ALFANEWS. Hirsutismo. passo a passo sobre. passo a passo. passo a passo Falência Ovariana Prematura

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1 ALFANEWS Informativo do Projeto ALFA Aliança de Laboratórios de Fertilização Assistida Volume 3 Número 2 Ano 2014 passo a passo sobre Hirsutismo passo a passo passo a passo Falência Ovariana Prematura

2 MSD Fertilidade Ajudando você a ajudar que as famílias cresçam MC 423/ GEN-12-BR-423-J WOMN IMPRESSO EM MARÇO/2012

3 CURSOS ALFA Pós-graduação em Infertilidade e Reprodução Assistida (latu sensu)* *Associado à Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Público alvo Ginecologistas e Urologistas Duração 10 meses (de quinta a sábado) Carga horária 400 horas Master em Infertilidade Conjugal Público alvo Ginecologistas e Urologistas Duração 10 meses (de quinta a sábado) Carga horária 240 horas Vagas limitadas! (11) cursos@spmr.com.br alfanews volume 2 número 3 ano

4 Índice 3 CURSOS ALFA 2015 Pós-graduação em Infertilidade e Reprodução Assistida (latu sensu) Master em Infertilidade Conjugal 5 EDITORIAL Tratamento de infertilidade para todos 6PASSO A PASSO Falência Ovariana Prematura Newton Eduardo Busso 8 ARTIGOS ALFA Endrometriose e Infertilidade Elvio Tognotti AGENDA DE EVENTOS mar th World Congress on Human Reproduction Berlim Alemanha 11 jun 2015 XXIX Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo São Paulo SP 14 jun o Encontro Anual da ESHRE Lisboa Portugal 05 ago 2015 XIX Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida SBRA 2015 Búzios RJ 27 ago 2015 XX Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia - SOGESP São Paulo SP 17 out o Encontro Anual da ASRM Baltimore Maryland 04 dez 2015 XIX Congresso Paulista de Medicina Reprodutiva e Climatério São Paulo SP

5 Newton Eduardo Busso e Nelson Antunes Júnior EDITORIAL ESTAMOS PRONTOS PARA ELIMINAR A TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES À FRESCO NA FERTILIZAÇÃO IN VITRO? reprodução assisitida passou por diversas etapas de desenvolvimento e inovação, desde o início do estímulo ovariano até a prática da injeção intracitoplasmática de espermatozóides. O aperfeiçomento da técnica contribuiu para o aumento da quantidade e da qualidade dos embriões, assim como o aumento das taxas de gestação. Estudos atuais relataram os benefícios da criopreservação dos embriões após FIV com transferência de embrião descongelado em ciclo subseqüente. Isso porque a transferência posterior, segundo argumentação dos estudos, leva a um ambiente mais fisiológico, resultando em aumento das taxas de gravidez. A teoria procede de uma extensão da hipótese de Barke, que sugere que o estresse no útero pode alterar o desenvolvimento na infância e provocar propensão a contrair doenças na vida adulta. A estimulação ovariana pode apresentar conseqüências indesejadas como alterações no desenvolvimento do endométrio, implantação e/ou placentação precoce. Estas conseqüências foram avaliadas comparando os resultados perinatais das crianças concebidas após a transferência de embrião congelado com os das crianças concebidas com tranferência à fresco. Os supostos benefícios para transferência de embriões descongelados, com ambiente mais fisiológico, incluem a diminuição da Síndrome de Hiperestímulo Ovariano, de morbidade perinatal e de morbidade materna. Há também a possibilidade de testes genéticos para o afastamento da transferência de embriões do estresse da hiperestimulação ovariana. Existem evidências que suportam maiores taxas de sucesso com a transferência de embriões descongelados. O mecanismo de ação em relação a um efeito prejudicial nos embriões e na placentação, pode estar ligado às maiores concentrações de estrogênio, mas não se deve exclusivamente a isso. Até o presente momento, não sabemos qual é o limiar para que um ciclo de FIV torne supra fisiológico. Qualquer mudança na prática, que se afaste da transferência de embriões à fresco, deve considerar as vantagens e desvantagens da criopreservação. As taxas de gestação ainda são as mesmas para ciclos com transferência à fresco e descongelados. A criopreservação requer maior custo, maior tempo de tratamento e, possivelmente, alteração da qualidade do embrião. O que vemos, no que diz respeito aos benefícios da criopreservação de todos os embriões, é que a questão ainda é controversa. Espera-se que em breve, novas pesquisas consigam definir se estamos prontos para eliminar a transferência de embriões à fresco. É expressamente proibido reproduzir quaisquer matérias ou imagens desta revista, total ou parcialmente, sem a autorização por escrito de seu editor. A responsabilidade sobre os conceitos e opiniões emitidos nos artigos e nas propagandas é exclusiva de seus autores e anunciantes. Ilustração da capa ingimage PROJETO ALFA FERTILIZAÇÃO ASSISTIDA S/A. Av. Cincinato Braga, 37, 12 o andar CEP São Paulo-SP Tel. (11) COMITÊ EXECUTIVO Elvio Tognotti Jonathas Borges Soares Nelson Antunes Júnior Newton Eduardo Busso Sidney Glina CALABORADORES Cristiano Eduardo Busso Leopoldo Oliveira Tso Luciana Leis Oscar Barbosa Duarte Filho Rodrigo Romano ALFANEWS É ÓRGÃO INFORMATIVO DO PROJETO ALFA FERTILIZAÇÃO ASSISTIDA S/A. Editor Newton Eduardo Busso newtonbusso@uol.com.br PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Josimar Silvestre Tanaka jositanaka@gmail. com JORNALISTA RESPONSÁVEL Josimar Silvestre Tanaka jositanaka@gmail.com GRÁFICA Prol Gráfica TIRAGEM exemplares alfanews volume 3 número 2 ano

6 PA SSO A PA SSO Newton Eduardo Busso FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA DESCRIÇÃO ö FATORES RELACIONADOS COM A IDADE ö FISIOPATOLOGIA ö CONDIÇÕES ASSOCIADAS DIAGNÓSTICO ö FATORES RELACIONADOS COM A IDADE A idade específica para a incidência da FOP espontânea é de aproximadamente 1 em até 30 anos; 1 em 250 até 35 anos; 1 em 100 até 40 anos. ö SINAIS E SINTOMAS ö FISIOPATOLOGIA ö EXAME FÍSICO Em 90% dos casos, a patogênese da FOP espontânea ainda é desconhecida, mesmo após avaliação minuciosa. Presume-se que há dois mecanismos para desempenhar um papel na patofisiologia: a disfunção e o esgotamento dos folículos ovarianos. Anormalidades ligada ao cromossomo X são um mecanismo de esgotamento folícular. Disfunção do folículo ovariano pode ser com base em ooforite autoimune, o baixo número de coorte folicular ou, raramente, devido a defeitos enzimáticos esteroidogênicas, como 17-deficiência de alfa-hidroxilase. ö EXAMES LABORATORIAIS ö EXAMES DE IMAGEM TRATAMENTO ö MEDIDAS GERAIS ö TERAPIA ESPECIAL ö MEDICAMENTOS ö MONITORAMENTO DA PACIENTE ö BIBLIOGRAFIA SUGERIDA DESCRIÇÃO Falência Ovariana Prematura (FOP) é definida como o desenvolvimento de hipogonadismo hipergonadotrópico em mulheres <40 anos. O diagnóstico é feito se a paciente tem pelo menos três meses de oligomenorreia e dois níveis de FSH no soro na faixa da menopausa, confirmada em duas ocasiões separadas. Na realidade, o termo "Falência Ovariana Prematura" é problemático, porque implica a cessação permanente da função ovariana: Na verdade, muitas mulheres com essa condição intermitente da função ovariana pode engravidar, mesmo após anos do diagnóstico. Por isso, nosso termo preferido para essas condições é "Insuficiência Ovariana Primária", como introduzido pela primeira vez por Fuller Albright em alfanews volume 3 número 2 ano 2014 ö CONDIÇÕES ASSOCIADAS Sintomas vasomotores Secura vaginal e dispareunia Infertilidade Estresse emocional Osteoporose Hipotireoidismo Doença de Addison DIAGNÓSTICO ö SINAIS E SINTOMAS O início da irregularidade menstrual é o sinal inicial mais comum. Em alguns casos, menstruações regulares nunca são estabelecidas após a menarca, em outros casos, o início pode ser agudo, desenvolver pós-parto ou fazer a aparência inicial após a descontinuação do contraceptivo oral. Em até 50% dos casos está presente uma longa história de oligomenorréia, com ou sem sintomas da menopausa. Os sintomas mais comumente encontrados são o resultado de hipoestrogenismo, como ondas de calor, suores, irritabilidade, secura vaginal, desconforto, dor durante a relação sexual, diminuição da libido e diminuição da energia. Os sintomas de hipotireoidismo e insuficiência adrenal também pode estar presente. ö EXAME FÍSICO Além de sinais de deficiência de estrogênio, geralmente mulheres com FOP espontânea têm achados clínicos normais. Os médicos devem olhar para os sinais da síndrome de Turner, hipotireoidismo, doença de Addison ou outras doença.

7 Newton Eduardo Busso PA SSO A PA SSO ö EXAMES LABORATORIAIS Teste de gravidez deve ser o primeiro exame realizado em mulheres em idade reprodutiva que apresenta quadro de amenorreia. Teste para estabelecer o diagnóstico de falência ovariana prematura: FSH, LH, estradiol: Como regra geral, é baixa de estradiol no soro e FSH é alta, no intervalo de pós-menopausa. Ocasionalmente, as mulheres com FOP podem ter atividade folicular espontânea, se os testes hormonais são realizadas durante esses episódios, os resultados podem ser normais ou apenas levemente anormal: Nestes casos, repetir os exames em 1 mês. Oferecer o teste para a pré-mutação FMR1 e análise do cariótipo. Pesquisa para doenças autoimunes apenas como clinicamente indicado por sinais e sintomas. ö EXAMES DE IMAGEM A densitometria óssea deve ser realizada para avaliar a saúde dos ossos, como a deficiência de estrogênio faz com que a remodelação óssea alta. Transvaginal / transabdominal tem pouco valor prático na avaliação ö DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Gravidez Metabólica Endócrina Secundário (central) insuficiência ou falência ovariana devido a: transtorno alimentar, exercício físico excessivo, estresse, hiperprolactinemia, processos inflamatórios ou hemorragia pituitária e adenoma de hipófise. Condições de hiperandrogenismo, como SOP, CAH, tumores produtores de androgênios adrenais ou ovarianos Deficiências enzimáticas, tais como deficiência de 17-α-hidroxilase e deficiência de desmolase e galactosemia. TRATAMENTO ö MEDIDAS GERAIS O diagnóstico da FOP espontânea levanta questões que devem ser abordadas relacionado à saúde emocional, endócrina e reprodutiva. O diagnóstico da FOP pode ser particularmente traumático para as mulheres jovens. Fornecer informações claras e objetivas, permite que a paciente tenha tempo suficiente para processar o diagnóstico e suas consequências. Pode ser indicada encaminhamento para apoio emocional. O ovário não é apenas um órgão reprodutivo, mas também é uma fonte de importantes hormônios que ajudam a manter os ossos fortes. São essenciais substituições adequadas desses hormônios em falta, além de um estilo de vida saudável, que inclui exercícios regulares e uma dieta rica em cálcio. Informar o paciente de que a FOP não é menopausa. Retorno da função ovariana e até mesmo gravidezes inesperadas são possíveis. Restauração da fertilidade: Nenhuma intervenção foi comprovada capaz de restaurar a função ovariana e a fertilidade em pacientes com FOP: Atualmente opções disponíveis incluem uma mudança de planos de construção da família, como viver sem filhos, adoção, assistência social, doação de óvulo, ou a adoção de embriões. ö TERAPIA ESPECIAL Complementares e Terapias Alternativas Não existem terapias comprovadas para restaurar a fertilidade. Terapias fitoterápicos não são comprovados como meio para manter a densidade óssea e aliviar sintomas de deficiência de estrogênio neste grupo. ö MEDICAMENTOS TRH deve ser oferecido a todas as mulheres com FOP. TRH cíclica com estrogênio e progesterona é necessária para aliviar os sintomas da deficiência de estrogênio e para manter a densidade óssea. Os pacientes devem manter um calendário menstrual, enquanto na TRH e obter um teste de gravidez, se uma menstruação esperada não ocorrer. As doses de esteroides contraceptivos devem ser evitadas. As mulheres com esta condição que desejam evitar a concepção devem usar um método de barreira. ö MONITORAMENTO Pacientes com insuficiência ovariana deve ser examinada anualmente para acompanhar a sua TRH e para detectar o aparecimento de outras doenças associadas. ö BIBLIOGRAFIA Nelson LM, et al. Development of luteinized Graafian follicles in patients with karyotypically normal spontaneous premature ovarian failure. J Clin Endocrinol Metab. 1994;79(5): Nelson LM, et al. An update: spontaneous premature ovarian failure is nota an early menopause. Fertil Steril. 2005;83(5): Popat V, et al. Spontaneous primary ovarian insufficiency and premature ovarian failure. In emedicine updated June 1, Accessed July 15, 2007 at com/med/topic1700.htm Adaptado do Livro de Hillard, PJA. The 5-minute Obstetrics and Ginecology Consult. alfanews volume 3 número 2 ano

8 ARTIGO ALFA Elvio Tognotti ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE (Excerto do livro Infertilidade: da prática clínica à laboratorial Elvio Tognotti Editora Manole 2014) A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial, com glândulas e estroma, fora da cavidade uterina. As manifestações clínicas mais importantes da endometriose, relacionadas ao aparelho genital, são a dor e a infertilidade. Os quadros dolorosos podem estar relacionados ao ciclo menstrual, à função sexual, à lesão de órgãos vizinhos na pelve, ou mesmo difíceis de precisar sua localização, e independente de outros fatores. Não há correspondência entre sintoma e extensão das lesões encontradas. Vários trabalhos na literatura descrevem as características comuns entre endometriose e outras doenças, principalmente autoimunes. É mais plausível concluir que a patologia conhecida como endometriose seja mais uma doença de características sistêmicas do que somente relacionada às lesões no peritônio, nos órgãos genitais internos e nos tecidos circunvizinhos, portanto uma síndrome endometriótica. Muitas vezes, as dores são de caráter leve ou moderado e podem ser suprimidas com analgésicos ou anti-inflamatórios de forma eventual. Em outras oportunidades, são de forte intensidade, comprometendo a rotina diária da paciente e, portanto, necessitando de medidas terapêuticas mais agressivas. O tratamento clínico deve ser a primeira escolha na maioria dos casos, porém procedimentos cirúrgicos em algumas oportunidades ou na falha do tratamento clínico podem ser necessários. Vamos nos concentrar nos aspectos da endometriose que alteram a fertilidade feminina, sabendo da concomi- tância do quadro de dor e infertilidade em algumas pacientes, nas quais teremos que definir prioridades na escolha do tratamento apropriado. Muitos estudos para evidenciar marcadores da doença têm sido realizados, porém ainda sem utilidade na prática clínica. O único marcador utilizado de rotina é o Ca 125. Deve ser colhido durante o período menstrual, pois melhora a chance de identificar casos mais avançados da doença. Seus níveis devem ser abaixo de 50 U/ml. Lembrar que várias patologias podem elevar o Ca 125, como: mioma uterino, doença inflamatória pélvica, cistoadenoma do ovário e, até mesmo, a gestação. Nos carcinomas epiteliais do ovário, seus níveis são muito altos na maioria das pacientes. Na endometriose, tem discreta relação com a endometriose leve, valor relativo na endometriose moderada e, somente nos casos avançados, tem correlação estreita com a doença. Portanto, é um marcador útil nos casos avançados e que pode ser utilizado no seguimento do tratamento. Ainda a história clínica, o exame físico e os exames de imagens são as ferramentas diagnósticas atuais. Pela Ultrassonografia Transvaginal (USGTV) o diagnóstico presumido da doença, nos estágios mais avançados, só acontece com a identificação de cistos ovarianos com conteúdo espesso, que persistem por vários ciclos menstruais. Para a doença mínima ou leve, a USGTV é de pouco valor, pois, não há achados característicos nos implantes peritoneais. Alguns achados na USGTV podem sugerir a presença de endometriose, como a identificação de processo aderencial pélvico ou a presença de calcificações no parênquima ovariano, porém são preditores fracos para o diagnóstico. Os endometriomas são de identificação mais simples pela USGTV e possuem sensibilidade e especificidade altas em relação ao diagnóstico. São identificados como cistos contendo ecos de baixa amplitude no seu interior, superfície interna lisa e sem septos ou áreas mais densas em seu interior. Podem ser confundidos com cistos hemorrágicos, principalmente de corpo lúteo, e mais raramente com teratoma cístico. Como são lesões persistentes em relação aos cistos funcionais, muitas vezes, só a observação seriada pode fazer o diagnóstico diferencial. Nos quadros de suspeita de comprometimento profundo, a USGTV deve ser precedida de preparo intestinal para melhor avaliação da região dos ligamentos útero-sacros, região do septo retovaginal e do retossigmóide. A ressonância nuclear magnética pode ser indicada em alguns casos onde a USGTV foi inconclusiva ou para avaliação da extensão da doença em casos avançados. Traz poucos benefícios na doença leve e moderada. O diagnóstico final necessita da videolaparoscopia para a identificação das lesões peritoneais suspeitas e sua retirada para exame anatomopatológico. A endometriose pode interferir na fertilidade feminina basicamente de duas formas: como um fator mecânico ou sem fator mecânico evidenciado. Quando existe um fator mecânico que compromete a permeabilidade tubária ou sua função, devido à presença de vários graus de aderências peritubárias, ovarianas ou do peritônio pélvico, a interferência na fertilidade é facilmente 8 alfanews volume 3 número 2 ano 2014

9 Elvio Tognotti ARTIGO ALFA identificável. Porém, outros mecanismos que possam explicar a infertilidade nos quadros leves e moderados da doença apresentam muitas dúvidas sobre seu funcionamento fisiopatológico e são de difícil comprovação. Nos quadros onde não é possível determinar o mecanismo que leva à infertilidade, casos onde não existe um fator mecânico evidente, seria de considerar o quadro como sendo de infertilidade sem causa aparente. Em pacientes assintomáticas ou oligossintomáticas o encontro de lesões sugestivas de endometriose, como achados ultrassonográficos de endometriomas ou videolaparoscopias com lesões leves e moderadas, não significa necessariamente que a fertilidade está seriamente comprometida. É necessário proceder à pesquisa básica dos fatores de infertilidade como nos casos de rotina onde não existem estas lesões. Antes de iniciar qualquer tipo de terapêutica é fundamental estabelecer seus objetivos. Quando existe fator etiológico presente e tratamento conhecido que leva a cura da patologia, o mesmo deve ser instituído. Porém, sem causa específica conhecida e sem marcadores de prognóstico, o objetivo é assegurar o bem estar do paciente aliviando seus sintomas e quando possível revertendo os motivos de suas queixas. Portanto, na maioria dos casos de endometriose, deve-se tratar os sintomas ou as consequências da doença. Quando se reconhece a presença da doença ou a probabilidade dela existir, mas o quadro for assintomático, deve- -se tomar medidas preventivas contra a evolução da doença. Nas pacientes sem quadro doloroso importante e sem desejo de gestação, é adequado a avaliação periódica. Nas que não apresentam contraindicação, bloqueio ovulatório com contraceptivos orais. Nos quadros dolorosos, a intensidade da dor e suas repercussões na rotina de vida das pacientes conduzem a conduta; o tratamento clínico com bloqueio da ovulação é um dos primeiros a ser adotado. Para os casos refratários ao tratamento clínico ou quando houver comprometimento importante de órgão ou estruturas vitais, o tratamento cirúrgico deve ser instituído. Nas pacientes em idade fértil ou desejo de gestação, sempre que possível deve-se adotadar medidas conservadoras em relação aos ovários. Importante lembrar que devido à evolução dos métodos de criopreservação de oócitos e tecido ovariano, para alguns quadros mais graves em pacientes com idade reprodutiva está possibilidade deve ser oferecida. Se o desejo de ter filhos é o motivo único ou principal da procura da paciente ou do casal, o tratamento deve se concentrar nessa queixa e vários procedimentos disponíveis poderão ser discutidos, dependendo da avaliação de cada casal em particular. De forma didática e prática, podemos dividir os tipos de tratamento em dois grandes grupos: Sem fator mecânico e com fator mecânico. Nos casos sem fator mecânico, na maioria deles representados pelos quadros de endometriose mínima ou leve, a pergunta inicial é o discutível papel da cirurgia videolaparoscópica como método de tratamento. Vários trabalhos na literatura se ocuparam do assunto, porém seus resultados estão longe de ser conclusivos. Portanto, se algum tratamento deve ser indicado nestes casos deverá ser de procedimentos de reprodução assistida de baixa complexidade ou até de alta complexidade com ICSI dependendo de outros fatores de infertilidade do casal em questão. Nos quadros em que a mulher é jovem, o tempo de exposição à gravidez é curto e a pesquisa básica é normal, a possibilidade de aguardar sem tratamento orientan- INFERTILIDADE da prática clínica à laboratorial Autor: ELVIO TOGNOTTI Editora: MANOLE Ano: 2014 ISBN: Nº de Páginas: 774 SINOPSE 'Infertilidade - da prática clínica à laboratorial' é um compilado de conhecimentos de experientes profissionais da área de reprodução humana, alguns participantes do Projeto ALFA (Aliança de Laboratórios de Fertilização Assistida) e do Projeto Beta (Medicina Reprodutiva com Responsabilidade Social), que objetiva fornecer um panorama abrangente sobre a infertilidade conjugal, servindo como um guia prático para os principais problemas atendidos na especialidade no dia a dia. Base de estudo e também ferramenta de auxílio nas tomadas de decisão, a obra ilustra aspectos clínicos e laboratoriais práticos, assim como teórico-conceituais, e espera contribuir para enriquecer o conhecimento dos diversos profissionais envolvidos na área, como biólogos, biomédicos, ginecologistas e embriologistas, apresentando temas como a etiologia, o diagnóstico e as principais causas da infertilidade, incluindo os fatores psicológicos, a reprodução assistida de baixa, alta complexidades e suas complicações, as normas éticas, as leis, os consentimentos pertinentes e os protocolos de atendimento, as condutas praticadas em um centro de reprodução assistida, dentre outros assuntos. alfanews volume 3 número 2 ano

10 ARTIGO ALFA Elvio Tognotti do sobre o período fértil sempre deve ser apresentada ao casal. Concluindo, nas pacientes sem fator mecânico o tratamento proposto deve ser semelhante ao da ISCA, quando não houver outro fator de infertilidade. A presença de obstrução tubária, alteração da luz tubária, posicionamento anormal das tubas e a suspeita de aderências pélvicas importante são os achados da HSG e da USGTV que sugerem a presença de fator mecânico. Indicação cirúrgica sem FIV-ICSI: Ausência de obstrução tubária ou alteração da luz tubária na histerossalpingografia (HSG). Se obstrução unilateral, a trompa contralateral deve estar normal. Paciente com 35 anos ou menos e boa reserva ovariana. Sem fatores de infertilidade associados. Desejo do casal. Quando o procedimento cirúrgico foi indicado para o tratamento da infertilidade deve-se aguardar de 6 a 18 meses de exposição à gestação antes de tomar nova conduta. Em geral, quando não acontece a gestação, indica-se a FIV-ICSI. Indicação de FIV-ICSI sem cirurgia: Obstrução tubária bilateral sem hidrossalpinge. Obstrução tubária unilateral sem hidrossalpinge e suspeita de lesão tubária contralateral. Paciente com mais de 35 anos ou reserva ovariana diminuída. Outros fatores de infertilidade associados. Desejo do casal. Indicação de cirurgia seguida de FIV-ICSI: Presença de hidrossalpinge unilateral ou bilateral. A cirurgia deve constar de salpingectomia unilateral ou bilateral, produzindo a menor lesão ovariana possível. Se tubas inacessíveis, obstruir a região cornual das tubas afetadas. Se a indicação de ICSI for imediata, iniciar bloqueio hipofisário com agonista do GnRH e planejamento da ICSI após 2 a 3 meses. Muito se discute sobre os resultados de gestação em pacientes com endometriose mínima ou leve quando submetidas à ICSI. Como sempre, muitos fatores estão associados aos resultados de gestação que podem ser independentes do diagnóstico de endometriose, dificultando resultados esclarecedores. Provavelmente os resultados de ICSI em pacientes com estágios iniciais da patologia são comparáveis aos quadros de ISCA. Não há relatos de diminuição acentuada nas taxas de oócitos obtidos de fertilização, de transferência ou de gestação nestes quadros. Nos casos mais avançados, só a presença de endometriomas pode acarretar algumas dificuldades, diminuindo o número de oócitos obtidos e relacionados ao volume do endometrioma e ao ovário que apresenta a lesão em comparação com o ovário sem endometrioma. Muito se tem pesquisado em relação aos melhores métodos de estimulação da ovulação específicos para os quadros de endometriose. Sobre o bloqueio hipofisário parece não haver diferenças nos resultados entre o uso de agonistas ou antagonistas. Em relação ao prolongamento da fase de bloqueio com agonistas do GnRH, alguns trabalhos demonstraram certa melhora. Grande número de casos com indicação de FIV-ICSI apresentam história de cirurgia prévia. Na maioria dos casos, a repercussão cirúrgica se reflete na diminuição da resposta folicular. Pior ainda, o que é frequente, a paciente procurar tratamento para a infertilidade depois de várias cirurgias anteriores. Estudos recentes mostram que a recorrência dos endometriomas pode ser diminuída com a administração de contraceptivo oral combinado, preferencialmente de forma contínua após o ato cirúrgico. Qualquer intervenção sobre o parênquima ovariano pode causar destrui- ção folicular, seja por danos mecânicos ou lesão da vascularização. O uso de métodos de corrente elétrica, seja uni ou bipolar para a hemostasia, acarreta destruição folicular imprevisível, uma vez que dependendo da intensidade, do tempo de aplicação e do material utilizado, é impossível estabelecer a extensão da lesão térmica provocada nos tecidos vizinhos. Conclusões: Devemos priorizar a paciente e o casal, e não a lesão localizada A doença é uma síndrome, sistêmica e de etiologia desconhecida A prevalência tem aumentado pela maior investigação e mudanças nos padrões da sociedade; A evolução da doença é imprevisível, a probabilidade de progressão é indeterminada; Endometriose não é sinônimo de infertilidade ou necessidade de tratamento; Nas etapas iniciais, as causas que levam à infertilidade são inconclusivas, nas avançadas é mecânica Na infertilidade mecânica a cirurgia pode melhorar a fertilidade, mas necessita de seguimento; Quando há hidrossalpinge a salpingectomia melhora os resultados de FIV; O tratamento cirúrgico diminui a reserva folicular e pode interferir na futura fertilidade; O bloqueio hipofisário prolongado, prévio à FIV, parece melhorar os resultados e, A FIV não aumenta a chance de recorrência da doença. 10 alfanews volume 3 número 2 ano 2014

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