Poder municipal: participação, descentralização e políticas públicas inovadoras*

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1 Poder municipal: paricipação, descenralização e políicas públicas inovadoras* Reginaldo Souza Sanos** Elizabeh Maos Ribeiro*** S UMÁRIO: 1. Inrodução; 2. Efeios do modelo de gesão e da políica federal sobre as finanças e a produção pública municipais; 3. Desempenho das finanças públicas de municípios baianos; 4. Considerações finais. S UMMARY: 1. Inroducion; 2. Effecs of he managemen model and of he federal policy on municipal finances and public producion; 3. Public finances performance in Bahia ciies (Brazil); 4. Final remarks. P ALAVRAS-CHAVE: descenralização; políicas públicas; finanças públicas municipais. K EY WORDS: decenralizaion; public policies; municipal public finances. * Arigo recebido em fev. e aceio em jun Agradecemos o apoio da Fapesb para a apresenação dese arigo no I Enconro de Adminisração Pública e Governança, realizado pela Anpad/Ebape/FGV, Rio de Janeiro, RJ, nov Ese arigo inegrou um projeo de pesquisa mais amplo denominado Poder Municipal: Paricipação, Descenralização e Políicas Públicas Inovadoras, realizado pelo Cenro de Esudos e Pesquisa Josué de Casro, em convênio com a Superinendência de Desenvolvimeno do Nordese (Sudene), conando ainda com a paricipação de professores-pesquisadores das universidades federais da Bahia, Paraíba, Rio Grande do Nore e Ceará. ** Professor douor em economia e iular do Deparameno de Finanças e Políicas Públicas da Escola de Adminisração da Universidade Federal da Bahia, com pós-douorameno no Insiuo Superior de Economia e Gesão da Universidade Técnica de Lisboa. Endereço: Escola de Adminisração da UFBA Av. Reior Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela CEP , Salvador, BA, Brasil. rsouza@ufba.br. *** Douora em ciência políica e da adminisração. Professora credenciada/paricipane do Programa de Pós-Graduação em Adminisração da Universidade Federal da Bahia e pesquisadora do Núcleo de Insiuições e Políicas NIPP/UFBA. Endereço: Rua Raul Drumond, 294, apo. 303 Barra CEP , Salvador, BA, Brasil. elizabehem@yahoo.com.

2 704 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro Ese arigo analisa o comporameno das finanças públicas de municípios baianos 1 enre os anos de 1989 e Pare-se do princípio de que a análise das finanças públicas é um insrumeno imprescindível para a compreensão das dificuldades que as subunidades nacionais êm vivido a parir dos anos 1980, paricularmene no pós- 1988, aribuídas a uma ampla crise do Esado (principalmene fiscal) e se fala na emergência das reformas. No pós-1988, a desariculação do modelo de formulação e implemenação de políicas públicas no Brasil passa a exigir dos gesores públicos vinculados às esferas subnacionais, maiores esforços de racionalidade e probidade no processo de gerenciameno da coisa pública aé porque ficou desfeia (pelo menos na aual conjunura) a solidariedade do governo federal com as políicas regionais, esaduais e locais. Essas consaações exigem um redirecionameno das pesquisas sobre o poder público brasileiro, no senido, sobreudo, de enender ese processo desordenado de descenralização e a real capacidade fiscal das unidades subnacionais em dar cona dos novos encargos. Municipal power: paricipaion, decenralizaion, and innovaive public policies This aricle analyzes he behavior of public finances in Bahia ciies beween he years of 1989 and Based on he principle ha he analysis of public finances is an essenial insrumen for undersanding he difficulies ha he naional subunis have faced since he 1980 s, paricularly since 1988, due o an exensive Sae crisis (mainly fiscal), he aricle discusses he emergence of reforms. Afer 1988, he disariculaion of he model of developmen and implemenaion of public policies in Brazil sared o demand from public managers of he subnacional spheres bigger effors of raionaliy and probiy in public adminisraion, considering ha he solidariy of he federal governmen wih he regional, sae and local policies no longer exiss (a leas currenly). These facs demand ha he research on Brazilian public power be redireced oward undersanding his disorderly decenralizaion process and he subnaional unis real fiscal capaciy o perform heir new duies. 1. Inrodução Ese arigo, que analisa a esruura e a dinâmica das finanças de municípios baianos, não pode prescindir de algumas considerações, ainda que breves, sobre o comporameno das variáveis macroeconômicas nacionais, das regras de cobrança e, princi- 1 Consruiu-se uma amosra de 10% do oal dos 415 municípios baianos (41 municípios), omando-se como referência o amanho do município (grande, médio e pequeno) e a localização por microrregião, de modo que fosse basane represenaiva do conjuno do esado da Bahia. Uilizou-se como referência para a classificação de municípios pequenos aqueles que ivessem população aé 20 mil habianes; municípios médios, com população de 20 mil aé 100 mil habianes; municípios grandes, com população acima de 100 mil habianes.

3 Poder Municipal 705 palmene, de disribuição dos imposos e da dinâmica espacial da economia do país e do Esado. Por essa razão, o pono de parida para a discussão sobre as dificuldades que a grande maioria dos municípios brasileiros aravessa passa, necessariamene, pela compreensão das conseqüências das mudanças ocorridas no país depois do período Nesse período o Brasil empreendeu reformas esruurais imporanes, como as reformas adminisraiva, financeiro-bancária e ribuária (Sanos e Ribeiro, 1993). No final dos anos 1970, porém, odas as análises consaavam que as reformas não cumpriram os objeivos propugnados e, por ese moivo, fazia-se necessária uma revisão no formao ribuário de 1967, com mudanças que levassem a uma maior descenralização de recursos financeiros e da execução e gesão das políicas públicas. Enreano, essas reivindicações dos governos esaduais e municipais não puderam ser aendidas de imediao, endo em visa que a desaceleração econômica e as novas necessidades do seor público esgoaram a poencialidade de financiameno do formao ribuário implemenado a parir de Por essas razões, algumas medidas paliaivas na descenralização da gesão dos recursos só vão ocorrer com a chamada minirreforma conida na Emenda Passos Poro de 1985, que ampliou os recursos dos fundos de paricipação e iniciou o processo de desvinculação de recursos. Embora fracassadas as esperanças em relação às eleições direas para presidene da República, ainda assim a ascensão de um civil ao poder acenava com a possibilidade de se doar o país de um novo exo consiucional que refleisse as aspirações da sociedade, inclusive com a revisão do modelo vigene de federalismo fiscal. Sem dúvida, o capíulo da reforma ribuária foi um dos que mais susciaram longas discussões. A idéia inicial defendida ecnicamene era que o federalismo fiscal só poderia ser resgaado caso a descenralização de recursos fosse acompanhada dos encargos. Reforçava esa proposa a evidência de que a siuação da União ficaria mais problemáica ainda caso a descenralização de recursos não fosse acompanhada dos encargos. Enreano, nos rabalhos consiuines, prevaleceu a posição dos esados e municípios, e a descenralização de encargos passou a consiuir uma discussão fora do âmbio da Consiuição, cuja exacerbação aconecerá a parir da insalação do governo Collor. Considerando que os efeios da reforma só se complearam no final de 1993, as esimaivas davam cona de que a União sairia como a grande perdedora, os municípios seriam os mais beneficiados. Esas considerações preliminares são as referências básicas para o enendimeno das finanças públicas municipais num momeno em que se aribui uma ampla crise ao Esado (principalmene fiscal) e se fala na emergência das reformas. É com

4 706 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro esse balizameno que, a seguir, se analisará o comporameno das finanças públicas de municípios baianos. Para ano, o exo esá subdividido em rês seções, incluindo as conclusões. Primeiramene são feias algumas reflexões a respeio do modelo de gesão no conexo do federalismo brasileiro e os possíveis impacos das políicas federais sobre as finanças municipais. Aribui-se relevância a esa análise pelo fao de o poder local ser reflexo das medidas de políicas omadas em nível federal, principalmene no plano fiscal, pois grande pare da produção pública municipal ainda é financiada por ransferências. Na seção seguine, a preocupação maior é com o comporameno das finanças municipais, esabelecendo relações enre variáveis relevanes como: receias e despesas oais, receia própria e de ransferências, gasos com pessoal e com invesimeno e o endividameno juno a bancos. A parir daí, foram esabelecidos indicadores que permiissem vislumbrar a capacidade de poupança, o nível de receia per capia, o grau de dependência das ransferências, o grau de endividameno e o compromeimeno da receia com o pagameno de juros e amorização ec. As considerações finais raam apenas da sisemaização das conclusões mais relevanes que, de alguma maneira, já esão expliciadas nas seções aneriores. 2. Efeios do modelo de gesão e da políica federal sobre as finanças e a produção pública municipais O novo modelo de gesão pública e suas conseqüências sobre a produção pública brasileira Enre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990, um velho ideário do capialismo se desinegrava (consenso keynesiano) e um novo nascia (o neoliberalismo). Do modelo acadêmico nascia a concepção do fim da hisória e do mundo políico se esabelecia o chamado Consenso de Washingon, fundado na desregulamenação da economia (a noção de Esado mínimo), na aberura comercial e na inegração compeiiva (globalização) (Sanos e Ribeiro, 1993). Nunca os países do Terceiro Mundo ou emergenes (nós) aprenderam ão bem a lição. Coincidenemene, 1989 foi ano de eleições presidenciais e, de fao, esavam em dispua as duas concepções. Venceu o novo ideário, com Fernando Collor de Mello. A parir desse momeno o processo de desesruuração da produção pública no Brasil, já em curso desde os anos 1980, foi concluído. A parir desse movimeno, se aleram profundamene as relações inergovernamenais no Brasil, paricularmene quando o governo cenral impôs uma fore cenrali-

5 Poder Municipal 707 zação, ano adminisraiva quano financeira. Uma vez desencadeado o processo de redemocraização do país, ainda no governo Geisel, os esados e municípios passaram a reivindicar maior paricipação no processo de concepção, execução, gesão e, sobreudo, de alocação de recursos, como forma de se esabelecer o sonhado federalismo. No enano, quando a campanha pela descenralização ganha densidade políica, é o momeno em que o país enra na pior crise cambial de sua hisória, inclusive submeendo o seu programa de esabilização às regras do FMI. Porano, não esava em discussão a preocupação em se rever o modelo de adminisração políica brasileira com base na compeência de realização de cada nível de governo, mas, pura e simplesmene, a ampliação das unidades subnacionais no bolo ribuário, com liberdade ampla de alocação. Porém, pouco pôde ser feio no primeiro lusro da década de 1980 além das emendas consiucionais nº 23/83 e nº 79/84 que elevam os percenuais dos Fundos de Paricipação dos Esados (FPE) e dos Municípios (FPM). Embora a crise se aprofundasse, a parir da segunda meade da década de 1990, a pressão dos esados e da frene municipalisa formada por um amplo especro de paridos aumena aé o momeno da Assembléia Nacional Consiuine, quando, finalmene, a desejada descenralização fiscal é efeivada. De 33% do IPI e do IR, em 1988, os esados e municípios passam a paricipar, a parir de 1993, de 57% e 47%, respecivamene. 2 Não obsane a maior descenralização fiscal, pouco foi discuido e nada foi feio em relação às compeências por nível de governo (Oliveira, 1995). A desobrigação do governo federal pelas políicas públicas esruuranes É consenso, ano no debae acadêmico quano no plano público-adminisraivo, que a descenralização políica, adminisraiva e fiscal é o princípio caracerizador básico de um sisema que se proclama federaivo. Enreano, ao promover apenas uma maior disponibilidade de recursos fiscais nas mãos das unidades subnacionais, a nova Consiuição não deu pleniude ao princípio da descenralização. Do pono de visa políico, os municípios, por exemplo, coninuam sem papel relevane, pois a paricipação nos parlamenos superiores, mediane o voo disrial, lhes fora negada. Do pono de visa adminisraivo, insalou-se, em definiivo, o caos, pois, de um la- 2 Nesse processo de mudança, exingue-se o Fundo Especial (FE) para as regiões pobres e cria-se o Fundo de Financiameno do Seor Produivo das Regiões Nore, Nordese e Cenro-Oese (FFR) e o Fundo de Ressarcimeno das Exporações (FPEx), com desinação de 75% para os esados e 25% para os respecivos municípios.

6 708 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro do, não foram definidas as compeências e, de ouro, o governo federal se desobriga lieralmene do que chamamos de políicas públicas esruuranes. E mesmo do pono de visa fiscal, ainda que odos (esados e municípios) enham ficado inicialmene saisfeios, exisem dois problemas: o primeiro é que se redisribui a miséria, porque essa disponibilidade maior de recursos foi promovida num insane em que o seor público vivia (e ainda vive) uma crise fiscal associada ao esgoameno de um deerminado padrão de financiameno; o segundo é porque, se houve uma maior descenralização de recursos no plano verical (da União para os esados e municípios), permaneceu a diadura cenralizadora no plano horizonal, omando-se como referência o ICMS, paricularmene quando se analisa a redisribuição inermunicipal dese ribuo (Sanos e Vaz, 1996). Não obsane os aspecos aponados, o problema mais grave em relação ao que esamos chamando de desobrigação do governo federal esá nas conseqüências sobre a redução do alcance e do nível de qualidade das políicas públicas no Brasil. Ceramene que esses problemas não começam a aparecer de forma visível somene agora; desde o início dos anos 1980, quando se formula uma políica de ajuse macroeconômico moniorada pelo FMI, percebe-se o desmone dessas políicas, a parir da queda nas axas do invesimeno público que em resulado nos seguines problemas: sucaeameno da inelligensia nacional; sucaeameno do parimônio social (esradas, esgoameno saniário, poros ec.) consruído em períodos aneriores; aberura de espaços para políicas compensaórias de cunho demagógico (Sanos e Ribeiro, 1993). A parir de 1980, a opção clara do governo por uma políica de esabilização macroeconômica omando como variável de ajuse o equilíbrio fiscal pelo lado dos gasos, que implicou cores nos invesimenos e resrições nas despesas de pessoal levou à desesperança os consruores desse modelo, anes mesmo da prévia consolidação de uma esruura insiucional direcionada para a formação e capaciação da inelligensia nacional e compromeida com o processo de formulação e implemenação de políicas públicas voladas para o desenvolvimeno. Porém, a força desesruuradora maior adveio com o ideário neoliberal que senenciou que o ajuse fiscal necessário à esabilização macroeconômica não era possível apenas pelo lado das conas financeiras, principalmene mediane cores drásicos nas despesas. Era fundamenal ir mais adiane: desregulamenar os mercados, vender as esaais do seor produivo e financeiro e repassar ao seor privado, pela Lei de Concessões, os serviços de infra-esruura econômica e social. Em sínese: a idéia era ornar o Esado mínimo, reirando-lhe, de um lado, os mecanismos de conrole dos mercados e, de ouro, desparimonializando-o pela venda dos aivos sob seu conrole. Como resulado, emos ido desinvesimeno do seor público paricularmene o federal, o que vem implicando perda da qualidade do serviço oferecido, redu-

7 Poder Municipal 709 ção do grau de alcance das políicas públicas e, o mais grave, deerioração do parimônio já consiuído, inclusive, em algumas siuações, não sendo mais possível a simples recuperação a Ferrovia do Aço e a Transamazônica são exemplos acabados, caracerizando um processo de desparimonialização da sociedade brasileira. 3 Mais recenemene, o governo brasileiro aprofundou esse processo com rês movimenos: primeiro, pela venda do seor produivo esaal; segundo, com a Lei de Concessões, pela qual o governo permie ao seor privado auar, sobreudo, nas áreas de infra-esruura e serviços; erceiro, com a reforma adminisraiva, que possui dois direcionamenos básicos: a quebra da esabilidade do funcionalismo público, buscando flexibilidade no processo de conraação/demissão; e, a parir do conceio de organizações sociais, a separação das aividades consideradas ípicas do seor público (segurança, diplomacia e fazenda pública) daquelas que não o são. Nesa caegoria esariam saúde, educação ec. Assim, as fundações ou auarquias responsáveis por essas aividades passaram a ganhar ampla auonomia adminisraiva (gerenciando ao seu modo próprio seu quadro de pessoal) e, sobreudo, financeira, pelo esabelecimeno de parcerias com a sociedade civil na verdade, venda de serviços às organizações empresariais (públicas e privadas). A lógica é que, mediane um conrao de risco, o governo assume pare do orçameno de gaso em manuenção e invesimeno e o complemeno deve ser buscado pela venda de serviços. Depois de cero empo, não sendo saisfaório o desempenho, a organização deixaria de exisir (Sanos e Vaz, 1996). Esando em curso odo esse processo de desmone do Esado que já dura 24 anos e as auais reformas parecem ser o pono final, abrem-se espaços para o programa mais nobre do projeo neoliberal: as políicas compensaórias. 4 Esados e municípios: a enaiva desordenada de recuperação da produção 3 Dados divulgados pela Sudene, no início de 1996, mosram que a formação brua de capial fixo (FBKF) eve um decréscimo médio anual (no período ) da ordem de 9,9% a.a. Esa é a comprovação empírica do conceio de desparimonialização da sociedade brasileira. 4 Não é previsível que políicas dessa naureza suram efeios posiivos. Por serem políicas ligadas ao consumo, não podem e não devem ser financiadas com linhas de longo prazo (recursos de erceiros), ficando a sisemaicidade de sua exensão a depender da disponibilidade de caixa do Tesouro, o que, mais uma vez, é duvidoso. Ademais, políicas dessa naureza só surem algum efeio quando assumem um caráer de complemenaridade, mesmo assim numa siuação em que a economia eseja crescendo, exisa uma políica de emprego e renda, além de um amplo programa de políicas sociais ransformadoras. Nessas circunsâncias, as políicas sociais compensaórias eriam o objeivo de acelerar o processo de incorporação das massas ao mercado de consumo de bens indusriais. Assim, elas poderiam ser consideradas compensaórias complemenares e não compensaórias subsiuivas às políicas ransformadoras e esruuranes.

8 710 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro pública Ao perder a capacidade de formular (em razão da desesruuração dos núcleos formadores da inelligensia nacional) e de execuar (por cona da políica deliberada de desinvesimeno), o seor público brasileiro enra num processo conínuo de desordem; iso fica mais evidene, a parir da Consiuição de 1988, quando são eliminados os insrumenos que garaniam um mínimo de ariculação enre os níveis de governo. 5 Como os esados e, paricularmene, os municípios esão mais próximos das pressões da sociedade, passaram a responder de forma desordenada e ponual às demandas. A obrigação de aendimeno à demanda social aumena à medida que o governo federal se desobriga das políicas públicas, ao insiucionalizar e massificar a propaganda em defesa do Esado mínimo. A possibilidade eórica adquirida pelas unidades subnacionais (com a maior descenralização de recursos fiscais, que aponava melhor condição no equilíbrio das conas públicas e maior facilidade na programação de gasos no empo) foi sendo inviabilizada na práica. Assim, simulaneamene, dois processos êm curso: um de esruuração das finanças dos esados e municípios, ouro de desesruuração, sendo que ese úlimo em prevalecido aé aqui. Por essa razão é que aualmene esamos passando pelo momeno mais dramáico desse processo de ajuse do seor brasileiro, o que nos faz acrediar que o pono maior da crise ainda esá por ser alcançado. Se, de um lado, a União desinvese, de ouro, a políica macroeconômica de esabilização em conribuído enormemene para fragilizar as suas finanças e erodir as bases do ajuse. Por seu urno, esados e municípios, por esarem susenando quase sozinhos um mínimo de produção pública (aliado a uma má gesão), experimenam o aprofundameno de seus próprios desequilíbrios. Como a capacidade de gasos dessas unidades vinha sendo recriada, nos úlimos empos, com base no endividameno, a saída enconrada é a consolidação dos débios juno ao Tesouro Nacional e/ou às agências federais de financiameno. Ese procedimeno em dois ipos de bloqueios. Para os esados e municípios, fica vedada a possibilidade de novos emprésimos para invesimenos. A União pode er sua siuação financeira agravada, e inviabilizada qualquer preensão de invesimeno em programas sociais. Como os recursos omados pelos esados e municípios não eram do Tesouro (mas de erceiros, adminisrados pelos bancos federais), é possível que o fluxo de desembolso para saldar os compromissos dos esados e municípios seja maior que o fluxo de enrada 5 Embora o modelo de vinculação enha sido responsável, em grande medida, pela desesruuração das finanças públicas, aé o momeno de sua exinção era o único insrumeno que garania o mínimo de alocação de recursos nos diferenes programas governamenais.

9 Poder Municipal 711 programado pelo processo de renegociação das dívidas das unidades subnacionais. Ademais, não se sabe aé que pono a União erá as condições políicas para exigir dos ouros níveis de governo o cumprimeno do acordo a medir pela conjunura aual, as condições políicas de exigências são exíguas (Sanos e Vaz, 1996). A siuação já descria parece não ser, ainda, o fim da linha. Conforme aponamos, o governo federal exceo com a políica de esabilização se desobriga de qualquer coisa que exija esforço de invesimeno. Com isso, aé a políica econômica seorial (como a indusrial) em sido posa à margem; assim, esados e municípios, sem qualquer orienação, passam a fazer políica econômica usando o único insrumeno disponível: o ribuário. Sem qualquer racionalidade aparene, esados e municípios passaram a disribuir favores fiscais e parimoniais ao menor aceno de invesimeno privado. A chamada guerra fiscal chegou a um pono al que se podem observar leilões de benefícios feios por municípios de um mesmo esado, o que demonsra que nem sequer há uma coordenação em nível esadual. Não se em, ainda, muio clara a dimensão do esrago deerminado por essa lua fraricida, irresponsável e desonesa do Esado brasileiro, mas a renúncia fiscal promovida nos primeiros anos do século XXI, sem dúvida, irá compromeer a capacidade fuura de gaso do seor público em programas sociais (Sanos e Vaz, 1996). 3. Desempenho das finanças públicas de municípios baianos Sendo a arrecadação ribuária pare da renda que se desina aos cofres públicos e considerando condições adequadas de gesão do aparelho fiscal, o seu melhor ou pior desempenho depende da dinâmica econômica; logo a análise compreensiva do comporameno das finanças públicas não pode esar dissociada do comporameno da economia em quesão. Assim, esa seção, que analisa a esruura e a dinâmica das finanças de municípios baianos (selecionados segundo o amanho), não pode prescindir de algumas considerações, ainda que breves, sobre o comporameno das variáveis macroeconômicas e aspecos pariculares da economia do esado da Bahia. Com a implanação do pólo peroquímico, esperava-se inaugurar um novo ciclo do processo de indusrialização do Esado, acompanhado de vericalização da produção local de bens finais. O oimismo aumenava ainda mais quando se verificava a possibilidade de se aproveiar o boom do preço do cacau para insalar na região de planio a agroindúsria processadora. Além disso, as boas perspecivas se crisalizavam à medida que a froneira agrícola se expandia em direção ao Além São Francisco (com a soja), à Chapada Diamanina (com o café), ao submédio São Francisco (região de Juazeiro com a agriculura irrigada de fruas ropicais), à bacia leieira da

10 712 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro região de Iapeinga ec. Ao lado disso, inha-se um seor público que, diferenemene do que diz a eoria, fazia uma políica de gaso pró-ciclo. Medindo pelo comporameno do PIB, pelo menos nos primeiros momenos, havia mesmo razão para o oimismo em relação ao fuuro de nossa economia. Apesar do crescimeno acelerado nos primeiros cinco anos após a implanação do pólo peroquímico, o PIB baiano passa a apresenar axas insignificanes de crescimeno, sendo, em alguns momenos, negaivas e, em ouros, surpreendenemene elevadas como os anos de 1985 (9,4%), 1986 (6,2%) e 1994 (6,4%). 6 Esse comporameno em ido como causas principais a crise cambial brasileira, do início dos anos 1980, que levou as auoridades do país a praicarem um ajuse macroeconômico com a redução do invesimeno, paricularmene do seor público, e a queda de preços dos produos exporados para o mercado inernacional. Porém, não fosse a obediência cega às recomendações do FMI, poderíamos er ido melhor sore, caso os gasos públicos se comporassem de acordo com as orienações eóricas inclusive as feias pelos orodoxos; nese caso, o gaso eria que er um comporameno conra o ciclo recessivo. Analisando o invesimeno do seor público (das rês esferas de governo), no esado, verifica-se que, na fase recessiva, ese se comporou em desacordo com a eoria. Tabela 1 Evolução da formação brua de capial do público (%) Bahia Ano Variação Federal Esadual Municipal ,78 49,44 20, ,79 (60,67) (17,02) 1992 (55,75) 83,21 9, (14,28) (57,04) (50,81) 6 Ver dados SEI/BA (série 1976 a 1994). Se bem que nem ano surpreendene, pois em 1985 e 1986 esávamos sob a inspiração da Nova República e o Plano Cruzado. Em 1994, com a implemenação do real, que implicou esabilidade da moeda, houve uma explosão do consumo, além de ser um ano eleioral.

11 Poder Municipal 713 Fone: Sudene/DPO/Conas Regionais (1995). Mais grave do que observar a queda na axa de crescimeno do invesimeno público no esado é consaar que a desaceleração maior se dá do lado federal, paricularmene nos dois úlimos anos. Por cona disso, o mesmo governo federal vem perdendo posição relaiva no nível de invesimeno no esado o que é péssimo sinal raando-se de uma sociedade com enormes índices de pobreza. Os dados da abela 2 revelam que há uma endência clara do que chamamos de desobrigação do governo federal pela implemenação das políicas públicas. De ouro lado, como há uma recessão na economia baiana, que implica desemprego e, porano, maior pressão por bens e serviços públicos, o que se verifica é que o maior esforço para ampliar a ofera em sido desenvolvido pelo poder municipal, noadamene a parir de Iso é basane sinomáico, pois foi o ano em que a reforma ribuária de 1989 enrou em vigência, descenralizando os recursos das mãos da União para os municípios, já que os esados, no conjuno, ambém perderam. O governo esadual se maném numa posição quase inalerável, ao longo do período. Ese é um dado relevane porque ende a problemaizar as finanças municipais. Tabela 2 Formação brua de capial fixo, segundo a esfera de governo (%) Bahia Ano Variação Federal Esadual Municipal Toal ,34 33,70 8,96 100, ,75 31,11 11,14 100, ,46 24,39 11,15 100, ,00 32,50 8,50 100, ,77 37,78 12,45 100, ,05 46,88 11,07 100, ,17 22,21 19,62 100, ,45 37,09 39,46 100, ,88 32,39 26,73 100,0

12 714 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro Fone: Sudene/DPO/Conas Regionais (1995). Ouro aspeco imporane e que em fore rebaimeno sobre o comporameno das finanças e a capacidade de implemenação das políicas públicas no âmbio municipal é a forma como se vem dando o desenvolvimeno espacial da aividade econômica da Bahia. Não fugindo às caracerísicas das economias reardaárias, a Bahia em suas aividades econômicas mais dinâmicas concenradas em poucos ponos do erriório do esado, noadamene na Região Meropoliana de Salvador. Ese grau de concenração pode ser medido pela paricipação dos municípios grandes na oalidade dos orçamenos municipais e na arrecadação do ICMS esadual. Os dados das abelas 3 e 4 são evidenes e mosram duas coisas: ano o PIB baiano quano a renda ribuária esão foremene concenrados em alguns poucos municípios; é necessária a aberura de um debae para discuir a quesão. Esa necessidade se impõe por cona de se buscar uma maior jusiça na redisribuição dos recursos no plano das relações inermunicipais e, sobreudo, de se avaliar a eficiência e a eficácia do poder municipal em gerir recursos públicos. Tabela 3 Paricipação dos grandes municípios no oal do orçameno (%) Bahia 1989 e 1991 Municípios Ano Nove maiores 40,52 62,22 20 maiores 50,10 74,51 Fones: Para os orçamenos municipais, MF/STN-Divem; para o ICMS, Secrearia da Fazenda do Esado da Bahia. Tabela 4 Paricipação (%) dos grandes municípios na composição do ICMS do esado da Bahia

13 Poder Municipal 715 Município Ano 10 maiores Salvador São Francisco Camaçari Feira de Sanana Simões Filho ,4 38,8 12,5 11,4 4,2 3, ,6 36,4 16,9 11,3 3,9 3, ,0 34,1 16,2 11,8 4,0 4, ,8 32,6 13,2 11,9 4,0 4,0 Fone: Bahia. SEI (1996). Obs.: Embora alernando posições, ouros municípios que fazem pare dos 10 maiores são: Iabuna, Ilhéus, Canavieiras, Viória da Conquisa, Dias D Ávila e Barreiras. De igual modo, na análise das finanças municipais ambém não se devem perder de visa as alerações nas regras de cobrança de imposos e, principalmene, de disribuição dos ribuos arrecadados, como a que o governo federal empreendeu com a criação do Fundo de Esabilização Fiscal (FEF), implicando a redução de recursos dos fundos de paricipação dos esados e municípios. Dinâmica das finanças públicas municipais baianas Sem dúvida, um indicador seguro para se medir a saúde financeira dos municípios é a capacidade de poupança, que é dada pela relação receia correne/despesa correne. Por esse prisma e analisando a siuação dos 41 municípios baianos esudados, verifica-se que, no geral, a capacidade de poupar é muio baixa; exceuando-se as siuações de Candeias, em 1991, e Eunápolis, em 1993, quando os respecivos índices chegam a 50%, nos demais casos a poupança fica abaixo de 20% da receia correne, muias vezes negaiva. Tabela 5 Capacidade de poupar dos municípios baianos (%) Ano Município Grande Médio Pequeno Salvador Toal ,85 5,96 15,70 (4,37) 4,89

14 716 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro ,28 4,69 24,38 10,38 13, ,14 1,89 10,08 0,43 5, ,22 12,32 20,80 14,58 14, (16,14) 19,54 25,38 (22,15) (5,01) 1994 (36,28) 10,41 7,83 (56,92) (22,90) 1995 (21,19) 15,74 24,60 (30,08) (8,96) 1996 (7,92) 6,36 (10,33) (8,25) (5,01) Fone: MF/STN-Divem. Obs.: Os números enre parêneses significam que a poupança foi negaiva naquele ano. Nesse comporameno da poupança, segundo o amanho dos municípios, percebe-se que os pequenos e médios, ainda que enham uma dimensão absolua pequena, são poupadores líquidos em odos os anos da série (com exceção apenas do ano de 1996 no que diz respeio aos pequenos). Os grandes municípios comporam-se ao conrário: nos primeiros quaro anos do período apresenam índices baixos, e negaivos, nos quaro úlimos. Porém, esses números agregados por amanho de municípios esão escondendo disorções que precisam ser explicadas. Por exemplo, no conjuno dos pequenos desaca-se o caso paricular de São Francisco do Conde, que é considerado pequeno em ermos de população, e grande, no orçameno. Em primeiro lugar, o que se noa é que ese município é igual ou maior que os 11 resanes que compõem o conjuno dos pequenos. Desse modo, reirando São Francisco do conjuno, a capacidade de poupar dos municípios pequenos praicamene desaparece. No caso dos médios, o orçameno não se mosra ão concenrado como nos pequenos, principalmene no início do período, mas ainda assim see num oal de 20, em 1995, represenaram aproximadamene 65% do orçameno global e 110% da poupança. De odo modo, o que se verifica nos municípios considerados é uma endência ambém a uma maior concenração, principalmene nos considerados pólos emergenes: Dias D Ávila (fábrica Caraíba Meais), Irecê (região produora de grãos), Iapeinga (pecuária e laicínios), Candeias (indúsria de suprimeno ao pólo peroquímico e Cenro Indusrial de Arau CIA), Simões Filho (urismo e CIA), Paulo Afonso (hidroelericidade) e Barreiras (produção de grãos e agroindúsria processadora). No caso dos considerados grandes, a siuação financeira é mais problemáica. Piora do pono de visa da concenração, pois, enre os nove, Salvador e Camaçari represenam em orno de 80% do orçameno do conjuno. De igual modo, ocorre em relação à capacidade de poupança: enquano os pequenos e médios apresenam superávi primário, em odos os anos da série, os grandes, além de índices menores (par-

15 Poder Municipal 717 icularmene em relação aos pequenos) são deficiários nos quaro úlimos, sendo Salvador e Camaçari os principais responsáveis pelos resulados. Assim, dada a fore concenração da renda ribuária e considerando que os grandes são os que apresenam um grau maior de desequilíbrio nas conas fiscais, o conjuno da amosra dos municípios pesquisados apresena défici orçamenário (medido pela receia oal menos despesa oal) em odos os anos da série. As causas que explicam a baixa capacidade de as finanças municipais gerarem poupança são múliplas, mas ganha desaque o baixo índice de receia per capia dos municípios baianos, como mosra a abela 6. Consaou-se que, do conjuno dos municípios analisados, que inclui os grandes e os principais de pore médio, apenas 13 êm uma receia per capia próxima a US$ 200 e só dois acima de US$ 500. Quando se analisa a receia per capia própria, a siuação fica dramáica. Diz-se que esa baixa performance decorre da pouca produividade fiscal dos municípios brasileiros, paricularmene os localizados nas regiões mais arasadas, pois invariavelmene os dirigenes municipais usam o insrumeno ribuário como moeda de roca por favores políicos. Além disso, como a pare maior dos recursos advém de ransferências do ICMS e do FPM, há pouca moivação para a cobrança de ribuos, sendo que a grande maioria nem sequer possui quadro de funcionários especializados para a função. Tabela 6 Receia per capia dos municípios baianos, segundo amanho em US$/1991 Municípios População Receia absolua Toal per capia Receia absolua Receia per capia Pequenos s Brejões , ,54 s Cardeal da Silva , ,60 s Caolândia , ,26 s Ibiia , ,87 s Lajedão , ,78 s Lençóis , ,38 s Malhada , ,37 s São Francisco do Conde , ,22 s Saúde , ,22 s Sobradinho , ,42

16 718 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro s Ubaiaba , ,33 s Valene , ,82 Médios s Barreiras , ,80 s Bom Jesus da Lapa , ,15 s Brumado , ,49 s Campo Formoso , ,74 s Candeias , ,45 s Casa Nova , ,98 s Dias D Ávila , ,09 s Eunápolis , ,30 s Guanambi , ,23 s Irecê , ,88 s Iaberaba , ,89 coninua Municípios População Receia absolua Toal per capia Receia absolua Receia per capia s Iapeinga , ,65 s Jacobina , ,08 s Paulo Afonso , ,21 s Poro Seguro , ,84 s Sana Maria da Viória , ,20 s Sano Amaro , ,61 s Senhor do Bonfim , ,69 s Simões Filho , ,75 s Xique-Xique , ,16 Grandes s Alagoinhas , ,05 s Camaçari , ,64 s Feira de Sanana , ,50 s Ilhéus , ,32

17 Poder Municipal 719 s Iabuna , ,68 s Jequié , ,56 s Juazeiro , ,03 s Salvador , ,40 s Viória da Conquisa , ,20 Fone: Bahia. SEI (1996). Obs.: Para a população, esimaiva do SEI para o ano de 1995; para as receias oal e própria, balanço dos municípios do mesmo ano. Esão excluídas da receia oal as operações de crédio. Municípios pequenos, com população aé 20 mil habianes; municípios médios, com população de 20 mil aé 100 mil habianes; municípios grandes, com população de mais de 100 mil habianes. Em segundo lugar, aparece como causa do défici orçamenário o alo consumo, principalmene decorrene da práica abusiva de se dispor de um número de funcionários bem acima das necessidades dos serviços municipais, uma espécie de previdência às avessas. De ouro lado, em-se o baixo nível de aividade econômica da quase oalidade dos municípios baianos cuja base comum é a aividade agropecuária, mesmo assim com um ipo de produção familiar. A Bahia é um esado que em sua aividade econômica foremene concenrada em alguns poucos municípios e, agora, com a crise da economia cacaueira, esa concenração aumenou mais ainda em favor da região meropoliana. Nese caso, os municípios mais pobres nem sequer podem beneficiar-se das ransferências do ICMS, viso que, dese imposo, 75% são disribuídos de acordo com o valor adicionado. Assim sendo, o ICMS passa a ser um insrumeno de reconcenração espacial da renda. A erceira razão da baixa capacidade de poupar esá associada a um maior encargo que os municípios êm assumido, por cona da desobrigação dos governos federal e esadual em relação às políicas sociais e mesmo às de infra-esruura econômica. Como já ciado, depois da crise dos anos 1980, o governo federal passou a dar prioridade quase que exclusiva à políica macroeconômica, visando à esabilização. Esa políica se acenua mais ainda durane os governos Collor, Iamar e Fernando Henrique, período em que o Brasil passa a praicar o ideário do projeo neoliberal com base na noção do Esado mínimo: desregulamenação social (inclusive aenuando as resrições à imporação), venda dos aivos e desinvesimeno nos programas sociais e de infra-esruura econômica (desparimonialização do Esado, cujo limie conclusivo foi dado com a Lei de Concessões) e a opção pela não-políica, seja ela social, indusrial, agrícola ou qualquer oura. Poseriormene, o Orçameno Geral da União (OGU) passou a ser insrumenalizado em duas direções: esabilização da economia e pagameno dos juros e do principal das dívidas inerna e exerna.

18 720 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro Com o governo federal se desobrigando de qualquer políica de invesimeno, e a grande maioria dos esados em condições financeiras precárias, o governo municipal, por esar mais próximo das pressões sociais, em buscado de alguma forma aender as demandas. Ese processo em sido um ano quano desordenado, viso que a divisão de encargos enre as esferas de governo, que consa da agenda do chamado paco federaivo, ainda não foi discuida adequadamene; ademais, os municípios, que ambém vivem uma precária siuação financeira, não apresenam sequer condições de formular uma políica de médio prazo, ordenando prioridades e disribuindo recursos no empo. A lógica é gerenciar o coidiano de acordo com a emergência dos faos. 7 Grau de dependência e nível de endividameno dos municípios baianos Como já analisado, a gesão pública das unidades subnacionais, nos úlimos 37 anos, em sido feia em ziguezagues, ano por cona do modelo de adminisração políica, quano por cona dos percalços decorrenes da políica macroeconômica de esabilização, que em resringido o crescimeno econômico imposo pelo ajuse fiscal do seor público e alerado as relações inergovernamenais, noadamene depois da insalação da chamada Nova República (Afonso, Rezende e Varzano, 1992). Com relação ao ajuse fiscal, o governo federal, paricularmene a parir da década de 1990, em sido mais exigene com os esados e municípios em relação: à adimplência juno às agências federais de financiameno e ao próprio Tesouro Nacional para liberação de novas linhas de financiameno e de recursos para projeos especiais; maior conrole e gerência comparilhada dos bancos esaduais, para que não coninuem sendo uilizados como insrumenos expansionisas dos gasos; à renegociação, com pagameno aprazado, das dívidas juno ao FGTS e ao INSS; ao esforço conjuno no processo de esabilização econômica e fiscal do país como a redução dos fundos dos esados e municípios para a consiuição do Fundo Social de Emergência (FSE), agora denominado Fundo de Esabilização Fiscal (FEF) ec. (Sanos e Vaz, 1996). 7 De cera forma os municípios esão pagando pela omissão de uns e a espereza de ouros quando da discussão sobre a reforma ribuária de Naquele insane, só havia uma preocupação: mais recursos para os esados e municípios, ficando posergada a solução acerca das responsabilidades de cada nível de governo. Embora moivado por ouras razões, o enão presidene José Sarney chamou a aenção para o descaso das lideranças esaduais e municipais e duvidava que o resulado da reforma fosse o melhor para o conjuno da Federação; comprovadamene não o foi.

19 Poder Municipal 721 Não obsane essas medidas emergenciais, em sido aponado como quesão de fundo de nosso federalismo o grau excessivo de dependência das unidades noadamene as mais pobres em relação às ransferências federais. Em deerminadas ocasiões, as auoridades federais e as dos esados e municípios mais ricos quesionam essa dependência por acharem que ela decorre da inoperância ribuária e do nepoismo e clienelismo políico dos governanes; no fundo, acham-se fazendo papel de bobos por esarem susenando a improbidade adminisraiva e políica dos caciques nordesinos. Embora esa consaação seja recorrene, não em o grau de veracidade que lhe é aribuído pelos seus defensores. Como aenuanes em que se esclarecer que a frágil base econômica do Nordese não permie resulados muio expressivos em ermos de arrecadação ribuária; de ouro lado, só é verificada uma melhora na ribuação própria naqueles municípios nos quais esão concenradas as aividades econômicas. Além disso, é necessária uma invesigação mais aprofundada para que se enha clareza a respeio dessa quesão. Além dessa medida, alvez um melhor indicador para avaliar o grau de dependência seja relacionar as ransferências com os gasos, pois dão a exaa medida do quano os recursos ransferidos esão financiando o orçameno de despesa do município. Tabela 7 Paricipação das ransferências no financiameno do orçameno municipal (%) Bahia Ano Município Grande Médio Pequeno Toal ,12 87,90 95,34 59, ,43 81,19 93,01 68, ,01 81,33 89,09 58, ,00 81,55 88,93 62, ,49 86,46 93,88 60, ,03 81,12 78,92 54, ,77 84,70 94,21 61, ,69 71,84 61,93 61,60 Fone: MF/STN-Divem.

20 722 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro Os dados da abela 7 mosram claramene que, nos municípios médios e pequenos, a dependência é muia elevada, porém declinane. Nos grandes, embora a dependência seja menor, não pode ser considerada saisfaória para caracerizá-los como gozando de auonomia financeira. Assim como nas ouras caegorias, verificase uma redução sensível no grau de dependência. Porém não se pode garanir que enha consisência, principalmene quando se observa uma elevação nos úlimos dois anos. De odo modo, verifica-se, de um lado, uma redução da dependência dos recursos ransferidos e, de ouro, é percebido ambém que, como os gasos esão crescendo mais que as receias, os municípios esão enconrando ouras alernaivas de financiameno fora dos esquemas das ransferências. Sem dúvida, as receias próprias êm sido uma alernaiva, mas não a única. O endividameno juno aos bancos em sido recorrene, principalmene pelos grandes, como Camaçari, Juazeiro, Iabuna, Ilhéus, Viória da Conquisa e Salvador. Enre eses, chama a aenção o caso de Salvador que se endividou foremene enre 1987 e 1992, inviabilizando por compleo a gesão municipal a parir de enão. Em 1996, cerca de 16% do orçameno de gaso foram desinados para pagamenos de juros e do principal da dívida. Porém acrediamos que a alernaiva mais viabilizadora da expansão dos gasos em sido a dívida juno a fornecedores. O que nos faz acrediar foremene nessa hipóese é o défici sisemáico do conjuno dos municípios nos anos analisados, puxado principalmene pelos grandes, que possuem maior capacidade de endividameno. Enreano, nesa fase da pesquisa fica impossível comprovar esa hipóese, viso que seria necessário ober explicações dos ordenadores de despesa, paricularmene do dirigene do Tesouro Municipal. Iso pode ser observado a parir dos dados das operações de crédio conraadas, ao longo do período esudado. Tabela 8 Paricipação das operações de crédio no financiameno das despesas municipais (%) Bahia Ano Município Grande Médio Pequeno Salvador Toal ,63 3,12 0,12 29,26 16, ,62 2,35 0,02 9,34 5, ,64 1,74 1,59 23,55 12,08

21 Poder Municipal ,00 1,61 0,00 2,51 3, ,52 0,98 0,00 0,00 5, ,00 0,36 0,41 0,00 0, ,18 0,09 0,16 0,00 0, ,72 1,85 0,00 0,00 0,91 Fone: MF/STN-Divem. Noa-se que, exceo nos anos de 1989 e 1991, em que o crédio bancário eve expressividade no financiameno do dispêndio municipal, nos demais esa paricipação é desprezível, principalmene enre os médios e pequenos municípios. Ceramene o endividameno, via crédio bancário, perde imporância a parir de 1992 porque os grandes municípios se endividaram muio em anos aneriores, o que significa que a coninuidade do endividameno foi obsada pelos limies écnicos. Salvador, que é o exemplo ípico, não pôde usar do expediene do crédio bancário nos anos de 1993 a De ouro lado, o endividameno que ocorreu no passado recene parece esar resringindo a capacidade de gaso dos principais grandes municípios baianos no presene. É o que fica evidene nos indicadores que mosram o peso da amorização e dos juros na composição do orçameno de gaso dos municípios baianos. Tabela 9 Paricipação da amorização e dos juros no oal da despesa dos municípios (%) Bahia Ano Município Grande Médio Pequeno Salvador Toal ,68 2,69 0,97 7,76 5, ,24 1,74 0,63 14,07 7, ,35 1,37 0,48 12,07 6,89 8 Não esavam ocorrendo, no conexo esudado, as operações de crédio de longo prazo, mas os esados e municípios esavam usando o expediene das operações de curo prazo (Anecipação de Receia Orçamenária ARO) que, na práica, esão se ransformando em operações de longo prazo, devido à freqüência do uso desse ipo de crédio e à impossibilidade de pagameno por pare dos poderes públicos.

22 724 Reginaldo Souza Sanos e Elizabeh Maos Ribeiro ,91 1,32 0,49 15,95 7, ,79 1,78 0,36 11,35 5, ,21 2,07 2,10 17,13 9, ,35 2,87 1,85 13,31 8, ,25 1,84 1,82 15,76 9,04 Fone: MF/STN-Divem. Noa-se que a endência é os juros e a amorização erem imporância cada vez maior no orçameno de gaso dos municípios baianos, mesmo enre os médios e pequenos. Porém, eses indicadores apresenam expressividade enre os grandes, noadamene Salvador que, no período, desinou, em média, 18% do orçameno para cobrir eses iens de despesa, sendo 16% no úlimo ano. Talvez aqui residam a causa principal da asfixia financeira vivida pela capial baiana e o começo de um equívoco analíico. As avaliações correnes dão cona de que os problemas de Salvador são decorrenes de uma baixa produividade fiscal, de um excessivo gaso em cuseio e de uma má gesão dos problemas da cidade. Com ano desperdício, o desequilíbrio fiscal se ornaria inexorável. Sem dúvida, há muios problemas na aual gesão, inclusive aqueles que se originam no momeno de monagem da equipe de governo, quando foi obrigaório acomodar as diferenes correnes políicas que deram apoio ao PSDB no processo eleioral, mas não é ano verdade que os desequilíbrios financeiros e o engessameno da gesão decorram de uma deficiene adminisração ribuária. Os dados mosrados aneriormene indicam o fao de que o desempenho de Salvador é muio semelhane ao de ouras capiais do Brasil, inclusive Curiiba, que é sempre ida como exemplo de eficiência nessa área. Na verdade, o problema esruural de Salvador em sido a elevada dívida e os conseqüenes encargos, inclusive da dívida rabalhisa, com os fundos sociais e com os fornecedores. E iso não poderá ser solucionado a parir das disponibilidades de recursos vindos das ransferências ou da arrecadação própria, aé porque há limies écnicos que impedem a expansão desses recursos no monane das necessidades. Enfim, sem o apoio do governo federal, Salvador não erá condições de resolver os desequilíbrios financeiros, a menos que se desobrigue de qualquer responsabilidade pelas políicas assumidas aé aquele momeno. 4. Considerações finais Ao longo do processo consiuine de 1988, verifica-se uma inconseqüene dispua enre os níveis de governo pela fração da renda nacional apropriada pelo seor público.

23 Poder Municipal 725 Na qualidade de perdedora, a União redireciona as suas ações, dando prioridade maior à políica de combae à inflação, deixando em segundo plano os programas de invesimenos em seores sociais e de infra-esruura econômica. Ese comporameno da União, se acompanhado pelas ouras esferas, levaria a um colapso das políicas públicas de conseqüências inimagináveis. Enreano, por não haver pacuação prévia, esados e municípios eses mais do que aqueles esão enando recuperar a produção pública, porém de uma forma desordenada; uma espécie de lógica para o gerenciameno do coidiano, de acordo com a emergência dos faos. Iso denoa, porano, que, no pós-1988, a desariculação do modelo de formulação e implemenação de políicas públicas no Brasil passa a exigir dos gesores públicos vinculados às esferas subnacionais maiores esforços de racionalidade e probidade no processo de gerenciameno da coisa pública, aé porque ficou desfeia (pelo menos na aual conjunura) a solidariedade do governo federal com as políicas regionais, esaduais e locais. Esas consaações exigem um redirecionameno das pesquisas sobre o poder público brasileiro, sobreudo para enender ese processo desordenado de descenralização e a real capacidade fiscal das unidades subnacionais em dar cona dos novos encargos. A parir dessas consaações, concluímos que: a siuação econômica da Bahia, no período analisado, eseve marcada por problemas nos seores e regiões mais dinâmicos; esa siuação econômica foi agravada ainda mais por cona da queda dos invesimenos públicos, principalmene aqueles realizados pelo governo federal; num ambiene recessivo, a siuação do conjuno fica agravada por uma caracerísica marcane na economia da Bahia, a fore concenração espacial da produção; do pono de visa da dinâmica das finanças, noa-se que ano a receia quano a despesa crescem no período, paricularmene os gasos; por isso, os municípios baianos apresenam uma baixa capacidade de poupar, paricularmene os grandes; ouro dado conclusivo imporane é noar que, no esforço que esava sendo desenvolvido no senido de equilibrar as conas públicas, a principal variável de ajuse foi o gaso com pessoal; não obsane a precariedade das finanças dos municípios baianos, ainda assim pode-se considerar que o esforço de invesir vinha sendo feio, paricularmene enre os médios e pequenos municípios;

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