O Aço e Economia Verde Sustentabilidade como fator de compe88vidade
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- Kátia Stachinski Palha
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1 O Aço e Economia Verde Sustentabilidade como fator de compe88vidade Ins8tuto Aço Brasil São Paulo 13 de julho de 2015 Francisco Gaetani Secretário- Execu8vo Ministério do Meio Ambiente
2 A Nova Governança Ambiental Duas agendas com sobreposições Baseada em recursos naturais Combate ao desmatamento Cadastro Ambiental Rural Nova economia florestal Proteção de espécies Nova Lei de Biodiversidade Gestão de Recursos Hídricos Preservação da Biodiversidade especialmente nas Unid. Cons. Listas preservação de espécies Focada no ambiente urbano Reestruturação produ8va rumo a uma economia de baixo carbono Pol. Nac. de Mudança Climá8ca (dez planos setoriais) Modernização do licenciamento Logís8ca Reversa Gestão de Resíduos Sólidos Padrões de Produção e Consumo Compras Sustentáveis 2
3 Vetores das mudanças em curso I Novo Código Florestal Cadastro Ambiental Rural Marco Regulatório do Patrimônio Gené8co e Repar8ção de Bene]cios Polí8ca Nacional de Mudança Climá8ca Plano Nacional de Recuperação de Matas Na8vas* 3
4 Vetores das mudanças em curso II Obje8vos de Desenvolvimento Sustentáveis Fundos Amazônia, Clima e Mata Atlân8ca (BNDES) Fundo Ambiental (CEF) Portarias de Preservação de Espécies Legislação Banco Central Eventos extremos (ex: cheias & enchentes) 4
5 O Carvão Verde : Uma parceria entre IAB/ PNUD / MMA / ABC & MRE Construindo a nova governança ambiental Projeto Produc'on of sustainable, renewable biomass- based charcoal for the iron and steel industry in Brazil, aprovado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente/GEF. Comitê de coordenação para implementação: MMA, MDIC, MCTI, Governo de Minas Gerais e PNUD Brasil. ObjeHvo do Projeto: Reduzir as emissões de gases de efeito estufa na cadeia produ8va de ferro e aço no Estado de Minas Gerais com com desenvolvimento e demonstração de tecnologias avançadas de conversão para a produção limpa de carvão vegetal de biomassa renovávelcom apoio de um marco polí8co eficaz. Valor do Projeto:USD$43,95 milhões (GEF: USD $ 7,15 milhões) 5
6 Outro exemplo de parceria, lpico da Nova Governança Ambiental A janela de oportunidade do Novo Código Florestal A implementação do Cadastro Ambiental Rural O Consórcio MMA- EMBRAPA- FBDS: FEBRABAN, IBA, SRB, IAB, ÚNICA, ABAG, CF A importância da métrica A instrumentalização das polí8cas públicas 6
7 Uma visão de Bragança Paulista 1 7
8 Outra visão de Bragança Paulista 2 A rede de drenagem 8
9 Mais um visão de Bragança Paulista 3 Classificação da cobertura vegetal 9
10 A quarta visão de Bragança Paulista 4 Quan8ficação dos passivos 10
11 A importância da métrica Classificação hectares Áreas Urbanas 10250,90 Reflorestamento 1949,92 Vegetação Na8iva 5.640,12 Agropecuária 32,155,02 Água 1257,48 11
12 Prodes (km2) Desmatamento (km 2/ano ) % Ano Source: INPE
13 Brazilian CO2 Emissions by sector Emissions - 2,03 billions t of CO2eq in % 2% 4% Emissions - 1,25 billions t of CO2eq in % 57% 20% Source: MCTI, % Emissions 1,2 billions t of CO2eq in % 4% 7% 13
14 Workstream 1 A PROPOSTA DE DIFERENCIAÇÃO CONCÊNTRICA L 14
15 Workstream 1 A PROPOSTA DE DIFERENCIAÇÃO CONCÊNTRICA 15
16 A COP 21: o que está em jogo? A Declaração Conjunta com a China (mai) A Declaração Conjunta com os EUA (jun) Financiamento do Desenvolvimento: Adis Abeba A Declaração Conjunta com a Alemanha (ago) A Declaração Conjunta com a Noruega (set) Assembléia Geral das Nações Unidas A posição do Brasil em construção O day awer de Paris 16
17 Brasil e China: CBDR... com os países desenvolvidos assumindo a inicia8va por meio da adoção de metas ambiciosas de redução absoluta de emissões para o conjunto da economia e da prestação de apoio financeiro e tecnológico para países em desenvolvimento, enquanto os países em desenvolvimento irão ampliar suas ações, no contexto do desenvolvimento sustentável e com apoio de países desenvolvidos para financiamento, desenvolvimento e transferência de tecnologia e capacitação, inclusive por meio de mecanismos de incen8vo para mover progressivamente em direção a contribuições de mihgação para o conjunto da economia. 17
18 DECLARAÇÃO CONJUNTA BRASIL E CHINA (Declaração de 19 de Maio de 2015) Fortalecer a sua cooperação bilateral concreta, em par8cular nas áreas de energia renovável, sumidouros florestais, conservação de energia, eficiência energéhca, adaptação e urbanização de baixo carbono. Intensificar sua cooperação no desenvolvimento da energia solar, com vista a diversificar suas respec8vas matrizes energé8cas e contribuir para seus esforços de mi8gação. Fomentar a cooperação e ampliar os seus conhecimentos sobre a indústria de células e painéis fotovoltaicos e explorar oportunidades de negócio nessa área, incluindo o intercâmbio mútuo de políhcas públicas, planejamento, tecnologia e padrões, testes e cerhficação e treinamento de pessoal, e promover projetos de inveshmento e o estabelecimento de instalações de produção no Brasil por empresas de energia solar da China. 18
19 20ª Reunião do BASIC sobre Mudança do Clima Nova York, 27 e 28 de junho de 2015 O acordo deve habilitar as Partes a fortalecer a implementação da Convenção, de modo que não se permita retrocesso nos compromissos existentes. O acordo de 2015 deve garan8r transparência, manter sua implementação sob revisão e prever ação coopera8va adicional sob a Convenção para lidar com quaisquer lacunas que possam surgir. A ambição e eficácia serão alcançadas por meio da manutenção da diferenciação entre as Partes países desenvolvidos e em desenvolvimento em cada elemento do acordo, o que permi8rá um aumento da par8cipação e dos esforços de todos os países. 19
20 DECLARAÇÃO CONJUNTA ENTRE O BRASIL E OS EUA SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 30 de Junho de 2015 Implementar polí8cas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal; Restaurar e Reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030; A8ngir, em 2030, uma par8cipação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombuslveis), além da geração hidráulica, na matriz energé8ca. A8ngir, individualmente, 20% de par8cipação de fontes renováveis - além da geração hidráulica - em suas respec8vas matrizes elétricas até
21 Os desafios de Adis Abeba Aumentar a contribuição dos países ricos para a cooperação para o desenvolvimento Criar condições para a canalização da liquidez internacional para inves8r nos países mais pobres e em desenvolvimento Incen8var soluções de mercado e parcerias público- privadas para suprir necessidades de financiamento do setor público Focar na qualidade e produ8vidade do gasto com cooperação para o desenvolvimento 21
22 A Declaração Conjunta com a Alemanha (em negociação) O parceiro mais importante da polí8ca ambiental brasileira nos úl8mos 30 anos A par8cipação em múl8plas frentes: ARPA, Fundo Amazônia, CAR, manejo florestal, solos Interesses especialmente nas áreas de: Tecnologias verdes Cidades sustentáveis Energias renováveis Agricultura de baixo carbono 22
23 A Declaração Conjunta com a Noruega (em negociação) A importância do Fundo Amazônia do ponto de vista da consolidação da redução do desmatamento na Amazônia O potencial para expansão para outros biomas e a possibilidade da cooperação sul- sul O significado da parceria Brasil Noruega para o futuro das negociações internacionais 23
24 A Assembleia das Nações Unidas Setembro 2015 A adoção dos Obje8vos de Desenvolvimento Sustentáveis (16+1) como plataforma global A centralidade do conceito de sustentabilidade como central para o desenvolvimento A importância de comprome8mento de todos os países com obje8vos, metas e indicadores A necessidade de se avançar no 17o ODS: meios de financiamento para o desenvolvimento sustentável O desafio de avançar com o mundo na defensiva 24
25 A posição do Brasil em construção O que é Diferenciação Concêntrica? O Brasil propõe uma diferenciação entre as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) exigidas dos países desenvolvidos, em desenvolvimento e de menor desenvolvimento rela8vo. 25
26 A proposta brasileira visa: Garan8r que todos os países aumentem os seus esforços no sen8do de limitar o aumento da temperatura média global a 2 C acima dos níveis pré- industriais. Aplicar o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas e respec8vas capacidades (CBDR- RC), de forma a oferecer um quadro dinâmico que possibilite aos países aumentarem seu grau de ambição. Abranger não apenas esforços de mi8gação, mas também de adaptação, financiamento e transferência de tecnologia. 26
27 Como funcionaria em relação ao desafio da mi8gação? Requer que os países desenvolvidos e outras Partes do Anexo I quan8fiquem uma meta de emissões em valores absolutos em relação a um ano de referência. Requer que os países em desenvolvimento quan8fiquem: uma meta de emissões em valores absolutos em relação a um ano de referência, ou uma meta de emissões per- capita, ou;uma meta de emissões em relação a suas emissões projetadas; ou uma meta de emissões em relação ao seu PIB; ou ações de mi8gação setoriais. Países de menor desenvolvimento rela8vo são encorajados a apresentar uma contribuição, de forma voluntária. 27
28 A proposta tem sen8do universal Requer que todas as partes, incluindo os países em desenvolvimento, aumentem seu grau de ambição e adotem reduções absolutas ao longo do tempo, de acordo com suas circunstâncias e níveis de desenvolvimento. 28
29 Como ficariam os meios de implementação na proposta nossa? Requer que os países desenvolvidos incluam em suas NDCs a quan8ficação de seus compromissos financeiros, metas e ações para mobilizar financiamento, transferência de tecnologia e capacitação para auxiliar os países em desenvolvimento a implementar suas NDCs. Incen8va os países em desenvolvimento a incluir de forma semelhante inicia8vas de cooperação cooperação sul- sul para ajudar outros países em desenvolvimento a implementar as suas contribuições. 29
30 Após Paris A dimensão global A perspec8va nacional A dinâmica do setor O olhar das empresas A interdependência intraempresarial A dimensão tecnológica O paradoxo desafio de proteger emissões A fronteira do sequestro de carbono 30
31 Os próximos anos A irreversível marcha rumo a uma reestruturação produ8va : a economia de baixo carbono A posição do Brasil é única do ponto de vista ambiental e de sua agropecuária A matriz de opções energé8cas do país é única mas precisa orientar- se e ser balizada pelo desafio da compe88vidade internacional Os desafios da indústria nacional precisam ser analisados à luz de seus trade- offs e contraditórios 31
32 OBRIGADO! (61) (61)
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