UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL"

Transcrição

1 UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DOS RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS DO BAIRRO 1 DE MAIO DA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU/PR CRISTIANO FURE DE FRANÇA Foz do Iguaçu - PR 2008

2 i CRISTIANO FURE DE FRANÇA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DOS RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS DO BAIRRO 1 DE MAIO DA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU/PR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora da Faculdade Dinâmica de Cataratas UDC, como requisito parcial para obtenção de grau de Engenharia Ambiental. Profª. Orientadora: Marlene Cristina de Oliveira Laurindo Foz do Iguaçu PR 2008

3 ii TERMO DE APROVAÇÃO UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLOGICA DA ÁGUA DOS RESERVATÓRIOS DOMÉSTICOS DO BAIRRO 1 DE MAIO DA CI DADE DE FOZ DO IGUAÇU/PR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL Aluno: Cristiano Fure de França Orientadora: Profª. Marlene Cristina de Oliveira Laurindo Nota Final Banca Examinadora: Profª Profª Foz do Iguaçu, 2 de Dezembro 2008.

4 Dedico este trabalho a todos meus familiares e amigos. iii

5 iv AGRADECIMENTOS A Deus, que sempre iluminou a minha caminhada. A minha orientadora Marlene Cristina de Oliveira Laurindo pelo estimulo e atenção que me concedeu durante o curso. Aos colegas de trabalho pelo incentivo e troca de experiências. A todos os meus familiares e amigos pelo apoio e colaboração. Agradeço também aos meus professores que no decorrer do curso estiveram me auxiliando nos estudos.

6 v A felicidade só se completa se for construída todos os dias, e renovada a cada novo momento porque ser feliz não e ter tudo na vida, mas ter motivos para adicionar algo novo na vida.. Lyah dos Anjos

7 vi SUMÁRIO RESUMO... 9 ABSTRACT INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Água Importância da Água Qualidade da Água Água para consumo humano Norma de qualidade da água para consumo humano Organismos indicadores de contaminação Bactérias heterotróficas Bactérias do grupo coliforme Avaliação de risco da qualidade da água Doenças por transmissão hídrica Desinfecção MATERIAIS E MÉTODOS Caracterização da área de estudo Caracterização da localidade Levantamento dos dados Procedimentos para coleta nas residências Metodologia das análises Quantificação de bactérias heterotróficas Determinação de coliformes RESULTADOS E DISCUSSÃO Determinação de bactérias heterotróficas Determinação de bactérias do grupo coliformes CONCLUSÕES REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ANEXO A ANEXO B ANEXO C ANEXO D ANEXO E... 71

8 vii LISTA DE TABELAS Tabela 1: Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo...humano Tabela 2: Sistema de distribuição Tabela 3: Números mínimos de amostras Tabela 4: Principais doenças de veiculação hídrica Tabela 5: Endereços conforme ordem de coleta Tabela 6: Características dos reservatórios domésticos Tabela 7: Resultado da quantificação das bactérias heterotróficas Tabela 8: Presença de bactérias do grupo coliformes Tabela 9: Bactérias do grupo coliformes Tabela 10: Bactérias do grupo coliformes... 51

9 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Bairro 1 de maio Figura 2: Reservatório de plástico tipo polietileno Figura 3: Reservatório tipo fibrocimento ou cimento-amianto instalado no lado externo da residência Figura 4: reservatório tipo fibrocimento ou cimento-amianto instalado dentro da residência Figura 5: Coleta no interior de uma das residências Figura 6: Coleta da amostra de água na saída do reservatório Figura 7: Amostras de águas dos reservatórios, que foram analisadas Figura 8: Materiais utilizados para analise de bactérias heterotróficas Figura 9: meio de cultura sendo diluído Figura 10: Período de encubação Figura 11: Placas de Pétri com bactérias do grupo coliformes totais... 44

10 9 FRANÇA, F, Cristiano. Avaliação da qualidade microbiológica da água dos reservatórios domésticos do bairro 1 de maio da ci dade de Foz do Iguaçu/PR, Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Faculdade Dinâmica de Cataratas. RESUMO A água é essencial para a vida humana. Seu fornecimento está relacionado com aspectos ambientais, econômicos e sociais, tendo em vista a sua estreita ligação com a manutenção da saúde de seus consumidores, enquanto bem estar físico, mental e social. Tão importante quanto o tratamento é a manutenção da qualidade da água, através de um armazenamento domiciliar isento de contaminantes que atenuem os padrões de potabilidade. A garantia do consumo humano da água, segundo padrões de potabilidade adequados é questão relevante para a saúde pública no Brasil, a Portaria nº. 518 de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde (MS) definem os valores máximos permissíveis para as características bacteriológicas, organolípticas, físicas e químicas da água potável Desta forma o presente trabalho analisou a qualidade da água consumida no bairro 1 de Maio, Foz do Iguaçu através da quantificação de bactérias heterotróficas e presença e ausência de coliformes totais alojadas em reservatório domiciliar. Observou-se que a qualidade da água em relação de quantidade de bactérias heterotróficas, as amostras estão dentro dos padrões da portaria. 518 de 25 de março de 2004, já com relação à presença de coliformes 30 % dos reservatórios apresentaram coliformes totais isto devido a falta de manutenção e higienização dos reservatórios domésticos. Palavras-Chave: Análises Bacteriológicas bactérias heterotróficas- desinfecção.

11 10 FRANCE, F, Cristiano. Evaluation of the microbiological quality of the water of the domestic reservoirs of the quarter 1 of May of the city of estuary of the Iguaçu/PR, Work of Conclusion of Course (Bacharelado in Ambient Engineering) - Dynamic College of Cataracts. ABSTRACT The water is essential for the life human. Its supply is related with ambient, economic and social aspects in view of, its narrow linking with the maintenance of the health of its consumers, while welfare physicist, mental and social. So important how much the treatment is the maintenance of the quality of the water, through an exempt domiciliary storage of contaminantes that attenuate the potabilidade standards. The guarantee of the human consumption of the water, as adequate standards of potabilidade are excellent question for the public health in Brazil, Portaria nº. 518 of 25 of March of 2004 of the Ministry of Saúde (MS) define the permissible maximum values for the bacteriological characteristics, organolipticas, physical and chemical of drinking waters In such a way the present work analyzed the quality of the water consumed in the quarter 1 of May, Estuary of the I guaçu through the quantification of heterotróficas bacteria and presence and absence of lodged total coliformes in domiciliary reservoir. With this we can observe that the quality of the water with relation of amount of heterotróficas bacteria all the samples are inside of the standards of would carry. 518 of 25 of March of 2004, already with regard to the presence of coliformes 30% of the reservoirs had presented total coliformes this due a lack of maintenance and hygienic cleaning of the domestic reservoirs. Keywords: Bacteriological analyses - bacteria heterotróficas- disinfection

12 11 1. INTRODUÇÃO A água é considerada potável quando pode ser consumida pelos seres humanos. Limpar e tratar a água é processos caro e complexo, destinado a eliminar da água os agentes de contaminação que possam causar algum risco para a saúde, tornando-a potável. Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente contaminação da água. Grande parte dos reservatórios domiciliar estão contaminados, principalmente em regiões mais populosas. O sistema de distribuição de água da cidade de Foz do Iguaçu / PR tem um nível de atendimento urbano de 98,99% de água tratada, tão importante quanto o tratamento é a manutenção da qualidade da água, através de um armazenamento domiciliar isento de contaminantes que atenuem os padrões de potabilidade.

13 12 A qualidade da água depende de vários fatores químicos físicos e microbiológicos, o tratamento realizado pela Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), garante a qualidade da água até a chegada nas residências. Há uma preocupação em saber a qualidade da água acondicionada nos reservatórios domésticos, principalmente as de origem microbiológicas. A quantificação de bactérias heterotróficas é um importante instrumento que auxiliar na determinação das condições de higiene dos reservatórios, uma vez que as mesmas estão relacionadas diretamente com o aumento da disponibilidade de matéria orgânica alterando a qualidade através do sabor e do odor desagradável. A presença de coliformes totais e fecais também são bioindicadores de prováveis fontes de alteração na qualidade da água. 1.1 Objetivos Objetivo geral Analisar a qualidade da água consumida no bairro 1 de Maio, Foz do Iguaçu através da quantificação de bactérias heterotróficas e presença e ausência de coliformes totais alojadas em reservatório domiciliar Objetivos específicos Analisar a qualidade de água armazenada nos reservatórios domésticos através de parâmetros microbiológicos; Verificar condições e localização das caixas de água;

14 13 Propor melhorias estruturais e higiênicas em residências com alteração nos padrões de potabilidade. 1.2 Justificativa Apesar de todos os esforços para armazenar e diminuir o seu consumo, a água está se tornando, cada vez mais, um bem escasso, e sua qualidade se deteriora cada vez mais rápido, a falta de consciência das pessoas que a água é fator limitante à vida constituindo elemento bioquímico essencial ao ser vivo. Quando contaminada por agentes patogênicos, pode ser veículo de propagação de doenças humanas como febre tifóide, cólera, candidíase, giardíase, amebíase, hepatite A e desinteria. Uma forma de detecção desses microorganismos é a análise microbiológica da água. Permitindo a determinação quantitativa e qualitativa de bactérias do grupo coliformes e a presença de bactérias heterotróficas.

15 14 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Água Segundo a Organização das Nações Unidas ONU ( 1992), a água é a seiva de nosso planeta, ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano, a utilização da água implica respeito à lei, sendo que o equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. O planejamento e gestão da água impõe um

16 15 equilíbrio entre a sua proteção e as necessidades econômica, sanitária e social, (ONU, 1992). Com o olhar voltado para a história das águas no Brasil, podemos considerar que: o Código de Águas Brasileiro, criado com a finalidade de estabelecer o regime jurídico das águas no Brasil, dispõe sobre sua classificação e utilização, bem como sobre o aproveitamento do potencial hidráulico, fixando as respectivas limitações administrativas de interesse público. O Código aprovado em 1934, as águas brasileiras são definidas como águas públicas, que podem ser de uso comum ou dominial (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, CETESB, 2008). A garantia do consumo humano da água, segundo padrões de potabilidade adequados é questão relevante para a saúde pública no Brasil, a Portaria nº. 518 de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde (MS) definem os valores máximos permissíveis para as características bacteriológicas, organolépticas, físicas e químicas da água potável (BRASIL, 2004). Segundo o Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento SNIS (2003), na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento de 3,9% para 7,2%. 2.2 Importância da Água Segundo Dantas e Morais (2005), atualmente, há uma preocupação geral com o futuro do planeta Terra e com o abastecimento de água para as

17 16 populações, principalmente, com a disponibilidade de mananciais em condições de vazões disponíveis e com a qualidade da água. Para Andreoli, Ferreira e Donha (2004), a água é a substância que existe em maior quantidade nos seres vivos e é responsável por setenta por cento (70%) do peso do corpo humano. Além de entrar na constituição dos tecidos, a água é o solvente que transporta as substâncias não aproveitadas pelo organismo. No entanto para Freitas (2003), a água é um elemento essencial para o nosso dia-a-dia e, mais ainda, durante a pratica de atividades esportivas, é importante para a sobrevivência do homem: o corpo humano é constituído por 80% de água, sendo ela a responsável pelo transporte de nutrientes e substâncias para dentro e fora das células, além de controlar a temperatura corporal e eliminar substratos tóxicos advindos do metabolismo energético. 2.3 Qualidade da Água Inúmeras são as impurezas que se encontram nas águas naturais, várias delas inócuas, pouco desejáveis e algumas extremamente perigosas. No caso das águas subterrâneas, diversos fatores podem comprometer sua qualidade, o destino final do esgoto doméstico e industrial em fossas e tanques sépticos, a disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos e industriais, postos de combustíveis, criação de animais, lavagem de máquinas usadas na agricultura, representam fontes de contaminação por bactérias e vírus patogênicos, parasitas, substâncias orgânicas e inorgânicas nocivas aos seres vivos (SILVA e ARAUJO, 2003).

18 17 Segundo Passador e Freitas (2001), a água encontrada na natureza possui uma série de impurezas, que definem suas características físicas, químicas e biológicas. Ao cair em forma de chuva, já carrega impurezas do próprio ar. Ao atingir o solo seu grande poder de dissolver e carrear substâncias altera ainda mais suas qualidades. Dentre o material dissolvido encontram-se as mais variadas substâncias como, por exemplo, substâncias calcárias e magnesianas que tornam a água dura; substâncias ferruginosas que dão cor e sabor diferentes à mesma resultante das atividades humanas, tais como produtos industriais, que a tornam imprópria ao consumo. Por sua vez, a água pode carrear substâncias em suspensão, tais como partículas finas dos terrenos por onde passa e que dão turbidez à mesma; pode também carrear substâncias animadas, como algas, que modificam seu sabor, ou ainda, quando passam sobre terrenos sujeitos à atividade humana, podem levar em suspensão microorganismos patogênicos (PASSADOR e FREITAS, 2001). Segundo Sá et al. (2005), a água constitui atualmente umas das principais preocupações mundiais no que diz respeito aos seus usos preponderantes e à sua manutenção como uns bens de total interesse para todos, quantidade e qualidade adequada para consumo. Conforme Pegoraro (2006), água potável e saneamento são instrumentos de saúde e, limitações na aplicação de conceitos e normas que reduzem os riscos sanitários associados com o abastecimento de água contaminados, com agentes de natureza microbiológica ou química, expõem a população a riscos de doenças e mortes com consideráveis perdas econômicas e políticas.

19 18 A preservação da qualidade das águas é uma necessidade universal que exige séria atenção por parte das autoridades sanitárias, sendo indispensável à realização de exames bacteriológicos rotineiros, para a avaliação da qualidade da água a ser consumida (GUEDES et al. 2004). É necessário ter a segurança que a qualidade de água que passa pelo hidrômetro e a mesma que é consumida na torneira do consumidor (CAMILOTTI e GONÇALVES, 2003). A água, mesmo após um tratamento eficiente, está freqüentemente, sujeita a contaminação quando é armazenada em reservatórios domiciliares (cisternas e caixa de água) contaminados por falta de limpeza (GUEDES et al. 2004). 2.4 Água para consumo humano Segundo o Ministério da Saúde (2007), o conceito de qualidade da água relaciona-se a seu uso e características por ela apresentadas, determinadas pelas substâncias presentes. A cada uso corresponde uma qualidade e quantidade, necessárias e suficientes. Seu padrão de potabilidade é composto por um conjunto de parâmetros que lhe confere qualidade própria para o consumo humano. Segundo Brasil (2006), a água potável não deve conter microorganismos patogênicos e deve estar livre de bactérias indicadoras de contaminação fecal. Os indicadores de contaminação fecal, tradicionalmente aceitos, pertencem a um grupo de bactérias denominadas coliformes. A principal representante deste grupo é a bactéria Escherichia coli.

20 19 Em tese, do ponto de vista tecnológico qualquer água pode ser tratada, porém nem sempre a custo acessível. Daí decorre o conceito de tratabilidade da água, relacionado à viabilidade técnico-econômica do tratamento, visando dotar a água de determinadas características que permitam ou potencializem determinado uso. Assim, água potabilizável é aquela que em função de suas características in natura pode ser dotada de condições de potabilidade mediante processos de tratamento viáveis do ponto de vista técnico-econômico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Conforme o Ministério da Saúde (2007), o tratamento da água em si não garante a manutenção da condição de potabilidade, haja vista que sua qualidade pode se deteriorar entre o tratamento, reservação, distribuição e consumo. Cabe também destacar que várias substâncias, como metais pesados e agrotóxicos, não são efetivamente removidas em processos convencionais de tratamento, bem como alguns organismos patogênicos de difícil remoção e detecção em águas tratadas como os protozoários. O padrão brasileiro de potabilidade é composto por: padrão microbiológico; padrão de turbidez para a água pós-filtração ou pré-desinfecção; padrão para substâncias químicas que representam risco à saúde (inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos, desinfetantes e produtos secundários da desinfecção); padrão de radioatividade; padrão de aceitação para consumo humano. A Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece que sejam determinados, na água, para aferição de sua potabilidade, a presença de coliformes totais e termotolerantes de preferência Escherichia coli e a contagem de bactérias

21 20 heterotróficas. A mesma portaria recomenda que a contagem padrão de bactérias não deva exceder a 500 Unidades Formadoras de Colônias por 1 mililitro de amostra 500/UFC/ml, (BRASIL, 2006). 2.5 Norma de qualidade da água para consumo humano Segundo a Portaria n 518, de março de 2004 do Mini stério da Saúde, estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências; No capítulo I das descrições preliminares:.art. 2º. Toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à vigilância da qualidade da água. Capítulo II das definições: Art. 4º. Para os fins a que se destina esta Norma, são adotadas as seguintes definições: I - água potável água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereçam riscos à saúde; IV - controle da qualidade da água para consumo humano conjunto de atividades, exercidas de forma contínua pelo(s) responsável(is) pela operação de sistema ou

22 21 solução alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição; V - vigilância da qualidade da água para consumo humano conjunto de ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verificar se a água consumida pela população atende à esta Norma e para avaliar os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água representam para a saúde humana. Capítulo IV - do padrão de potabilidade Art.11º. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico conforme a Tabela 1. Tabela 1 - Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano PARÂMETRO VMP (1) Água para consumo humano (2) Escherichia coli ou coliformes termotolerantes (3) Ausência em 100ml Água na saída do tratamento Coliformes totais Ausência em 100ml Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) Escherichia coli ou coliformes termotolerantes (3) Ausência em 100ml Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: Ausência em 100ml em 95% das amostras examinadas no mês; Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente Resultado positivo em 100ml Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004.

23 22 (1) Valor Máximo Permitido. (2) água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais como poços, minas, nascentes, dentre outras. (3) a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada. 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos (TABELAS 2 e 3): I. distribuição uniforme das coletas ao longo do período; e II. representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), combinando critérios de abrangência espacial e pontos estratégicos, entendidos como aqueles próximos a grande circulação de pessoas (terminais rodoviários, terminais ferroviários, etc.) ou edifícios que alberguem grupos populacionais de risco (hospitais, creches, asilos, etc.), aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição (pontas de rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, etc.) e locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo como possíveis causas agentes de veiculação hídrica. Na tabela 2 são apresentadas o numero mínimo de amostra a serem coletada em função da população abastecida. Tabela 2: Numero de amostra a serem coletada em função da população abastecida SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO (RESERVATÓRIOS E REDE) PARÂMETRO < hab a hab. População abastecida a hab. > hab. Coliformes totais 10 1 para cada 500 hab. Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, (1 para cada hab.) (1 para cada habitantes) Máximo de 1.000

24 23 Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no mínimo, 2 (duas) amostras semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos, 4 (quatro) amostras semanais. Na tabela 3 são apresentados os números mínimos de amostras e freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem. Tabela 3: Números mínimos de amostras para controle da qualidade da água. Parâmetro Tipo de manancial Saída do tratamento para (água canalizada) Número de amostras retiradas no ponto de consumo (para cada 500 hab.) Freqüência de Amostragem Cor Turbidez ph e coliformes totais(²) CRL (²)(³) Superficial 1 1 Semanal Subterrâneo 1 1 Mensal Superficial ou Subterrâneo 1 1 Diário Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE, (1) Devem ser retiradas amostras em, no mínimo, 3 pontos de consumo de água. (2) Para veículos transportadores de água para consumo humano, deve ser realizada 1 (uma) análise de CRL em cada carga e 1 (uma) análise, na fonte de fornecimento, de cor, turbidez, PH e coliformes totais com freqüência mensal, ou outra amostragem determinada pela autoridade de saúde pública. (3) Cloro residual livre. Segundo o Ministério da Saúde (2007), alguns organismos causam sérios agravos à saúde, por vezes letais, a exemplo da febre tifóide, cólera, hepatite. Outros são responsáveis por conseqüências mais amenas, como diarréias

25 24 provocadas por rotavírus e Cryptosporidium que podem se agravar quando acometidos por grupos vulneráveis, como idosos, crianças subnutridas ou indivíduos imunocomprometidos. Embora possível, a associação de doenças causadas por helmintos com o consumo de água é menos nítida, sendo o consumo de alimentos e o contato com solos contaminados os modos de transmissão mais freqüentes Organismos indicadores de contaminação Segundo Teixeira e Leal (2002), nos últimos anos, surgiram novos desafios no campo do controle de doenças de veiculação hídrica associadas ao tratamento e ao abastecimento de água. Agentes patogênicos como protozoários Cryptosporidium e Giárdia, enterovírus, cianobactérias, além das bactérias heterotróficas, estão associados, direta ou indiretamente, à inúmeras doenças de veiculação hídrica. Estes patógenos são exemplos de microrganismos que não têm sido eficientemente eliminados das águas de abastecimento por meio do tratamento convencional da água de abastecimento ou, ainda, que têm provocado a contaminação do sistema de distribuição, Segundo o Ministério da Saúde (2007) a identificação dos microrganismos patogênicos na água é, quase sempre, morosa, complexa e onerosa. Por tal razão, tradicionalmente recorre-se à identificação dos organismos indicadores de contaminação, na interpretação de que sua presença indicaria a introdução de matéria de origem fecal (humana ou animal) na água e, portanto, o risco potencial da presença de organismos patogênicos. Um organismo indicador ideal deveria preencher os seguintes requisitos: ser de origem exclusivamente fecal; apresentar maior resistência que os patogênicos aos efeitos adversos do meio

26 25 ambiente e processos de tratamento; ser removido e/ou inativado por meio do tratamento da água, pelos mesmos mecanismos e na mesma proporção que os patogênicos; apresentar-se em maior número que os patogênicos; ser de fácil identificação; não se reproduzir no meio ambiente. Na avaliação da eficiência do tratamento na remoção ou inativação de organismos patogênicos, o pressuposto do emprego de organismos indicadores é o de que a ausência dos indicadores expressa à ausência dos patogênicos. A presença dos indicadores pode indicar falhas ou insuficiência no tratamento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Em geral, no tratamento da água as bactérias e vírus são inativados no processo de desinfecção, enquanto os protozoários e helmintos são, preponderantemente, removidos por meio da filtração. Os organismos apresentamse na seguinte ordem crescente de resistência à desinfecção: bactérias, vírus, protozoários, helmintos. Rigorosamente, os coliformes só se prestam ao papel de indicadores da inativação de bactérias patogênicas por meio da desinfecção. Portanto, na aferição da qualidade bacteriológica da água tratada, a ausência de coliformes totais é indicador adequado e suficiente da eficiência do tratamento, haja vista que apresentam uma taxa de decaimento (inativação) similar ou inferior à dos coliformes termotolerantes e da E. coli,(ministério DA SAÚDE, 2007).

27 Bactérias heterotróficas Segundo Teixeira e Leal (2002), as bactérias heterotróficas são responsáveis pela formação de biofilmes nas redes de distribuição de água, que, por sua vez, fornecem proteção para microrganismos patogênicos contra a inativação por agentes desinfetantes, levando à contaminação das águas de abastecimento no sistema de distribuição. Tais organismos incluem mais frequentemente Pseudomonas, Spirillum, Corinebacterium, Arthrobacter etc. Populações substanciais de tais organismos, ocorrendo em suprimentos de água potável, podem representar riscos à saúde dos consumidores, pois embora a maioria deles não seja considerada patogênica, tais microrganismos podem atuar como invasores secundários, evidenciando assim, a necessidade do controle da população microbiana geral em água potável (BRASIL, 2006). Segundo Paulo (2007), as bactérias heterotróficas (heterótrofas ou quimiorganotróficas) requerem a presença de uma fonte de carbono orgânica préformada em seu meio de crescimento, como substrato oxidável para a produção de ATP e para síntese de seus componentes estruturais e funcionais. Portanto, as bactérias heterotróficas dependem direta ou indiretamente de organismos autotróficos para obterem substratos oxidáveis. A glicose é a fonte de carbono mais comum, a partir da qual compostos orgânicos como carboidratos, aminoácidos, lipídios e vitaminas podem ser sintetizados. Existem vários fatores que afetam o crescimento dos biofilmes nas redes de distribuição de água, como, por exemplo, temperatura, velocidade, tempo de residência da água nos condutos e o tipo de tratamento. O tipo de agente

28 27 desinfetante e o valor residual mantido nas redes de distribuição têm um papel fundamental como obstáculo ao crescimento das bactérias heterotróficas e, conseqüentemente, na formação de biofilmes (TEIXEIRA e LEAL, 2002). Segundo Santos (1999), embora a maioria das bactérias heterotróficas da flora natural da água não seja considerada patogênica, é importante que sua densidade seja mantida sob controle, pois densidade muito elevadas de microorganismo na água podem causar: A) Riscos a saúde dos consumidores, pois algumas bactérias podem atuar como patógenos oportunistas. B) Deterioração da qualidade da água, ocasionando odores e sabores desagradáveis e produzindo limbo ou películas. C) Influência inibidora de alguns microorganismos, os quais, quando presentes em números elevados, podem impedir a detecção de coliformes. Segundo Santos (1999), a determinação da densidade de bactérias heterotróficas em águas é um importante instrumento auxiliar no controle bacteriológico para: a) avaliação das condições higiênicas e de proteção de poços, fontes, reservatórios, piscinas e sistemas de distribuição de água para consumo humano. b) avaliação da eficiência das diversas etapas de operação de estações de tratamento de água na remoção de bactérias. c) estimativa da biomassa de bactérias heterotrófica, presente em corpos de água. d) determinação de possíveis causas de deterioração da qualidade da água; e) avaliação das condições higiênicas e da eficiência de operação.

29 28 A Contagem Padrão de Bactérias é muito importante durante o processo de tratamento da água, visto que permite avaliar a eficiência das várias etapas do tratamento. (BRASIL, 2006) Bactérias do grupo coliforme Denomina-se de bactérias do grupo coliforme bacilos gramnegativos, em forma de bastonetes, aeróbios ou anaeróbios facultativos que fermentam a lactose a 35-37ºC, produzindo ácido, gás e aldeído em um prazo de horas. É também oxidase-negativa e não formam esporos, (BRASIL, 2006). Segundo Brasil (2006), a razão da escolha desse grupo de bactérias como indicador de contaminação da água deve-se aos seguintes fatores: estão presentes nas fezes de animais de sangue quente, inclusive os seres humanos; sua presença na água possui uma relação direta com o grau de contaminação fecal; são facilmente detectáveis e quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, em qualquer tipo de água; possuem maior tempo de vida na água que as bactérias patogênicas intestinais, por serem menos exigentes em termos nutricionais, além de ser incapazes de se multiplicarem no ambiente aquático; são mais resistentes à ação dos agentes desinfetantes do que os germes patogênicos. É importante, conhecer a densidade de bactérias, tendo em vista que um aumento considerável da população bacteriana pode comprometer a

30 29 detecção de organismos coliformes. Embora a maioria dessas bactérias não seja patogênica, pode representar riscos à saúde, como também, deteriorar a qualidade da água, provocando odores e sabores desagradáveis, (BRASIL, 2006). 2.6 Avaliação de risco da qualidade da água O termo risco é definido como característica de uma situação ou ação em que dois ou mais efeitos são possíveis, mas que o efeito particular que ocorrerá é incerto e pelo menos uma das possibilidades é indesejável (COVELLO e MERKHOFER, 1993 apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). Devem ser enfatizados, na definição de risco, os termos incertos e indesejáveis. Nesse conceito, uma situação de abastecimento de água pode conduzir a diferentes e incertos efeitos sobre a saúde do usuário, alguns benéficos e outros nocivos, logo indesejáveis, (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007) Na verdade, não se sabe a qualidade de água nos reservatórios domiciliares, de onde o produto tratado e monitorado é realmente consumido pela população, a manutenção da qualidade da água distribuída exige pessoal especializado para chegar potável ao consumidor: no entanto, leigos no assunto administram, no dia-a-dia, os prédios e a maioria das residências (AGUILA et al. 2000). Segundo o Ministério da Saúde (2007), os perigos associados às ligações e instalações prediais podem ser: Vazamentos e infiltrações na ligação e no ramal predial; Mau estado de conservação e manutenção dos reservatórios;

31 30 Ligações cruzadas: vazamentos nas redes e conexões de água e esgotos; erros de execução com interconexões entre as redes de água e esgotos; reservatórios subterrâneos mal protegidos, em nível inferior às caixas coletoras de esgotos dos prédios; por aparelhos sanitários; por torneiras de pias e lavatórios mal instalados. 2.7 Doenças por transmissão hídrica A água de má qualidade gera altos índices de doenças infecciosas, como esquistossomose, dengue, febre amarela e malária, doenças de pele e doenças diarréias, cólera e febre tifóide. Aproximadamente 80% de todas as doenças de origem hídrica e mais de um terço das mortes em países em desenvolvimento são causados pelo consumo de água contaminada (QUEIROZ, PEREIRA e CARDOSO, 2004). A perspectiva de infecção de uma doença de veiculação hídrica apresenta distintas características quando cotejada á contaminação por agentes químicos, dificultando o estabelecimento de concentrações mínimas de patogênicos. A infecção varia intrinsecamente com virulência do patogênico, a dose infectante e a resistência imunológica do individuo, (DANIEL et al. 2001) Na tabela 4 são apresentadas as principais doenças de veiculação hídrica e os respectivos agentes etiológicos, sintomas usuais e fonte contaminação. A mesma contempla as moléstias cujos agentes etiológicos ou vetores desenvolvem parte do ciclo biológico na água. Nesse viés, inserem-se as verminoses e as doenças transmitidas por isentos que ainda grassam em diversas regiões do Pais (DANIEL et al. 2001).

32 31 Tabela 4 Principais doenças de veiculação hídrica Doença Agente etiológico Sintomas Fontes de Febre tifóide e paratifóide Salmonella typhi Salmonella paratyphi A e B Febre elevada, diarréia contaminação Fezes humanas Disenteria bacilar Shigella dysenteriae Diarréia Fezes humanas Disenteria mebiana Entamoeba histolytica Diarréia, abscessos no fígado e intestino delgado Cólera Vibrio cholerae Diarréia e desidratação Fezes humanas Fezes humanas e águas costeiras Giardíase Giardia lamblia Diarréia, náusea, indigestão, flatulência Fezes humanas e de animais Hepatite A e B Vírus da hepatite A e B Febre, icterícia Fezes humanas Poliomielite Vírus da poliomielite Paralisia Fezes humanas Criptosporidiose Gastroenterite Cryptosporidium parvum, Cryptosporidium muris Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Yersinia enterocolitica, Aeromonas hydrophila, Rotavírus e outros vírus entéricos Diarréia, anorexia, dor intestinal, náusea, indigestão, flatulência Diarréia Fezes humanas e de animais Fezes humanas Fonte: Cohn et al. (1999) apud Daniel (2001) 2.8 Desinfecção Os microrganismos presentes na água, quando em grande número, além de representarem risco à saúde podem ocasionar outros problemas, tais como:

33 32 deterioração da qualidade da água, com desenvolvimento de odores e sabores desagradáveis, produção de limo ou películas, (BRASIL, 2006). Segundo Vieira e Morais (2005), no início do século XX, após vários surtos epidémicos de cólera e febre tifóide na Europa, se desenvolveram meios técnicos e legais para a desinfecção da água em sistemas públicos de abastecimento. Estabelecia-se, assim, a larga escala e de forma simples, o controlo de doenças transmitidas por via hídrica, causadas por contaminação microbiológica. Conforme o Ministério da Saúde (2007), destruição ou inativação de microrganismos ocorre pela aplicação de um agente desinfetante. Os mais empregados são os oxidantes químicos. Como cloro, dióxido de cloro e ozônio, e a radiação ultravioleta. Na escolha do agente desinfetante deve-se considerar: potencial desinfetante, potencial de manutenção de residuais desinfetantes, formação de subprodutos secundários tóxicos, potencial de geração de odor e sabor, custo, complexidade de operação e manutenção. Os principais perigos para o processo de tratamento de água decorrentes da desinfecção são provenientes, essencialmente, do doseamento incorrecto de desinfectante e do tempo de contacto insuficiente da água com o desinfectante. Podem ser de origem química e microbiológica dependendo do evento que possa ter ocorrido, (VIEIRA e MORAIS, 2005). A inativação dos microrganismos normalmente, em ordem crescente de resistência à desinfecção, apresenta-se as bactérias, os vírus, os protozoários e os helmintos praticamente imunes, (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2007). Segundo Lunardão (2008), de acordo com a portaria de número 518 do Ministério da Saúde, publicada dia 25 de março de 2004, que é a portaria válida para as normas e padrões de potabilidade de água destinada ao consumo humano

34 33 em todo o território nacional, o número de bactérias E. coli em amostras de 100 ml de água deve ser zero e a concentração mínima de cloro residual livre em qualquer ponto da rede de distribuição deverá ser de 0,2 mg/l de água..

35 34 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Caracterização da área de estudo A cidade de Foz do Iguaçu está localizada no extremo Oeste do Paraná, - Latitude: 25 32' 45", Longitude: 54 53' 07", possui uma população de 260 mil habitantes e tem nos setores de turismo e comércio suas principais divisas. Ocupa uma área de 433,3 km² e está situada na divisa entre Brasil, Argentina e Paraguai, formando um delta na união dos Rios Paraná e Iguaçu (CITYBRASIL, 2008). Na figura 1 é apresentada uma a vista aérea do bairro 1 de maio.

36 35 Fonte: GOOGLE Earth, Figura 1: Bairro 1 de maio 3.2 Caracterização da localidade O bairro 1 de Maio foi escolhido aleatoriamente e fica localizado na região leste da cidade, ao lado do distrito industrial, é também conhecido como mutirão isso porque as residências foram construídas pelas próprias famílias sendo que uma família ajudava a outra em forma de mutirão, o bairro possui cerca de 200 residências, sendo que, 80% possuem reservatório doméstico. Na tabela 5 estão os endereços das 10 residências escolhidas para as coletas de água conformem ordem alfabética de coleta.

37 36 Tabela 5: Endereços conforme ordem de coleta. Reservatório Endereços das residências A Rua: Afonso Ferreira n 09 B Rua: Afonso Ferreira n 17 C AL: Guilherme Hubner n 08 D AL: Guilherme Hubner n 17 E AL: Antonio soares n 08 F AL: Antonio soares n 18 G AL: Hugo Shineider n 03 H AL: Hugo Shineider n 21 I AL: Miguel Carvalho n 20 J AL: Miguel Carvalho n 15 Através de dialogo informal com moradores das residências mencionadas na tabela 5, obtiveram-se algumas informações sobre as características dos reservatórios (tabela 6). Na tabela 6 são apresentadas às características dos reservatórios domiciliares amostrados.

38 37 Tabela 6: Características dos reservatórios domésticos. Reservatório Tipo do material Localização A Cimento-amianto Fora da residência Período que foi feito a ultima lavagem 3 messes B Cimento-amianto Dentro da residência 7 messes C Plástico polietileno Fora da residência 1 ano e 6 messes D Cimento-amianto Fora da residência 6 messes E Cimento-amianto Dentro da residência 5 messes F Plástico polietileno Dentro da residência G Cimento-amianto Fora da residência Caixa nova 1 semana de uso 4 messes H Cimento-amianto Dentro da residência 3 messes I Plástico polietileno Dentro da residência 9 meses J Cimento-amianto Dentro da residência Mais de 10 anos Na área estudada foram encontrados diferentes reservatórios domésticos que são apresentados nas figuras 2, 3 e 4. Figura 2: Reservatório de plástico tipo polietileno. tipos de

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DA ÁGUA NA ETA JOSÉ LOUREIRO DA SILVA ATRAVÉS DE PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS.

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DA ÁGUA NA ETA JOSÉ LOUREIRO DA SILVA ATRAVÉS DE PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DA ÁGUA NA ETA JOSÉ LOUREIRO DA SILVA ATRAVÉS DE PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS. Cristina C. Andriotti, Luciane Balestrin Reda, Ana Rita Moriconi, Ilo César Garcia e Marcelo

Leia mais

20 amostras de água. Figura 1- Resultados das amostras sobre a presença de coliformes fecais E.coli no bairro nova Canãa. sem contaminação 15%

20 amostras de água. Figura 1- Resultados das amostras sobre a presença de coliformes fecais E.coli no bairro nova Canãa. sem contaminação 15% OS IMPACTOS DAS FOSSAS SÉPTICAS NO AMBIENTE E NO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL DOS ALUNOS DA ESCOLA MARIA IRANY RODRIGUES DA SILVA NO BAIRRO NOVA CANAÃ, NOVA IPIXUNA-PARÁ. Jordana Neta Vicente (1); Douglas

Leia mais

Universidade Federal de Rondônia UNIR Departamento de Engenharia Ambiental DEA Saúde Ambiental Contaminação biológica da água e saúde Acadêmicos: Anderson Rudke, Danilo Santos, Jussara de Paula e Leticia

Leia mais

Controlo da Qualidade da Água de Abastecimento Público Concelho de Oliveira de Azeméis

Controlo da Qualidade da Água de Abastecimento Público Concelho de Oliveira de Azeméis Gestão da Qualidade Controlo da Qualidade da Água de Abastecimento Público Concelho de Oliveira de Azeméis Cláudia Silva Ferreira n.º 3294 - LEAL Objectivos Assegurar a qualidade da água para consumo humano

Leia mais

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar

Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar Poluição da Água Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas e biológicas, que possa implicar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar danos

Leia mais

A ÁGUA EM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CASTANHAL Divino, E. P. A. (1) ; Silva, M. N. S. (1) Caldeira, R. D. (1) mairanathiele@gmail.

A ÁGUA EM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CASTANHAL Divino, E. P. A. (1) ; Silva, M. N. S. (1) Caldeira, R. D. (1) mairanathiele@gmail. A ÁGUA EM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CASTANHAL Divino, E. P. A. (1) ; Silva, M. N. S. (1) Caldeira, R. D. (1) mairanathiele@gmail.com (1) Faculdade de Castanhal FCAT, Castanhal PA, Brasil. RESUMO A

Leia mais

Como o cuidado coma água pode contribuir para atender o padrão de qualidade exigido no leite pela Instrução Normativa 62?

Como o cuidado coma água pode contribuir para atender o padrão de qualidade exigido no leite pela Instrução Normativa 62? A QUALIDADE DA ÁGUA E OS IMPACTOS NA QUALIDADE DO LEITE Como o cuidado coma água pode contribuir para atender o padrão de qualidade exigido no leite pela Instrução Normativa 62? Clique para editar o estilo

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº 10.462

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº 10.462 Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº 10.462 Regulamenta critérios para operação e manutenção de reservatórios de água potável superiores e inferiores (cisternas), de estabelecimentos

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO POÇO ARTESIANO DO DISTRITO DE SÃO JOSÉ, PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO POÇO ARTESIANO DO DISTRITO DE SÃO JOSÉ, PR 5 a 8 de Outubro de 11 ISBN 97885884551 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO POÇO ARTESIANO DO DISTRITO DE SÃO JOSÉ, PR Jackeline Mondini 1 ; Jéssica Cristina Da Silva 1 ; Leia Carolina Lúcio RESUMO: A água

Leia mais

Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO Formulário de Entrada de Dados - PARTE A - IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA OU SOLUÇÃO ALTERNATIVA

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

"Análises obrigatórias para as várias fontes de abastecimento de água para o consumo"

Análises obrigatórias para as várias fontes de abastecimento de água para o consumo "Análises obrigatórias para as várias fontes de abastecimento de água para o consumo" Dr. Eneo Alves da Silva Jr. Controle Higiênico Sanitário de Alimentos CONTROLE DE ÁGUA NOS ESTABELECIMENTOS RDC 216/Anvisa

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S07 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Arromba de Sousa Departamento de Química UFJF 2º período de 2013 Recapitulando...

Leia mais

Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-PB

Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-PB 374 Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 1: Congestas 2013 Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Laércio Oliveira)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Laércio Oliveira) PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Laércio Oliveira) Institui o Programa Nacional de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento das Águas. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A presente lei tem por

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

MELHORIAS SANITÁRIAS E SEUS USOS EM COMUNIDADES NO ESTADO DA BAHIA

MELHORIAS SANITÁRIAS E SEUS USOS EM COMUNIDADES NO ESTADO DA BAHIA MELHORIAS SANITÁRIAS E SEUS USOS EM COMUNIDADES NO ESTADO DA BAHIA Silvio Roberto Magalhães Orrico Jennifer Conceição Carvalho Teixeira de Matos Ricardo Silveira Bernardes Patrícia Campos Borja Cristiane

Leia mais

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil

Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos adotados no Brasil Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais - AESBE Eficiência de remoção de DBO dos principais processos de tratamento de esgotos

Leia mais

QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE ANALISADA EM RELAÇÃO À POTABILIDADE

QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE ANALISADA EM RELAÇÃO À POTABILIDADE QUALIDADE DAS ÁGUAS DOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE ANALISADA EM RELAÇÃO À POTABILIDADE Miriam Suzana Rodrigues Schwarzbach 1 Resumo - Em 1997, o Departamento Municipal de Água

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA PA

DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA PA DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA PA Paula Cristina Mendes Nogueira MARQUES (1) ; Emerson Renato Maciel

Leia mais

Plano Escrito de Procedimentos. Monitorização Ações corretivas Verificação Registros

Plano Escrito de Procedimentos. Monitorização Ações corretivas Verificação Registros Profª Celeste Viana Plano Escrito de Procedimentos (requisitos das BPF) Monitorização Ações corretivas Verificação Registros PPHO 1 Potabilidade da água PPHO 2 PPHO 3 PPHO 4 PPHO 5 PPHO 6 Higiene das superfícies

Leia mais

02/08/2015. Padrões de potabilidade TRATAMENTO DA ÁGUA. Tratamento da água. Tratamento da água. Tratamento da água

02/08/2015. Padrões de potabilidade TRATAMENTO DA ÁGUA. Tratamento da água. Tratamento da água. Tratamento da água Padrões de potabilidade A água própria para o consumo deve obedecer certos requisitos: TRATAMENTO DA ÁGUA Professor: André Luiz Montanheiro Rocha Disciplina: Gestão de Recursos Naturais 2ª COLÉGIO ESTADUAL

Leia mais

O que é saneamento básico?

O que é saneamento básico? O que é saneamento básico? Primeiramente, começaremos entendendo o real significado de saneamento. A palavra saneamento deriva do verbo sanear, que significa higienizar, limpar e tornar habitável. Portanto,

Leia mais

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:

Tratamento de Água. Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas: Tratamento de Água Definição Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que

Leia mais

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08

Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE. Edição 26/03/08 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto da ETE Penha - CEDAE Edição 26/03/08 1 Desafios e perspectivas do reuso de esgotos sanitários em áreas urbanas: O projeto

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07 Esta Norma dispõe sobre a Regulamentação e Controle das Condições Sanitárias

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.440, DE 4 DE MAIO DE 2005. Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de

Leia mais

QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA PELOS CAMINHÕES-PIPA PARA CONSUMO HUMANO

QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA PELOS CAMINHÕES-PIPA PARA CONSUMO HUMANO QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA PELOS CAMINHÕES-PIPA PARA CONSUMO HUMANO Adriana Moreira de Carvalho Biológa, mestra em Saneamento e Meio Ambiente e aluna especial em doutorado área Águas Subterrâneas pela

Leia mais

Qualidade da água para consumo humano

Qualidade da água para consumo humano Qualidade da água para consumo humano Segurança microbiológica O tratamento da água deve garantir a inativação dos organismos causadores de doenças. Para verificar a eficiência do tratamento, são utilizados:

Leia mais

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS

GLOSSÁRIO MICROBIOLÓGICOS FÍSICO-QUÍMICOS PARÂMETROS PARÂMETROS PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS Coliformes Fecais (E.Coli), Enterococos, Clostrídios Perfringens Os organismos pertencentes a este grupo estão presentes nas matérias fecais de todos os animais de sangue quente.

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG)

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG) Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental Sistema de Informações Geográficas Aplicado à Recursos Hídricos Sistema de Informações Geográficas Avaliação da

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO DE ESGOTOS PARA PEQUENAS COMUNIDADES Carlos Alberto Ferreira Rino (1) Engenheiro Químico (UNICAMP, 1989); Engenheiro de Segurança do Trabalho

Leia mais

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com Saneamento I Tratamento de água Eduardo Cohim edcohim@gmail.com 1 Concepção de sistemas de abastecimento de água Estação de tratamento ETA Conjunto de unidades destinado a tratar a água, adequando suas

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2014

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2014 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2014 A LITORAL SANEAMENTO LTDA, atuante como concessionária do Município de Jaguaruna SC, prestando serviços de abastecimento de água nos Balneários Copa 70, Balneário

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFÊRENCIA PARA ELABORACÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE DEDETIZADORAS, LIMPA FOSSA E EMPRESAS QUE PRESTA SERVIÇO DE LIMPEZA. Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios

Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários para Pequenos Municípios Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Jacuí - COAJU III Seminário Estadual sobre os Usos Múltiplos da Água Erechim, 30 de julho de 2010 Sistemas Compactos de Tratamento de Esgotos Sanitários

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis) Dispõe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na forma que menciona. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É obrigatória a realização anual

Leia mais

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt

Valongo- 24 de abril de 2014. Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Ana Heitor ana.heitor@arsnorte.min-saude.pt Água, o princípio de todas as coisas Tales de Mileto, 625 a.c. Ideias são sementes Há 2.000 anos, a população mundial correspondia a 3% da população actual,

Leia mais

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil

Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil 1 Majane Marques Dias Lessa 2 Ana Alexandrina Gama da Silva RESUMO: Este estudo apresenta os resultados obtidos

Leia mais

Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido

Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido CISA Cooperação Internacional do Semi-Árido Curso Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido 5 a 7 de Maio de 2009 Aspetos sanitários da qualidade da água Qual é a diferença dessas

Leia mais

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento

Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Jaraguá do Sul, 27 e 28 de agosto de 2012 Curso de Capacitação Aplicação da hidrologia para prevenção de desastres naturais, com ênfase em mapeamento Gean P. Michel (UFSC) Masato Kobiyama (UFSC) Roberto

Leia mais

Avaliação da Qualidade da Água e do Ar de Piscinas

Avaliação da Qualidade da Água e do Ar de Piscinas ENCONTRO TÉCNICO A QUALIDADE DA ÁGUA EM PISCINAS E EQUIPAMENTOS AFINS EFEITOS NA SAÚDE Avaliação da Qualidade da Água e do Ar de Piscinas Componente laboratorial MARIA HELENA REBELO IPQ - 6 Maio de 2015

Leia mais

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9

TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 TRATAMENTO ÁGUA PEQUENAS COMUNIDADES CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO-CBHLN ABRIL-2OO9 CICLO HIDROLOGICO » POLUIÇÃO NATURAL » MANANCIAIS LITORAL NORTE » POLUIÇÃO NATURAL ( CONT ) » REALIDADE DE ABASTIMENTO

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica

Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Escola Secundária da Maia Técnico de Manutenção industrial de Electromecânica Introdução Ao longo deste trabalho, vamos falar de um gravíssimo problema ambiental, A NIVEL MUNDIAL! que poucos ou quase ninguém

Leia mais

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora

Leia mais

PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 518, DE 25/03/2004

PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 518, DE 25/03/2004 PORTARIA MINISTÉRIO DA SAÚDE 518, DE 25/03/2004 Estabelece as responsabilidades por parte de quem produz a água, a quem cabe o exercício do controle de qualidade da água e das autoridades sanitárias, a

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO GABARITO DA UNIDADE 3 (PDF) Página 8 Como diferenciar essas três formas de abastecimento de água para consumo humano? Vamos exercitar?

Leia mais

Conheça a Cyclo Águas do Brasil

Conheça a Cyclo Águas do Brasil INICIO HIGIENIZAÇÃO COMPARATIVO SEGURANÇA EQUIPAMENTOS Conheça a Cyclo Águas do Brasil Conheça a Cyclo Águas do Brasil estamos no seguimento de: Higienização de reservatórios de água potável, Reuso industrial,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Setembro, 2010. Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13

Leia mais

T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA

T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA Tema I: Abastecimento de Água Autores: Jennifer Conceição

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3) 9.1. Do objeto e campo de aplicação. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora

Leia mais

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. Águas e Escassez a crise planetária A quantidade total de água na terra é de 1.386

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) 1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo sugerindo à Agência Nacional de Águas que determine às empresas concessionárias deste serviço a divulgação em suas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06 Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução

Leia mais

Concepção de instalações para o abastecimento de água

Concepção de instalações para o abastecimento de água Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV 640 Saneamento Urbano Concepção de instalações para o abastecimento de água Prof. Aníbal da Fonseca Santiago Universidade

Leia mais

http:// www.insa.pt _ consumo de água de nascentes naturais Um problema de saúde pública. _DSA Departamento de Saúde Ambiental 2010 _Nascentes Naturais 01 _Introdução A convicção, ainda hoje frequente

Leia mais

PROJETO ÁGUAS DE MINAS

PROJETO ÁGUAS DE MINAS PROJETO ÁGUAS DE MINAS Afrânio Teodoro Martins 1 Luiz Carlos do Nascimento 2 afraniolg@hotmail.com.br, luizcnascimento@gmail.com 1 Acadêmico de Geografia Bacharelado (5 P) e bolsista de Extensão em 2014

Leia mais

Avaliação da Vigilância da Qualidade da Água no Estado do Acre Ano base 2011

Avaliação da Vigilância da Qualidade da Água no Estado do Acre Ano base 2011 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental Programa Nacional de Vigilância

Leia mais

APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS

APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS Soluções Tecnoecológicas com ozônio APOIO PARCEIROS ESTRATÉGICOS A BrasilOzônio Localizada no CIETEC/USP Mais de 5 anos de pesquisa; Parcerias com especialistas e grandes centros tecnológicos do país como

Leia mais

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Encanador. 4) Número de Aulas: O trabalho será realizado em cinco etapas, divididas em aulas a critério do professor. Encanador 1) Objetivos Gerais Aprofundar os conhecimentos sobre o profissional que tem como um dos focos de trabalho a água e o saneamento básico, assim como problemas que podem ocorrer quando houver sinistros

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Este Termo de Referência visa orientar na elaboração de PROJETO AMBIENTAL PA para empreendimentos de serviços

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria; Um local de grande potencialidade de reutilização de efluentes de ETE s é o setor industrial, afirma Giordani (2002), visto que várias fases dos processos produtivos podem aceitar águas de menor qualidade,

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUIMICA E MICROBIOLOGICA DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DIFERENTES LOCALIDADES NO ESTADO DA PARAÍBA

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUIMICA E MICROBIOLOGICA DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DIFERENTES LOCALIDADES NO ESTADO DA PARAÍBA AVALIAÇÃO FÍSICO-QUIMICA E MICROBIOLOGICA DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DIFERENTES LOCALIDADES NO ESTADO DA PARAÍBA Priscilla Dantas Rocha 1 ; Márcia Isabel Cirne França 2 ; Rodrigo Vieira Alves

Leia mais

Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA

Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA Saneamento Básico COMPLEXO ARAUCÁRIA Olá, caros Alunos, Na aula de hoje, vamos aprender mais sobre o Saneamento Básico, Um novo projeto desenvolvido aqui em nosso Município, chamado COMPLEXO ARAUCÁRIA

Leia mais

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA - GARANTINDO QUALIDADE E PROMOVENDO A SAÚDE PÚLICA. Eng Roseane Maria Garcia Lopes de Souza

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA - GARANTINDO QUALIDADE E PROMOVENDO A SAÚDE PÚLICA. Eng Roseane Maria Garcia Lopes de Souza PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA - GARANTINDO QUALIDADE E PROMOVENDO A SAÚDE PÚLICA Eng Roseane Maria Garcia Lopes de Souza 2 INDICE 1 Saúde Pública e Saneamento 2 Portaria 2914/2011 3 PSA 3 INDICE 1 Saúde Pública

Leia mais

Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Resumo

Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Resumo Metodologias de Avaliação do Tratamento da Água do lago Guaíba com Base na Bactéria Bioindicadora Escherichia coli. Juliano de Oliveira Nunes 1,2 Leonardo Galetto 1,2 Resumo O tratamento de água, é de

Leia mais

Viver Confortável, Morar Sustentável

Viver Confortável, Morar Sustentável Viver Confortável, Morar Sustentável A Verde Lar foi criada em Março de 2009, dando início a uma jornada com o compromisso e ética das questões ambientais no mercado habitacional oferecendo soluções para

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984. Os associados

Leia mais

ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO

ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO ÁGUA, NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO PROJETO FORMANDO MULTIPLICADORES No combate ao desperdício de água e preservação nos nossos rios e mananciais CRIAÇÃO E FINALIDADES A CAESA - Companhia de Água e Esgoto do

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

REGULAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DA DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS DO LOTEAMENTO NINHO VERDE I

REGULAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DA DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS DO LOTEAMENTO NINHO VERDE I REGULAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DA DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS DO LOTEAMENTO NINHO VERDE I 1. O presente Regulamento objetiva estabelecer regras gerais de uso do sistema de abastecimento

Leia mais

AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TERESINA - PI

AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TERESINA - PI AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TERESINA - PI Ferreira, L.C.R.P. (1) ; Lima, N.A. (2) ; Muratori, M.C.S. (3) ; Júnior, M.H.K. (3) ; Aragão, L.V.O. (4) ligia_calina@hotmail.com (1) Programa

Leia mais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais

ÁGUA. Reciclagem das águas residuais Reciclagem das águas residuais ÁGUA A da água in situ (no local) oferece muitas oportunidades para racionalizar o consumo de água em nossas casas. Infelizmente, toda a água que utilizamos em casa e jardins

Leia mais

PSA Plano de Segurança da Água. Sistema Passaúna

PSA Plano de Segurança da Água. Sistema Passaúna PSA Plano de Segurança da Água Sistema Passaúna Centro de Treinamento Sala Lago Itaipú Curitiba, 02.jul.2012 Descrição do Sistema de Abastecimento Passaúna Item Processo Descrição 2 Captação É o início

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NO BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Saneamento Básico, Diagnóstico Ambiental, Infraestrutura.

PALAVRAS-CHAVE: Saneamento Básico, Diagnóstico Ambiental, Infraestrutura. VI-039 - SANEAMENTO BÁSICO: UMA ANÁLISE ESTRUTURAL DO BAIRRO PEDRA DO LORDE EM JUAZEIRO-BA, COMO AÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PET CONEXÕES DE SABERES - SANEAMENTO AMBIENTAL. Roberta Daniela da

Leia mais

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes

Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Tecnologia EM no Tratamento de Águas e Efluentes Os Microorganismos Benéficos podem fazer muito mais do que bons vinhos e queijos, eles também podem ajudar no tratamento de corpos de água e efluentes O

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais