolerável Er, menor o tamanho 6

7 da amostra exigido; 4. Da média das observações - quanto maior for o valor da média, menor será o tamanho da amostra necessário; 5. Do tamanho da amostra inicial - Quanto maior o tamanho da amostra inicial, mais precisa será a mensuração. (PEINADO e GRAEML, 2007). 2.5 Amostragem e análise dos dados A amostragem é uma técnica desenvolvida por Tippett em 1927, sob o nome de snapreading. Em 1940, o método foi conhecido nos E. U. A. como ratio delay, aplicada pelo professor da Universidade de Nova York, R. L. Morrow, para descobrir a taxa de atraso em um tempo programado de manutenção e o motivo desse atraso. Atualmente a técnica é também denominada work sampling (TOLEDO Jr, 1989). O planejamento de manutenção tem se mostrado importante para as organizações e a técnica de work sampling se apresenta como ferramenta para analisar a eficiência da manutenção e direcionar ações para sua melhoria contínua. (ALLELUIA, 2009). A seguir, apresenta-se um exemplo de aplicação dessa técnica de coleta, conforme mostrado por Brisley (1970), o qual propôs o work sampling em uma rota pré-determinada. Ou seja, observador, num horário indicado numa tabela de números aleatórios, dirige-se para o posto de trabalho e anota qual atividade o observado está realizando nesse instante. A atividade deve ser dividida em tarefas e a lista organizada em uma tabela, para agilizar o processo de anotação da observação. A divisão deve ser discutida previamente para garantir padronização e entendimento na equipe responsável por anotar as observações. A Tabela 3 apresenta um exemplo de lista de tarefas de uma atividade. (BRISLEY, 1970). Atividade Ocorrências Total % Deslocamento 100 Reunião de Segurança Bloqueio de Equipamento Executando a manutenção Desbloqueio do Equipamento Liberando para Operação Tabela 3 Exemplo para coleta de dados para análise por work sampling. 7

8 Fonte: Adaptado de Brisley, Coleta dos dados Um aspecto a obedecido, conforme apontou Toledo Jr. (1989), é que o intervalo de tempo entre as observações deve ser aleatório. É prática comum determinar tais horários, tomando-se três dígitos de uma tabela de números aleatórios, o primeiro representando a hora e os dois últimos representando os minutos. Depois de realizada a coleta, os dados podem ser estratificados organizados em gráficos, como por exemplos os Gráficos das Figuras 1 e 2 para facilitar a visualização e auxiliar na tomada de decisão relativa a eventuais desvios identificados. (TOLEDO Jr., 1989). Figura 1 Observação Simples Fonte: Adaptado de Toledo (1989) Figura 2 Observação detalhada Fonte: Adaptado de Toledo (1989) O departamento de Agricultura dos E. U. A., na década de 80, desenvolveu um trabalho para provar a eficácia do work sampling, entitulado Using Work Sampling to 8

9 Analyze Logging Operations, comparando as técnicas de Medição Contínua e Work Sampling, que concluiu que há aproximação entre seus valores, podendo inclusive ser desconsiderada a diferença entre os resultados, conforme apresentado na Tabela 4. (MIYATA, 1981). % WORK SAMPLING MEDIÇÃO CONTINUA Produtividade Improdutividade Total Tabela 4 Valores comparativos dos resultados do Work Sampling e Medição Contínua Fonte: MIYATA (1981). 3 METODOLOGIA DE PESQUISA O estudo utilizou o método do estudo de caso e a pesquisa pode ser caracterizada como descritiva, conforme proposto por Vergara (2004), sendo realizada para observar, registrar, analisar e ordenar dados, sem manipulá-los com a população, amostra e suas distinções focalizando o grupo de execução de manutenção do terminal de minério de ferro do Porto de Tubarão. (VERGARA, 2004). Foram utilizados três meios diferentes de pesquisa, a saber, a bibliográfica, em livros, revistas, artigos, relatórios e demais publicações na Internet e outros veículos de informação, específicos sobre o tema; a documental realizada em relatórios internos da empresa, manuais e práticas gerenciais, informações na internet e intranet e entrevistas semiestruturadas e restritas ao grupo de executantes da manutenção do terminal de minério de ferro da Vale. 4 ESTUDO DE CASO A Vale é a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada da América Latina. Com sede no Brasil e atuação em 38 países. A maior produtora de minério de ferro, segunda maior produtora de níquel, produz também cobre, carvão, manganês, ferroligas, fertilizantes, cobalto e metais do grupo platina. Atua no setor de logística, siderurgia e energia. A principal operadora de logística do país e está presente em 14 estados do Brasil. Ao todo mais de 100 mil empregados, entre próprios e terceirizados. (SOBRAL et al., 2011). 9

10 No Estado do Espírito Santo localiza-se principalmente na cidade de Vitória, no Complexo Industrial de Tubarão, com três grupos de atividades, a saber, Pelotização, Ferrovia e Porto, conforme mostra a Figura 3. Figura 3 Complexo Portuário de Tubarão Fonte: Contexto Portuário, Vale 2009 A Pelotização concentra unidades de tratamento de minério de ferro e formação de pelotas. A Ferrovia é responsável por toda a malha ferroviária desde as minas até o complexo portuário e, finalmente, o Porto cuida dos processos de recepção, armazenagem intermediária e embarque para exportação dos produtos finais. 4.1 Complexo Portuário de Tubarão Inaugurado em 01 de abril de 1966, possui área total de 14 km². É considerado o mais eficiente porto exportador de minério de ferro e pelotas do mundo, com quatro terminais portuários (ver Figura 4) com atividades a produtos específicos: Terminal Granéis Líquidos: óleo, gasolina e álcool; Terminal Praia Mole: carvão mineral; Terminal Produtos Diversos: grãos e fertilizantes e Terminal Tubarão: minério de ferro e pelotas. O Porto de Tubarão é o foco do estudo que analisa a produtividade da área de manutenção de suas instalações e equipamentos. 10

11 Figura 4 Píers dos Terminais de Minério, Produtos Diversos e Granéis Líquidos Fonte: Contexto Portuário, Vale As operações compreendem a Descarga de Vagões, o Peneiramento de Granulados, o Empilhamento, Homogeneização e Recuperação dos Produtos nas Áreas de Estocagem e o Embarque em Navios. Possui dois píeres, capazes de atender três navios simultaneamente, ou 43 mil t por hora. Equipado para embarcar 100 milhões de t de minério por ano. (SOBRAL et al., 2011). A Tabela 5 apresenta a quantidade de seus principais equipamentos. Quantidade Descrição 163 Transportador de Correia 8 Empilhadeira 2 Empilhadeira Escrava 8 Recuperadora 3 Empilhadeira/Recuperadora 4 Carregador de Navios 5 Virador de Vagões 12 Peneiras Tabela 5 Equipamentos do Terminal de Minério Fonte: Contexto Portuário, Vale O minério de ferro chega ao TU (Terminal Tubarão) em vagões ferroviários, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e seu descarregamento é realizado pelos viradores de vagões (VV). Dependendo da qualidade exigida pelo cliente, passa pela estação de 11

12 peneiramento ou é levado por transportadores de correias para os pátios do porto ou das usinas de pelotização. A Figura 5 apresenta, de forma esquemática, o processo de operação do terminal de minérios de Tubarão em Vitória (ES). Figura 5 Fluxo de Minério no Terminal de Tubarão Fonte: Contexto Portuário, Vale No pátio, tanto o minério quanto as pelotas serão empilhadas com máquinas denominadas empilhadeiras (EP). Em seguida, de acordo com a programação de atendimento dos navios, o minério ou pelotas é retomado, pelas recuperadoras (RC) e segue para os carregadores de navios (CN) para ser embarcado. Uma exceção possível é o minério seguir dos VVs direto para os CNs. Para garantir o desempenho dos equipamentos há uma equipe multidisciplinar de manutenção industrial. (BREDA, 2009). 4.3 Manutenção Terminal de Tubarão Atividade fundamental, para a Vale, a manutenção do Terminal de Tubarão é planejada e executada, focalizando a gestão otimizada dos seus ativos. Sua gestão compreende sistema integrado para garantir padronização dos processos, melhoria contínua e a busca de níveis de excelência, de modo a se buscar a maximização da disponibilidade, da confiabilidade e da utilização desses ativos (DRUMOND, 2004). O organograma da Figura 6 apresenta, nas cores laranja e verde, as gerências de manutenção do porto de minério de ferro, referentes respectivamente aos processos de descarga e embarque do produto. 12

13 Figura 6 Estrutura de Gerência Geral de Manutenção dos Portos de Tubarão Fonte: Planejamento Estratégico da Gerência de Manutenção, O organograma da Figura 7 detalha, como exemplo, a estrutura da gerência de manutenção do embarque de minério de ferro (Mfe) do Terminal de Tubarão. Figura 7 Estrutura de Gerência de Manutenção de Embarque de Mfe Fonte: Planejamento Estratégico da Gerência de Manutenção, A Gerência Geral de Manutenção dos Portos de Tubarão é responsável pela inspeção dos ativos, identificando a demanda da manutenção e especificando atividades para corrigir o desvio observado em relação ao planejado. A etapa de planejamento consiste em detalhar o escopo da manutenção a ser realizada bem como os recursos necessários para sua execução, como: mão-de-obra, ferramentas especiais, instrumentos, equipamentos auxiliares (andaime, guindaste) e materiais sobressalentes nas Ordens Serviço. Existem outras maneiras de relatar a demanda da 13

14 manutenção: solicitação de serviço e bilhete, que estão fora do escopo proposto para este trabalho, por não interferirem no backlog ii de manutenção. Resumidamente a execução da manutenção preventiva segue o fluxograma apresentado na Figura 8. Figura 8 Etapas da execução da manutenção Fonte: Planejamento Estratégico da Gerência de Manutenção, 2011 De posse da Ordem de Serviço, a equipe responsável pela execução da manutenção é orientada pelo supervisor das prioridades da atividade. A equipe analisa o serviço e preenche o documento (APT Análise Preliminar da Tarefa) com os riscos da atividade e ações a serem tomadas para minimizar essa exposição. Em seguida, é realizado o bloqueio do equipamento, procedimento de segurança que irá impedir que ele opere durante a execução da manutenção. O próximo passo é preparar e executar a atividade, que consiste em isolar a área de trabalho e separar as ferramentas necessárias. Após as atividades e testes, o equipamento é liberado para operação e a equipe relata no sistema informatizado, os dados relativos à execução da manutenção (BARBOSA, 2002). 4.4 Medição de produtividade no Terminal de Tubarão A produtividade da equipe de execução da manutenção é monitorada por relatório semanal do backlog da equipe. O gráfico da Figura 9 apresenta a média mensal do backlog da equipe de execução da manutenção do Porto de Tubarão no ano de Em 2011, conforme os dados coletados, o backlog esteve em torno de 60 dias, com um aumento no final do ano, chegando a 70,3 dias no mês de Outubro, o que foi atribuído nas entrevistas com o pessoal responsável a efeito colateral da necessidade de atingir a metadesafio de embarque de 104 milhões de t de minério de ferro nesse ano. O indicador se mostrou abaixo da meta estipulada de 77,8 dias. 14

15 Figura 9 Média mensal do backlog em 2011 Fonte: Autoria própria. No entanto, conforme reiterado nas entrevistas, o backlog isoladamente não permite uma análise detalhada do tempo de cada atividade de manutenção. Por isso, há necessidade de utilizar outras técnicas que auxiliem os gestores da manutenção na identificação do tempo produtivo da equipe de execução. Nesse sentido, foram comparadas algumas técnicas de medição, conforme resume o Quadro 2, sendo possível identificar a técnica mais adequada para análise da produtividade da equipe de manutenção. Work Sampling Cronoanálise Aderência no Estudo da Manutenção Custo menor de execução Custo maior de execução Work sampling Operador não percebe estar sendo observado Bom para operações espetitivas Organizações de serviço entendem bem O estudo pode ser feito para várias equipes ou pessoas simultaneamente Não permite muito detalhamento Não precisa nenhum dispositivo para marcar o tempo Operador pode perceber que está sendo observado Bom para operações repetitivas Organizações industriais entendem bem O estudo pode ser feito simultaneamente para mais de um operador ou operação Pode ser altamente detalhado Exige utilização de cronômetros e cálculos complexos Quadro 2 Identificação da técnica mais adequada Fonte: Autoria própria Work sampling Work sampling Cronoanálise Work Sampling Cronoanálise Work sampling 15

16 A atividade de execução da manutenção não é uma atividade repetitiva, pois a cada dia mudam os equipamentos a serem mantidas, as ferramentas necessárias para realizar a atividade e ambiente onde o serviço será realizado. Além disso, em qualquer pesquisa quanto menos o objeto de estudo perceber que está sendo observado, menos ele irá interferir no processo de avaliação. Assim, a técnica mais adequada para estudo dos tempos produtivos e improdutivos da equipe de execução da manutenção do terminal de minério do Complexo de Tubarão foi considerado a amostragem do trabalho, com o método work sampling. Essa conclusão foi corroborada pelos profissionais entrevistados e, a seguir, apresentam-se os procedimentos adotados para garantir um apontamento adequado das atividades, sendo que a divisão da tarefa foi realizada previamente. Após consulta às Ordens de Serviço cadastradas no sistema informatizado e em debates com Supervisores da equipe de execução, chegou-se à seguinte divisão da tarefa em categorias. Trabalho Direto - tempo gasto desempenhando execução técnica da atividade. Trabalho Indireto tempo gasto na não execução direta da atividade técnica, porém constituindo-se trabalhos complementares. Reuniões/Instruções - tempo dispendido em reuniões de segurança, planejamento, desempenho, passagem de turno, instrução/discussão de algum ponto da atividade. Espera - qualquer pessoa esperando por equipamento, ferramenta, material ou outra pessoa. Tarefas Pessoais - quando alguém está comendo, bebendo, conversando, descansando, fumando, no banheiro, atendendo celular. Movimentação/Translado/Deslocamento - tempo de deslocamento para determinado local. O procedimento seguinte foi de coleta de informações e para garantir uma amostra representativa das intervenções, o número de observações foi calculado usando-se técnicas estatísticas, usando-se um percentual estimado de trabalho direto, ou seja o valor sugerido pela Engenharia da Vale, 65%. Assim, ao se considerar uma produtividade esperada de 35% com um nível de confiança de 95% e erro padrão de 5%, estimou-se um total de 828 amostras necessárias para 16

17 realizar o estudo. Dividindo-se em oito períodos de observações por dia, a equipe trabalhando 24 horas poderia, revezando-se em turnos de 8h completaria a coleta em aproximadamente 3,5 meses. Uma das premissas do work sampling é que a amostragem seja aleatória, para tanto se gerou uma planilha com os horários aleatórios e distribuição normal, a qual foi submetida ao pessoal responsável para verificação e atuação. Na equipe de execução da manutenção do Porto de Tubarão existem diferentes funções, são elas: Mecânico, Eletricista, Vulcanizador, Lubrificador, Soldador. Assim, para se evitar conflito de informação nos dados coletados para o estudo do tempo, cada executante foi identificado por sua função. Os modelos de adesivo são mostrados na Figura 10, sendo: azul para mecânico, vermelho para eletricista, amarelo para vulcanizador e verde para lubrificador, com a inicial da função em branco. Figura 10 Modelo de adesivos para identificação da equipe Fonte: Autoria própria. Essa identificação deve garantir que a pessoa responsável pela coleta de dados não precise interferir no processo de manutenção ao realizar o apontamento de tempos. Pela distância entre os equipamentos, a dificuldade de condução e translado, mesmo que a pé, dentro do terminal portuário, não foi definida previamente a rota de orientação ao responsável pela coleta de dados, a qual, será estabelecida de acordo com a programação da manutenção divulgada pela área do PCM (Programação e Controle da Manutenção) semanalmente. A etapa de coleta de dados não foi abordada no trabalho, pois implica, conforme mencionado, num período de tempo que excederia a disponibilidade dos pesquisadores, assim como, a possibilidade de acesso aos dados no sítio de pesquisa. No entanto, o desenvolvimento da técnica de coleta de dados como apoio à avaliação da produtividade de manutenção pode ser considerado exitoso na interação com os responsáveis pelas áreas estudadas. 5. CONCLUSÃO 17

18 O estudo analisou e propôs ferramenta para avaliar a produtividade da equipe de manutenção do Complexo Portuário de Tubarão, de modo a identificar cursos de ação para manter o backlog em níveis aceitáveis. A pesquisa bibliográfica das técnicas de análise de produtividade identificou o work sampling como a que melhor se aplica ao estudo da produtividade da equipe de execução da manutenção. Os objetivos propostos podem ser considerados atendidos na avaliação das técnicas disponíveis para estudo de produtividade da manutenção, sendo propostos direcionamentos para a etapa de aplicação da técnica no estudo de tempos de manutenção no terminal de minério. A aplicação efetiva da técnica proposta de work sampling,conforme mencionado exige um tempo além da possibilidade dos pesquisadores, assim como de seu acesso às informações gerenciais do terminal. No entanto, se apresenta como sugestão para trabalhos futuros a avaliação dessa aplicação prática do estudo do tempo para avaliação da produtividade da equipe de execução da manutenção do terminal de minério do Complexo de Tubarão. REFERÊNCIAS ABM. MANUTENÇÃO A EVOLUÇÃO A evolução da manutenção: 20 anos da Abraman - Associação Brasileira de Manutenção. Nova Manutenção & Qualidade. Revista 54, Disponível em : Acessado em 22 de Setembro de ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS TB116. Confiabilidade e mantenabilidade. Rio de Janeiro, Substituída pela NBR ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 5462-TB116: Confiabilidade e mantenabilidade. Rio de Janeiro, ALLELUIA, A. C. Manutenção dos equipamentos portuários, 2º curso de pós graduação em engenharia portuária. Vitória : UFRJ/Vale, ALVES, Q. e NICOLETTI, J. R. Inteligência Competitiva nos Departamentos de Manutenção Industrial no Brasil. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação, 2004, pág AMORIM, S. Medição de produtividade na manutenção, Apostila do 3º curso de pósgraduação em engenharia de manutenção. Vitória, UFES,

19 BARBOSA, P. Planejamento e programação da manutenção: 2º Curso de Especialização em Engenharia de Manutenção. Vitória, Lettragráfica, BARNES, R. M. Estudo de Movimentos e Tempos. São Paulo, Edgard Blücher, BLANCHARD, B. Logistics engineering and management. 4 th ed. Englewwod Cliffs: Prentice Hall, BREDA, S. Contexto Portuário. Vitória, BRISLEY, C. L Amostragem do Trabalho. In: MAYNARD, H. B. - Manual de Engenharia de Produção. São Paulo, Blücher, DRUMOND, M. R. Manual do sistema de gerenciamento da manutenção: Companhia Vale do Rio Doce. Belo Horizonte, MIYATA, E. S., STEINHILB, H. M. e WINSAUE, S. A. Using work sampling to analyze logging operations. Minnesota : U.S. Dept. of Agriculture, MOUBRAY, J. Manutenção Centrada em Confiabilidade. Lutterworth, Aladon, NAKAJIMA, S. Introdução ao TPM - Total Productive Maintenance. São Paulo, IMC International Sistemas Educativos, PEINADO, J. e GRAEML, A. R. Administração da Produção: operações industriais e de serviços. Curitiba, UnicenP, PINTO, A. K. e XAVIER, J. A. N. Manutenção: Função Estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, SLACK, N., CHAMBERS, S. e JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo, Atlas, SOBRAL, C. et al. Planejamento Estratégico da Gerência de Manutenção. Vitória, TOLEDO Jr., I. B. Work Sampling - Amostragem do Trabalho. São Paulo, Assessoria - Escola Editora, VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:Atlas, ZACCARELI, S. B. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, i Manutenibilidade característica inerente a um projeto de sistema ou produto, e se refere à facilidade, precisão, segurança e economia na execução de ações de manutenção nesse sistema ou produto (BLANCHARD, p. 15). ii Backlog é o indicador gerencial momentâneo referente ao tempo em dias que a área de manutenção, com o quadro de pessoal atual, levará para concluir todas as Ordens de Serviço que se encontram pendentes. (SOBRAL et al., 2011). 19

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