UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PARTICULARIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR PROFISSIONAL DE FUTEBOL Por: GLAUCO MORAES AZEVEDO Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2010

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 2 PARTICULARIDADES DO CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR PROFISSIONAL DE FUTEBOL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Desportivo. Por: Glauco Moraes Azevedo

3 3 AGRADECIMENTOS...aos meus pais Oswaldo e Edith Neuza, à Cynara, Jamil, Giulia e Giovana, a minha noiva Nathalie, meus amigos, parentes e clientes...

4 4 DEDICATÓRIA...dedica-se a todos aqueles que gostam de qualquer modalidade de esporte. E especialmente aos meus companheiros nesta batalha Antônio (Toni), Glauber, Murilo (Murilinho). E Djair, colega de trabalho e grande colaborador, com quem divido todas as honras deste trabalho...

5 RESUMO 5 O presente trabalho tem o objetivo principal de estabelecer e esclarecer as dúvidas sobre as particularidades em torno do contrato de trabalho do jogador profissional de futebol. Deste modo, o tema em estudo busca trazer as particularidades trazidas pela legislação especial, assim como a aplicação subsidiária das normas celetistas a este contrato especial de trabalho. Contudo, mesmo sendo uma área em constante crescimento e reportando-se a uma paixão nacional, tais aspectos trabalhistas relevantes à relação jurídica do atleta profissional de futebol ainda são por muitos desconhecidos e às vezes controversos.

6 6 METODOLOGIA Este trabalho trata de uma pesquisa bibliográfica. Os principais autores utilizados na realização deste trabalho foram Alice Monteiro de Barros, Domingos Sávio Zainaghi, Jean Marcel Mariano de Oliveira. Destaco também as aulas referente ao tema que foram apresentadas durante a Pós Graduação em Direito Desportivo da IAVM.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Contrato de Trabalho do Jogador de Futebol 11 CAPÍTULO II - Jornada de Trabalho 20 CAPÍTULO III - Remuneração e Salário 39 CAPÍTULO IV - Relação de Trabalho 40 CONCLUSÃO 47 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 52 BIBLIOGRAFIA CITADA 55 ÍNDICE 61 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

8 INTRODUÇÃO 8 O tema deste trabalho aborda de forma sucinta as particularidades do Contato de Trabalho do Atleta Profissional de Futebol, segundo a legislação desportiva, porém, mesmo contendo características próprias, com regras marcantes estabelecidas desde a sua forma de celebração, obrigatoriamente por escrito, a sua duração e os critérios da remuneração, incluindo a cláusula penal, estes contratos estão sujeitos a CLT e normas previdenciárias no que a Lei for omissa. Deste modo, a questão central do trabalho é o contrato e jornada de trabalho, a remuneração e salário e a relação de emprego. Assim o tema sugerido é de vital importância, pois, o vínculo que subsiste sobre a relação dos atletas e seus respectivos clubes é empregatício, prestando os serviços com onerosidade, pessoalidade, não-eventualidade e subordinação. Quanto a este último, possui uma maior abrangência do que nos outros contratos de trabalho, ultrapassando os limites físicos do ambiente de trabalho. O objetivo dessa pesquisa visa que o atleta, poderá firmar o seu primeiro contrato de trabalho a partir dos dezesseis anos de idade, bem como receber bolsa aprendizagem desde os quatorze anos de idade, em conformidade às normas da Constituição Federal e da CLT. Que o mesmo ainda faz jus às verbas tidas como direito de arena, decorrente da transmissão de sua imagem, possuindo natureza remuneratória por ser paga por terceiros. Outro ponto interessante é referente ao poder disciplinar, que poderá ser exercido tanto pelo empregador (trabalhista), como pela entidade organizadora das competições (administrativo), onde este repercutirá diretamente no pacto laboral do atleta. Todavia, a problemática se desenvolve nas transferências internacionais, onde, mesmo as multas não limitadas pela cláusula penal, às

9 9 entidades desportivas brasileiras vêm sofrendo com as sucessivas investidas dos clubes estrangeiros, levando os jogadores cada vez mais jovens, enquanto os clubes lucram cada vez menos, deste modo, desestimulando os investimentos na formação de novos talentos e diminuindo o poder de barganha na contratação de jogadores, pois perderam uma das suas maiores fontes de renda, encontrando-se agora muitas vezes na mão de empresários. Assim, deve-se dar tratamento diferenciado a fatos desiguais, levandose em consideração o forte poder aquisitivo dos clubes estrangeiros, que fazem reféns às entidades nacionais que de nada podem fazer para manter seus jogadores.

10 CAPÍTULO I CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL PARTICULARIDADES O contrato de trabalho desportivo constitui uma forma especial de pacto laboral e apresenta algumas particularidades. O presente estudo inclinase aos contratos desportivos dos jogadores de futebol, onde o dispositivo legal específico atribuiu-lhe ainda algumas obrigações próprias. A Lei 9.615/98, conhecida como a Lei Pelé em seu artigo 28, assim dispõe sobre a forma contratual: Art. 28. A atividade do atleta profissional, de todas as modalidades desportivas, é caracterizada por remuneração pactuada em contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, que deverá conter, obrigatoriamente, cláusula penal para as hipóteses de descumprimento, rompimento ou rescisão unilateral. 1 o Aplicam-se ao atleta profissional as normas gerais da legislação trabalhista e da seguridade social, ressalvadas as peculiaridades expressas nesta Lei ou integrantes do respectivo contrato de trabalho. 2 o O vínculo desportivo do atleta com a entidade desportiva contratante tem natureza acessória ao respectivo vínculo trabalhista, dissolvendo-se, para todos os efeitos legais: I - com o término da vigência do contrato de trabalho desportivo; ou ainda, II - com o pagamento da cláusula penal nos termos do caput deste artigo; ou ainda; III - com a rescisão decorrente do inadimplemento salarial de responsabilidade da entidade desportiva empregadora prevista nesta Lei. [...] Neste sentido, o contrato de trabalho do atleta profissional não segue a mesma regra prevista na CLT, caracterizando-se pelo pacto firmado entre atleta e entidade desportiva, onde aquele se obriga a prestar atividade desportiva mediante remuneração. No que tange ao contrato formal, este reserva uma curiosidade, uma vez que a exigência deste ser por escrito restringe-se a modalidade de futebol,

11 11 porém, nada impendido às outras modalidades de assim o celebrarem, conforme o art. 94 da referida Lei. Art. 94. Os artigos 27, 27-A, 28, 29, 30, 39, 43, 45 e o 1 o do art. 41 desta Lei serão obrigatórios exclusivamente para atletas e entidades de prática profissional da modalidade de futebol. Parágrafo único. É facultado às demais modalidades desportivas adotar os preceitos constantes dos dispositivos referidos no caput deste artigo. Conforme analise da transcrição do art. 28, são elementos fundamentais para a existência do contrato de trabalho, apenas a remuneração e a cláusula penal. Todavia, tratando-se dos contratos de trabalho referentes exclusivamente à modalidade de futebol, existem outras peculiaridades presentes no art. 3º da Lei 6.354/76, devendo constar expressamente o nome das partes contratantes devidamente individualizadas e caracterizadas, e pormenorização dos componentes da remuneração, a menção de conhecerem os contratantes os códigos, os regulamentos e os estatutos técnicos, o estatuto e normas disciplinares da entidade que estiverem vinculados e filiados, e o número da carteira de trabalho de trabalho e Previdência Social. Enquanto ao supracitado, vale ressaltar que em matéria desportiva, devem ser aplicadas subsidiariamente a norma trabalhista geral e Previdenciária naquilo em que a Lei for omissa, conforme rege o 1º do art. 28 da Lei 9.615/98, deixando cristalina a relação empregatícia entre o clube e o atleta. Anote-se que esta espécie de contrato será sempre por prazo determinado, não sendo nunca inferior a três meses e superior a cinco anos, contudo, porventura sua renovação ou prorrogação, não fere o disposto do art. 445 CLT, ou seja, poderá ser renovado por mais de dois anos, além da possível prorrogação por mais de uma vez sem que passe a vigorar como contrato por prazo indeterminado.

12 1.2. ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS 12 Do exposto, não resta dúvida quanto à relação de emprego entre atleta e clubes, porém, nem todos os contratos celebrados por atletas geram vinculo empregatício. Isto se dá pelo fato do art. 2º da Lei 6.354/76 ao determinar o conceito de atleta empregado, apresenta imperfeições, como a falta da nãoeventualidade e cita apenas a subordinação como elemento fundamental para a realização do contrato trabalhista desportivo, conforme transcrito: Art. 2º Considera-se empregado, para os efeitos desta Lei, o atleta que praticar o futebol, sob a subordinação de empregador, como tal definido no artigo 1º mediante remuneração e contrato, na forma do artigo seguinte. Sendo assim, alguns contratos, mesmos inerentes a prática desportiva, não preenchem todos os requisitos para existência do vínculo de emprego, uma vez que para concretização da relação empregatícia especial, também é necessário observar os artigos 2º e 3º da CLT. 1, onde a prestação da atividade do atleta profissional não pode estar condicionada a um evento específico ou a uma relação esporádica. Ralph Cândia 2 destaca que mesmo presente à subordinação e a remuneração, a ausência da continuidade descaracteriza o contrato de trabalho, implementando-o um caráter de autonomia, que deve ser regido pelas regras de direito civil, e não trabalhistas. Como já mencionado não há previsão na legislação especial no tocante a continuidade como elemento fundamental à constituição da relação empregatícia dos atletas profissionais de futebol, porém, vale ilustrar que não se deve levar em consideração o montante de dias ao decorrer da semana em que o atleta fique a disposição do empregador, se o mínimo de dois ou três 1 Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p Apud Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 17

13 13 dias, mais sim que a prestação das atividades sejam de forma contínua, alastrando-se ao longo do tempo. 3 Ainda a respeito dos requisitos para existência de vínculo empregatício desportivo, o empregado, jogador profissional, será sempre pessoa física e prestará o serviço com pessoalidade, envolvendo valores intrínsecos, como a sua habilidade com a bola e criatividade. 4 A subordinação do atleta profissional também difere um pouco da aplicada na CLT, pois, embora também jurídica, aquela é aplicada de forma mais abrangente, envolvendo aspectos além da prática do desporto, como aspectos pessoais, alimentação, peso e sono, íntimos como o comportamento sexual, convencionais como a aparência externa e vestimentas, e declarações aos meios de comunicação. 5 Quanto ao empregador, a Lei 6.354/76 em seu artigo 1º, afirma que apenas as entidades desportivas, mediante qualquer modalidade remuneratória, poderão utilizar-se dos serviços de atletas profissionais de futebol, conforme previsão legal. Neste sentido, apenas pessoas Jurídicas podem agir como empregador, portanto, é incorreta a afirmativa que determinado empresário, pessoa física, seja o dono do jogador CLÁUSULA PENAL Outro elemento substancial ao disciplinamento em estudo é a cláusula penal, artifício importantíssimo para os clubes, haja vista que com a extinção do passe do jogador, os clubes vieram a perder muito dinheiro com investimentos feito a jogadores e ficaram entregues aos empresários, pois carecia na Lei de um dispositivo que compensasse e ou estimulasse os 3 Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p.53 4 Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p.53 6 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 17

14 14 investimentos em jogadores, chamadas de categorias de base, e pelos dispêndios com aquisições de jogadores. A clausula penal, nada mais é do que uma multa estipulada pelos clubes para as hipóteses de aliciamentos de seus jogadores por outras agremiações, ou seja, para retirar o jogador de seu clube. Porém, vale sublinhar que o legislador não quis compensar a extinção do passe com a criação da cláusula penal 7, e sim criar um artifício para que os clubes pudessem manter seus jogadores até o final das competições, tanto que a legislação impôs limites às multas de até 100 vezes o salário anual do jogador e redução de tal sanção a cada ano de contrato cumprido. Art. 28 [...] 3 o O valor da cláusula penal a que se refere o caput deste artigo será livremente estabelecido pelos contratantes até o limite máximo de cem vezes o montante da remuneração anual pactuada 4 o Far-se-á redução automática do valor da cláusula penal prevista no caput deste artigo, aplicando-se, para cada ano integralizado do vigente contrato de trabalho desportivo, os seguintes percentuais progressivos e não-cumulativos: I - dez por cento após o primeiro ano; II - vinte por cento após o segundo ano; III - quarenta por cento após o terceiro ano; IV - oitenta por cento após o quarto ano CLÁUSULA PENAL NAS TRANSFERÊNCIAS INTERNACIONAIS Porém, ao tratar de transferências internacionais, as cláusulas penais não sofreram nenhuma restrição no tocante ao seu quantum, desde que expressa no contrato do respectivo jogador. Importante salientar que na aplicação de tal multa em transferência para o exterior, a sua arbitrariedade na estipulação da sanção deverá estar adstrita à celebração do contrato e não no momento da rescisão, desprendendo-se apenas do limite imposto pela Lei. Em contra partida, o 7 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 19

15 15 silêncio no contrato de transferência internacional implicará na aplicação sanção prevista em Lei, ou seja, o limite de 100 vezes a remuneração do jogador PRIMEIRO CONTRATO PROFISSIONAL No tocante ao primeiro contrato profissional do atleta, a Lei reservou ainda algumas peculiaridades aos clubes formadores, que investem nas populares categorias de base, buscando dar uma injeção de ânimo a estes clubes, para que possam ter um retorno ao final desse processo de formação, onde, além de auferirem lucros com os jogadores formados, possam investir cada vez mais nesse campo, uma vez que na formação de um atleta os clubes investem na preparação física, assistência médica e proporciona a possibilidade destes jovens futuramente pratiquem a profissão. A celebração do primeiro contrato profissional previsto no art. 29 da Lei 9.615/98 poderá ocorrer quando o atleta completar dezesseis anos de idade, respeitando o prazo máximo de cinco anos, porém, o clube formador poderá exercer o direito de preferência na renovação do contrato, por um prazo máximo de dois anos ATLETA EM FORMAÇÃO E CLUBE FORMADOR O atleta em formação ou não profissionalizado, maior de quatorze e menor de vinte e um anos de idade poderá receber, sob forma de bolsa aprendizagem, um auxílio financeiro das entidades formadoras sem que gere vínculo empregatício entre as partes, celebrado mediante contrato formal. Porém, através deste o clube terá direito a ser ressarcido dos custos de formação do atleta caso este participe de competição representando outra entidade desportiva sem a anuência do clube formador, sendo a multa 8 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 20

16 16 calculada a partir do valor anualmente pago ao atleta em formação, conforme dispõe o art. 29 da Lei 9.615/98: Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com esse, a partir de dezesseis anos de idade, o primeiro contrato de trabalho profissional, cujo prazo não poderá ser superior a cinco anos. Parágrafo único. (VETADO) 2 o Para os efeitos do caput deste artigo, exige-se da entidade de prática desportiva formadora que comprove estar o atleta por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, dois anos, sendo facultada a cessão deste direito a entidade de prática desportiva, de forma remunerada. 3 o A entidade de prática desportiva formadora detentora do primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior a dois anos. 4 o O atleta não profissional em formação, maior de quatorze e menor de vinte anos de idade, poderá receber auxílio financeiro da entidade de prática desportiva formadora, sob a forma de bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal, sem que seja gerado vínculo empregatício entre as partes. 5 o É assegurado o direito ao ressarcimento dos custos de formação de atleta não profissional menor de vinte anos de idade à entidade de prática de desporto formadora sempre que, sem a expressa anuência dessa, aquele participar de competição desportiva representando outra entidade de prática desportiva. 6 o Os custos de formação serão ressarcidos pela entidade de prática desportiva usufruidora de atleta por ela não formado pelos seguintes valores: I - quinze vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezesseis e menor de dezessete anos de idade; II - vinte vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezessete e menor de dezoito anos de idade; III - vinte e cinco vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezoito e menor de dezenove anos de idade; IV - trinta vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezenove e menor de vinte anos de idade. 7 o A entidade de prática desportiva formadora para fazer jus ao ressarcimento previsto neste artigo deverá preencher os seguintes requisitos: I - cumprir a exigência constante do 2 o deste artigo; II - comprovar que efetivamente utilizou o atleta em formação em competições oficiais não profissionais; III - propiciar assistência médica, odontológica e psicológica, bem como contratação de seguro de vida e ajuda de custo para transporte; IV - manter instalações desportivas adequadas, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurança e salubridade, além de corpo de profissionais especializados em formação técnico-desportiva;

17 17 V - ajustar o tempo destinado à formação dos atletas aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante, exigindo o satisfatório aproveitamento escolar. Destaca-se que para o clube ser caracterizado como formador ele não deve apenas investir na formação de atletas, mas investir por um período não inferior a dois anos, não respeitado este lapso temporal o atleta poderá firmar seu primeiro contrato profissional com qualquer outra entidade de prática desportiva, sem que nada tenha que desembolsar a outra agremiação. Em contra partida, somente as entidades formadoras que firmarem o primeiro contrato profissional com o atleta e durante a vigência deste, poderão pleitear indenização de formação, que resulta na cessão do atleta durante a vigência do primeiro contrato, que não poderá ser superior a duzentas vezes a remuneração anual do atleta, vedada sua cumulação com a cláusula penal, ou pleitear indenização por formação, que consiste na contratação do atleta por outra entidade desportiva no prazo de seis meses após o término do contrato com o jogador, desde que a entidade formadora continue pagando os salários do atleta antes do atleta firmar novo vínculo contratual. Isto se dá muitas vezes quando ocorrem trocas na direção do clube ou de treinadores, onde principalmente no período em que se encerra uma temporada e inicia-se o planejamento para a próxima, alguns jogadores que incorporavam o elenco principal, na maioria dos casos jogadores da base, são afastados do grupo e começam a treinar em separado aguardando propostas de outros clubes ATLETA ESTRANGEIRO A utilização do atleta estrangeiro está prevista no art. 46 da Lei Pelé, encontrando-se na mesma forma do art. 13, IV da Lei 6815/80, onde para realização de atividade desportiva profissional será necessário o visto temporário de trabalho, ficando vedada à atuação em competições oficiais quando o visto for de 90 dias (art. 13, II da Lei 6.815/80). Art. 46. A presença de atleta de nacionalidade estrangeira, com visto temporário de trabalho previsto no inciso V do art. 13 da Lei n o 6.815,

18 18 de 19 de agosto de 1980, como integrante da equipe de competição da entidade de prática desportiva, caracteriza para os termos desta Lei, a prática desportiva profissional, tornando obrigatório o enquadramento previsto no caput do art o É vedada a participação de atleta de nacionalidade estrangeira como integrante de equipe de competição de entidade de prática desportiva nacional nos campeonatos oficiais, quando o visto de trabalho temporário expedido pelo Ministério do Trabalho recair no inciso III do art. 13 da Lei 6.815, de 19 de agosto de o A entidade de administração do desporto será obrigada a exigir da entidade de prática desportiva o comprovante do visto de trabalho do atleta de nacionalidade estrangeira fornecido pelo Ministério do Trabalho, sob pena de cancelamento da inscrição desportiva PASSE Com o término do contrato desportivo, também se exclui o vínculo desportivo do atleta como clube empregador, ficando o jogador profissional livre para negociar com outra agremiação, todavia, nem sempre foi assim. Com o advento da Lei Pelé, esta trouxe em seu art. 28 2º a revogação do art. 11 da Lei 6.354/76, que definia o passe como importância devida por um empregador a outro, pela cessão do atleta durante a vigência do contrato ou depois de seu término, observadas as normas desportivas pertinentes. O passe tinha o condão de mesmo após o término do contrato de trabalho manter o jogador vinculado ao clube, sendo por isto um tema muito controvertido. Pois impedia o livre exercício da profissão, podendo o atleta ser comparado a uma mercadoria. Neste sentido manifesta-se Alice Monteiro de Bastos 9 : O principal argumento contra o passe é o de que o atleta, depois de cumprir fielmente um contrato por prazo determinado, quase nunca pode exigir o atestado liberatório aos a extinção normal, o que traduz espécie de escravidão, uma violação à liberdade de trabalhar e de contratar. 9 Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p.176.

19 19 O valor correspondente ao passe tinha o intuito de ressarcir o clube pela perda daquele jogador que estava transferindo-se para outra associação desportiva, sendo-lhe atribuída assim uma natureza indenizatória. Entretanto, as entidades desportivas não obtinham a integralidade deste valor, tendo o jogador direito no mínimo de 15% deste montante, segundo o art. 13 2º da Lei 6.354/76, perdendo tal porcentagem apenas quando desse causa à rescisão do contrato de trabalho ou se recebido quantia a este título nos últimos 30 meses. Porém, a participação do atleta no passe herdou a natureza jurídica indenizatória, uma vez que entendida de outra forma, a quantia recebida pelo clube a este título de outra agremiação também apresentaria natureza salarial. Neste sentido: ATLETA PROFISSIONAL - NATUREZA DAS PARCELAS LUVAS, BICHOS E PARTICIPAÇÃO NO PASSE: (...) 3. participação no valor do passe - quando da cessão do passe do atleta, e dado ao clube cedente exigir do cessionário o pagamento do valor do passe estipulado de acordo com as normas desportivas - artigo treze da lei '''' supra ''''. Tratando-se de mera participação, o direito mostra-se acessório, seguindo a sorte do principal - artigos cinqüenta e oito e cinqüenta e nove do código civil. Impossível e emprestar-lhe natureza salarial, sob pena de caminhar-se para a esdrúxula assertiva segundo a qual o clube cedente recebe do cessionário parcela possuidora de feição também salarial. (TST acórdão num: 1764 rr 4970/1986 região: 03 uf: mg recurso de revista - órgão julgador - primeira turma dj pg: rel. Ministro Marco Aurélio) Outra discussão em torno do tema em destaque fora do momento em que a Lei que extinguia o passe produziria seus efeitos. Aponta o art. 93 da Lei 9.615/98 que o disposto em seu art. 28, 2 o passou a produzir seus efeitos jurídicos desde 26 de março de 2001, respeitados os direitos adquiridos decorrentes dos contratos de trabalho e vínculos desportivos de atletas profissionais pactuados com base na legislação anterior. É claro que com a publicação da Lei Pelé, em 24 de março de 1998, nos litígios trabalhistas envolvendo clubes e jogadores profissionais, as entidades desportivas buscavam pela aplicação do passe livre somente

20 20 através dos contratos de trabalho celebrados após a vigência do art. 28, enquanto os atletas vislumbravam pelo término do passe junto com o fim do contrato de trabalho independente da data de sua celebração. Em face disto, o problema se desenvolveu sobre os contratos que eram firmados antes da vigência do art. 28, porém, extinguiam-se a posteriori. Zainaghi 10 ao abordar o tema expõe que neste caso trata-se de direito adquirido, independente de alteração legislativa durante a vigência do contrato. O empregador faz jus às verbas inerentes ao passe, pois, ao contratar o jogador a entidade tem a convicção de futuramente negociar o passe do atleta, podendo inclusive negociá-lo no desenrolar do contrato, independentemente da vigência de nova Lei, tratando-se assim de um direito atual. Os contratos antigos, ou melhor, celebrados na vigência do passe, ficaram regidos pelas normas reguladoras emitidas pela CBF SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO A suspensão e interrupção do contrato de trabalho consistem em modalidades onde se tem a paralisação momentânea dos serviços prestados pelo empregado, aplicando-se a norma geral da matéria aos contratos de trabalho do jogador profissional de futebol, além do que sobrepor à legislação especial. Conforme explica Zainaghi 11, sendo a suspensão caracterizada pelo momento em que as duas partes da relação empregatícia, empregado e empregador encontram-se desobrigados de cumprir com o contrato firmado, sem que compute este como tempo de serviço. Assim, estaríamos diante de um caso de suspensão do contrato nesta modalidade especial no momento na aplicação de suspensões disciplinares ao atleta. 10 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p.54

21 21 No que atine a interrupção do contrato de trabalho do atleta profissional, este se dá no momento em que o empregador mesmo sem o empregado executar seus serviços é o obrigado a pagar os vencimentos do atleta incluindo a totalidade do período da paralisação, computando o mesmo como tempo de serviço. Neste momento, um caso de aplicação específica seria a participação dos atletas nas seleções. Determina a Lei 9.615/98 em seu artigo 41: Art. 41. A participação de atletas profissionais em seleções será estabelecida na forma como acordarem a entidade de administração convocante e a entidade de prática desportiva cedente. 1 o A entidade convocadora indenizará a cedente dos encargos previstos no contrato de trabalho, pelo período em que durar a convocação do atleta, sem prejuízo de eventuais ajustes celebrados entre este e a entidade convocadora. 2 o O período de convocação estender-se-á até a reintegração do atleta à entidade que o cedeu, apto a exercer sua atividade. De acordo com este disposição legal, compete a entidade desportiva o pagamento a integralidade dos vencimentos do atleta convocado, devendo ulteriormente reivindicar a entidade convocadora pelos prejuízos salariais decorrente do tempo de convocação do atleta CESSÃO E TRANSFERÊNCIA A cessão e transferência do atleta profissional esta prevista no art. 38 da Lei Pelé, onde dispõe que estas deverão ser precedidas pela anuência formal e expressa do correspondente atleta. Segundo Zainaghi 12, o ensinamento que deve ser extraído de tal preceito é que a anuência do atleta empregado deve ser por escrito, preservando assim a garantia constitucional à liberdade de contratar prevista no art. 5º, caput, da Constituição Federal. Deste modo, a não observância do 11 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p.48

22 22 consentimento por escrito tornará o ato praticado sem efeitos, por tratar de formalidade substancial ao ato jurídico. 13 No que confere a transferência do atleta para outra agremiação, esta poderá ser temporária (por empréstimo) ou em definitiva, independente de transação nacional ou internacional. Tratando-se de transferência temporária, o contrato firmado com a entidade que irá transferir o atleta deverá ser por período inferior ou igual à duração do contrato anterior, assegurando ao atleta que ao seu término retorne a entidade cedente na forma do antigo contrato, conforme a parte final do art. 39 da Lei 9.615/98. Deste modo, estaremos diante da ocorrência de suspensão do contrato de trabalho originário, enquanto perdurar o contrato de empréstimo, onde na decorrência deste lapso temporal as obrigações trabalhistas passam a correr por conta da entidade desportiva contratante /98: No tocante a transferência internacional, dispõe o art. 40 da Lei Art. 40. Na cessão ou transferência de atleta profissional para entidade de prática desportiva estrangeira observar-se-ão as instruções expedidas pela entidade nacional de título. 1 o As condições para transferência do atleta profissional para o exterior deverão integrar obrigatoriamente os contratos de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva brasileira que o contratou. 2 o Se a entidade de prática desportiva cedente de atleta profissional para entidade de prática desportiva estrangeira tiver sido cessionária do atleta, no prazo inferior a doze meses, em transferência definitiva ou empréstimo, oneroso ou gratuito, para qualquer outra entidade de prática desportiva, será caracterizada como entidade repassadora, fazendo jus a vinte e cinco por cento do valor pactuado para a cessão ou transferência internacional, ficando a entidade formadora com direito de receber setenta e cinco por cento do valor pago pela entidade estrangeira, desde que a entidade formadora do atleta não tenha sido previamente indenizada. Devemos entender por entidade nacional de título que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), expedirá as instruções para transferências internacionais dos atletas registrados no território nacional Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p.187

23 23 Não obstante, o art. 40 da Lei Pelé trás ainda algumas formalidades para que o ato praticado seja válido. Assim, as regras e condições pelas quais se firmou a transferência devem ser reportadas inclusive para o contrato de trabalho do atleta firmado com a entidade desportiva brasileira que o contratou, conforme o 1º. No entanto, o 2º do artigo em tela, traz uma indenização 15 para o clube denominado cedente, ou seja, a associação desportiva na qual o atleta prestava serviços desde que sua transferência ocorra em um período inferior da dose meses. Ocorrendo tal fato, terá o referente clube direito a 25% (vinte e cinco por cento) do valor da transferência, ficando a entidade formadora com os 75% (setenta e cinco por cento) restante. Em contra partida, se existente uma indenização compensatória nos casos de transferência internacional firmada entre o clube formador e a entidade cedente, este ultimo terá direito à integralidade do valor. 16 Diante do exposto, cumpre salientar que as aplicações supracitadas apenas ocorreram na vigência do contrato de trabalho, uma vez que não ocorre mais em nosso ordenamento a figura do passe. Deste modo, com o término do contrato o atleta poderá livremente pactuar com outra entidade desportiva, nacional ou internacional, sem a observância de qualquer valor. 14 Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p 87

24 CAPÍTULO II DA JORNADA DE TRABALHO DA DURAÇÃO DO TRABALHO A Lei 6.354/76 previa em seu artigo 6º que os atletas profissionais de futebol teriam uma jornada de trabalho de 8 (oito) horas com limite semanal de 44 (quarenta e quatro) horas (em sua publicação previam 48 (quarenta e oito) horas semanais, porém, a nova Carta Magna de 1988 limitou em 44 horas semanais), contudo, respeitando as peculiaridades desta profissão no tocante a flexibilidades dos horários de treinamentos e exibições. Art. 6º - O horário normal de trabalho será organizado de maneira à bem servir ao adestramento e à exibição do atleta, não excedendo, porém, de 48 (quarenta e oito) horas semanais, tempo em que poderá o empregador exigir fique o atleta à sua disposição. Entretanto, a Lei 9.615/98 e suas alterações revogaram o artigo acima mencionado, mas não trouxe norma que a substituísse. Diante disto, ao exercermos uma interpretação literal da norma vigente, estaríamos diante de uma duração do trabalho de 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, devendo qualquer possibilidade de alteração ser pactuado por intermédio de negociação entre as entidades sindicais representantes das categorias interessadas (atletas profissionais e entidades de prática desportiva), via ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) ou CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Com o advento da Lei Pelé, esta não trouxe limitação da jornada de trabalho do jogador de futebol, se discute na doutrina sobre o fim da jornada de 44 horas semanais. Neste sentido afirma Domingos Sávio Zainaghi 17 os atletas profissionais de futebol ou qualquer outra modalidade têm a jornada limitada em oito horas e a duração semanal em quarenta e quarto horas. 17 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 24 e 25

25 Em sentido contrário explana Alice Monteiro de Barros 18 : 25 Dispunha o artigo 6º da lei nº 6354, de 1976, que o horário normal de trabalho do atleta será organizado de forma a bem servir o seu adestramento e exibição, não podendo excede, porém, 48 horas semanais, em face da alteração constitucional, tempo em que o empregador poderá exigir que o empregado permaneça à sua disposição. Lembre-se, entretanto, que esse dispositivo vigorará apenas até , em face dos artigos 93 e 96 da lei nº 9.615/98. Em conseqüência, e dadas as peculiaridades que envolvem a função, entendo que as normas a respeito de limitação de horas semanais, a partir de 26 de março de 2001, não mais serão aplicadas ao profissional do futebol. Porém, diante do determinado pela Constituição Federal em seu art. 7º, inciso XIII, a exceção à regra deverá ser a compensação de horários mediante acordo ou convenção de trabalho, individual ou coletiva. Sendo assim, vale sublinhar que conforme o art. 58 da CLT será permitido a compensação de horários por diminuição em outros dias da semana, não caracterizando assim, como horas extraordinárias, contudo, deve-se respeitar o dia de descanso remunerado semanal, onde, em virtude das peculiaridades da profissão, é notório que o trabalho ocorrerá por muitas vezes aos domingos ou feriados, porém, o descanso semanal remunerado deverá ser compensado nos demais dias INTERVALO INTERJORNADA E INTRAJORNADA No tocante aos intervalos intrajornada e interjornada, a legislação especial silencia-se sobre aqueles intervalos destinados ao repouso e alimentação, e aos de descanso. Contudo, nem por isto os atletas profissionais abdicaram deste direito. Visto que diante da não incidência de norma impeditiva, devem-se aplicar subsidiariamente todos os direitos trabalhistas presentes na Constituição Federal e na CLT, conforme já mencionado no 1º do art. 28 da Lei 9.615/ Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p. 182 e 183

26 26 Sendo assim, aplica-se subsidiariamente o art. 71 da CLT quanto ao intervalo intrajornada: "Art Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em contrário, não poderá exceder de duas horas. 1º. Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. 2º. Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 3º. O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 4º. Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinqüenta por cento sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Ao analisar o 2º do artigo transcrito com as peculiaridades da profissão em estudo, não é difícil assemelharmos aos intervalos nas partidas de futebol, porém, são distintos. Conforme o posicionamento de Zainaghi 19, o 2º do art. 71 da CLT não tem aplicabilidade, haja vista que o intervalo nas partidas de futebol tem caráter típico desta prática desportiva, servindo para que os atletas reponham suas energias e se reconstitua dentro da própria partida. Devendo deste modo, aplicar-se analogicamente o art. 72 da CLT: Art. 72 Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. Aplicando-se a regra supracitada, pode-se dizer que aos intervalos de quinze minutos que ocorrem durante as partidas de futebol serão computados 19 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 26

27 27 na jornada de trabalho do atleta, uma vez que permanecem a disposição do empregador, recebendo inclusive, instruções sobre a partida. Quanto ao intervalo interjornada, aplica-se o art. 66 da CLT, onde dispõem que entre o intervalo de duas jornadas de trabalho haverá um intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso CONCENTRAÇÃO O período de concentração integra as atividades do jogador profissional de futebol, onde aquele atleta encontra-se recluso em um local determinado pelo empregador antes das partidas, amistosas ou oficiais, sobre a vigilância deste, com intuito de manter o atleta focado na partida, além de regulamentar o período de descanso, alimentação e treinamento, porém, ao se tratar de competições em localidades diversas da sede do clube, o atleta ficará a disposição por período superior a três dias. A Lei 6.354/78 em seu art. 7º assim prevê: Art. 7 - O atleta será obrigado a concentrar-se, se convier ao empregador, por prazo não superior a 3 (três) dias por semana, desde que esteja programada qualquer competição amistosa ou oficial, e ficará a disposição do empregador quando da realização e competição fora da localidade onde tenha sua sede. Parágrafo Único, excepcionalmente, o prazo de concentração poderá ser ampliado quando o atleta estiver à disposição de Federação ou Confederação INCIDÊNCIA DE HORAS EXTRAS Contudo, o tema diverge sobre a hipótese ou não da incidência de horas extras sobre o período de concentração, tendo-se o entendimento majoritário 20 que o período de concentração dos atletas não deve ser computado a título de jornada ou duração semanal de trabalho, em face às peculiaridades da profissão e pelo fato de não estar regulamentado junto com a jornada de trabalho, conforme o art. 6º da Lei 6.354/76, regulamentando-o 20 Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p. 79

28 28 em artigo próprio, assim, o legislador não incluiu a concentração na jornada de trabalho. Neste sentido manifesta-se Zainaghi (27) 21. Uma vez que, face às peculiaridades da profissão de atleta de futebol e pelo fato de a concentração ter sido deliberadamente excluída pelo legislador do art. 6º da lei n /76, conclui-se que não são computadas como jornada suplementar às horas em que o empregado estiver concentrado. Até porque, aqui caberia uma pergunta: estando dormindo, o atleta estaria recebendo como horas extras o período de sono? Em sentido contrário opina Ralph Cândia 22, com entendimento que a concentração constitui hora natural de trabalho, devendo assim, incidir horas extras se superar às 44 horas semanais de trabalho, que assim pronuncia-se: A concentração se traduz em resguardo costumeiro dos atletas e peculiar às competições de importância, daí ter sido consagrada na legislação em causa. Afigura-se útil para obtenção de um melhor rendimento dos jogadores. O prazo de três dias estabelecidos como limite, a nosso ver, não pode deixar de ser considerado como de trabalho normal e, portanto, computável na jornada semanal, de sorte que, somado às horas colocadas, à disposição antes da concentração, não ultrapassem as quarenta e oito horas (com a Lei 9.516/98, passou para quarenta e quatro horas), caso em que o excesso será considerado trabalho extraordinário, com incidência do adicional de cinqüenta por cento sobre as horas excedentes (CF/88, art. 7, item XVI). O mesmo critério deverá ser observado quando ocorrer ampliação da concentração, em nada modificando a situação o fato de o atleta se encontrar á disposição da Federação ou Confederação. Mais além de majoritário, o entendimento de não incidência de horas extras em concentração não é pacífico na jurisprudência, isto se dá pelo fato de escassez legislativa sobre o tema e pelo excesso de controle do empregador sobre os atletas 23, regulando até mesmo seu horário de sono, onde como levantado na transcrição de Zainaghi, os atletas devem receber horas extras pelo período em que se encontra dormindo? E o tempo que passam se divertindo com jogos eletrônicos ou bilhar? 21 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p apud Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p. 53

29 29 Diante destas questões que são possíveis decisões diversas com coesa fundamentação, contudo, as peculiaridades desta prática laboral tem gritado mais alto, pois a concentração busca preservar o atleta e trazendo-lhe benefícios, haja vista que ao preservar o atleta para que obtenha melhores rendimentos, está através destes, valorizando o atleta, além de prevenir doping involuntário 24. Devendo apenas incidir horas extraordinárias nos casos em que excederem a três dias fixados na Lei especial. EMENTA. ATLETA PROFISSIONAL DE FUTEBOL. HORAS EXTRAS. Tratando-se de especial característica do trabalho do atleta profissional, o período de concentração de que trata o art. 7.o, da Lei n /76, não gera o direito a horas extras, já que não se equipara ao tempo em que o empregado permanece à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. Tem, antes, a finalidade precípua de resguardar o jogador de futebol, propiciando-lhe melhor condição física e psicológica, já que o empregador tem maiores condições de controlar o período de sono, ingestão de bebida alcoólica, atividades de treino, dentre outras, de forma a poder exigir melhor rendimento durante a competição. Alcança-lhe, portanto, natureza jurídica e essência diversa daquelas horas de trabalho em prontidão ou sobreaviso, não podendo nortear a ambas as matérias idêntica solução. DECISÃO: A Turma, à unanimidade, conheceu de ambos os recursos; no mérito, sem divergência, negou-lhes provimento. (RO , 4ªTurma, Rel. Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto, DJ 14/11/2001) 2.4. PRÉ-TEMPORADA E EXCURSÕES Por último, trataremos das populares pré-temporadas, que é denominada na legislação especial como estação de repouso no art. 8º da Lei 6.354/78, onde os jogadores não podem recusar-se a permanecerem nestas ou a participarem de excursões esportivas, dentro ou fora do país, pelo prazo de até 70 (setenta) dias, salvo por motivos de saúde ou comprovada relevância familiar. Para Zainaghi 25, aplica-se o mesmo entendimento no que tange as horas extras nas concentrações, ou seja, o atleta não faria jus às horas extraordinárias na pré-temporada, assim como nas excursões nacionais ou 24 Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p. 185 e 186

30 30 internacionais, desde que respeitado o lapso temporal de 70 (setenta) dias. Vale sublinhar que não respeitado os 70 dias, além de ser devida horas extras, acarretaria motivo para a rescisão indireta do contrato de trabalho. 25 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 28

31 CAPÍTULO III REMUNERAÇÃO E SALÁRIO DISTINÇÃO A remuneração do profissional de futebol é constituída por diversas parcelas, que nem sempre apresentará forma análoga com a remuneração presente no art. 457 da CLT. Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. Conforme já mencionado, o art. 28 da Lei 9.615/98 prevê que a atividade do atleta profissional será caracterizada (dentre outras peculiaridades) pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho. Sendo assim, existe uma distinção entre salário e remuneração, onde o primeiro constitui-se pela quantia paga ao empregado pela contraprestação do serviço prestado, enquanto o último equivale aos ganhos totais do empregado, incluindo as parcelas não pagas pelo empregador (gorjetas). O art. 31, 1º da Lei 9.615/98 trata da rescisão contratual baseada na mora contumaz, porém, determina que as verbas salariais incluem o abono de férias, décimo terceiro salário, as gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato, nestas verbas e prêmios, inserem-se as luvas, os

32 32 bichos, o direito de imagem e todo pagamento realizado pelo clube ao jogador de Futebol 26. Como a remuneração é o montante dos salários com as gorjetas, fato é que, no mundo futebolístico não encontraremos a figura da gorjeta conforme o 3º do art. 457 da CLT, contudo, para Alice Monteiro de Barros 27, equiparase às gorjetas o direito de arena, por conseguinte, incorporando a remuneração e não ao salário BICHOS Para Alice Monteiro de Barros, bicho é a importância paga ao atleta, em geral, por ocasião das vitórias ou empates, possuindo natureza de prêmio individual, resultante de trabalho coletivo, tendo o intuito de recompensar os atletas pelo resultado alcançado, buscando neste sentido, sempre uma motivação extra para que os atletas possam atingir as expectativas almejadas pelos clubes nas competições. Estas verbas estão fundadas na realização de um objetivo direto, apresentando um caráter retributivo, dando-se quitação habitual e periódica. Os bichos podem ser fixos e também variáveis, podendo, excepcionalmente, ser pagos até mesmo em caso de derrotas, quando verificado o bom desempenho da equipe. 28 Acrescenta Catharino que tal premiação manterá sempre seu caráter singular (individual), mesmo tratando-se o futebol de um esporte coletivo. Devendo levar em consideração seus aspectos aleatórios, que está diretamente ligado à sorte ou azar para alcançar o êxito nas partidas. 29 Sem sombras de dúvidas, este é um recurso que apresenta inquestionável eficiência no mundo futebolístico nacional, onde, não são raros 26 Zainaghi, Domingos Sávio. Nova legislação desportiva: aspectos trabalhistas. São Paulo: LTr, 2004 p. 29 e Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p Barros, Alice Monteiro de. As relações de trabalho no espetáculo. São Paulo: LTr, p Apud Oliveira, Jean Marcel Mariano de. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr, 2009 p.65

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