Entrevista Carlos César Programa Política Mesmo, TVI24, 18/12/2013

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1 Entrevista Carlos César Programa Política Mesmo, TVI24, 18/12/2013 Paulo Magalhães (PM): Este acordo no IRC é sinal, do seu ponto de vista, de que algo mudou no relacionamento entre os dois partidos. Ainda na semana passada, na entrevista à TVI e à TSF, o Primeiro-Ministro dizia que não precisava do PS para nada, em relação ao programa cautelar. O que não é propriamente simpático. Carlos César (CC): Esse é um problema que pode ter sido parcialmente ultrapassado com este acordo, ou seja, este acordo pode representar, na melhor das suas considerações, o indício de que os principais partidos portugueses adquirem a consciência do valor do consenso, nesta fase difícil que o país atravessa. Em boa verdade, nós estamos numa fase em que é tão necessária a existência de uma alternativa forte, como de um consenso prolongado. E o que está a acontecer é que o PSD quer consensos sem admitir alternativas e o Partido Socialista, por vezes, quer ser só alternativa sem participar em consensos. E este acordo que é feito à volta do IRC pode ser um bom indício disso, como também são bons indícios dos encontros e o diálogo que tem havido. Por exemplo em relação à definição do conteúdo estratégico de aplicação dos fundos comunitários para o próximo período entre 2014 e 2020, onde julgo que é também essencial um acordo entre os principais partidos portugueses, envolvendo também os parceiros sociais. O que eu acho talvez mais criticável entre tudo é o secretismo, a falta de escrutínio do público e a falta de transparência que envolvem estas negociações em regra. Eu acho que os partidos políticos ganhariam muito se esta fosse uma negociação que se prolongasse mais em céu aberto, ou seja, que nós pudéssemos ( ) PM: Com as portas escancaradas, acha que é assim que se fazem acordos? CC: Não quer dizer que tudo isso seja feito nesses termos, mas o acompanhamento por parte das pessoas, da capacidade demonstrada de diálogo dos partidos políticos, daquilo que cada um é capaz de prescindir, daquilo que cada um é capaz de construir, seria certamente uma boa aproximação dos partidos políticos aos interesses dos portugueses. Porque nós temos hoje um problema grave de representação, de representatividade dos partidos políticos, um problema grave de participação democrática, um problema grave de credibilidade dos partidos políticos e muitas vezes este trabalho que, sem dúvida, deve ter sido um trabalho sério entre os dois principais partidos portugueses, podia ser uma demonstração pública perante os portugueses de que é possível construir coisas em comum, independentemente das divergências. PM: Seria o desejável, do seu ponto de vista, que se construíssem mais coisas em comum entre o PSD, Governo, e o Partido Socialista? Como é que um partido se consegue afirmar como uma alternativa de poder, se anda de braço dado com o poder? CC: Eu penso que sim. Justamente dessa forma. É nesse diálogo, nessa confrontação de pontos de vista, na credibilidade e na maioridade que se ganha processo com essa complexidade e essa sensibilidade que o Partido Socialista se pode e deve afirmar na sociedade portuguesa. Hoje, muitas vezes fazem-se acusações à liderança do PS, à direção do PS, falo à vontade porque não estive na base nem de um nem de outro, do ponto de vista da sua legitimidade interna, mas acho que é extremamente injusta a generalidade das críticas que se fazem nesse domínio, quando o PS procura até ter uma via portuguesa para se apresentar como uma alternativa neste contexto tão difícil. Se nós hoje verificarmos à escala europeia, até à escala internacional, a presença da esquerda democrática é hoje diluída, é uma presença que não tem identidade, há mesmo uma crise de identidade, há mesmo uma crise de personalidade da esquerda democrática, em Portugal e no contexto europeu em especial.

2 Esta esquerda compatibilizou-se com a burocracia parlamentar, com um código linguístico indecifrável e, de certa forma, distanciou-se do essencial da preocupação dos cidadãos e da capacidade de fornecer alternativas à hora, no dia e para a geração seguinte. E depois, mais grave do que isso, esta esquerda democrática, particularmente a partir daquilo que mais a inquinou que foi a terceira via, sobretudo com Blair, esta esquerda democrática teve um comprometimento fatal e terrível para os partidos socialistas e sociais-democratas com a ideia de que era preciso consentir e estimular um grau e uma intensidade determinada de injustiças sociais para que pudesse ocorrer crescimento económico e desenvolvimento. Essa crença desviou os partidos socialistas do essencial, que era exatamente a contenção das injustiças, a aceitação apenas de um nível determinado de injustiças que não colocasse em causa a coesão social e a ideia de que a coesão social é, também ela, um elemento económico de sustentabilidade das sociedades. PM: O Carlos César está a diluir esses factos na Europa, não está assim a isentar o Partido Socialista Português? CC: No caso do PS português, com a complexidade que nós temos, o PS tem que partir de um pressuposto se quer ser um partido credível, tem que aceitar que as regras de jogo são necessariamente as de se associar a uma política de consolidação orçamental, de saldos primários líquidos, tem que ser positivos, tem que ser um enquadramento prévio da forma como pode organizar a sua alternativa. Mas talvez aquilo que tenha falhado no PS durante estes três últimos anos foi justamente não ter rivalizado com o governo no sentido reformista. O PS apesar de ser um partido de oposição, pode e deve procurar liderar reformas que em Portugal tem que ser feitas. Repare que este governo que está em funções quando empreende uma reforma, aparentemente é uma reforma fútil. Onde é que este governo reformou? Parece reformar na educação, mas reformar na educação porquê? Depois de aparecer um relatório do PISA a dizer que a educação foi uma das áreas de mais sucesso português. Vem um ministro, muda a ação social escolar, procura mudar os currículos, procura mudar os programas, as avaliações, a gestão democrática das escola, a autonomia das escolas, numa coisa muito portuguesa aliás, que o Eça de Queirós muito tipificava, quando o ministro entra, deita o coupé e a reforma; quando o ministro cai, o coupé vai para a cocheira e a reforma para a gaveta. É um pouco do que está a passar na educação. Como aliás se tem passado sucessivamente. PM: O PS tem assistido de bancada, sentado no cadeirão? CC: Sim, numa atitude por vezes resistente em relação a esse diálogo e esse consenso. Porque na verdade, o PSD em particular, mas o PSD e o CDS em conjunto no governo, não desejam realizar consensos com o PS, porque têm uma ideia pré-concebida de que a associação do PS, à definição de políticas que se constituam como desígnios nacionais médio prazo, valoriza mais a oposição do que valoriza o governo. O que aliás não é nada que não tenha acontecido noutras experiências semelhantes, em outros lugares e em outras épocas. E portanto é nessa consciência que o PSD vai até ao limite e quando se apercebe que o PS está próximo do consenso, recua. Já o fez no passado e designadamente na sequência de um último apelo que o Presidente da República fez há cerca de um ano atrás. Mas eu creio que o PS pode e deve colocar-se como um partido reformista e na liderança das reformas em Portugal, creio que o PS tem até um espaço próprio. É cada vez mais evidente que o PSD e o CDS querem a revisão da Constituição para a reforma do Estado e o PS deve apresentar-se como um partido da reforma do estado sem a necessidade da reforma da Constituição. Porque a Constituição é hoje um dos ativos mais preciosos que o nosso país tem na defesa e na nossa interlocução com entidades terceiras, designadamente com os credores. Se nós não tivéssemos esta Constituição, não teríamos um suplemento de credibilidade e de argumentário em relação aos nossos credores internacionais.

3 PM: Há quem diga que a Constituição é o problema. CC: Não vejo porque seja um problema. A constituição alemã, ainda hoje um órgão de referência da imprensa, o jornal i faz uma reportagem muito interessante no caso das pensões de direito comparado e ali está, por exemplo, uma decisão recente do tribunal constitucional alemão que inviabilizou, que proibiu a diminuição do valor das pensões de reforma e não é porque a constituição alemã tivesse no seu direito positivo isso escrito, mesmo não estando o tribunal constitucional teve uma jurisprudência que equivaleu a diminuição das pensões a uma restrição de um direito de propriedade. Ou seja, considerou o valor das pensões, adquiridas evidentemente pelas prestações contribuintes ao longo da vida, como um direito inalienável das pessoas. Não aconteceu um drama, não foi considerado um bloqueio ao país. PM: O PS tem tido falta de iniciativa? CC: Eu acho que o PS tem tido vários constrangimentos. Nem todos eles motivados é verdade pela sua direção e pela sua liderança. Nós assistimos em ocasiões, onde setores mais conservadores do PS, que umas vezes também são considerados mais à esquerda do PS, mas isso não é sempre coincidente, como eu tenho visto; são setores por vezes mais conservadores que tem enquistado o PS e que tem procurado inibir o PS de uma atuação mais dinâmica do ponto de vista reformista. Há inúmeras áreas onde o PS pode desencadear um processo reformista, umas vezes com o PSD e com o CDS, outras vezes só com o PSD, outras vezes só com os parceiros sociais, eventualmente, escassas vezes, à sua esquerda, porque efetivamente há poucas áreas de confluência à esquerda do PS. Mas pode e deve fazê-lo. Eu recordo-lhe várias áreas. Por exemplo, na área da administração pública, do setor público administrativo, aliás que é uma área de insucesso, um verdadeiro flop reformista do governo. Ainda há dias vimos sobre o PREMAC, um relatório do Tribunal de Contas onde se chegou à conclusão que apenas 16% do universo da Administração Pública é que tinha sido objeto daquele relatório. Veja-se o caso da administração da justiça, onde continuam a prolongar-se indefinidamente no tempo processos que são fundamentais, uma decisão expedita em áreas económicas. Muitas empresas continuam, em Portugal, a desaparecer irremediavelmente por causa da lentidão da justiça no nosso país. Então todas essas áreas não são suscetíveis de uma liderança do PS, que seja expressa depois, em propostas que são presentes à Assembleia da República, quer elas tenham sucesso ou não. PM: Já vamos a esses entendimentos experienciais que o Carlos César falou, mas logo no início da nossa conversa defendia que o PS devia procurar ser alternativa. Ainda não o é? CC: O PS é, por definição, alternativa. As sondagens não dão apenas liderança ao PS mas, em boa verdade temos que dizer que o PS português é hoje, por larga vantagem, o partido da área socialista e social-democrata mais votado e com expetativas de maior votação em todo o espaço europeu. Isso é verdade. Não é com certeza só pelo governo português ser um dos piores da Europa, é também por algum mérito do PS, o das expetativas que existem em relação ao PS. Mas é evidente que o PS tem que fazer mais. Não para ter 90%, como diria o Dr. Mário Soares, mas para ter uma posição mais inequívoca do ponto de vista da preferência dos eleitores e uma maior confiança dos portugueses e da sua condição alternativa. PM: Porque é que ainda não tem? CC: Ainda há dias estive a falar com o Dr. António José Seguro sobre essas matérias e estive a dizer-lhe as mesmas coisas e com maior veemência do que aquela que lhe estou hoje a dizer, mas eu penso que há um esforço que vai com certeza dar frutos nos próximos meses, de alteração daquilo que me parece a imagem pública e a apresentação pública do PS nos

4 recursos humanos que emprega. Eu penso que o PS tem que mostrar à sociedade portuguesa que tem gente de grande qualidade, que tem gente capaz, que tem gente nova, quer do PS quer de setores confinantes de opinião com o PS, que darão corpo a essa alternativa, se o PS for chamado a exercer funções governativas. Esse elemento é um elemento de confiança essencial para que o PS se credibilize mais na sociedade portuguesa. E depois há necessidade de fazer da oposição uma forma diferente de construir o país e de não confinar a atividade de oposição à crítica à ação do governo. Esse é um trabalho difícil, é certo, mas é nessa dificuldade que os partidos se valorizam. Em boa verdade, nenhum outro partido o faz na sociedade portuguesa. O partido comunista é um partido de negação. O bloco de esquerda é o mesmo, numa versão mais aristocrática. E o que resta é, pelos vistos, a constituição de um novo partido, que é uma espécie de partido de pessoas livres de outros partidos e que reserva para si uma função estranha, que é ser uma espécie de clip dos partidos da esquerda. Mas essas folhas que se juntam não jogam umas com as outras. Não têm a mesma origem. Não são compatibilizáveis. PM: Mas foram compatibilizadas por Mário Soares nos encontros da Aula Magna. CC: Não me parece que isso tenha sido bem assim. O que acontece é que várias pessoas estiveram no mesmo espaço a fazer discursos que só eram semelhantes na crítica ao governo, mas que nunca poderiam ser semelhantes nas políticas alternativas. A conferência das esquerdas é útil, do ponto de vista da identificação, da indignação existente na sociedade portuguesa em relação às políticas do governo. Pode até ser útil na construção de uma maioria presidencial à esquerda, mas para além disso a conferência das esquerdas não representa um contributo que seja excecionalmente relevante do ponto de vista de uma alternativa de governo. PM: Mas essas iniciativas surgem porque essas pessoas não se reveem na atual esquerda, na atual liderança do PS. Há uma lacuna do PS, que não consegue cativar esses agentes políticos. CC: Como lhe disse há pouco, há uma crise de identificação, uma crise de identidade da esquerda democrática. PM: Como Carlos César disse há relativamente pouco tempo, porque o PS está confinado a um grupo de confidentes do líder. CC: Eu não disse exatamente assim. Disse isso num determinado contexto. Ou seja, disse isso até numa frase negativa disso, que o PS não pode ser um partido confinado a um grupo de confidentes do líder, ou seja deve sê-lo como, eu disse, um partido com capacidade de expansão, de acolhimento de setores intelectuais, empreendedores, de universitários. Um partido capaz de estabelecer uma interação muito forte com os parceiros sociais. Eu ouço, por vezes, representantes de organizações patronais que têm um discurso que eu entendo como muito semelhante àquilo que eu teria se tivesse funções de direção ou liderança no PS. Porque aquilo faz parte da aspiração dos portugueses e da dimensão alternativa que o PS devia reservar para si. PM: Se o PS estiver quieto, mais tarde ou mais cedo, o poder cai no colo de António José Seguro. É a ordem natural das coisas. CC: Repare, eu julgo que as coisas têm esse sentido. Apesar do primeiro-ministro e do governo ter optado agora por uma espécie de agenda light e dourada, tudo o que acontece é bom. Desce ligeiramente o desemprego, mas não se fala na outra parte, que há menos cem mil pessoas empregadas, há menos cem mil pessoas que emigraram. A população ativa desceu, portanto a percentagem também diminui. Há uma mistificação à volta deste período que nós estamos a atravessar. Há mesmo uma omissão de um enquadramento externo, dos estímulos

5 externos, que contribuem para algumas melhorias, algumas delas imputáveis a 100% a fatores externos. E portanto, há uma ideia que se procura passar de que isto ainda vai ao lugar e que se vai resolver. Claro que quando se diz isso, não se fala daquilo que todos os analistas e todos os especialistas da área económica dizem que é necessário para ir ao lugar: ter juros no mercado a 3,5% ou 4%, baixar a dívida para 60% do PIB, ter um crescimento económico compatível. São tudo objetivos inatingíveis no curto e no médio prazo pelo governo. Mas, evidentemente, isto não agrada a ninguém. Também não me agrada a mim ver que o meu país não está a recuperar desta situação. Mas creio que é inevitável e, que até é justo, que este governo, quanto mais depressa isso acontecer melhor, perca as eleições e seja possível construir uma alternativa com outros fundamentos. PM: As eleições estão marcadas para CC: É o calendário que nós temos oficial. Eu não sei o que é que o Partido Como reagem os portugueses em geral, a opinião pública, o PSD, o CDS a sucessivos chumbos do Tribunal Constitucional, não sei como reagirão a perspetivas negativas nas eleições europeias. O que eu sei é que o país está a perder tempo do ponto de vista da coesão interna e de credibilidade externa. Porque o país estará sempre suspenso do que vai acontecer depois dessas eleições e os credores também estarão sempre suspensos do que vai acontecer depois dessas eleições em Ora, o melhor seria naturalmente que, quer do ponto de vista interno, quer do ponto de vista externo, este problema fosse resolvido para os próximos quatro anos o mais rapidamente possível. Tal como é importante antecipar o pagamento da dívida perante os credores, também é importante antecipar estabilidade política, que é um dos ativos e um dos valores maiores do ponto de vista da credibilidade política. PM: Não há estabilidade política? Há um governo de maioria que tem um mandato que só termina em CC: Não, há claramente um indício, como esteve subjacente na sua pergunta de há bocado, de que essa estabilidade não é assim, ou seja, de que o poder, para utilizar a sua expressão, poderá cair no colo de outro partido político e há mesmo a ideia de que tudo isto tem uma certa irrealidade, uma certa artificialidade eleitoral. Repare que até estou convencido uma das maiores dificuldades de diálogo entre o PS e o PSD é que quando eles se sentam à mesma mesa, o primeiro partido tem consciência que já é o segundo e o segundo tem consciência que é o primeiro. E portanto há, digamos, uma deterioração do conteúdo da função de cada um. E isso dificulta muito em Portugal a verdade sobre a mesa. PM: Sairmos do Programa de Ajustamento sem ser à irlandesa e sem ser a cautelar que se antecipa, é motivo para a convocação de eleições? É um falhanço do governo? CC: É motivo para preocupação dos portugueses. Eu estou convencido que há um potencial interessante de uma saída razoável deste programa da Troika. E porquê? Porque com os problemas que a Irlanda introduziu em relação aos programas cautelares, com os problemas que são absolutamente necessários de serem ultrapassados, da instabilidade da zona euro, com o caso extremo da Grécia, eu acho que a EU - ainda hoje vimos um discurso na vertente europeia da chanceler alemã, que deve ser apreciado e mais valorizado - vai querer dar no caso português uma espécie de prova de vida. E bem precisa, porque só tem dado provas em sentido contrário. E com isso, aliás, é altamente responsável pela situação de crise que se atravessa, não só na zona euro, como em geral no continente europeu. E portanto creio que nós estaremos sob assistência, com maior ou menor intensidade. A derrota política não se medirá em função de estarmos sob assistência ou de estarmos sob proteção, porque até é bom que estejamos sob proteção. Nós não podemos invocar a ideia de que queremos uma Europa unida política e financeiramente, uma união bancária, uma união económica, uma união institucional, uma união para a defesa, uma união para a segurança, e depois não

6 estarmos incluídos nesse sistema de coesão, que no fundo é o sistema de proteção mútua. Tudo depende, evidentemente, desse programa cautelar, do ponto de vista da intensidade das suas medidas. Se for um programa cautelar que nos impõe apenas indicadores de natureza macroeconómica, de consolidação orçamental, de objetivos de caráter genérico a cumprir, pois nós estamos a seguir um percurso que toda a Europa deve seguir com proteção do Banco Central Europeu. PM: Seja como for, o PS não terá tido nem prego, nem estopa como disse o Primeiro- Ministro. CC: Outro caso que evidencia bem a postura de arrogância do PSD nesse domínio. Eu creio que há toda a vantagem nessa, como todas as áreas, mas particularmente nessa área, que haja um acordo com o PS. E eu não compreendo também como é que, não se conhecendo, segundo o governo, nada à volta de um programa, sabe-se quanto tempo demora esse programa, quanto tempo estará em vigor esse programa? É no mínimo estranho. Eu não acho nada estranho que o governo esteja a conversar com as instituições europeias sobre este programa, acharia estranho é que não estivesse. Agora, eu acho que há matérias, que sendo matérias de estado, até podiam ter nesta circunstância alguma reserva, porque envolvem terceiros, as instituições credoras e outros credores institucionais que poderão ficar fora disso, mas eu acho indispensável que um partido no qual pode cair no colo o governo, quando o tiver no colo saiba de quem é. PM: Já percebi que o seu aliado preferencial do seu ponto de vista para o PS, depois das eleições seria o próprio PSD. Isso é viável? Um governo de bloco central? CC: Eu não vivo obcecado com essa ideia. Até vivo um pouco contrariado com ela, mas nós estamos perante, em primeiro lugar, um estado de necessidade e em segundo lugar, perante uma realidade, que é à esquerda do PS há uma irredutibilidade que nos divorcia desse espaço, a múltiplas experiências em áreas sectoriais e o discurso permanente desses partidos é um discurso anti partido socialista, aliás o partido comunista mais facilmente arranja um aliado no PSD numa autarquia local do que o PS, portanto há aqui uma rotura que deve ser feita. O PS não é o PC e o PC que apenas pretende uma negação constante, evidentemente isso tem um eleitorado, e um eleitorado significativo, apenas dizer não e protestar é uma forma também de participar nesse contexto e até tem alguma utilidade e moderação para as outras partes, mas o PS integra a parte construtiva deste processo. E não encontra parceiros a esse nível à esquerda. É verdade que o PSD, tal como hoje é dirigido e com a orientação que tem, não é compatível com o PS no governo. Mas o PSD, na esteira dos seus fundadores, na aproximação às suas origens social-democráticas, é um partido que pode com o PS construir uma alternativa muito forte, muito vigorosa e muito mobilizadora dos portugueses. PM: Com António José Seguro, mas sem Pedro Passos Coelho, presumo? CC: Não me parece provável uma metamorfose extraordinária do Dr. Passos Coelho, embora eu ainda hoje tenho-o visto fazer um discurso que procura descolar da imagem daquilo que ele verdadeiramente é. Ele é um radical de direita, é uma pessoa que acha que hoje o que está em causa em Portugal é apenas uma questão orçamental e que não consegue descortinar que o orçamento se dirige a pessoas e mesmo quando se dirige a empresas, são empresas que trabalham para pessoas, trabalham com pessoas ou onde as pessoas trabalham. E portanto há aqui um grande divórcio entre a orientação de Passos Coelho e a orientação do PS. Mas eu hoje reparei que ele vincou, por várias vezes, não sei se era porque o auditório não lhe era favorável, numa festa de Natal do PSD, que vincou por várias vezes a condição socialdemocrata do PSD, ou talvez tenha dito isso por se ter apercebido, entretanto, através da leitura da moção de Paulo Portas, que pode não ter esse parceiro nas próximas eleições.

7 PM: Não pensa no CDS como eventual parceiro de um futuro governo minoritário do PS? Já houve no passado. CC: Eu penso que quem se puder livrar do CDS à primeira, deve fazê-lo. Mesmo o PSD pensa todos os dias o que é que o PP está a preparar-lhe no dia seguinte. Acho que este sentido com que o PP se coloca na política, este sentido errático, que eu já chamei de ludomaníaco, este sentido de permanente jogo político, de primado do mediatismo, dos truques, enfim. Tudo isso é algo que não tipifica o PP como um partido credível e estável como parceiro político. Creio que os portugueses também não gostarão disso. Os portugueses gostam cada vez menos de quem finge, cada vez menos de quem faz truques, de quem quer parecer o que não é, de quem faz gracinhas que não têm graça nenhuma. PM: Há um caso, saindo do país para um caso particular, os estaleiros navais de Viana do Castelo, estranhamente têm a ver consigo, como Presidente do Governo Regional dos Açores. Foi convocado para uma comissão na Assembleia da República, porque segundo se diz, uma decisão que tomou a propósito do navio Atlântida teve implicações negativas para o estado em que estão os estaleiros navais de Viana do Castelo. Vai à AR? Os açores encomendaram um navio e voltaram atrás. CC: Eu acho muito curioso este pedido de audição, porque eu nunca integrei a tutela política dos estaleiros navais de Viana do Castelo, eu nunca fui administrador dos estaleiros de Viana do Castelo e tudo indica que o que aconteceu aos estaleiros de Viana do Castelo se deveu, em maior ou menor percentagem, ou às sucessivas tutelas governamentais que teve ou às sucessivas administrações. E não aos seus sucessivos clientes. No caso dos estaleiros há o incumprimento do caderno de encargos e de um programa de concurso que determinava os termos em que a RAA devia receber um navio que tinha encomendado. Basicamente tinha sido encomenda de um navio com uma velocidade inferior a 19 nós, porque não podia ser mais que 19 nós senão isso implicava uma outra classificação de segurança e encargos mais elevados na sua construção, e abaixo dos 18 nós, esse navio não seria aceite. Estávamos à procura de algo que se aproximasse dos 19 nós e íamos receber algo que andava nos 16,5 nós. Isso para as pessoas mais incautas, pode não ter grande importância, mas a verdade é que tudo isso estava projetado de acordo com experiencia consolidada nos Açores, que permitia que esse navio fizesse uma rotação em determinadas ilhas, com um determinado nível de custos associados, sem necessidade de pernoita, sem necessidade de segunda tripulação, com abastecimentos em apenas algumas ilhas, etc., e isso já saía fora desses trâmites. E portanto nós não podíamos, como qualquer cidadão compreende, quando nós vamos a um lugar, encomendamos um produto, e depois mandam-nos para casa um produto diferente, por dizerem por exemplo nós não tínhamos e mandamos este. E nós devolvemos, dizemos não, não era este que eu queria. Queria era o outro. Se não têm, paciência. Basicamente foi o que aconteceu. Além disso, nem sequer houve uma rescisão unilateral, porque isso também é permanentemente omitido. Não houve uma rescisão unilateral por parte da empresa açoriana, houve sim um acordo, foi por mútuo acordo que esse negócio foi dado por findo. Por um lado, os estaleiros não cumpriram com o caderno de encargos e com o programa de concurso. Por outro lado, em relação ao segundo navio também não cumpriram com os prazos que estavam fixados, porque quando já deviam estar a entregar, ainda nem tinham cortado o aço, se bem me lembro, que era necessário para esse navio. E depois há aqui um problema de que se procura fazer de bode expiatório os Açores. Este, eu até posso citar, trouxe a senhora Secretária da Defesa, que é a Dra. Berta Cabral, que foi líder do PSD/A e que ainda há poucos dias disse que a situação dos estaleiros de Viana do Castelo é muito mais profunda do que aquela que resulta do facto de o navio Atlântida não ser recebido pelo Governo Regional dos Açores. Depois ainda noutra ocasião disse-me isto, que o contrato tem de ser rescindido porque se não cumprir o contrato, não pode seguir em frente. E temos que fazer assim, aliás, o

8 próprio governo regional já o fez. De resto também lhe devo dizer, que o Tribunal de Contas analisou este processo e deu razão ao Governo Regional dos Açores na não aceitação deste negócio. PM: Não faz sentido? CC: Não, eu acho que não faz sentido porque eu não sou útil, a coisa mais útil seria ouvir a própria Secretária de Estado da Defesa sobre esta matéria, porque ela estaria simultaneamente dentro e fora do processo. Mas eu tenho uma posição que é uma posição de base nestas coisas. Eu fui 32 anos titular de um cargo político, 16 dos quais como deputado, incluindo um ano e tal na Assembleia da República, e 16 anos como presidente do governo, e estou habituado a ter um comportamento institucionalista. Se o parlamento do meu país quer que eu preste esclarecimentos, embora eu sinta que os meus esclarecimentos não são úteis, eu não posso negar o exercício desse direito, em nome da dignidade do parlamento. E portanto, lá estarei. Mas estaremos todos certamente a perder tempo nessa ocasião.

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