Origens da escassez de água potável

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2 Sérgio Ricardo Matos Almeida Origens da escassez de água potável problemas e soluções Baiano Campus Valença Instituto Federal Baiano Valença 2014

3 O autor: Sérgio Ricardo Matos Almeida é Engenheiro Agrônomo (UFBA, 1983), Especialista em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Agrícolas (UFLA, 2009), Mestre em Ciências Agrárias (UFRB, 2012), Facilitador em Pedagogia da Rima e, desde fevereiro de 2013, Professor de Agroecologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano IF Baiano Campus Valença. sergioricardo_agroecologia@yahoo.com.br Fones: (75) / / Capa: Helen de Jesús de Almeida Alves Diagramação: Marcos Boaventura FICHA CATALOGRÁFICA Almeida, Sérgio Ricardo Matos. A447a Origens da escassez de água potável: problemas e soluções / Sérgio Ricardo Matos Almeida. Valença : IF Baiano, Campus Valença, p. Bibliografia. ISBN: Agroecologia - Água. 2. Água Escassez. I. Título. CDU 631:

4 Origens da escassez de água potável Dá-me de beber. Jesus (João, IV -7) 3

5 Sérgio Ricardo Matos Almeida 4

6 Origens da escassez de água potável 5

7 Sérgio Ricardo Matos Almeida 6

8 Origens da escassez de água potável Dedicamos este trabalho à Professora Ana Primavesi, cujas lições ensinam a harmonizar, pela Agricultura, Natureza e humanidade. Dedicamos também aos agricultores e agricultoras, cuja maneira de tratar a terra pode melhorar o mundo e gerar fartura de beleza, alimentos e água. 7

9 Sérgio Ricardo Matos Almeida A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura (...) O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Da Declaração Universal dos Direitos da Água (Organização das Nações Unidas, Paris, 22 de março de 1992) 8

10 Origens da escassez de água potável Apresentação A Água é a seiva do nosso planeta, afirma a Declaração Universal dos Direitos da Água. Ela é a base da vida, e de sua qualidade e fartura dependem nossa qualidade de vida. Em meio às discussões, cada vez mais presentes, acerca das questões hídricas, uma pergunta paira no ar: Se a água é um recurso natural renovável, por que ela pode tornar-se escassa? A resposta se encontra nesta publicação, a qual nos faz recordar que o fundamento do ecologismo é Pensar globalmente e Agir localmente. O presente trabalho, que mostra a relação causal entre compactação do solo e escassez de água potável, é leitura obrigatória a agricultores, estudantes, profissionais e ambientalistas, pois constitui informação básica e essencial que todo cidadão e cidadã deve dispor, a fim de conscientizar-se sobre o papel de cada um na solução do problema. É com imensa satisfação que o IF Baiano Campus Valença divulga esse trabalho, como contribuição à popularização, socialização e democratização do conhecimento que transforma realidades, missão essencial do ensino, da pesquisa e da extensão. Valença, Bahia, 21 de outubro de 2014 Francisco Harley de Oliveira Mendonça Diretor Geral IF Baiano Campus Valença 9

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12 Origens da escassez de água potável Água: ciência e poesia Água limpa é precioso Bem da humanidade, Sem ela não podemos Viver com qualidade. Água doce e transparente, Presente da Natureza, Estudando o seu Ciclo Ganhamos esta certeza. Seu percurso tem sofrido Frequente interrupção. O homem tem desmatado E maltratado o chão. Afirma Ana Primavesi Em seu saber fecundo: A compactação do solo é O maior problema do mundo; Pois provoca o vicioso Ciclo inexorável: Erosão, enchente e seca, Escassez de água potável. Frente a tema tão vibrante Estudemo-lo com atenção, De modo a compreendermos Nosso dever, nessa missão. Sérgio Ricardo Matos Almeida 11

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14 Origens da escassez de água potável Desafio do Milênio A escassez de água potável no mundo constitui uma das maiores questões ambientais, com implicações econômicas, sociais e políticas a serem equacionadas no Terceiro Milênio. Estima-se que um terço da população mundial sofre com algum tipo de escassez de água (BBC Brasil.com, 2009). Da água depende a vida no Planeta Terra, e da água potável depende a saúde, o bem estar e a prosperidade da humanidade. Segundo a FAO, de 2 mil a 5 mil litros de água é a quantidade necessária para produzir alimento para o consumo diário de uma única pessoa. E o diretor da Agência Nacional das Águas, afirma: Países que têm pouca água importam alimentos e, dessa maneira, também importam água e isso traz impactos para quem produz os alimentos (TERRA MAGAZINE, 2009). Para o Instituto Socioambiental, O problema atual e futuro de escassez de água na maioria dos países, está mais ligado à qualidade do que à quantidade de água disponível. A água existe, porém encontra-se cada vez mais comprometida em função do mau uso e da gestão inadequada deste recurso. No pensar da CETESB (2009), A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. Dessa forma, é comum apontarem-se como causas da escassez de água potável o crescimento das demandas, o mau uso ou desperdício, a degradação da qualidade da água pela poluição, a destruição de matas ciliares e as mudanças climáticas. Entretanto, existe outra causa mais ampla, mais dramática e menos difundida dessa escassez, que urge ser propalada: a compactação dos solos. Agronomicamente, fala-se hoje em 'Conservação do solo e da água', especialmente com referência ao combate à erosão (CEPLAC, 2009). 13

15 Sérgio Ricardo Matos Almeida Já Platão, há cerca de anos, faz a seguinte observação: Destruíram as matas da Ática. Antes, a terra conservava a água que brotava em fontes cristalinas durante o ano todo, hoje as águas levam a terra e não há mais fontes neste país (Primavesi, 1972). O insigne pensador, nesse relato tão impressionante quanto atual, fruto de sua genial capacidade de observação, estabelece uma relação causal entre o desmatamento, a erosão do solo e o desaparecimento (secamento) das fontes. Assim, faz-se necessário que as razões da escassez de água potável sejam devidamente compreendidas e amplamente divulgadas, de modo a permitir que cada cidadão tome consciência de seu papel na minimização e na solução do problema. Sabe-se que de toda a água doce consumida nas atividades humanas, cerca de 8% é pelo uso doméstico, 21% pelas indústrias e 71% pela agricultura e pecuária (Primavesi, 1972). Estes dados indicam claramente que a solução para o problema da escassez de água potável, precisa começar no campo. Pretende-se, neste trabalho, contribuir para a conscientização sobre a relação de causalidade existente entre compactação dos solos e escassez de água potável no mundo, assim como os meios para se restabelecer o ciclo natural da água, interrompido pela impermeabilidade do solo; compreensão essa explícita em textos de Ana Primavesi, mas ainda muito pouco difundida nos meios técnicos. 14

16 Origens da escassez de água potável O Ciclo da Água Sabe-se que o Planeta Terra é formado por muita água. Aproximadamente 97% estão nos oceanos e nos mares, é água salgada; cerca de 2% estão nas geleiras e em torno de 1% está circulante e passível de uso, nos lençóis subterrâneos, nos lagos, nos rios e na atmosfera (CPRM, 2009). À primeira vista pode parecer insuficiente o percentual de água doce disponível; entretanto, não se pode esquecer ou desconsiderar que essa água é circulante e está inserida em um ciclo natural, o ciclo hidrológico: A água que se evapora, de lagos, mares, oceanos e da vegetação, forma nuvens e é levada pelo vento; a seguir cai em forma de chuva e quando encontra o solo poroso e com cobertura vegetal, infiltra-se na terra, penetrando profunda e verticalmente, até encontrar a rocha, formando o lençol freático; daí movimenta-se horizontalmente e, em função da topografia do terreno, ressurge à superfície na forma de uma fonte, olho d'água ou nascente, formando um regato, que adiante se transforma em riacho, depois em rio e, finalmente, chega ao mar. No mar, novamente ocorre a evaporação, e o processo cíclico se reinicia. Quando se estuda o ciclo hidrológico, uma pergunta fundamental se faz presente: se a água é um recurso natural renovável, por que ela pode tornar-se escassa? A água circula no planeta em um sistema, à semelhança do sangue que irriga e nutre o corpo humano, ambos numa quantidade estável e numa proporção adequada ao funcionamento do sistema. Assim sendo, a água só pode tornar-se escassa se o seu ciclo estiver sendo, em algum ponto, interrompido. Para que o ciclo hidrológico funcione de modo pleno, é necessário que toda a água que cai em forma de chuva infiltre-se na terra. Porém, quando a chuva encontra a terra desnuda ou impermeável, 15

17 Sérgio Ricardo Matos Almeida compactada, ela não penetra, mas escorre superficialmente, arrastando partículas do solo e buscando as calhas dos riachos e dos rios, provocando, assim, a erosão hídrica e as enchentes. Dessa forma, toda a técnica agronômica para o manejo e conservação do solo e da água deve objetivar, essencialmente, a completa infiltração de toda a água da chuva que incidir naquele solo. 16

18 Origens da escassez de água potável A questão do escoamento superficial No entanto, é comum encontrar-se em publicações técnicas a descrição do ciclo hidrológico considerando que parte da água pluvial infiltra na terra e parte escorre superficialmente, como se esse escoamento superficial fosse desejável ou natural. Prova disso são o texto e figura 1 seguintes, obtidos no site da CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, Agência da Secretaria do Meio Ambiente, do Governo do Estado de São Paulo: O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela renovação da água no planeta. O ciclo da água inicia-se com a energia solar, incidente no planeta Terra, que é responsável pela evaporação das águas dos rios, reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas. As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo da água. A água é fator decisivo para que a vida surgisse e se desenvolvesse na Terra. O vapor d'água forma as nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das correntes atmosféricas. A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água das chuvas atinge a terra, ocorrem dois fenômenos: um deles consiste no seu escoamento superficial em direção dos canais de menor declividade, alimentando os rios e o outro, a infiltração no solo, alimentando os lençóis subterrâneos. A água dos rios tem como destino final os mares e, assim, fechando o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é mostrada na figura a seguir. 17

19 Sérgio Ricardo Matos Almeida Figura 1. O Ciclo da Água, segundo a CETESB Observa-se que o texto e a figura atribuem ao escoamento superficial e à infiltração no solo igual valor, afirmando que quando a água atinge a terra ocorrem os dois fenômenos, sendo que um é responsável pela alimentação dos rios, e o outro, responsável pela alimentação dos lençóis subterrâneos. Outro texto e figura, estes obtidos no site da CPRM - Serviço Geológico do Brasil, confirmam a observação: O ciclo da água Ao contrário dos recursos minerais, que não são renováveis, a água permanece constante na natureza, apenas mudando de estado físico, num ciclo chamado ciclo hidrológico ou ciclo das águas. Sob a ação do calor do Sol, a água da superfície (dos rios, oceanos, lagos, banhados e, em menor quantidade, da vegetação) evapora e vai para a atmosfera. 18

20 Origens da escassez de água potável Este vapor sobe, vai se acumulando e, quando encontra zonas frias, se condensa, formando gotas de água que se juntam a outras gotas e formam as nuvens. Quando essas nuvens ficam muito pesadas por causa da quantidade de água nelas contida, a água volta à superfície terrestre na forma de chuva. Uma parte da água das chuvas penetra no solo, e outra parte corre para os rios, mares, lagos, oceanos etc., fechando o ciclo. Assim, o volume total da água permanece o mesmo, mas, com o aquecimento global, a quantidade de água na forma de vapor tende a ser cada vez maior. Figura 2. O Ciclo da Água, segundo a CPRM Aqui também o texto e a figura 2 atribuem ao escoamento superficial e à infiltração no solo igual importância no ciclo da água, como se a enxurrada (escorrimento superficial) fizesse parte do processo natural. 19

21 Sérgio Ricardo Matos Almeida Ora, isto é um grande equívoco, uma vez que a Natureza programou os leitos dos rios para serem abastecidos pelos seus afluentes (riachos e rios menores), os quais são alimentados por suas respectivas nascentes; e não pelo escoamento superficial, o qual é resultante da impermeabilidade do solo e causa frequente da erosão, das enchentes e do assoreamento. Para que a água torne-se novamente límpida e transparente (potável) é necessário, é fundamental, é até mesmo vital, que ela infiltre-se na terra e passe pelo maravilhoso filtro físico-químicobiológico do solo; e, penetrando profundamente, alimente os lençóis subterrâneos de modo que possa ressurgir à superfície na forma de fontes e nascentes cristalinas, que irão alimentar os rios. Água de escorrimento superficial, que chega de enxurrada na calha dos rios, não é potável, pois é água barrenta, misturada a partículas de terra (areia, silte, argila, matéria orgânica) e contaminada por microorganismos e substâncias químicas e orgânicas diversas que se encontravam no solo compactado arrastado pela erosão. A respeito das causas da compactação do solo, da erosão, das enchentes e das secas, Primavesi faz a seguinte afirmação: Mas, as chuvas fortes, as trombas d'água, em regiões cultivadas, batendo no solo, mantido limpo por herbicidas ou capinas mecânicas, encrostam sua superfície, levam a argila dos grumos despedaçados para dentro do solo onde formam lajes duras e, finalmente, não podendo mais penetrar, causam a erosão. A água sulca os campos, levando a terra, os adubos, o húmus e as plantas para os rios que se turvam, enchem, inundam, levando pontes, casas, lavouras... Mas não penetrou mais no solo abastecendo os níveis subterrâneos de água. Secam as fontes, as cacimbas, os poços e não há mais água ou quase nada nos rios, porque a água foi embora durante a chuva (Primavesi, 1997:30). 20

22 Origens da escassez de água potável Percebe-se que é a impermeabilidade do solo, e a dificuldade da água penetrar nele, a causa principal da erosão, das enchentes e das secas; fenômenos aparentemente tão distintos, mas profundamente interligados por uma causa comum: a compactação. 21

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24 Origens da escassez de água potável Erosão e escassez de água Portanto, devido aos erros no trato do solo, o ciclo natural da água vem sendo frequentemente interrompido (na medida em que a água da chuva não infiltra na terra), ocasionando o surgimento do maior inimigo da agricultura, do meio ambiente e da prosperidade de uma nação a erosão dos solos. A respeito do combate às causas da erosão, afirma Primavesi: Não é ecológico combater somente a erosão. Tem de se evitar sua causa que é o escorrimento da água pluvial. Escorre porque a superfície do solo não é agregada, não apresentando poros onde a água possa entrar, expondo sua superfície limpa à chuva. Mesmo aguaceiros com 80 ou mais milímetros de chuva por hora não erodem, se a superfície do solo for protegida por alguma matéria orgânica ou por plantas vivas e se os agregados do solo forem estáveis à água, garantindo os poros para ela entrar. O combate à erosão não se faz somente por curvas de nível e microbacias, mas especialmente por matéria orgânica que anima a vida do solo criando poros. O combate mecânico é muito oneroso e pouco seguro enquanto a prevenção ecológica é segura e barata (Primavesi, 1997:140). Assim, o escoamento superficial constitui o grande problema a ser solucionado, o que só se consegue através do adequado manejo do solo, que inclui cobertura vegetal e presença de matéria orgânica. Daí a grandiosidade da tarefa do agricultor, seja ele responsável por 1, 10, 100 ou hectares. Seu dever e missão é evitar a compactação do solo, para que toda a água pluvial infiltre na terra. 23

25 Sérgio Ricardo Matos Almeida Com baixa atividade biológica (por falta de matéria orgânica) e sem cobertura vegetal (exposto ao sol, vento e impacto da chuva), o solo compacta-se se tornando impermeável à água pluvial, o que gera erosão e enchentes. Posteriormente vem a seca, uma vez que após as chuvas (que não infiltraram na terra e não realimentaram o lençol freático), secam-se as fontes e nascentes e, por conseguinte, os riachos e os rios. Os leitos dos rios são invadidos por água barrenta, ficando assoreados; e depois secam, pois suas nascentes desapareceram. A falta de água torna-se crescente, o ambiente se desertifica, as disputas pelo líquido precioso se acirram, e o ser humano parece não perceber a sua responsabilidade nesse contexto. Mas a programação da natureza é outra. Ela tudo faz para proteger e garantir a vida do solo, de quem depende o ciclo natural da água e, portanto, o equilíbrio do planeta. Sobre este fato, esclarece Primavesi: A natureza cuida do solo e protege-o com três camadas: arbórea, vegetação baixa e a camada de folhas mortas no chão, para evitar que a chuva bata na superfície, destruindo os poros por onde tem de entrar ar e água. Protege-o contra o sol, para que a vida não se desidrate e morra, porque não tem proteção contra a seca. (...) Dos microrganismos dependem erosão e enchentes, porque são responsáveis pela infiltração da água no solo. Deles depende a falta de água potável, cada vez mais pronunciada em nosso mundo. De sua ausência depende a desertificação (Primavesi, 1997:102). Sem solo protegido e sem matéria orgânica (sem vida microbiana ativa) a erosão e a desertificação se instalam, e o abastecimento de água potável fica ameaçado. 24

26 Origens da escassez de água potável Fundamental é corrigir causas, não combater sintomas. Compreende-se o quanto a vida depende da água, mas a maioria desconhece que essa água depende de uma vida edáfica equilibrada. Por isso, sentencia Primavesi: O p ro b l e m a d a á g u a p o t á v e l e s t á n a impermeabilidade dos solos. Há de torná-los novamente porosos na sua superfície para deixar a água infiltrar-se, abastecendo os níveis freáticos, subterrâneos. Para isso não se precisa de obras herculanas, nem da conservação da mata nas áreas de captação de fontes. Tudo o que se precisa é fornecer matéria orgânica ao solo e manter sua superfície coberta. O resto as bactérias farão (Primavesi, 1997: 34). A solução para o problema da escassez de água potável é apontada nessa magistral síntese de Primavesi: A cobertura do solo faz milagres (...) Conservar solo e água é excepcionalmente simples. Não exige obras faraônicas, mas somente restabelecer o ciclo da água que foi interrompido. (...) exige somente um pouco de matéria orgânica e um solo protegido do impacto das chuvas. Aí o fantasma da sede é banido do nosso Globo! (Primavesi, 1997: 35). 25

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28 Origens da escassez de água potável Considerações finais Tomando-se por base textos de Ana Primavesi, fica evidente a relação de causalidade entre compactação do solo e escassez de água potável. A partir da compreensão das razões da crescente escassez de água potável no mundo, torna-se urgente e vital a ampla divulgação dessas causas, de modo a permitir que cada cidadão assuma seu papel na solução do problema. A veneranda cientista considera que o maior problema do mundo é a compactação dos solos, pois provoca erosão, enchentes e falta de água potável. Sendo a água um recurso natural renovável, esta só pode tornarse escassa se seu ciclo natural estiver sendo interrompido, o que de fato vem ocorrendo em função da impermeabilidade dos solos, consequência de erros no manejo. Sem cobertura vegetal e sem matéria orgânica, o solo compacta-se, tornando-se impermeável à água pluvial, fato que gera o escorrimento superficial e daí resultando erosão e enchentes, assoreamento, secas e desencadeamento do processo de desertificação. Toda técnica agronômica para o manejo e conservação do solo e da água deve objetivar, essencialmente, a completa infiltração da água da chuva no solo, de modo a realimentar o lençol freático, e restabelecer o ciclo natural da água. 27

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30 Origens da escassez de água potável Síntese pedagógica A água está inserida Num ciclo maravilhoso, Que se não for interrompido Cumpre destino ditoso. Mas em solo mantido limpo Por herbicida ou capina, As chuvas fortes batem Modificando sua sina: Encrostam a superfície, Levam a argila pura Dos grumos despedaçados, Formando laje dura. Não infiltrando na terra A água causa erosão, Sulca campos, turva rios, E provoca inundação. Sem abastecer os níveis De água subterrâneos Secam fontes e riachos, Grande mal contemporâneo. A compactação do solo É a causa intrínseca Desse trio inseparável: Erosão, enchente e seca. 29

31 Sérgio Ricardo Matos Almeida O escorrimento da água Se combate no dia a dia Não apenas com curva de nível, Terraço e microbacia, Mas com matéria orgânica Que anima a vida do solo, Formando os agregados E os vitais macroporos. Mesmo chuvas torrenciais, Em superfície protegida, Não erodem e o Ciclo Da água semeia vida. A Natureza cuida bem Do solo e sua proteção Com árvores, plantas baixas E camada de folhas no chão. Evita, assim, que a chuva Bata direto na terra E destrua os agregados Com os valores que encerra. A impermeabilidade E morte do solo é a razão Da falta de água potável E da desertificação. Mas revitalizá-lo Está ao nosso alcance: Cuidando bem da terra Num gradioso romance. 30

32 Origens da escassez de água potável Bibliografia ALMEIDA, S. R. M. Conscientização sobre a relação causal entre compactação do solo e escassez de água potável. Lavras, p. Monografia (Especialização Latu Sensu em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Agrícolas) Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciência do Solo. ALMEIDA, S. R. M. Agroecologia, o romance da Agronomia. Prefácio de Ana Primavesi. Cruz das Almas: Edição do autor, p. BBC BRASIL.com. Mapa mostra escassez de água pelo mundo. Disponível em: portuguese/reporterb> Acesso em 03 de julho de CEPLAC. Conservação do Solo e da Água. Disponível em: Acesso em 05 de julho de C E T E S B. C i c l o d a s á g u a s. D i s p o n í v e l e m : Acesso em 28 de junho de CETESB. O problema da escassez de água no mundo. Disponível em: gesta_escassez.asp> Acesso em 29 de junho de CPRM. Coisas que você deve saber sobre a Água. Disponível em: htm?infoid=1084&sid=129> Acesso em 03 de julho de

33 Sérgio Ricardo Matos Almeida INSTITUTO SÓCIOAMBIENTAL. Água boa para todos. Disponível em: historicodaobra.html> Acesso em 29 de junho de PRIMAVESI, A. Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo: Nobel, p. PRIMAVESI, A. Biologia do solo. Conferência. Rio de Janeiro, p. PRIMAVESI, A. Preservação do Meio Ambiente. Conferência. Rio de Janeiro, p. TERRA MAGAZINE. Água, uma crise também global. Disponível em: interna/agua> Acesso em 03 de julho de

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