Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

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1 Fisiologia Vegetal Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

2 Unidade I: Relações hídricas

3 Aula 3 Transpiração

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5 Transpiração: Principal processo de perda d água pelo vegetal. A Transpiração ocorre através de: # Estômatos (90%) # Lenticelas # Cutícula - Transpiração cuticular: a cutícula é uma película impermeável à água, mas não é perfeitamente impermeável, uma vez que possui poros. Esses poros, que na verdade são regiões mais frágeis da cutícula, permitem a evaporação direta da água para a atmosfera. Essa evaporação não pode ser controlada pela planta, mas, felizmente, ocorre em pequena intensidade.

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7 ESTÔMATOS Localização dos estômatos? Órgão preferencial: FOLHAS Epiderme superior, inferior, ambas ou em criptas N de estômatos por folhas: variável: cm 2 (gramíneas) cm 2 (folhas de pepino) Os estômatos representam 1% da superfície foliar

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9 ANATOMIA DOS ESTÔMATOS a) Células-Guardas. b) Células anexas ou subsidiárias. c) Cloroplastos. e) Sem Cutícula. f) Parede Celular espessada em pontos estratégicos. g) Ostíolo ou poro.

10 Estômatos reniforme x halteriforme Possuem diferentes orientação das microfibrilas de celuloses na parede celular das célulasguarda.

11 Abertura x Fechamento? Quem controla a abertura ou fechamento dos estômatos são as células-guarda.

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14 Os estômatos permitem uma conciliação entre retenção de água e absorção do CO 2

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16 Mecanismo Hidroativo Mecanismo Fotoativo

17 Mecanismo Fotoativo Transpiração

18 Obs: Temperatura muito altas (30-35 C) podem levar ao fechamento dos estômatos

19 . Plantas MAC (Metabolismo ácido crassuláceo) Plantas suculentas que abrem seus estômatos à noite e fecham durante o dia. O CO 2 penetra durante à noite. Nessa ocasião o CO 2 é transformado em malatos, que serão acumulados nos vacúolos foliares. A redução do CO 2 nos espaços intercelulares leva a abertura dos estômatos. Durante o dia o CO 2 armazenado nas plantas será utilizado na fotossíntese

20 Mecanismo Hidroativo Aumento de volume de água nas células guarda (turgor):

21 Mecanismo Hidroativo Este mecanismo entra em ação toda vez que ocorre déficit (estresse) em água. O déficit aparece quando a planta perde muito mais água por transpiração do que consegue absorver pelo sistema radicular. Neste caso, os estômatos fecham-se independentemente da concentração de CO 2, da luz, da temperatura etc.

22 Mecanismo Hidroativo Porque ocorre a pressão de turgor? A ação da luz 1. Presença de luz: as células estomáticas realizam fotossíntese consumindo CO 2 e o meio torna-se alcalino; a enzima fosforilase transforma o amido em glicose; isso aumenta a pressão osmótica que faz com que essas células ganhem água das células vizinhas e o ostíolo se abre. 2. Ausência de luz: sem luz só há a respiração; o CO 2 torna o meio ácido, e a transformação da glicose em amido diminui a pressão a célula perde água para a célula vizinha e o ostíolo se fecha.

23 Mecanismo Hidroativo Porque ocorre a pressão de turgor?

24 - Movimento de íons (principalmente o K + ) Os íons potássio são bombeados das células anexas para as célulasguarda, a concentração das células aumenta, permitindo a entrada de água e abrindo o estômato. Quando os íons voltam para as células anexas, ocorre a perda de água e o fechamento do estômato

25 Figura. Relação entre o conteúdo de potássio e sacarose nas células guarda e abertura estomática. Note que a abertura dos estômatos no início da manhã está associada com a entrada de K + e o fechamento no final da tarde está relacionado com o decréscimo no conteúdo de sacarose Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

26 Estresse Hídrico - Sob estresse ocorre aumento de ABA (ácido abscísico) O Ácido abscísico impede a absorção de íons potássio pelas célulasguarda causando o fechamento dos estômatos

27 FATOR AMBIENTAL NO COMPORTAMENTO ESTOMÁTICO Concentração de K + Alta concentração - Abertura do ostíolo Baixa concentração - Fechamento do ostíolo Intensidade luminosa Alta intensidade - Abertura do ostíolo Baixa intensidade - Fechamento do ostíolo Concentração de CO 2 Alta concentração - Fechamento do ostíolo Baixa concentração - Abertura do ostíolo Suprimento de água Alto teor - Abertura do ostíolo Baixo teor - Fechamento do ostíolo

28 Ação de outros fatores ambientais na transpiração -> Temperatura: dentro de certos limites, a transpiração acelera-se com o aumento da temperatura; -> Umidade do Ar: quando o ar em torna da planta é seco, intensifica-se a perda de vapor d'água, uma vez que aumenta o gradiente de pressão de vapor. Ao contrário, quanto maior a umidade do ar, em volta da planta, tanto menor será a tendência do vegetal transpirar; -> Vento: o movimento de ar sobre a superfície da folha tende a retirar o vapor d'água, aumentando o gradiente de pressão de vapor e facilitando a transpiração. Mas correntes fortes de vento podem diminuir a transpiração, uma vez que acarretam o fechamento dos estômatos; -> Umidade do Solo: a intensidade de transpiração de uma planta é maior num solo úmido e menor em solo seco.

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