A Influência da CAGECE sobre a Taxa De Incidência de Doenças de Veiculação Hídrica (Hepatite Viral) nos Municípios Cearenses

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1 A Influência da CAGECE sobre a Taxa De Incidência de Doenças de Veiculação Hídrica (Hepatite Viral) nos Municípios Cearenses Fábio Castelo Branco P. de Araújo - fabio@cidades.ce.gov.br Paulo de Melo Jorge Neto - pjneto@caen.ufc.br Guilherme Irffi - guidirffi@gmail.com RESUMO A correlação entre saneamento básico e saúde, aqui representada pela Taxa de Incidência de Hepatite Viral (TIHV) foi estudada para os municípios do Estado do Ceará. Tal análise pretende mensurar a influência da operação da CAGECE na melhoria das condições de saúde da população em relação aos municípios não operados pela companhia. Analisando os resultados, é possível inferir que se a CAGECE passar a ofertar os serviços de saneamento básico ira reduzir a TIHV; logo, investimentos em saneamento afetam positivamente a saúde no Ceará, pois contribui para redução da Taxa de Incidência de Hepatite Viral, o que consolida a importância da CAGECE para a sociedade cearense. Palavras-Chave: Saneamento Básico, Saúde Pública e Taxa de Incidência de Veiculação Hídrica. ABSTRACT This correlation between basic sanitation and health represented here by the Tax of Incidence of Viral Hepatite, was studied by the counties of the State of Ceará, as a way to measure the influence of the operation of the CAGECE to improve the people s health conditions in relation to the counties that weren t operate by this company. Analyzing the results, it is possible to infer that investments in sanitation positively affect the health in Ceará, as helping to reduce the rate impact of Viral Hepatitis, which consolidates the importance of CAGECE to society of Ceará. Key words: Basic Sanitation, Public Health, Tax of Incidence of the Veiculation of the Water.

2 2 1. Introdução Um ambiente saudável para se viver é aquele em que existe o mínimo de condições de higiene e limpeza, com infra-estrutura adequada de habitação, saneamento básico, água tratada e esgotamento sanitário, ou fossas sépticas, e um serviço freqüente de coleta de lixo. Essas condições adequadas de higiene proporcionam uma boa qualidade de vida para a população; em outras palavras, saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidade. Saneamento, por sua vez, é o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre seu bem-estar físico, mental ou social. O Saneamento Básico abrange um conjunto de medidas relacionadas à água para consumo humano e ao esgotamento sanitário adequado, com a finalidade de resguardar o meio ambiente da poluição e assegurar a saúde e o bem-estar da sociedade. De modo geral, o saneamento básico se traduz no cuidado com o meio ambiente por meio do acesso da população à água tratada, ao esgotamento sanitário adequado e à coleta do lixo. Este trabalho busca demonstrar a influência da Cia de Água e Esgoto do Ceará, doravante CAGECE, sobre a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica nos municípios do estado do Ceará. Para isso, será analisado a Taxa de Incidência de Hepatite Viral (TIHV); 1 onde, testar-se-á a hipótese de que quando a operação de abastecimento de água e esgotamento sanitário é realizada pela CAGECE a TIHV é menor do que nos municípios não operados pela empresa. A apresentação deste trabalho está disposta em cinco seções, alem desta introdução, as quais destacam a relação entre saúde e saneamento, a implantação da CAGECE e do saneamento no Ceará, bem como as doenças de veiculação hídrica e a incidência na população cearense, na segunda, terceira e quarta seção, respectivamente. A quinta seção, se reversa a apresentação da metodologia econometrica e da análise empírica dessa pesquisa. E por fim, são feitas as considerações finais. 2. A Relação entre Saneamento e Saúde Para uma melhor compreensão da relação entre saúde e saneamento tem sido comum o uso de modelos para explicar a relação entre ações de saneamento e a saúde, com ênfase em distintos ângulos da cadeia casual. Outra análise consiste em classificar as doenças segundo categorias ambientais cuja transmissão está ligada ao saneamento, ou com a falta de infraestrutura adequada. Assim, a partir dessas classificações, o entendimento da transmissão de 1 Essa pesquisa optou por utiliza a Hepatite Viral, por ser a doença com a maior taxa de incidência, haja vista que a incidência de Febre Tifóide está praticamente controlada no estado.

3 3 doenças relacionadas com o saneamento passa a constituir um instrumento de planejamento das ações, com vistas a considerar de forma mais adequada seus impactos sobre a saúde (bemestar) do homem. Feachem (1977) rompe com a idéia de que as infecções intestinais se davam principalmente ou quase que exclusivamente pela água, e declarou que toda doença potencialmente transmitida pela água pode ser igualmente transmitida por falta de higiene, elevando com isto a preocupação com a transmissão de doenças entéricas que constituem uma endemia entre as populações de baixa renda. Outro fator importante quando se fala do impacto do saneamento na saúde, é o custo dos serviços, exemplificado aqui por Cairncross & Kinnear (1992), que estudaram o impacto do custo da água na saúde em comunidade de baixa renda em Khartoum-Sudão e concluíram que a variação da demanda conduziu à constatação de que alguns disponibilizavam até 44% da sua renda para o consumo de água. Observaram também que algumas famílias deveriam utilizar até 90% de sua renda com alimentação, o que significa que a comida foi sacrificada para o consumo de água, com um impacto significativo no quadro de desnutrição [CAIRNCROSS & KINNEAR, 1992]. Logo, as possíveis variáveis a serem utilizadas para as Avaliações de Impacto sobre a Saúde incluem, entre outras, a morbidade e a mortalidade por doenças hídricas, como diarréicas, o estado nutricional e a ocorrência de nematóides intestinais (Briscoe et al., 1986). Por isso, o uso de modelos que associam saúde e saneamento (abastecimento de água e esgotamento sanitário) tem ganhado destaque; haja vista que, políticas de saneamento têm como objetivos: o controle e prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida da população, melhorar a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. Diante disso, os efeitos de tal política na saúde podem ser mensurados no curto e no longo prazo, e ainda, estes efeitos podem ser de forma direta ou indireta. Entre os modelos que relacionam saúde e saneamento, pode-se destacar os trabalhos de Cvjetanovic (1986), Briscoe (1985, 1987), Esrey (1996), Cairncross & Kolsky (1997), e Heller (1997). Cvjetanovic (1986) agrega fatores sociais e econômicos ao saneamento, e prevê que sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário proporcionam benefícios gerais sobre a saúde da população mediante a efeitos diretos e indiretos, resultantes, primordialmente, do nível de desenvolvimento da localidade atendida; entretanto, Cvjetanovic (1986) não considera o papel dos determinantes sociais. A Figura 1 apresenta de forma esquemática os efeitos diretos e indiretos do saneamento básico sobre a saúde.

4 4 Por sua vez, Briscoe (1985) postula sobre efeitos da intervenção a curto e a longo prazo. No curto prazo, o efeito mensurável do abastecimento de água e do esgotamento sanitário pode parecer reduzido, pela resposta não linear da intervenção, no longo prazo seu efeito sobre a saúde é substancialmente superior ao de intervenções médicas. Baseado em uma simulação de dados demográficos para a cidade de Lyon, entre 1816 e 1905, o autor prevê que as intervenções ambientais podem prevenir cerca de quatro vezes mais mortes e elevar a expectativa de vida sete vezes mais, que as intervenções de natureza biomédica. Briscoe (1987) afirma que tal comportamento sugere um efeito multiplicador dos programas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Esrey (1996) considera que a melhoria das condições de esgotamento sanitário possui um maior benefício à saúde, como por exemplo, na redução da incidência de diarréias do que os sistemas de abastecimento de água, posição esta questionada por Cairncross & Kolsky (1997). A partir dos modelos descritos acima, sobre relação entre saúde e saneamento se faz pertinente inserir neste contexto a importância da CAGECE na oferta de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário para a população cearense. Figura 1 Esquema conceitual dos efeitos diretos e indiretos do abastecimento de água e do esgotamento sanitário sobre a saúde Efeitos Indiretos Efeitos Diretos Abastecimento de água segura e disposição de excretas Investimento em abastecimento de água e esgotamento sanitário Manutenção e expansão Qualidade Quantidade Desenvolvimento Econômico Aumento da produção e comercialização Educação; Alimentação; Instalações sanitárias Capacidade de trabalho e de aprendizagem Investimento em abastecimento de água e esgotamento sanitário Fonte: Cyjetanovic (1986)

5 5 3. A CAGECE e o Saneamento Básico no Ceará A partir da década de 70, século XX, o Brasil se deu conta da importância de se ter uma política voltada para questões de saneamento, com ações mais estruturadas de investimentos em infra-estrutura de água e esgotamento sanitário. Este período é marcado pela criação do Plano Nacional de Saneamento, o PLANASA. Pode-se assim dizer, que a política no âmbito estadual seguiu essa mesma linha; haja vista que a CAGECE, fora constituída pela Lei Estadual número de 20 de julho de 1971, como sociedade de economia mista de direito privado. Em outras palavras, A CAGECE está inserida neste contexto, pois se constitui numa das CESB s criadas no período do PLANASA e o seu advento foi marcante para a história do Saneamento no Ceará. Diante disso, a prestação dos serviços de saneamento é realizada, significativamente, pela CAGECE. A qual tem como sócio majoritário o Governo do Estado do Ceará com 84,07% do capital volante da Companhia e, atualmente, esta vinculada administrativamente à Secretaria das Cidades, mediante contratos de concessão firmados com os municípios, devendo realizar sob forma remunerada as atividades de planejamento, projeto, ampliação, manutenção e exploração dos sistemas de água tratada e de esgotamento. Nestes termos, pode-se dizer que a CAGECE vem, há 36 anos, desempenhando a sua missão pautada em valores como ética e transparência, desenvolvimento profissional, foco do cliente e compromisso com a preservação do meio ambiente. E ainda, a Cia. Tem como missão, Contribuir para a melhoria da saúde e da qualidade de vida, prestando serviços de saneamento básico, atuando de forma auto-sustentável, com responsabilidade social e ambiental. Para isso, a CAGECE está presente em 233 localidades de 149 municípios dos 184 existentes no Estado do Ceará, beneficiando aproximadamente a 4,65 milhões de habitantes com redes de abastecimento de água tratada e dois milhões de habitantes com redes de coleta de esgoto sanitário, sendo uma das poucas empresas do País que trata 100% dos esgotos coletados. Os 35 municípios restantes são operados com sistemas próprios das prefeituras locais, os chamados sistemas autônomos de água e esgoto (SAAE). Nestes termos, esta pesquisa visa verificar a hipótese de que os municípios no qual a CAGECE opera são menores a TIVH. Sendo assim, se faz pertinente discorrer sobre as doenças de vinculação hídrica. 4. Doenças de Veiculação Hídrica no Ceará Esta seção versa sobre as doenças de veiculação hídrica no Ceará, as quais são em sua maioria causadas pelo contato direto com a água contaminada, por falta de saneamento básico

6 6 local. As doenças mais comuns são Leptospirose, Cólera, Febre Tifóide, Hepatite tipo A e a Esquistossomose. O Estado do Ceará tem reduzido de forma significativa as doenças de Veiculação Hídrica, principalmente a cólera, que praticamente desapareceu em A febre tifóide teve uma redução de 80 %, de 1991 a 2000 e a esquistossomose teve uma redução de 97,45 %, passando de em 1991 para 120 casos em A hepatite ainda apresenta-se como um problema, embora o número de casos tenha sofrido uma redução de 45,70 %, pois ainda foram detectados casos em Tais informações são apresentadas na Tabela 1. Os casos de internações por doenças de veiculação hídrica para os municípios do Ceará apresentaram sinais de redução, considerando os anos de 1998 a 2003, passando de 339 internações em 1998 para 57 em Tabela 1 Casos de Doenças de Veiculação Hídrica no Ceará 1991 a 2000 ANOS DOENÇAS Cólera Febre Tifóide Hepatite Esquistossomose Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS. 4.1 Hepatite A Este estudo se concentra na análise da taxa de incidência de hepatite A, e verifica-se que se trata de uma doença do fígado altamente contagiosa e às vezes fatal. A infecção pelo vírus da hepatite A constitui um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil. A transmissão do vírus da hepatite A (HAV) ocorre principalmente pela via oral, deste modo a água é um importante veículo da disseminação do HAV, principalmente pelas condições deficientes ou inexistentes de saneamento básico, nas quais é obrigada a viver grande parte da população, inclusive nos grandes centros urbanos. Sendo assim, a transmissão pode ocorrer através da ingestão de água e alimentos contaminados por pessoas infectadas, que não obedecem a normas de higiene, como a lavagem das mãos após uso de sanitários. O consumo de frutos do mar, como mariscos crus ou inadequadamente cozidos, está particularmente associado com a transmissão, uma vez que esses organismos concentram o vírus por filtrarem grandes volumes de água contaminada. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da hepatite A. O risco, dependendo da infra-estrutura de saneamento básico, varia de um país para outro e, dentro do mesmo país, de uma região para outra. Nos países em desenvolvimento, 2 DATASUS.

7 7 onde os investimentos em saneamento básico em geral não constituem prioridade, a infecção é comum em crianças, e a maioria dos adultos é, conseqüentemente, imune à doença. A forma de se evitar a hepatite A pode ser através de medida de prevenção contra doenças transmitidas por água e alimentos, da vacinação e, em algumas situações, da utilização de imunoglobulina intramuscular. Deve-se lembrar que as medidas de proteção contra doenças transmitidas por contaminação de água e alimentos incluem a utilização de água clorada ou fervida, bem como o consumo de alimentos cozidos preparados na hora do consumo. 5. Modelo Econométrico Este estudo se propõe a testar a hipótese de que nos municípios onde a CAGECE opera a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica são menores do que nos municípios que a CAGECE não opera. Para isso, utilizar-se-á o modelo linear de regressão múltipla como descrito abaixo: (1) Yi = Xβ + ε i Sendo Y a taxa de incidência de hepatite viral (por habitantes), X representa as variáveis de cunho econômico, demográfico, oferta de saúde, localização, e infra-estrutura que influenciam a TIHV. Por sua vez, ε representa o erro da regressão (que segue uma distribuição normal). A equação (1) será estimada pelo método de Mínimos Quadrados Ordinários, abreviado como MQO. E ainda, será aplicado logaritmo neperiano em ambos os lados da equação (1), para que tenhamos um modelo log-linear, com essa transformação os parâmetros estimados serão representados por elasticidades. 5.1 Base de Dados Para testar a hipótese de que os municípios onde a CAGECE opera a taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica são menores, foi criada uma variável dummy para qualificar o município em que a CAGECE opera. As informações sócio-econômicas, demográficas, de saúde, localização, e infraestrutura dos municípios cearenses podem ser utilizadas como instrumento de política pública no combate à taxa de incidência de doenças de veiculação hídrica pelos gestores (policy makers). A Tabela 2 contempla todas as variáveis utilizadas por esse estudo, bem como sua descrição e fonte.

8 8 A utilização de informações econômicas 3 para avaliar questões de saúde se justifica pelo efeito direto e indireto que essas variáveis possuem sobre questões de saúde. Por exemplo, um aumento no percentual de pessoas cuja renda familiar per capita provém, em mais da metade de seu valor total, de rendimentos de aposentadoria, pensão e programas oficiais de auxilio tem um efeito positivo sobre no sentido de reduzir a TIVH, pois quanto maior a restrição orçamentária maior o acesso às serviços educacionais, de saúde, bem como melhores condições de moradia. 4 Tabela 2 Descrição das variáveis utilizadas Variável Descrição Fonte Hepatite Viral Taxa de incidência de hepatite viral (por hab.). SESA/CE Towsend (Índice de Deprivação) A sua composição baseia-se na junção de quatro variáveis: taxa de desemprego (desocupação); proporções de famílias sem veículo automotor próprio, sem casa própria (inquilinos) e, finalmente, com mais de dois indivíduos por cômodo doméstico. CENSO IBGE Gini Mensura o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. IPEADATA Leitos Número de leitos hospitalares ligados a rede pública no Ceará (por habitantes). DATASUS Médicos Número de médicos no Ceará, por município, por habitantes. DATASUS Visitas Número de visitas de profissionais de nível superior do PSF nas famílias no Ceará, por município. DATASUS Urbanização Taxa de urbanização verificada para cada município. CENSO 2000 IBGE Lixo Percentual de pessoas que vivem em domicílios em que é realizada coleta de lixo, ou em que o lixo é depositado em caçamba, tanque ou deposito fora do domicilio, para posterior coleta pela prestadora do serviço. IPEADATA Distancia Distância dos municípios em relação à Fortaleza por unidades de 100 km. IPECE PEA feminina População economicamente ativa feminina. IPEADATA Percentual de pessoas cuja renda familiar per capita provém, em mais da Transferência metade de seu valor total, de rendimentos de aposentadoria, pensão e Governamental programas oficiais de auxilio. IPEADATA CAGECE Municípios em que a CAGECE opera (igual a 1), e em que a CAGECE não CAGECE (dummy) opera (igual a 0). Fonte: Elaborada pelos autores. Em relação às variáveis de saúde utilizadas para explicar a TIHV, espera-se que um aumento no número de visitas de profissionais de nível superior do PSF nas famílias do Ceará, no número de leitos hospitalares ligados à rede pública (por habitantes) e no número de médicos por município (também por habitantes) reduzam a TIHV, devido ao maior acesso aos serviços de saúde. Essas variáveis são consideradas como indicadores de oferta de saúde, nesse sentido, espera-se que quanto maior a oferta menor a TIHV. No que concerne à questão demográfica mensurada pela população economicamente ativa feminina (PEA feminina), espera-se que um aumento na PEA feminina reduza a 3 Utilizamos como informações econômicas dos municípios o Índice de Gini (medida de desigualdade de renda), Transferências do Governo e o Índice Towsend. 4 A análise pode ser feita de maneira análoga para as demais variáveis econômicas.

9 9 TIHV, pois quanto maior a PEA feminina melhor o acesso aos serviços de saúde e as condições de moradia. A variável de localização é expressa pela distância do município em relação à Fortaleza (por unidade de 100 Km). Espera-se que quanto maior a distancia maior a TIHV, uma vez que, as melhores condições aos serviços saúde, moradia, educação estão localizadas na capital do Estado. As variáveis que expressam as condições de infra-estrutura, lixo e urbanização, são mensuradas: pelo percentual de pessoas que vivem em domicílios em que é realizada coleta de lixo ou em que o lixo é depositado em caçamba, tanque ou depósito fora do domicílio para posterior coleta pela prestadora do serviço; e pela taxa de urbanização verificada em cada município. A utilização dessas variáveis se justifica pelo fato de municípios com melhores condições de infra-estrutura (básica) implica em melhores condições de saúde dos residentes. 5.2 Análise Empírica Para chegar aos resultados do modelo estimado por MQO, utilizou-se a matriz de correção de White de modo a resolver o problema de heterocedasticidade, sendo assim, o modelo foi estimado por MQG. A Tabela 3 reporta os resultados dos modelos estimados. O modelo foi estimado controlando para Fortaleza, ou seja, não se inclui a cidade de Fortaleza na amostra, uma vez que, acredita-se dada a desigualdade social do Estado do Ceará que incluir a cidade poder-se-ia viesar o resultado dos parâmetros. Mesmo assim, foi estimado outro modelo que contempla a Fortaleza a titulo de comparação com o modelo 1 (sem Fortaleza). 5 De acordo com a Tabela 3, verifica-se que, se a CAGECE passa a operar no município (dummy igual 1) a incidência de hepatite viral foi reduzida, nos dois modelos estimados, sem e com Fortaleza, ao nível de 10% de significância. Portanto, a hipótese adotada por essa pesquisa se confirma; ou seja, a partir do momento em que a CAGECE se instalar no município levando os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, a taxa de incidência de hepatite viral sofrerá redução. Ao analisar as variáveis que mensuram a infra-estrutura dos municípios cearenses, como a coleta de Lixo e a Taxa de Urbanização, as duas apresentaram sinal negativo em relação à hepatite viral como esperado; conclui-se que quanto maior a oferta desses serviços de infraestrutura menor será a incidência de hepatite viral. 5 O tamanho da amostra para ambos os modelos são representados por T, na Tabela 3.

10 10 A taxa de cobertura de coleta de lixo no município, a qual foi constatada estatisticamente significante ao nível de 10%, indicando que a menor a poluição de rios, nascentes e do solo em geral, traz benefícios para a saúde da população em geral. A variável vinculada a infra-estrutura, a taxa de urbanização do município, apresentou sinal negativo ao nível de 1% de significância, confirmando que os padrões de qualidade de vida, em diversos aspectos econômicos e sociais, nas áreas urbanizadas são superiores as áreas rurais. Desta forma, verifica-se que as variáveis utilizadas para mensurar a infra-estrutura municipal afetam negativamente a TIHV. Em relação às variáveis de saúde (número de médicos, leitos e visitas de profissionais de nível superior do PSF as famílias) do município, verifica-se que todas são estatisticamente significantes ao nível de 5% com exceção da variável Médico. Este fato não corrobora com o sinal esperado, pois era de esperar que quanto maior a quantidade de médicos no município menor seria a TIHV, uma vez que, os médicos têm um papel preventivo de alertar a sociedade sobre a melhor maneira de se precaver sobre as doenças em geral. Em relação ao número de visitas dos profissionais de saúde de nível superior ligados ao PSF, por exemplo, verifica-se que um aumento de 1% na quantidade de visitas reduz a TIHV em 0,1998%, nos dois modelos. A variável de localização (distância) também apresenta sinal igual ao esperado, alem disso, é significante ao nível de 1%. Neste sentido, quanto mais distante da capital, Fortaleza, maior a taxa de incidência de doenças hídricas, uma vez que os municípios próximos de Fortaleza fazem uso da externalidade positiva da cidade como maior número de médicos, leitos, taxa de cobertura de água, esgoto e saneamento, renda per capita, entre outros. No que concerne à informação demográfica do município, a PEA feminina impacta de forma negativa na TIHV. Este resultado era esperado, uma vez que as mulheres inseridas na PEA devem possuir melhores condições de acesso aos serviços de saúde. Neste sentido, um aumento de 1% da PEA feminina, reduz a TIHV em 2,37% (modelo 1). Ademais, seu impacto só é menor do que o impacto da Transferência de renda do governo para as famílias na forma de aposentadorias, pensão e programas oficiais de auxilio. Ainda de acordo com Tabela 3, das variáveis econômicas somente o índice de Gini não é estatisticamente significante. Sendo o índice Towsend e as Transferências do Governo são estatisticamente significantes e corroboram com o sinal esperado. De acordo com a definição do índice Towsend (Tabela 1) uma redução em seu valor indica melhoria da qualidade de vida da sociedade. As Transferências do Governo são de caráter essencial para aumentar o acesso da população aos serviços de saúde, elevando seu poder de compra, aumentando o consumo,

11 11 os níveis de investimentos, gerando mais empregos, melhores condições de moradia, de educação e de alimentação o que se espera refletir para redução da TIHV. Em suma, o modelo especificado e testado corrobora com a hipótese de que a operação de abastecimento de água e esgotamento sanitário da CAGECE nos municípios do estado do Ceará é um instrumento importante para políticas públicas visando entre alguns benefícios a redução da taxa de incidência de veiculação hídrica diante de um serviço prestado diretamente ligado a saúde. As demais variáveis especificadas no modelo servem auxiliar os gestores públicos na tomada de decisões pertinentes a redução da TIHV, bem como outras questões correlatas ao nível de bem-estar da população, as quais são primordiais na melhoria de outros indicadores de saúde e educação dos municípios cearenses. Tabela 3 Modelos estimados por Mínimos Quadrados Generalizados Variável dependente: Taxa de incidência de Hepatite Viral. Modelo 1: sem Fortaleza Variáveis Modelo 2: com Fortaleza Coeficientes Coeficientes Intercepto (3.2640) (3.1440) Dummy CAGECE * * (0.2686) (0.2774) Infra-estrutura Lixo * (0.2786) (0.4124) Urbanização (0.4231) (0.3773) Saúde Médicos (0.2768) (0.2854) Visitas (0.0822) (0.0723) Leitos (0.2299) (0.2387) Demográfica PEA feminina (0.7680) (0.7486) Localização Distancia (0.2201) (0.2102) Econômicas Gini (1.4561) (1.4766) Towsend (0.0675) (0.0691) Transferência do Governo (0.6301) (0.6366) R 2 = R 2 = T = 75 T = 76 Fonte: Elaborada pelos autores. Nota: Erro-padrão entre parênteses. * significante a 10%; significante a 5%; significante a 1%.

12 12 6. Considerações Finais A saúde da população está diretamente relacionada às condições de higiene do ambiente em que vive, pois a falta de saneamento básico leva ao surgimento de uma série de doenças que afetam os seres humanos por meio da água contaminada e da falta de esgotamento sanitário. O principal objetivo deste trabalho foi demonstrar a influência da CAGECE sobre a taxa de incidência de doença de vinculação hídrica nos municípios do estado do Ceará, no caso analisado a Hepatite viral, de modo que a TIVH é menor nos municípios operados pela CAGECE; sendo assim, criamos uma variável dummy para qualificar o município que não tem CAGECE do qual a CAGECE opera. Diante dessa hipótese, a TIHV (por habitantes), é o objeto de estudo desta pesquisa; ou seja, a TIHV é a variável dependente do modelo. e ainda, empregamos informações sócio-econômicas, demográficas, de saúde, localização, e infra-estrutura dos municípios cearenses como variáveis explicativas, bem como para visualizar seus respectivos impactos na TIHV. A análise se deu a partir dos municípios do estado do Ceará, onde, a partir de um modelo de regressão múltipla, estimado por MQG de modo a corrigir o problema de heterocedasticidade, foi possível concluir que se a CAGECE passa a ser ofertado o serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário, saneamento básico, no município reduz a incidência de hepatite viral. De maneira geral, o impacto dos investimentos em saneamento na saúde é positivo para o Estado do Ceará, uma vez que contribui para a redução da TIVH, analisando isoladamente a Hepatite viral, consolidando a importância do papel da CAGECE para a sociedade cearense, como empresa promotora da saúde. Espera-se que futuramente este estudo possa servir como subsídio ou fonte de pesquisa para outros trabalhos similares de política pública que venham a contribuir na qualidade de vida da população cearense. Referências Bibliográficas BRISCOE, J. (1985). Evaluating water supply and other health programs: short-run vs long-run mortality effects. Public Health 99 (3): BRISCOE, J. (1987). Abastecimiento de agua y servicios de saneamiento; su funcion en la revolucion de la supervivência infantil. Boletin de la Oficina Sanitária Panamericana 103 (4):

13 13 BRISCOE, J.; FEACHEM, R.G.; RAHAMAN, M.M. (1986). Evaluating Health Impact. Water Supply Sanitation, and Hygiene Education. Otawa: IRDC. CVJETANOVIC, B. (1986). Health effects and impact of water supply and sanitation. World Health Statistics Quarterly 39: CANÇADO, V. L.; COSTA, G. M. A (2002). Política do Saneamento Básico: Limites e Possibilidades de Universalização. In: Anais do X Seminário sobre a Economia Mineira. CAIRNCROSS, S.; KOLSKY, P. J. (1997). Re: Water, waste and well-being: A multicountry study. American Journal of Epidemiology, 146: CAIRNCROSS, S.; KINNEAR, J., (1992). Elasticity of demand for water in Khartoum, Sudan. Social Science & Medicine 34 2, pp ESREY, S. A. (1996). Water, waste and well-being: A multicountry study. American Journal of Epidemiology, 143: FEACHEM, R.G. (1977). Water Supplies for low-income communities; resource allocation, planning and desing for a crisis situation. In: FEACHEM, R.G.; McGARRY,M.; MARA, D.D.(eds). Water, Wastes and Health in Hot Climates Chichester: John Wiley e Sons, p FUNASA. (1999). Manual de Saneamento. Brasília: FUNASA. HELLER, L. (1998). Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva, 3(2): IPECE. Anuários Estatísticos Do Ceará: 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, MENEZES, L. C. (1984). Considerações sobre saneamento básico, saúde pública e qualidade de vida. Rev. Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v.23, n.1, p REZENDE, S. C. (2000). O Saneamento no Brasil. Evolução Histórica e Aspectos Econômicos, Sociais, Políticos e Culturais. Belo Horizonte: UFMG/ Escola de Engenharia, 167 f. (Dissertação de Mestrado). TUROLLA, F. A. (2002). Políticas de Saneamento Básico: Avanços Recentes e Opções Futuras de Políticas Públicas. IPEA, Texto para Discussão n 922. Brasília.

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