Investigação sobre o Sucesso de Sistemas para Ensino a Distância no Brasil: Uma Abordagem com Partial Least Square

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Investigação sobre o Sucesso de Sistemas para Ensino a Distância no Brasil: Uma Abordagem com Partial Least Square"

Transcrição

1 Investigação sobre o Sucesso de Sistemas para Ensino a Distância no Brasil: Uma Abordagem com Partial Least Square Autoria: Otavio Prospero Sanchez, Marcelo Alves Cruz, Paula Rodrigues Agapito Resumo Este trabalho analisa o sucesso de implementação do sistema Moodle no Brasil, aplicando o modelo adaptado de DeLone e McLean. O objetivo é decompor os antecendentes uso e satisfação de alunos em qualidade da informação, qualidade do sistema e qualidade do serviço, investigação tipicamente útil quando se analisa tecnologias aplicadas a situações intensivas em conteúdo informacional. Os resultados revelaram a prevalência do atributo qualidade de sistema sobre qualidade de informação, o que contraria o entendimento comum. Adicionalmente, altos poderes explicativos foram encontrados para uso, satisfação e percepção de benefícios. Reflexos na gestão de sistemas EaD são analisados. Introdução São inegáveis os avanços e a importância do Ensino a Distância (EaD) no Brasil, onde há instituições de ensino superior que oferecem este tipo de ensino, considerando-se as públicas, nos âmbitos federal, estadual e municipal e as privadas, Nesta modalidade, no Brasil, matrículas foram efetivadas no ano de 2009 (INEP, 2011). A educação na modalidade a distância, no Brasil, tem vivido um momento de crescimento, organização e desenvolvimento (ABED, 2011). Ao considerar os dados coletados pelo censo do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) de 2009, os cursos da modalidade a distância cresceram 30,4% enquanto os cursos na modalidade presencial cresceram somente 12,5%. Para essa modalidade, o uso de sistemas de informação é crucial tanto para o andamento do próprio curso, quanto para o controle das atividades acadêmicas. Quando se procura avaliar o sistema do EaD, não se trata de analisar o quanto o sistema contribui para o ensino a distância, porque essa modalidade não sobrevive sem o uso da tecnologia, mas compreender quais elementos estão associados à percepção de sucesso em sua utilização, especialmente por parte dos alunos. Essa análise ganha uma importância substantiva quando se considera que os estudantes estão remotamente ligados aos centros de ensino e que o meio de conexão e comunicação é a única presença, ainda que virtual, que ocorre nesse processo. Dentre os modelos de análise de sucesso de uso de tecnologia da informação, o modelo DeLone e McLean se destaca como aquele que mais tem sido utilizado para análise de sistemas que manipulam com grandes quantidades de conteúdos informacionais, como sistemas de gestão de conhecimento e sistemas médicos. Uma possível explicação para essa utilização está no fato de que sua abordagem enfoca os componentes fundamentais dos sistemas de informação, como qualidade da informação, qualidade do próprio sistema (interfaces) e qualidade de serviços de apoio. Essa orientação torna possível analisar os pesos relativos que podem ter essas variáveis sobre o uso efetivo e sobre a satisfação do usuário, considerados antecedentes da percepção de benefícios em usar o sistema. Em um sistema para EaD pode-se identificar a utilidade de compreender o efeito de cada componente primário do sistema na composição, em última análise, da percepção de 1

2 benefícios identificada pelos usuários, que são aqueles para os quais um sistema como esse deve servir. Especialmente nesse contexto, e em particular no momento atual do Brasil, o entendimento dos fatores envolvidos na percepção de benefícios do uso de sistemas EaD torna-se particularmente importante para contribuir para a evolução planejada nesse campo. Em função do exposto, este artigo tem como objetivo identificar as associações que possam existir entre os aspectos fundamentais de sistemas de informação, como qualidade da informação, do sistema e do serviço, na definição da percepção de benefícios de uso dos sistemas EaD. Para tanto, está estruturado como segue. Após a introdução, é apresenta-se a revisão de literatura associada aos principais conceitos envolvidos nos modelos de operação de ensino a distância. Em seguida, é discutida a aplicabilidade do modelo DeLone e McLean nesse tipo de análise e em outras com características semelhantes, quanto à condição de uso intensivo de informações. Na continuidade, é apresentado um conjunto de hipóteses sobre as influências esperadas entre os elementos do modelo, no contexto do sistema para EaD. Em seguida, na seção metodológica são apresentados aspectos da amostra e dos dados encontrados. Na sequência, são discutidos os resultados da análise implementada por meio da abordagem Partial Least Square (PLS). Uma seção de discussão apresenta possíveis interpretações à luz das evidências coletadas e faz algumas reflexões sobre o tema. Ao final, apresentamos a proposição de alternativas de ação e discutimos algumas implicações na administração de sistemas EaD. Por fim, são apresentados os limites e as sugestões para novos estudos. MODELO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE HIPÓTESES Ensino a distância no Brasil O Ensino a Distância (EaD) no Brasil passou por variados cenários, em que era viabilizado por intermédio de correspondências, via rádio, cinema e também via televisão (ALVES, 2009). Essa utilização das diferentes ferramentas de comunicação ratifica a necessidade da utilização da tecnologia no processo educacional de forma mais ampla (EVANS, 2002). Esse movimento também se sustenta no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação TICs, que produziram mudanças significativas nas relações e transações entre as pessoas e organizações (ALBERTIN, 2010). Nesse cenário, também se pode destacar que a criação dos telecentros e o surgimento das lan houses possibilitaram o acesso a computadores e internet a uma importante parte da população de menor poder aquisitivo, o que contribuiu para que houvesse o contato inicial com a tecnologia de uma massa de potenciais candidatos ao EaD, bem como para a potencialização da expansão do ensino a distância. Nesse cenário, os sistemas passaram a ter forte influência na mediação didático pedagógica, nas relações de ensino, nos processos de construção do conhecimento e nas formas de interação pedagógica. O EaD é uma modalidade de ensino que permite ao aluno estar distante do ambiente escolar de aprendizagem. Trata-se de um aprendizado possível de ser construído em qualquer lugar, em momentos diferentes dos convencionais, em qualquer tempo, definido a partir das escolhas e decisões do professor e do aluno. Esta modalidade surge como uma possibilidade de acesso e formação para muitas pessoas, tendo em vista as dificuldades de deslocamento em várias regiões, bem como a necessidade de aproximação a uma educação continuada. De acordo com Moran (1994), é importante ampliar o conceito de ensino a distância, para poder incorporar novas possibilidades que as novas tecnologias de comunicação propiciam a 2

3 todas as modalidades de ensino. Atualmente se destacam três modelos principais de EaD no ensino superior no Brasil, com algumas variações: o modelo teleaula, o modelo videoaula e o modelo Internet (MORAN, 2009). O modelo teleaula tem o foco nas transmissões de aulas via satélite com emissão para polos uma ou duas vezes na semana. Nesses polos os alunos se reúnem em salas de aula para assistir uma transmissão efetivada por um professor, que responde às questões que consideram mais relevantes, ao vivo. Nesse caso, os alunos ficam sob a supervisão de um professor tutor online e outro professor tutor local no polo; recebem material impresso e, por meio do ambiente virtual, são acompanhados e orientados em suas atividades semanais pelo professor tutor online. A maior parte das avaliações acontece presencialmente, e projetos, pesquisas e interação, ocorrem por meio do ambiente virtual de aprendizagem. Já o modelo videoaula está associado à produção audiovisual e impressa, gravação em estúdio, porém não acontece ao vivo. Apresenta dois modelos: um semipresencial, em que um tutor vai uma ou várias vezes na semana ao local, supervisiona atividades e exibe vídeo sobre o conteúdo aos alunos, e outro em que os alunos acessam a internet e recebem CD ou DVD, além do material impresso para trabalhar em remotamente, enviando ao tutor virtual todas as atividades realizadas, por meio do ambiente de aprendizagem virtual. Os alunos somente vão ao polo para realizar a avaliação on-line. E, finalmente, o modelo Internet, que concentra o conteúdo na internet. Os cursos são inteiramente on-line, não existem polos de apoio presencial. O material impresso das disciplinas e módulos é disponibilizado nos ambientes virtuais, a interação acontece por Internet conferência para orientações, dúvidas e construção de vínculos. São conhecidos dois modelos via Internet: o modelo mais virtual (orientação totalmente a distância) e o modelo semipresencial (replicado pelas universidades públicas, sob a gestão da UAB - Universidade Aberta do Brasil, em parceria com as prefeituras para instalação de apoio presencial). Como cada um desses modelos traz fortes indicações sobre o tipo de relação pedagógica que se estabelece no processo de ensino a distância. Moran (2009) aponta a necessidade de investimento e estudos em iniciativas inovadoras e significativas para a nossa realidade educacional. Em todos os modelos, entretanto, o sistema utilizado tem um papel preponderante. Para aplicá-lo adequadamente, há a necessidade de compreendermos quais são os condicionantes que levam ao sucesso na sua utilização. Sucesso de sistemas e Modelo DeLone-McLean A identificação do que seja sucesso em sistemas é um dos temas de maior relevância no campo de estudos de sistemas de informação. A ideia subjacente a essa temática consiste em considerar que os sistemas devam suportar processos e atender às expectativas dos usuários (DELONE e MCLEAN, 1992). Uma das correntes de pensamento de maior impacto nesse campo envolve os modelos de adoção TAM, UTAUT e suas diversas evoluções. Considerada por muitos como uma das poucas teorias originadas no campo de sistemas de informação, essa abordagem foi originalmente fundamentada no campo da psicologia, consistente com o nível de análise a que se propunha, o indivíduo, ou usuário (DAVIS, 1989; VENKATESH, MORRIS, DAVIS e DAVIS, 2003). Essa corrente produziu e ainda continua a produzir grande entendimento sobre os motivadores dos usuários em direção à intenção de uso dos sistemas como consequência da utilidade percebida e facilidade de uso, o que, em última análise consiste em 3

4 uma medida indireta do sucesso de uma utilização anterior, dado que o usuário precisa de uma fase de experimentação anterior. Na mesma direção, mas com outro referencial, outro grupo de pensamento procurou associar satisfação dos usuários como resultado não apenas do uso e experimentação de sistemas, mas com base em expectativas anteriores, o que geraria gaps de satisfação. Essa abordagem tomou como base o modelo SERVQUAL originário do campo de marketing, onde o sucesso dos sistemas estaria associado ao atendimento aos gaps de expectativa do usuário, que seriam préexistentes à experimentação e uso (PARASURAMAN, BERRY e ZEITHAML, 1988; Carr, 2002). Nenhum desses modelos, entretanto, procurou descrever o sucesso dos sistemas como uma somatória mais fundamental de seus componentes como sistema de informação, ou seja, a informação que é transportada, a interface com o usuário e o processo suportado. Esse componentes, indissociáveis na composição do sistema como um todo, são também indissociáveis na apreciação da satisfação do usuário, que pode apresentar diferentes níveis de entendimento quanto ao sucesso do sistema, em função de quão precisa e adequada seja a informação, de quanto amigável e suficiente seja a interface que se utiliza e quão satisfatório é o processo que o sistema cumpre no sentido de completar o serviço a que se destina. Contando com esses componentes combinados, o Modelo DeLone McLean (1992, 2003), em sua versão refinada e validada (RAI, LANG, e WELKER, 2002), mostra-se mais adequado para avaliação de sucesso de sistemas quando se deseja analisar a contribuição separada de cada um desses componentes na avaliação do sucesso dos sistemas, medido no nível dos usuários. No Ensino a Distância, os usuários dependem grandemente da qualidade da informação que a eles se apresenta pelo sistema, já que seu aprendizado é fundamentado nesse conteúdo. Entretanto, o perfil do aluno geralmente encontrado nessa modalidade obriga que o sistema tenha qualidades em si mesmo, ou seja, a interface deve ser particularmente consistente com as necessidades desse usuário, já que a operação remota leva a que possa contar com pouco suporte imediato do grupo de colegas, outros usuários, e até mesmo por parte dos provedores do curso. Adicionalmente, há um entendimento por parte do aluno sobre o tipo de processo que ele gostaria de empreender no sistema, que muitas vezes se projeta da sua experiência prévia no ambiente de ensino regular ou mesmo de outras experiências no uso do ambiente da Internet. Vários trabalhos no campo de sistemas de informação têm aplicado o modelo DeLone McLean. A Tabela 1 sumariza alguns desses estudos e indica o sistema que foi avaliado com o modelo. São trabalhos internacionais, sendo que não houve resultados para uma busca no sistema da Anpad, usando os termos de busca DeLone, McLean, DeLone-McLean, o mesmo ocorrendo nos sistemas da RAE e da RAC. Inversamente, uma busca usando os termos EaD e Moodle nas mesmas fontes não retornou nenhum artigo que tratasse da avaliação de sistemas EaD, ou do Moodle, usando o modelo DeLone McLean. Possivelmente devido a essa decomposição de antecedentes, mas especialmente no que se refere à qualidade de informação, pode-se perceber uma tendência do modelo DeLone McLean ser preferido para avaliar sistemas intensos em informação. Em consonância, o modelo DeLone McLean torna-se particularmente adequado à condução da análise de sistemas de EaD, devido à capacidade de permitir identificar a participação individualizada da qualidade da informação, qualidade do sistema e qualidade do serviço na composição da percepção de sucesso do usuário do sistema. 4

5 Tabela 1 Exemplos de usos do Modelo DeLone Mclean na avaliação de sucesso de sistemas Foco sobre o qual se avaliou o Sucesso de sistemas Publicação Sistemas de gestão de conhecimento Jennex e Olfman (2003) Sistemas de telemedicina Hu (2003) Aplicações desenvolvidas pelo usuário McGill, Hobbs e Klobas (2003) Validação em ambiente cultural diverso (Espanha) Roldán e Leal (2003) Sistema de apoio a decisão Bharati e Chaudhury (2004) Sistemas de comércio eletrônico DeLone e McLean (2004) Validação em ambiente cultural diverso (Kuwait) Almutairi e Subramanian(2005) Sistemas repositórios de conhecimento Qian e Bock (2005) Sistemas de customização pela Internet Bharati e Chaudhury (2006) Sistemas de gestão de conhecimento Kulkarni, Ravindran e Freeze (2006) Sistemas de gestão de conhecimento Wu e Wang (2006) Sistemas de gestão de conhecimento Halawi, McCarthy e Aronson (2008) Sistemas de Intranet - WIKI Trkman e Trkman (2009) Benefícios no nível do estudante, Satisfação do usuário e Uso Embora no EaD o sistema seja mandatório, o uso do sistema por parte aluno pode ser ainda flexível. Atividades como Fóruns, Atividades on-line, Tarefas e Pesquisas, ainda que usualmente obrigatórias, podem ser executadas em variados níveis de uso. Alunos podem procurar maior ou menor apoio no sistema para desenvolver seus conhecimentos, na medida em que o sistema possa prover diferentes volumes de conteúdo e funcionalidades. A literatura de sistemas de informação (TAM, UTAUT) classicamente associou a percepção de benefícios do uso de sistemas como sinônimo da Utilidade Percebida (DAVIS, 1989; VENKATESH, MORRIS, DAVIS e DAVIS, 2003). Na medida em que os mais benefícios da utilização do sistema sejam percebidos pelos alunos, é natural que o uso se intensifique. A partir dessa argumentação, propomos a seguinte hipótese: Hipótese 1: O Uso do sistema de Ensino a Distância está positivamente associado à Percepção de Benefícios em relação ao sistema de Ensino a Distância À medida que o sistema atenda às expectativas do aluno haverá maior satisfação produto dessa experiência. O atendimento de expectativas é central em várias teorias que medem a satisfação de usuários. Quando um usuário experimenta o atendimento de suas expectativas, em decorrência se observa que a percepção de benefícios se amplia e, em função disso, apresentamos a seguinte afirmação: Hipótese 2: A satisfação do estudante está positivamente associada à Percepção de Benefícios em relação ao sistema de Ensino a Distância Em um dado momento do tempo, considerando que tenha havido uma experiência anterior com o sistema, a satisfação das necessidades do usuário o leva a construir uma imagem de 5

6 confiança de que ao voltar a usar o sistema, novas necessidades serão satisfeitas. Essa projeção de satisfação passada em direção ao uso pretendido do sistema gera a assertiva que se segue: Hipótese 3: A satisfação do estudante está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância Qualidade da informação Em um sistema de EaD, muito do que se deseja como usuário está associado a entrega de conteúdo que potencializará o aprendizado. O sistema EaD é o único canal pelo qual o aluno tem acesso a esse conteúdo, o que torna o relacionamento grandemente dependente da qualidade experimentada nesse contato. Uma das principais expectativas dos alunos é de que o curso transcorra de maneira acessível, adequada e completa. De uma maneira global, podese qualificar a percepção de completude e adequação pelo construto Qualidade da Informação, composto de precisão, completude, relevância e consistência (DELONE e MCLEAN, 2003), bem como conteúdo, precisão e formato (RAI, LANG e WELKER, 2002). Em particular no caso dos sistemas para EaD, atributos embutidos em um composto de informação, como a didática associada a cada tipo de material ou atividade, são considerados componentes da qualidade da informação procurada pelos alunos. Na medida em que haja melhor qualidade da informação, o aluno pode experimentar maior satisfação no uso do sistema, potencializando o seu uso mais intenso em função da expectativa de que uma boa experiência se seguirá a uma nova utilização. Como resultado, elaboramos: Hipótese 4: A Qualidade da Informação está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância Hipótese 5: A Qualidade da Informação está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância Qualidade do sistema Ainda que um sistema de EaD possa apresentar completas e adequadas informações sobre o conteúdo dos cursos a que se destina, o aluno pode experimentar uma condição desfavorável na utilização do sistema que pode reduzir a satisfação de suas expectativas e refrear a sua utilização. Na prática, a utilização do sistema requer que a interface seja fácil de usar, funcional, confiável, flexível, portável, integrável (DELONE e MCLEAN, 2003). Condensando todos esses conceitos, pode-se dizer que a Facilidade de uso (RAI, LANG e WELKER, 2002; VENKATESH, MORRIS, DAVIS e DAVIS, 2003) é um dos atributos que mais influem na intenção de voltar a usar o sistema. Desses conceitos, depreende-se: Hipótese 6: A Qualidade do Sistema está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância Hipótese 7: A Qualidade do Sistema está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância 6

7 Qualidade do serviço O serviço prestado pelo sistema corresponde aos processos que são habilitados e suportados por interfaces ao aluno e que carregam informações. Em última análise, no EaD os serviços providos pelo sistema apoiam a condução dos estudos e são a última instância à qual o aluno irá recorrer e caso de dificuldades. Os atributos que são importantes para uma percepção de qualidade de serviços prestados incluem o suporte, a resposta rápida, visual, compreensão e confiança (DELONE e MCLEAN, 2003). Dessa forma, no caso do EaD, serviços e apoio, secretaria e outras formas de apoio ao andamento do curso são incluídos nesse construto. De maneira formal, elaboramos: Hipótese 8: A Qualidade do Serviço está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância Hipótese 9: A Qualidade do Serviço está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância A Figura 1 ilustra o modelo de pesquisa, com os relacionamentos elaborados. Figura 1. Modelo de Pesquisa 7

8 Metodologia A coleta de dados foi efetuada por meio de um instrumento antecipadamente validado em conteúdo por um grupo de pesquisadores familiarizados com o tema. A operacionalização do instrumento é apresentada no Apêndice 1. A apresentação final do instrumento de coleta de dados constituiu-se em um questionário eletrônico operado na plataforma Google Docs e o link enviado aos alunos. Durante 7 dias um link de acesso ficou disponível aos alunos de ensino à distância da Universidade pesquisada, contendo 32 questões. As respostas foram compreendidas numa escala tipo Likert de 7 pontos variando de 1- discordo plenamente até 7- concordo plenamente. Foram incluídas 7 questões com informações demográficas. A formatação consistiu de manter grupos de menos de sete questões por página, de maneira a procurar reduzir o possível desestímulo do respondente ao se confrontar com um número excessivo de questões de uma só vez. O link do questionário foi enviado a alunos de uma IES particular dos cursos de Administração, na modalidade à distância, que utiliza o sistema Moodle, e a modalidade de teleaula, na primeira quinzena de abril de Como resultado foram obtidas 202 respostas e, após eliminação das observações com preenchimento incompleto, resultaram 138 questionários válidos. Optou-se pela técnica de análise multivariada com Modelagem de Equações Estruturais, considerada adequada para análise simultânea de relações entre construtos, onde variáveis dependentes transformam-se em independentes (HAIR et al., 2009). Em particular, utilizou-se a técnica Partial Least Squares (PLS) operada pelo software SmartPLS, considerada uma técnica adequada quando a distribuição não pode ser garantidamente assumida como normalmente distribuída (URBACH e AHLEMANN, 2010). Resultados do modelo de medidas A validade de uma escala é a extensão em que uma medida ou um conjunto de medidas representa corretamente o conceito do estudo, ou seja, o grau em que se está livre de qualquer erro sistemático ou aleatório. Já a validade convergente indica o quanto a escala está correspondente a outras medidas do mesmo conceito (HAIR et. al., 2005). Neste estudo, a validade convergente tem como critério o valor do Average Variance Extrated AVE (variança média extraída), que é a variância média explicada do construto latente que compartilha variança com os indicadores (variáveis do questionário). Idealmente, a AVE deve ser maior que 0,5 para cada variável latente, o que indicaria que pelo menos metade da variança de um construto latente foi incorporada na análise do modelo (CHIN, 2010). Desejase AVE o mais elevado possível, já que isso demonstraria que os indicadores medem as variáveis latentes de forma adequada, representando a variança das variáveis latentes. Pela Tabela 1, observamos que todos os construtos apresentam AVE > 0,5, o que corresponde a uma raíz de AVE igual a 0,70. O valores da raiz de AVE são indicados ao longo da diagonal, para que seja possível compará-las com as correlações entre construtos latentes, e efetuar a análise de validade discriminante. Todos os valores estão acima do valor limite. A validade discriminante busca permitir que se verifique se os conceitos medidos são suficientemente inconfundíveis entre si (HAIR et. al., 2009). A validade discriminante do modelo, analisada pelo critério de Fornell-Larcker (1981) de que a raiz quadrada de AVE deva ser maior que as inter-correlações entre os demais construtos indica que todos os valores da diagonal (raiz de AVE) são maiores que as demais inter-correlações. Por este critério, a validade descriminante do modelo apresenta-se adequada. 8

9 Quanto à confiabilidade de consistência interna, tem-se que o resultado do teste de Alpha de Cronbach indica que todas as questões de cada construto convergem na direção de medir o construto a que se destinam (> ou = a 0,7). Como se observa na Tabela 1, o menor Alpha é 0,882 e o maior é 0,955. Esse resultado indica que todas as variáveis latentes apresentaram escalas com consistência interna, atribuindo ao modelo testado significativa confiança de que as afirmativas apresentadas aos respondentes estão voltadas aos respectivos construtos. Para Hair et al (2009), a consistência interna é uma medida que avalia a confiabilidade e solidez entre os construtos de uma variável múltipla, onde os indicadores de cada construto devem medir e corresponder ao construto o qual estão relacionados. Ainda na Tabela 1 apresentamos o indicador de Confiabilidade Composta, que de maneira semelhante ao Alpha de Cronbach, indica uma adequada consistência interna da escala de cada construto. O indicador de Confiabilidade composta é considerado superior ao Alpha de Cronbach porque o primeiro considera a contribuição ponderada de cada indicador à escala, enquanto o segundo admite que os pesos dessa contribuição sejam iguais, o que raramente ocorre em modelos de equações que maximizam o R 2, como o PLS.. Tabela 1 Confiabilidade, Variança Extraída (AVE 1 ) e Validade convergente Confiab. Composta Alpha Cronbach (1) (2) (3) (4) (5) (6) Benefícios 0,965 0,955 0,920 Qualidade da Informação 0,919 0,882 0,710 0,860 Satisfação 0,956 0,938 0,855 0,771 0,920 Qualidade do Serviço 0,902 0,858 0,591 0,702 0,732 0,840 Qualidade do Sistema 0,943 0,919 0,760 0,757 0,829 0,743 0,900 Uso 0,920 0,868 0,797 0,603 0,746 0,524 0,682 0,890 ( 1 ) Nas diagonais em negrito estão informadas em raízes de AVE Outro critério para avaliação da validade discriminante consiste da análise das cargas fatoriais dos indicadores nos construtos a que se destinam, comparados com as cargas fatoriais nos construtos adjacentes. Nessa análise, a correlação de cada indicador pode ser comparada com cada variável latente, o que dá uma medida simultânea de convergência com o construto a que se destina e divergência com os demais. Um modelo é considerado adequado, dentre outros aspectos, se puder incluir dimensões que se aproximem o máximo possível da ortogonalidade, o que indicaria cargas fatoriais baixas em construtos divergentes e alta em construtos convergentes. Adicionalmente, a carga individualizada de cada indicador permite obervar se sua contribuição é suficiente para o modelo. Como indicador de utilidade, considera-se que pelo menos metade de usa variabilidade deve ser compartilhada com a variável a que se destina. Tabela 2 apresenta os resultados das cargas fatoriais do modelo de medida. 9

10 Tabela 2 Validade discriminante (cargas fatoriais) Benefício Satisfação Uso Qualidade da Qualidade do Qualidade do Informação Sistema Serviço BENE1 0,939 0,809 0,761 0,687 0,725 0,557 BENE2 0,901 0,766 0,665 0,655 0,661 0,593 BENE3 0,927 0,791 0,765 0,650 0,692 0,598 BENE4 0,943 0,823 0,763 0,688 0,744 0,510 BENE5 0,892 0,744 0,709 0,587 0,673 0,462 SATIS1 0,796 0,940 0,716 0,683 0,792 0,692 SATIS2 0,782 0,939 0,689 0,732 0,804 0,713 SATIS5 0,778 0,895 0,677 0,696 0,720 0,678 SATIS6 0,787 0,899 0,658 0,724 0,725 0,605 USE1 0,772 0,711 0,931 0,575 0,648 0,499 USE2 0,708 0,603 0,906 0,530 0,541 0,444 USE4 0,642 0,673 0,831 0,503 0,627 0,453 INFQUAL3 0,541 0,592 0,427 0,849 0,624 0,609 INFQUAL5 0,634 0,667 0,549 0,856 0,615 0,548 INFQUAL6 0,660 0,717 0,571 0,908 0,704 0,644 INFQUAL8 0,596 0,665 0,512 0,824 0,655 0,616 SISQUAL1 0,675 0,713 0,621 0,603 0,857 0,628 SISQUAL2 0,632 0,724 0,553 0,689 0,891 0,668 SISQUAL4 0,682 0,762 0,615 0,711 0,930 0,715 SISQUAL5 0,736 0,773 0,653 0,712 0,911 0,657 SERQUAL1 0,415 0,540 0,338 0,580 0,638 0,816 SERQUAL2 0,402 0,552 0,311 0,541 0,548 0,812 SERQUAL3 0,470 0,605 0,426 0,572 0,610 0,889 SERQUAL6 0,630 0,708 0,603 0,635 0,668 0,823 Resultados do Modelo Estrutural De acordo com a Tabela 3, o modelo estrutural apresentado na Figura 1 foi capaz de explicar 78,9% da BENEFÍCIOS, bem como 57,6% de USO e 74,7 % de SATISFAÇÃO. Esses valores de coeficientes de determinação são substancialmente elevados, tendo em vista que a literatura indica patamares de BENEFÍCIOS girando em torno de 46% a 68%. Já os patamares para USO e SATISFAÇÃO situam-se na margem superior da faixa de estudos similares que avaliaram outros tipos de tecnologia (conforme Tabela 1). A variabilidade de SATISFAÇÃO com o uso de sistemas de EaD pode substancialmente prevista por coeficientes significativos para QUALIDADE DE INFORMAÇÃO (0,28; p<0,01), QUALIDADE DE SISTEMA (0,49; p<0,001) e QUALIDADE DE SERVIÇO (0,17; p<0,05). Em contrapartida, as influências de QUALIDADE DE INFORMAÇÃO (0,043; ns), QUALIDADE DE SISTEMA (0,245; ns) e QUALIDADE DE SERVIÇO (-0,133; ns) sobre USO não puderam ser observadas. Já os efeitos de SATISFAÇÃO sobre USO (0,606; p<0,001) e sobre BENEFÍCIOS (0,588; p<0,001) mostraram-se altos e significantes, assim como o efeito de USO sobre BENEFÍCIOS (0,358; p<0,001). 10

11 Em resumo, há evidências de que a qualidade do modelo é adequada para prever a Percepção de Benefícios e Satisfação do aluno de EaD. Já USO parece padecer de uma insuficiência teórica quanto às variáveis QUALIDADE de INFORMAÇÃO, QUALIDADE do SISTEMA e QUALIDADE do SERVIÇO, ou seja, USO não pode ser previsto por essas variáveis. Tabela 3 Coeficientes do modelo estrutural e significâncias estimadas por Boostrap(1) Satisfação Uso Benefícios SE Estatística t pvalor Qualidade da Informação Qualidade do Sistema Qualidade do Serviço Satisfação 0,28** 0,095 2,963 0,007 0,043 (ns) 0,130 0,331 1,482 0,49*** 0,108 4,531 0,000 0,245 (ns) 0,136 1,804 0,147 0,17 * 0,076 2,276 0,049-0,133 (ns) 0,096 1,379 0,340 0,606 *** 0,115 5,281 0,000 0,588 *** 0,079 7,404 0,000 Uso 0,358 *** 0,092 3,880 0,000 R 2 74,7 % 57,6 % 78,9 % * p < 0,05; ** p < 0,01; *** p < 0,001; (ns) não significante ( 1 ) estimativa por técnica de Bootstrap baseada em 1000 sub-amostras, com reposição Discussão Dentre os antecedentes de SATISFAÇÃO dos estudantes de EaD com o sistema Moodle, pode-se observar que a QUALIDADE do SISTEMA tem maior peso, apresentando praticamente o mesmo efeito de QUALIDADE DE INFORMAÇÃO e QUALIDADE DE SERVIÇO somadas. Isso, de certa forma é surpreendente, já que seria possível imaginar que os aspectos associados ao conteúdo e à didática seriam muito relevantes para os alunos. Uma possível explicação para isso seria a relativa facilidade com que atualmente se ganha acesso a conteúdos pela Internet, com pouco esforço. Se, ao aluno, o conteúdo de seus cursos não parecer diferenciado ou particularmente adequado em relação ao que ele próprio poderia encontrar no ambiente de livre acesso da Internet, poderia haver uma relativa desvalorização de QUALIDADE DE INFORMAÇÃO, em detrimento dos demais aspectos. Já o tamanho do efeito de QUALIDADE DE SERVIÇO sobre SATISFAÇÃO não causa surpresa, uma vez que a atividade desempenhada pelo aluno em um sistema como o Moodle não requer particular compreensão além da que uma pessoa que navega na Internet já possui, reduzindo, assim, a importância relativa aos diversos tipos de suporte que venha a necessitar. Adicionalmente, tende a reduzir o impacto de QUALIDADE DE SERVIÇOS como o apoio da Secretaria de cursos ou suporte técnico o fato que estes tendem a serem usados esporadicamente, e não no dia-a-dia do aluno. Especial surpresa causa o fato de que USO não pode ser previsto por nenhuma das variáveis latentes associadas a QUALIDADE. Potencialmente, o USO de sistemas é fortemente influenciado pela qualidade da informação, do serviço e do próprio sistema, o que torna o seu 11

12 uso altamente proveitoso. Como a operacionalização de USO consiste de efetivamente de uma medida de intensidade de uso do sistema, pode-se especular sobre a possibilidade de que aos alunos o USO esteja associado apenas a cumprir determinadas atividades obrigatórias, e não haveria maior ou menor intensidade de uso como consequência de níveis diversos nas percepções de qualidade da informação, do sistema ou dos serviços. Poderia contribuir para isso situações em que sejam disponibilizados apenas conteúdos limitados à execução de tarefas específicas, o que não estimularia o uso aprofundado do sistema pelos alunos, que usariam então o sistema de EaD apenas na medida em que tenham obrigações a cumprir. Em contrapartida, o poder de explicação de SATISFAÇÃO em relação ao USO (57,6% - 0, % ) mostra que o efeito de QUALIDADE DA INFORMAÇÃO, SISTEMA e SERVIÇO é mediado pela por SATISFAÇÃO (R 2 75% ), e que mais da metade da variabilidade do USO pode ser por isso explicado (57,6%). Uma possível explicação para esse fenômeno, compatível com a explicação anteriormente fornecida para a baixa previsibilidade de USO, poderia ser que decréscimos de SATISFAÇÃO levariam o aluno a evitar o uso do sistema, enquanto acréscimos de QUALIDADE apenas aumentam a SATISFAÇÃO, mas efetivamente o sistema é usado apenas para cumprir atividades obrigatórias. Obviamente, essas conjecturas demandam novos estudos, com um modelo adequado a esse fim. Por fim, quando analisamos os antecedentes de BENEFÍCIOS, vemos que SATISFAÇÃO tem maior efeito explicativo do que USO. Isso até certo ponto é contrário ao que se imaginava, onde se poderia supor que o aluno deveria compreender que o USO do sistema EaD é a forma pela qual ele tem acesso ao curso que deseja. Dessa forma, os BENEFÍCIOS seriam percebidos como provenientes do USO do sistema, que habilitaria todo o andamento do curso. Já o poder explicativo de SATISFAÇÃO sobre BENEFÍCIOS pode representar duas possibilidades. A primeira, de que a interação dos alunos no sistema propriamente dita seja mais limitada do que os alunos desejariam, o que poderia levar a descaracterizar a ideia de USO como um meio de desenvolver a aprendizagem, mas que um comportamento mais passivo em relação ao sistema, posicionado mais como consumidor de midia, já permitiria os BENEFÍCIOS desejados, sem que tivesse propriamente que usar o sistema, ou seja, interagir com ele. Nesse sentido, parece estar coerente esta explicação com o fato de que a Universidade pesquisada utiliza um modelo de EaD com teleaulas ao vivo no polo, sendo que o sistema Moodle poderia estar se caracterizando mais como um sistema de apoio para cumprir as atividades do que como habilitador do BENEFÍCIO percebido pelo aluno. Outra possibilidade se refere ao caráter hedônico da tecnologia da informação, quando associada intensamente com o transporte de mídias. Assim, a interação seria um requisito fundamental ao assumir um papel primordial em compensar a enorme vantagem que a os aspectos hedônicos dos sistemas apresentam sobre SATISFAÇÃO. Por último, podemos ainda observar que na operacionalização de USO, foram enfatizados o suo como meio de chegar aos objetivos de usar (crescimento profissional e aprendizagem) e apenas um indicador de USO propriamente dito (frequência de uso), que pode ter limitado as conclusões em relação a esse aspecto. Em resumo, considerando as hipóteses anteriormente levantadas, os resultados desta pesquisa são apresentados na Tabela 4, onde, das 9 hipóteses originais, 6 foram suportadas e 3 não puderam ser suportadas. 12

13 Tabela 4 Hipóteses originais e evidências Hipótese Resultado H1 O Uso do sistema de Ensino a Distância está positivamente associado à Percepção de Benefícios em relação ao sistema de Ensino a Distância Suportado H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 A satisfação do estudante está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância A satisfação do estudante está positivamente associada à Percepção de Benefícios em relação ao sistema de Ensino a Distância A Qualidade da Informação está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância A Qualidade da Informação está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância A Qualidade do Sistema está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância A Qualidade do Sistema está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância A Qualidade do Serviço está positivamente associada ao Uso do sistema de Ensino a Distância A Qualidade do Serviço está positivamente associada à satisfação do estudante em relação ao sistema de Ensino a Distância Suportado Suportado Não suportado Suportado Não suportado Suportado Não suportado Suportado Conclusões, Limitações e Estudos futuros A proposta desse artigo foi analisar o sistema de Ensino a Distância Moodel, decompondo seus efeitos em aspectos informacionais, de sistema e serviços. Ao fazâ-lo, esta pesquisa permitiu identificar alguns aspectos fundamentais na composição desses elementos na construção de cursos EaD, tendo em visa a percepção de alunos em relação ao sistema. Considerando que o sistema de EaD é crucial para a oferta dessa modalidade, compreender o que determina a percepção de sucesso na sua utilização é de grande importância para as Instituições de ensino e para o país, comprometido com uma modalidade que tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos. Dentre os resultados encontrados, foram feitas recomendações sobre a importância relativa do componente QUALIDADE DA INFORMAÇÃO em relação a QUALIDADE DE SISTEMA, que parece indicar a necessidade de priorização da interatividade e do volume de informações, visando aumentar a experiência dos alunos no USO do sistema. Adicionalmente, o entendimento de que pode haver aspectos hedônicos associados ao USO do sistema de EaD, pode ser de grande utilidade na construção de soluções para cursos em EaD. Uma evolução desejável desta pesquisa consiste de operacionalizar o USO de forma a medi-lo como intenção de uso, o que simultaneamente aproxima o modelo DeLone McLean da vertente teórica do TAM/UTAUT, evoluindo-o para uma visão em que o USO é visto como consequência da intenção, que por sua vez é resultado da Utilidade Percebida, e não o 13

14 contrário, como o modelo DeLone McLean. Outras evoluções empíricas consistem em ampliar a amostra para múltiplos cursos, modalidades de EaD, regiões e culturas. São reconhecidas algumas limitações para estudo, associadas à amostra obtida, e construção do modelo, que foi operacionalizado a partir das definições originais de construtos, mas com limitado acesso aos indicadores validados dos autores originais. Referências ABED - Associação Brasileira de educação a distância (ABED). Educação a distância. Disponível em: < Acesso em: 06 maio 2011 ALBERTIN, A. L.. Comércio Eletrônico: Modelo, Aspectos e Contribuições de sua Aplicação. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, v p ALMUTAIRI, H; SUBRAMANIAN, G.H. An Empirical Application of the DeLone and McLean Model in the Kuwaiti Private Sector, Journal of Computer Information Systems v45,n3, Spring, pp ALVES, J.R.M. A história da EAD no Brasil. In LITTO, F.M.; FORMIGA, M. (Org). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education, BHARATI, P. ; CHAUDHURY, A. Product Customization on the Web: An Empirical Study of Factors Impacting Choiceboard User Satisfaction, Information Resources Management Journal, v19, n2, 2006, pp BHARATI, P; CHAUDHURY, A. An Empirical Investigation of Decision-Making Satisfaction in Web-Based Decision Support Systems, Decision Support Systems, v 37, n 2, 2004, pp CARR, C.L., A Psychometric Evaluation of the Expectations, Perceptions, and Difference- Scores Generated by the IS-Adapted SERVQUAL Instrument, Decision Sciences, v33, n2, 2002, pp CHIN, W.W. How to write and report PLS analyses. In: (cap. 28) VINZI, V. E.; CHIN, W. W.; HENSELER, J.; WANG, H. (Org). Handbook of Partial Least Squares: Concepts, Methods and Applications. Berlin: Springer, 2010, p DAVIS, F. D. Perceived usefulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology. MIS Quarterly, v13, n3, 1989, DELONE, W.H.; MCLEAN, E.R. Information Systems Success: The Quest for the Dependent Variable, Information Systems Research v3,n1, 1992, pp DELONE, W.H.; MCLEAN, E.R. Measuring E-Commerce Success: Applying the DeLone & McLean Information Systems Success Model, International Journal of Electronic Commerce, v9, n1, Fall, 2004, pp DELONE, W.H.; MCLEAN, E.R. The DeLone and McLean Model of Information Systems Success: A Ten-Year Update, Journal of Management Information Systems v19, n4, Spring, 2003, pp EVANS,T. Educação à Distância, tecnologia, interação e globalização. Apresentação no I Esud Congresso de Ensino Superior à Distância. Petrópolis, 2002 FORNELL, C.; LARCKER, D. F. Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research, v.18, p.39-50, fev., 1981 HAIR,Jr., Anderson, Tatan, Black. Análise Multivariada de dados. 6.ed. Porto Alegre: Bookman,

15 HALAWI,L.A; MCCARTHY,R. V.; ARONSON, J. E. An Empirical Investigation of Knowledge Management Systems Success. Journal of Computer Information Systems (JCIS) Winter, 2008, HU, P.J.-H. Evaluating Telemedicine Systems Success: A Revised Model, in: Proceedings of the 36th Hawaii International Conference on System Sciences (HICSS 03). Big Island, Hawaii, 2003 INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo técnico do censo da educação superior de Disponível em: < Acesso em: 06 maio 2011 JENNEX, M.; OLFMAN, L. A Knowledge Management Success Model: An Extension of DeLone and McLean s Is Success Model, in: Proceedings of the 9th Americas Conference on Information Systems (AMCIS 03). Tampa, Florida, 2003 KULKARNI, U.R.; RAVINDRAN, S.; FREEZE, R. A Knowledge Management Success Model: Theoretical Development and Empirical Validation, Journal of Management Information Systems, v23, n3, 2006 MCGILL, T.; HOBBS, V.; KLOBAS, J. User-Developed Applications and Information Systems Success: A Test of DeLone and McLean's Model, Information Resources Management Journal v16, n1, 2003 MORAN, J.M. Novos caminhos no ensino a distância. In: Informe CEAD - Centro de Educação a Distância. SENAI, Rio de Janeiro, Ano 1, n. 5, out/nov/dez.1994 MORAN, J.M. O ensino superior a distância no Brasil. Revista Educação & Linguagem, São Bernardo do Campo, UMESP, v. 12, n. 19, p.17-35, jan/jun PARASURAMAN, A.; BERRY,Leonard L.; ZEITHAML,Valarie A., SERVQUAL: A Multiple-Item Scale For Measuring Consumer Perceptions of Service Quality, Journal of Retailing, v64,n1, 1988 QIAN, Z.; BOCK, G.-W. An Empirical Study on Measuring the Success of Knowledge Repository Systems, in: Proceedings of the 38th Hawaii International Conference on System Sciences (HICSS 05). Big Island, Hawaii RAI, A.; Lang, S.S.; WELKER, R.B. Assessing the Validity of Is Success Models: An Empirical Test and Theoretical Analysis, Information Systems Research v13, n1, ROLDÁN, J.L.; LEAL, A. A Validation Test of an Adaptation of the DeLone and McLean s Model in the Spanish EIS Field, in: Critical Reflections on Information Systems: A Systemic Approach, J.J. Cano (ed.). Hershey, PA, USA: Idea Group Publishing, TRKMAN,M.; TRKMAN,P. A Wiki as Intranet a Critical Analysis Using the DeLone & McLean Model, Online Information Review, v33, n6, 2009 URBACH, N.; AHLEMANN, F. Structural Equation Modeling in Information Systems Research Using Partial Least Squares. Journal of Information Technology Theory and Application, v.11, n. 2, 2010 VENKATESH, V.; MORRIS, M. G.; DAVIS, G. B.; DAVIS, F. D. User acceptance of information technology: Toward a unified view. MIS Quarterly, v27, n3, 2003 WU, J.H.; WANG, Y.M. Measuring KMS Success: A Respecification of the DeLone and McLean's Model, Information & Management v43, n6,

16 Apêndice Construtos e operacionalização Qualidade da INFQUAL3 Informação Qualidade do Sistema Qualidade do Serviço As informações fornecidas no sistema do EaD (teleaula, aula atividade e planejamento semanal) são suficientes para fazer minhas atividades INFQUAL5 A qualidade das informações fornecidas no sistema do EaD (teleaula, aula atividade e planejamento semanal) é alta INFQUAL6 Eu encontro no sistema do EaD as informações de que necessito INFQUAL8 O formato dos materiais no sistema do EaD é adequado SISQUAL1 O sistema do EaD é fácil de ser usado SISQUAL2 O sistema do EaD faz tudo o que preciso SISQUAL4 O sistema do EaD é prático, funcional SISQUAL5 O formato dos materiais do EaD é adequado SERQUAL1 O EaD dá suporte para resolver meus problemas com o sistema SERQUAL2 Sou atendido sem demora quando tenho problemas ou dúvidas com o sistema do EaD SERQUAL3 Sou atendido sem demora quando tenho problemas ou dúvidas com os conteúdos e atividades do curso no sistema do EaD SERQUAL6 Os professores tutores dão suporte para minhas dúvidas em relação aos conteúdos e atividades do curso Uso USE1 Eu uso o sistema do EaD para meu aperfeiçoamento USE2 Eu uso o sistema do EaD para aumentar minhas chances de crescimento profissional USE4 Uso com frequencia o sistema do EaD Satisfação do SATIS1 Estou satisfeito com o sistema do EaD Estudante SATIS2 Estou satisfeito com o serviço fornecido pelo EaD SATIS5 Estou satisfeito com o Modelo de EaD da Universidade (teleaulas ao vivo, aulas atividades e atividades semanais) SATIS6 Estou satisfeito com os materiais disponibilizados para meu aprendizado (slides, guia de estudo, guia de percurso, livro de leitura, etc) Benefícios BENE1 Usar o sistema do EaD facilita avançar em meu curso BENE2 Usar o sistema do EaD permite que eu execute as atividades requeridas mais rapidamente BENE3 Usar o sistema do EaD melhora meu desempenho no curso BENE4 O sistema do EaD é útil BENE5 Usar o sistema do EaD permite que eu otimize meu tempo Controles Idade; Sexo; Curso; Semestre; Estado civil; Polo; Instituição 16

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA 11 PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA O PVANet é o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) de uso exclusivo da UFV. Os AVAs apresentam diferenças de layout, forma de acesso, funcionamento,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007) 1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas

Leia mais

A EFICÁCIA DE CURSOS A DISTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO DE AGENTES DE METROLOGIA LEGAL E FISCAIS DA QUALIDADE

A EFICÁCIA DE CURSOS A DISTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO DE AGENTES DE METROLOGIA LEGAL E FISCAIS DA QUALIDADE 1 A EFICÁCIA DE CURSOS A DISTÂNCIA PARA A FORMAÇÃO DE AGENTES DE METROLOGIA LEGAL E FISCAIS DA QUALIDADE Rio de Janeiro, RJ, Maio 2012 Categoria: F - Pesquisa e Avaliação Setor Educacional: 5 Classificação

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul ANEXO I MANUAL DE ALTERAÇÃO DE PPCs DE CURSOS SUPERIORES

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades do Estágio Supervisionado em Publicidade e Propaganda

Leia mais

NanowareCyber: Nosso negócio é sua formação.

NanowareCyber: Nosso negócio é sua formação. NanowareCyber: Nosso negócio é sua formação. PLATAFORMA AcademiaWeb Sistema de gerenciamento de escola virtual com gestão de conteúdo, transmissão de web-aula ao vivo e interação online com os participantes.

Leia mais

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho

Comportamento Humano: Liderança, Motivação e Gestão do Desempenho A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para:

Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para: Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Subseqüente ao Ensino Médio, na modalidade a distância, para: Técnico em Informática na Formação de Instrutores Carga Horária: 1000 horas Estágio Curricular:

Leia mais

Módulo 1. Introdução. 1.1 O que é EAD?

Módulo 1. Introdução. 1.1 O que é EAD? Módulo 1. Introdução Cada vez mais o mundo social e do trabalho necessitam de sujeitos capazes de fazer a diferença através de suas ações e atitudes. A utilização do ambiente virtual, como meio de interação

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Fundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC 1

Fundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC 1 Fundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC 1 Sumário Apresentação As Vantagens Dessa Moderna Sistemática do Ensino O Papel do Aluno Professor Tutor Avaliação da Aprendizagem Acesso ao Dúvidas e Suporte

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Avaliação Institucional das Atividades de EaD

Avaliação Institucional das Atividades de EaD Avaliação Institucional das Atividades de EaD Introdução A autoavaliação dos cursos de graduação educação a distância é essencial para o controle e garantia dos serviços prestados a sociedade. Assim, a

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família

Curso de Especialização em Saúde da Família MÓDULO: FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA COM EAD UNIDADE 03 DOCÊNCIA E TUTORIA NA EAD Prof. Msc Rômulo Martins 2.1 Introdução A Educação a Distância, por meio dos inúmeros recursos didáticos e tecnológicos,

Leia mais

a) As características sob a forma de Ensino à Distância:

a) As características sob a forma de Ensino à Distância: Guia do curso EaD O parecer do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro da Educação por meio de Portaria publicada no Diário Oficial, pode ser encontrado nos termos da Lei 9.394/96 (LDB),

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto TÍTULO DO PROJETO: Fortalecimento da capacidade institucional com vistas a melhoria dos processos de monitoramento e avaliação dos programas de fomento voltados para a Educação Básica e para o Ensino Superior

Leia mais

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD.

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. 2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. Este questionário é um instrumento de coleta de informações para a realização da auto avaliação da UFG que tem como objetivo conhecer a opinião

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ IV Encontro Nacional de Educação a Distância para a Rede de Escolas de Governo DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM GESTÃO NA SAÚDE POR MEIO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE

Leia mais

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro Guia de Estudos Metodologias Jovem de Futuro Precisamos reinventar a forma de ensinar e aprender, presencial e virtualmente, diante de tantas mudanças na sociedade e no mundo do trabalho. Os modelos tradicionais

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: ELABORAÇÃO DE MATERIAL, TUTORIA E AMBIENTES VIRTUAIS Regulamentação de Pós-Graduação Lato Sensu e Ato de Credenciamento

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3

Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 Introdução ao Aplicativo de Programação LEGO MINDSTORMS Education EV3 A LEGO Education tem o prazer de trazer até você a edição para tablet do Software LEGO MINDSTORMS Education EV3 - um jeito divertido

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO 552 PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO Silvio Carvalho Neto (USP) Hiro Takaoka (USP) PESQUISA EXPLORATÓRIA

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

O modelo unificado de processo. O Rational Unified Process, RUP.

O modelo unificado de processo. O Rational Unified Process, RUP. Cursos: Sistemas de Informação Disciplina: Administração ADM Prof. Jarbas Avaliação: Prova B1, 5º/6º semestres Data: 27/09/2010 Nome: Gabarito RA: Assinatura: Turma: 1) Segundo as afirmações a seguir,

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

3.2 MATERIAL DIDÁTICO

3.2 MATERIAL DIDÁTICO A comparação do presencial e do virtual: um estudo de diferentes metodologias e suas implicações na EAD André Garcia Corrêa andregcorrea@gmail.com Universidade Federal de São Carlos Resumo. O presente

Leia mais

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação

Métodos qualitativos: Pesquisa-Ação Métodos AULA 12 qualitativos: Pesquisa-Ação O que é a pesquisa-ação? É uma abordagem da pesquisa social aplicada na qual o pesquisador e o cliente colaboram no desenvolvimento de um diagnóstico e para

Leia mais

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO REGULAMENTO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente regulamento tem por finalidade estatuir a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do Curso

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Curso de planilhas eletrônicas na modalidade EAD: Um relato de experiência

Curso de planilhas eletrônicas na modalidade EAD: Um relato de experiência ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO Curso de planilhas eletrônicas na modalidade EAD: Um relato de experiência Luis Henrique Chiczta (luischiczta@gmail.com) Diolete Marcante Latti Cerutti (diolete@uepg.br) Adilson

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.

Leia mais

A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet. Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a

A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet. Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a A INTERATIVIDADE EM AMBIENTES WEB Dando um toque humano a cursos pela Internet Por Carolina Cavalcanti * Os avanços tecnológicos de nosso mundo globalizado estão mudando a maneira que nossa sociedade está

Leia mais

Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância

Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância Universidade Anhanguera Uniderp Centro de Educação a Distância CURSOS DE GRADUAÇÃO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2º semestre letivo / 2012 Sumário 1. Objetivo... 04 2. O Ambiente Virtual de Aprendizagem... 04

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL Sejam bem vindos! As Faculdades Integradas do Brasil reafirmam no início desse semestre letivo, o seu compromisso divulgado no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), com

Leia mais

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual

MBA MARKETING DE SERVIÇOS. Turma 19. Curso em Ambiente Virtual MBA MARKETING DE SERVIÇOS Turma 19 Curso em Ambiente Virtual São Paulo, 1 de Setembro de 2011 1. Apresentação O MBA em Marketing de Serviços, coordenado pelos Professores Marcos Cortez Campomar e Geraldo

Leia mais

Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno

Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno Guia de Acesso Rápido AVA Ambiente Virtual de Aprendizagem Aluno Introdução O Ambiente de Aprendizagem, ou AVA, é um aplicativo web onde os educadores e alunos podem disponibilizar materiais didáticos,

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional A Educação Profissional analisada sob a ótica de sua gestão e de sua avaliação de modo a instrumentalizar gestores educacionais

Leia mais

Alfabetização Digital

Alfabetização Digital Ferramentas de interação e sua utilização pedagógica nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem evidenciando o papel do professor e do estudante Prof. Ana Carolina de Oliveira Salgueiro de Moura Prof. Antônio

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

Manual do Aluno. O Moodle é um sistema que gerencia ambientes educacionais de aprendizagem que podem ser denominados como:

Manual do Aluno. O Moodle é um sistema que gerencia ambientes educacionais de aprendizagem que podem ser denominados como: Manual do Aluno É com muita satisfação que apresentamos o Reunir Unopar. Ambiente Virtual de Aprendizagem Colaborativa que tem por objetivo principal ser um espaço colaborativo de construção do conhecimento

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar 1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar Prof. Dr. Stavros Panagiotis Xanthopoylos stavros@fgv.br Brasília, 27 de novembro de 2009

Leia mais

UM MODELO PARA GESTÃO DE LICENCIATURAS NO EAD: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA IFES

UM MODELO PARA GESTÃO DE LICENCIATURAS NO EAD: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA IFES 1 UM MODELO PARA GESTÃO DE LICENCIATURAS NO EAD: EXPERIÊNCIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA IFES Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) Campus Cachoeiro de Itapemirim 03/2010 Giovany F. Teixeira

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB

Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB OBJETIVO GERAL Projeto 2.47 QUALIDADE DE SOFTWARE WEB Marisol de Andrade Maués Como objetivo geral, buscou-se avaliar a qualidade de produtos Web, tendo como base o processo de avaliação de qualidade descrito

Leia mais

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ALUNOS NA UTILIZAÇÃO DE UM SITE DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Wesley Humberto da Silva (Fundação Araucária), André Luis Andrade Menolli (Orientador) e-mail: wesleyhumberto11@mail.com

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Estrutura e Funcionamento do Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública na modalidade a Distância

Estrutura e Funcionamento do Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública na modalidade a Distância Estrutura e Funcionamento do Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública na modalidade a Distância CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA Nº de Alunos Nº de Telessalas Nº de Municípios 4.200 120 95

Leia mais

Técnicas, Legislação e Operação de Sistemas de Educação a Distância (EAD) Módulo/Disciplina Tecnologia Educacional em EAD

Técnicas, Legislação e Operação de Sistemas de Educação a Distância (EAD) Módulo/Disciplina Tecnologia Educacional em EAD 1 Curso Técnicas, Legislação e Operação de Sistemas de Educação a Distância (EAD) Módulo/Disciplina Tecnologia Educacional em EAD Unidade I Material Instrucional - Texto 1. Introdução Qualquer que seja

Leia mais

Curso Redes Sociais Corporativas

Curso Redes Sociais Corporativas Curso Redes Sociais Corporativas Ensino a Distância Sobre o Instituto Desenvolve T.I Não existem novas invenções em tecnologia sem a descoberta de novas possibilidades educacionais. Bruno Ladeia Marinho

Leia mais

NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO

NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO FACHA.EDU.BR/EAD NEAD NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA MANUAL DO ALUNO RIO DE JANEIRO, AGOSTO DE 2015 EAD - Manual do Aluno SUMÁRIO 1. CARTA AO ALUNO 2. METODOLOGIA EAD 3. COORDENAÇÃO 4. SALAS VIRTUAIS 5.

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Centro de Informática - Universidade Federal de Pernambuco Kiev Gama kiev@cin.ufpe.br Slides originais elaborados por Ian Sommerville e adaptado pelos professores Márcio Cornélio,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA FORTALECER O ENSINO ATIVO NA FACISA COM UMA ABORDAGEM DE METODOLOGIAS ATIVAS E AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

ESTRATÉGIAS PARA FORTALECER O ENSINO ATIVO NA FACISA COM UMA ABORDAGEM DE METODOLOGIAS ATIVAS E AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM ESTRATÉGIAS PARA FORTALECER O ENSINO ATIVO NA FACISA COM UMA ABORDAGEM DE METODOLOGIAS ATIVAS E AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM José Felipe Costa da Silva Graduando de Fisioterapia da FACISA/UFRN, email:

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Educação a Distância: Limites e Possibilidades

Educação a Distância: Limites e Possibilidades Educação a Distância: Limites e Possibilidades Bernardo de Azevedo Ramos Brillian Aquino Fernandes Lucas Fernandes Barbosa Rafael Castro e Abrantes RESUMO: O trabalho tem como meta avaliar a Educação a

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Processos de Desenvolvimento de Software

Processos de Desenvolvimento de Software Processos de Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Projetos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 462, de 10/09/2012. VIGÊNCIA: 10/09/2012 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 1/6 ÍNDICE

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012 COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de maio de 2012 IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: Ensino PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2012 ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE DOCUMENTO:

Leia mais

OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA

OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA OS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO E DO MARKETING NA NOVA ECONOMIA Agenda do Futuro Iniciativa do Grupo TV1 criada em 2008 para gerar conhecimento e incentivar a reflexão sobre as mudanças em curso na Comunicação

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação

DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES Trabalho de Graduação Orientando: Vinicius Stein Dani vsdani@inf.ufsm.br Orientadora: Giliane

Leia mais

PRÁTICAS DE ENSINO EM CONTEXTO TECNOLÓGICO: PRIMEIROS APONTAMENTOS SOBRE A OFERTA DE CURSO ONLINE

PRÁTICAS DE ENSINO EM CONTEXTO TECNOLÓGICO: PRIMEIROS APONTAMENTOS SOBRE A OFERTA DE CURSO ONLINE 103 PRÁTICAS DE ENSINO EM CONTEXTO TECNOLÓGICO: PRIMEIROS APONTAMENTOS SOBRE A OFERTA DE CURSO ONLINE Telma Nunes Gimenez 1 RESUMO: A disciplina 6EST 114 do curso de Letras-Inglês, prevê estágio supervisionado

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Prof a.:lillian Alvares Fóruns óu s/ Listas de discussão Espaços para discutir, homogeneizar e compartilhar informações, idéias

Leia mais

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência) SEREI UM EMPREENDEDOR? Este questionário pretende estimular a sua reflexão sobre a sua chama empreendedora. A seguir encontrará algumas questões que poderão servir de parâmetro para a sua auto avaliação

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Público Alvo: Investimento: Disciplinas:

Público Alvo: Investimento: Disciplinas: A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é

Leia mais

O PAPEL DO TUTOR A DISTÂNCIA NO ENSINO DE INFORMÁTICA: A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET UAB/IFSUL

O PAPEL DO TUTOR A DISTÂNCIA NO ENSINO DE INFORMÁTICA: A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET UAB/IFSUL O PAPEL DO TUTOR A DISTÂNCIA NO ENSINO DE INFORMÁTICA: A EXPERIÊNCIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET UAB/IFSUL Pelotas RS Maio 2010 Letícia Marques Vargas IFSul le.mvargas@gmail.com Gabriela

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura de Máquina; o Implementação

Leia mais

Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Curso de Especialização em MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Matemática Financeira e Estatística. OBJETIVO

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais