Problemas da Tireóide no Consultório. Federico Augustovski Marcela Botargues

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Problemas da Tireóide no Consultório. Federico Augustovski Marcela Botargues"

Transcrição

1 Problemas da Tireóide no Consultório Federico Augustovski Marcela Botargues

2 Objetivos Conhecer as manifestações clínicas dos problemas tireoidianos mais frequentes Utilização racional dos recursos diagnósticos e terapêuticos Integrar a informação adquirida para manejo dos pacientes com as tireoidopatias mais frequentes Interação com o especialista quando indicado

3 Conteúdos Generalidades Hipotireoidismo Hipertireoidismo Nódulo tireoidiano e bócio

4 Introdução Prevalência de nódulos palpáveis 4-7% Prevalência de nódulos em autópsia 50% Prevalência de hipertireoidismo 0.3-1% Prevalência de hipotireoidismo % Todos mais frequentes nas mulheres (5-10 p 1) A grande maioria pode ser manejada pelo Médico de Atenção Primária

5 Eixo

6 Testes Diagnósticos: História Selecionar os pacientes com maior probabilidade de hiper ou hipotireoidismo e solicitar os testes hormonais Infecção de V.A.S Exposição a radiação ionizante

7 Exame Físico A inspeção e a palpação têm pouca variabilidade intra ou inter-observador Na inspeção é útil hiperextender o pescoço e observá-lo lateralmente A palpação para detectar bócio tem 70% de sensibilidade e 82% de especificidade. Na palpação dos lóbulos relaxar os esternocleidomastóides A deglutição mobiliza a tireóide. É útil oferecer um copo de água

8 Exame Físico Falsos Positivos: Paciente magro. Tireóide mais alta. Sindrome Modigliani. Coxim gorduroso cervical anterior e lateral. Lesões posteriores à tiroide que a projetam para frente. Falsos Negativos: Exame inadequado. Obesidade. Idosos. DPOC. Tireóide retroesternal. Tireóide dolorosa na tireoidite aguda e subaguda Consistência aumentada em Hashimoto (às vezes Graves) Adenopatia dura com ou sem nódulo palpável: pensar em câncer Sopro tiroidiano sugere Graves em paciente com quadro clínico compatível

9 Exame Extratireóide Útil para aumentar a probabilidade pré-teste de hipotiroidismo (reflexos lentos, pele seca ou engrossada, bradicardia sinusal, etc) ou hipertireoidismo (Taquicardia sinusal, mãos quentes e úmidas, tremor fino, retração de párpado, etc)

10 Exame Extratireóide Diagnóstico Diferencial de Hipertiroidismo

11 Exames complementares Enfermedad- Población y test Sens. % Especif. % Cociente de Positiva Probabilida d Negativa Hipertiroidismo T T4 libre ,05 TSH IRMA ,01 T3 total ,7 0,14 T3 libre ,03 Hipotiroidismo T4 total ,5 0,12 T4 libre ,11 TSH IRMA ,01

12 Exames complementares Anticorpos Anti-Fração Microssomal + 1/400 (em 95% Hashimoto, 10% saudáveis) Antitiroglobulina, antireceptor de TSH Tiroglobulina Cintilografia Ecografia tiroidiana Captação de iodo radioativo (Normal 25-35%/ d) Punção por agulha Fina

13 Importancia de probabilidad pretest Screening con TSH População general (prevalença hipot 0.5%) Mulher posmenopáusica com alguns síntomas (probabilidad pretest 15%)

14 Screening , S 99 E 99 ENF + ENF - TEST + TEST -

15 Mujer posmenop10.000, S 99 E 99 ENF + ENF - TEST + TEST -

16 Casos Clínicos Grupos de 5-10 participantes Dois casos cada grupo Seguir o roteiro diagnóstico e terapêutico dos pacientes min.

17 Hipotireoidismo Congênito 1/4000 Recomendação tipo A para rastreio Adquirido (95% primário) 0.3-1% em adultos Aumenta com a idade Mais frequente em mulheres A causa mais comum: tireoidite crônica (de Hashimoto ou autoimune) Seguida pela atrofia idiopática (especialmente frequente nos idosos) e o hipot pós-tratamento

18 Quadro Clínico Assintomático Manifestações iniciais Cansaço, astenia, debilidade, pele seca, intolerância ao frio, constipação, leve aumento de peso, artralgias, mialgias, cãimbras, cefaléia e alterações menstruais. unhas quebradiças, adelgaçamento do cabelo, retardo de relaxamento dos reflexos osteotendinosos (aquileu) Manifestações tardias Pele muito seca e descamativa, cabelo sem brilho, disfonia, depressão, dispnéia, debilidade muscular, artralgias, síndrome do túnel carpiano, aumento progressivo de peso com apetite normal ou diminuído, alterações na atividade mental, psicomotora, e visuoperceptiva.

19 Exame Físico Mixedema Os pacientes tornam-se lentos, e inclusive letárgicos. A frequência cardíaca está diminuída

20

21 Tratamento com T4 Maiores de microg/dia, aumento cada 4-6 semanas segundo TSH Menores de 50 Pode começar com dose plena (1.6 microg/kg/día) Crianças e adolescentes, 4 microg/kg/d Neonatos (mulheres) (homens) Idosos doses 20% menores Gestação aumenta necessidades TSH cada 4 a 6 semanas, após 6m, após anual

22 HipoT Subclínico TSH elevada + T4 normal + oligossintomático 10% em pós-menopáusicas 15% em maiores de 65 anos Mesmas causas do HipoT clínico

23 N Engl J Med 2001, 345: Rastrear ou não Rastrear USPTF Evidência Insuficiente Royal College Não se justifica of Physicians ACP Mulheres +50 com susp. AAFP Maiores de 60 Soc. Especialistas Mais a favor AINDA NÃO RECOMENDADO...

24

25 Manejo possível HipoT Subclínico TSH elevada Confirmar TSH elevada e T3 T4 normais. Ac, Lips Ac + Ac - Jama Janeiro 2004, 291: TSH - TSH +10 TSH -10 Tto T4 Sints, bócio, COL elev, gest, infertilidade Sem sint, bócio, col NL, gest e infertilidade TSH 6-12m

26 Hipertiroidismo (0.3%) CAUSAS FRECUENTES Enfermedad de Graves Bocio Nodular Tóxico COMENTARIO 85% de los hipertiroidismos. Bocio difuso. Insidioso 90% AcRTSH/40%Oftalmop/Mixed Pretib raro 10% (más importante en adultos y ancianos) Multiples Nódulos Algunos T3 toxicosis Adenoma Tóxico Nódulo caliente en el centello. <5% de bocios tóx Iatrogénica Sobretto con T4. Tiroiditis Subaguda (clásica/silente/posparto) Captación de I baja o ausente. Agudo y transitorio

27 Clínica Frequente Irritabilidade Nervosismo Intolerância ao calor Palpitações Cansaço Perda de peso Taquicardia sinusal Tremor fino Hiperreflexia Pele quente e úmida Eritema palmar Em idosos é atípico (depre, FA, apatia)!!

28 Graves

29

30 HiperT Subclínico TSH indetectável RR FA 3.1 NNT 4.2 por 10 anos Não há evidência clara de detectar tratar

31 Tratamento Clínica de Graves Segura? Idade Sexo Bócio, oftalmopatía Dúvidas de Etiologia Curva de captação de Iodo Aumentada en Graves, Adenoma Tóxico Reduzida em formas transitórias (tireoidite)

32 Tratamento Médico de Graves Clássico Titulação de antitiroidianos Metimazol mg /día (manutenção 5-10) Seguimento com dosajem de T4 + TSHu meses Efeitos adversos Raros: agranulocitose 3/ Cuidado na gestação Combinado (bloqueio e substituição) Antitireoidianos + T4 quando eu ou hipotireoideu Seguimento TSHu cada 4 meses Recorrências altas

33 Iodo 131 Se recidiva, bócio grande, alergia mci Duas semanas sem trabalhar Contraindicada na gestação e lactação Não altera a fertilidade Não aumenta o risco de câncer Principal efeito adverso HipoT definitivo (TSH anual) Cirurgia Pouco usada

34 Nódulos Tireoidianos Palpados em 4 a 7% Sómente 5% são malignos Múltiplos Solitários Não está indicado o rastreio no exame periódico

35 Hallazgo diagnóstico Sensib Especif CP CP Positivo Negativo Historia familiar de 17 % 79 % 0,81 1,1 bocio Nódulo encontrado por ,87 1,1 el pac. Nódulo encontrado por ,1 1,1 el méd. Síntomas locales ,0 1,0 presentes Disfagia ,4 0,97 Dolor local ,5 1,0 Obstrucción de la vía ,67 1,0 aerea Adenopatía cervical ,3 0,99 unilateral Nódulo duro a la ,8 0,54 palpación Fijación a tejidos ,2 0,73 circundantes Desviación traqueal ,1 0,94

36 Test Centello Iodo 131 Centello Tc 99 Eco Supresió n con hormona tiroidea PAAF Maligna Sospech osa Resultado + Nódulo solitario frío Nódulo solitario frío Lesión mixta o sólida No cambia el tamaño o no crece el nódulo + para malignidad o sospechosa S% E% CP CP Positiva Negativa ,1 0, ,1 0, ,2 0, ,1 0, ,5 0, ,2 0,09

37 Punção com Agulha Fina Faz mais diagnósticos Reduz cirurgias Nas cirurgias mais casos realmente malignos É o TESTE DE ELEIÇÃO Ecografia Teste auxiliar

38

39 Bócio Aumento de tamanho da glândula tireóide Prevalência 2 a 5% Não implica uma disfunção glandular Maioria assintomático Solicitar TSH - eutireoideu déficit de iodo (bócio regional endêmico) I via oral bócio esporádico (em regiões sem deficiência de iodo) bócio multinodular não tóxico -HipoT tireoidite crônica, hipot por drogas) -HiperT doença de Graves, bócio multinodular tóxico

TIREÓIDE. O que é tireóide?

TIREÓIDE. O que é tireóide? TIREÓIDE O que é tireóide? A tireóide é uma glândula em forma de borboleta, situada no pescoço, logo abaixo do ossinho do pescoço, popularmente conhecido como gogó. A tireóide produz um hormônio capaz

Leia mais

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013)

Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Distúrbios da glândula tireóide Resumo de diretriz NHG M31 (julho 2013) Van Lieshout J, Felix-Schollaart B, Bolsius EJM, Boer AM, Burgers JS, Bouma M., Sijbom M. traduzido do original em holandês por Luiz

Leia mais

DOENÇAS DA TIRÓIDE. Figura nº1 Localização da Tiróide e da Hipófise

DOENÇAS DA TIRÓIDE. Figura nº1 Localização da Tiróide e da Hipófise DOENÇAS DA TIRÓIDE O que é a Tiróide? A Tiróide é uma glândula situada na base do pescoço imediatamente abaixo da maçã de Adão (fig.nº1) e é constituída por dois lobos unidos por uma parte central chamada

Leia mais

Doenças da Tireóide. Prof. Fernando Ramos

Doenças da Tireóide. Prof. Fernando Ramos Doenças da Tireóide Prof. Fernando Ramos Introdução A tireóide é uma glândula localiza na porção anterior do pescoço e responde pela produção de hormônios como Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) que

Leia mais

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011 Agenda Medicina Nuclear Endocrinologia Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com O objetivo desta aula é abordar a Medicina nuclear em endocrinologia (notadamente aplicações Câncer de Tireóide).

Leia mais

Medicina Nuclear Diagnóstico

Medicina Nuclear Diagnóstico Medicina Nuclear Diagnóstico André Henrique Dias RADIOFÁRMACOS RADIONUCLÍDEOS 123 Iodo 131 Iodo 99m TcO 4- RADIONUCLÍDEOS PROPRIEDADES FÍSICAS 99m TcO 4- Semi-vida: 6 horas Energia gama: 140 kev 123 Iodo

Leia mais

HIPOTIROIDISMO INTRODUÇÃO

HIPOTIROIDISMO INTRODUÇÃO HIPOTIROIDISMO INTRODUÇÃO Deficiência hormonal mais comum Produção ou ação deficiente dos hormônios tiroidianos Prevalência de 2 a 3% na população geral Mais comum em mulheres (10:1), idosos e brancos

Leia mais

Senhor Presidente PROJETO DE LEI

Senhor Presidente PROJETO DE LEI Senhor Presidente PROJETO DE LEI " INSTITUI, NO CALENDÁRIO OFICIAL DE DATAS E EVENTOS DO MUNICÍPIO DE SÃO DE CAETANO DO SUL, O 'MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE TIREOIDE' NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO

Leia mais

DOENÇAS DA TIREÓIDE. A Tireóide é uma glândula endócrina produtora de 2 hormônios do tipo amina:

DOENÇAS DA TIREÓIDE. A Tireóide é uma glândula endócrina produtora de 2 hormônios do tipo amina: Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DOENÇAS DA TIREÓIDE 1 - HORMÔNIOS DA TIRÓIDE: A Tireóide é uma glândula endócrina produtora de 2 hormônios

Leia mais

Tireóide. Prof. Thais Almeida

Tireóide. Prof. Thais Almeida Tireóide Prof. Thais Almeida Anatomia Localização: região cervical, anterior à laringe 2 lobos + istmo Histologia Folículos tireoidianos: células foliculares; material colóide (tireoglobulina). Septos

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax com contraste em corte coronal e sagital

Leia mais

PROCESSO SELETIVO / UNIFAL/ 2008/2 BIOLOGIA GABARITO FINAL COM DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS. Questão 1

PROCESSO SELETIVO / UNIFAL/ 2008/2 BIOLOGIA GABARITO FINAL COM DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS. Questão 1 BIOLOGIA Questão 1 A- Terapia Gênica ou Geneterapia (2 pontos) B: B1 Células-tronco embrionárias são células indiferenciadas, derivadas nos estágios iniciais do desenvolvimento, primeiros 5 dias, com potencial

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

Fisiologia da glândula Tireóide

Fisiologia da glândula Tireóide Universidade Federal do Espírito Santo PSICOLOGIA Fisiologia da glândula Tireóide Élio Waichert Júnior Localização anatômica Secreta 3 Hormônios: Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Calcitonina Prof. Élio

Leia mais

MEDICINA NUCLEAR TERAPÊUTICA DE HIPERTIROIDISMO. Susana Carmona

MEDICINA NUCLEAR TERAPÊUTICA DE HIPERTIROIDISMO. Susana Carmona MEDICINA NUCLEAR TERAPÊUTICA DE HIPERTIROIDISMO Susana Carmona Medicina Nuclear Terapêutica de hipertiroidismo Indicações/contra-indicações Actividade de I-131 a administrar Procedimento Experiência do

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Revised American Thyroid Association Management Guidelines for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer.

Revised American Thyroid Association Management Guidelines for Patients with Thyroid Nodules and Differentiated Thyroid Cancer. Conduta no NT Resultado citológico diagnóstico ou suspeito de CTP cirurgia é recomendada. (A) Nódulos parcialmente císticos com aspirados repetidamente não diagnósticos observação rigorosa ou cirurgia

Leia mais

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Análise de 203 nódulos tiroideus do Hospital Geral de Coimbra Oliveira, C.M.; Costa, R.A.; Estêvão, A.;

Leia mais

Hormônios Metabólicos da

Hormônios Metabólicos da Hormônios Metabólicos da Tireóide Tireóide Produz Calcitoninahomeostasia de CA Produz hormôniocolóide [Ca +2 ] plasmática (inibe osteoclastos) [Ca +2 ] plasmática Síntese dos Hormônios Capilar Bomba de

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ UESPI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PESQUISA CNPq PERFIL DOS PACIENTES COM HIPERTIREOIDISMO SUBMETIDOS A RADIODOTERAPIA COM DOSE FIXA EM CLÍNICA

Leia mais

NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE

NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE PROF.DR. PAULO HOCHMÜLLER FOGAÇA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO-RS Patologia cirurgica da tiroide localização NÓDULOS DE TIREÓIDE Prevalência clinicamente

Leia mais

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 INDICAÇÃO 1. Diabetes Mellitus (CIDs E11 ao E14) 2. Tireoidopatias (CIDs E01 ao E02 e E04 ao E05) 2.1. Hipotireoidismo e 2.2. Hipertireoidismo 3.

Leia mais

Nódulo da Tireóide. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Cirurgia Turma 5 - Grupo D

Nódulo da Tireóide. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Cirurgia Turma 5 - Grupo D Nódulo da Tireóide Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço de Cirurgia Turma 5 - Grupo D Alberto Paulo Costa Ana Filipa Pedrosa Ana Rita Pombal João Carlos Costa João Cláudio Antunes Setembro

Leia mais

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância

Câncer de Tireóide. O segredo da cura é a eterna vigilância Câncer de Tireóide Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira O câncer de tireóide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula

Leia mais

HUCFF-UFRJUFRJ ANM/2010

HUCFF-UFRJUFRJ ANM/2010 CÂNCER DA TIREÓIDE - DIAGNÓSTICO - Silvio Henriques da Cunha Neto HUCFF-UFRJUFRJ ANM/2010 CÂNCER DE TIREÓIDE Incidências Nódulo palpável (> 50 anos): 5% Nódulo em US/necropsia: 50% Câncer em nódulos:

Leia mais

PATOLOGIAS FETAIS E TRATAMENTO CLÍNICO INTRA-UTERINO. arritmias cardíacas. hipo e hipertireoidismo. defeitos do tubo neural

PATOLOGIAS FETAIS E TRATAMENTO CLÍNICO INTRA-UTERINO. arritmias cardíacas. hipo e hipertireoidismo. defeitos do tubo neural 13. TERAPÊUTICA FETAL MEDICAMENTOSA Entende-se por terapêutica fetal medicamentosa ou clínica, quando nos valemos da administração de certos medicamentos específicos, visando o tratamento de alguma patologia

Leia mais

26 de Março de 2008. Professor Perseu. Tireóide

26 de Março de 2008. Professor Perseu. Tireóide 26 de Março de 2008. Professor Perseu. Tireóide Embriologia A tireóide apresenta origem endodérmica: de um espessamento do assoalho da cavidade oral primitiva (faringe), a partir do 16 (décimo-sexto) dia

Leia mais

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Câncer Anaplásico de Tireóide INTRODUÇÃO Prognóstico => 6 meses após diagnóstico 1,7% dos cânceres da tireóide Incidência caindo:

Leia mais

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa.

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. DOENÇA DE PARKINSON INTRODUÇÃO A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. Acomete homens e mulheres de diferentes etnias

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado Hipotiroidismo Canino Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado O que é uma glândula? Órgão que tem como função produzir uma secreção específica e eliminá-la do organismo, ou lançá-la no sangue ou na

Leia mais

Orientações sobre procedimentos em Medicina Nuclear. Endocrinologia

Orientações sobre procedimentos em Medicina Nuclear. Endocrinologia Orientações sobre procedimentos em Medicina Nuclear Endocrinologia Este documento foi elaborado conforme orientações da Sociedade Brasileira de Biologia e Medicina Nuclear, visando aproximar ainda mais

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos no período embrionário, rio, mas também m são responsáveis pelo crescimento, a diferenciação

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

Carcinoma de tireóide ide na infância

Carcinoma de tireóide ide na infância Carcinoma de tireóide ide na infância Dra. Rossana Corbo INCa/UFRJ 2006 Incidência: 5 casos/milhão /ano EUA (1973 1977) crianças as com idade inferior a 20 anos Apresentação clinica: predomínio em meninas

Leia mais

Imagem da Semana: Cintilografia

Imagem da Semana: Cintilografia Imagem da Semana: Cintilografia Figura 1: Cintilografia da tireoide (123Iodo) Enunciado Paciente do sexo feminino, 23 anos, previamente hígida, com queixa de tremor, sudorese, palpitação, queda de cabelo,

Leia mais

CURSO BÁSICO DE ULTRASSONOGRAFIA DA TIREOIDE E PARATIREOIDE ORGANIZAÇÃO

CURSO BÁSICO DE ULTRASSONOGRAFIA DA TIREOIDE E PARATIREOIDE ORGANIZAÇÃO CURSO BÁSICO DE ULTRASSONOGRAFIA DA TIREOIDE E PARATIREOIDE ORGANIZAÇÃO Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Leia mais

Principais formas de cancro na idade adulta

Principais formas de cancro na idade adulta Rastreio do cancro na idade adulta Principais formas de cancro na idade adulta Cancro do colo do útero Cancro da mama Cancro do cólon Cancro testicular Cancro da próstata SINAIS DE ALERTA O aparecimento

Leia mais

DOSSIER DE PATOLOGIA DOENÇAS DA TIRÓIDE

DOSSIER DE PATOLOGIA DOENÇAS DA TIRÓIDE DOSSIER DE PATOLOGIA DOENÇAS DA TIRÓIDE Maio de 2008 Índice Tiróide Normal pág. 3 Exames à Tiróide pág. 4 Hipertiroidismo pág. 6 Hipotiroidismo pág. 8 Nódulo da tiróide pág. 9 Tiroidites pág. 11 Carcinoma

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Câncer da Tireóide. Dr. Pedro Collares Maia Filho

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. Câncer da Tireóide. Dr. Pedro Collares Maia Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Câncer da Tireóide Maia Filho Revisão da Anatomia REVISÃO ANATOMIA REVISÃO ANATOMIA REVISÃO ANATOMIA REVISÃO

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins DOENÇAS DA PRÓSTATA P/ Edison Flávio Martins PRÓSTATA NORMAL Peso: 15 a 20 gr Localização: Abaixo da bexiga Atravessada pela uretra Função: Reprodutiva DOENÇAS DA PRÓSTATA Infecção: Prostatite aguda e

Leia mais

Tireoidites e Comportamento Tireoidiano

Tireoidites e Comportamento Tireoidiano Tireoidites e Comportamento Tireoidiano Dr Semy Krillos Orientação: prof. Dr. Romeu Carillo Jr Hipotálamo Células do sistema parvicelular Secretam TRH ( hormônio liberador de tireotropina) Secretam CRH

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP

Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP Aspectos Históricos Final do século XIX: primeiras descrições da associação entre SNC e anemia megaloblástica (Leichtenstern e Lichtheim). Início do séc. XX: descritas

Leia mais

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU

ABORDAGEM DO ADENOCARCINOMA IN SITU Yara Furtado Professora Assistente da UNIRIO Chefe Ambulatório de Patologia Vulvar e Cervical do HUGG Comissão de Título de Qualificação ABPTGIC Descrito em 1952 (Hepler) Laudos citológicos Sistema Bethesda

Leia mais

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito. 108 Tireoide Debora L. Seguro Danilovic, Rosalinda Y Camargo, Suemi Marui 1. ULTRASSONOGRAFIA O melhor método de imagem para avaliação da glândula tireoide é a ultrassonografia. Ela está indicada para

Leia mais

3º Imagem da Semana: Ultrassonografia da Tireoide

3º Imagem da Semana: Ultrassonografia da Tireoide 3º Imagem da Semana: Ultrassonografia da Tireoide Paciente 23 anos, sexo feminino, compareceu ao endocrinologista devido a histórico familiar de tireoidite Hashimoto. Ao exame físico, palpou-se um nódulo

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bradicardia Sinusal. Doença

Leia mais

O sexo feminino é muito mais atingido que o sexo masculino (Quadro 1).

O sexo feminino é muito mais atingido que o sexo masculino (Quadro 1). Hipertiroidismo I Hipertiroidismo/Tireotoxicose O hipertiroidismo/tireotoxicose define-se como a síndroma clínica resultante de alterações fisiológicas, bioquímicas e clínicas motivadas pela exposição

Leia mais

ESTUDO DA ORIGEM DIATÉSICA DE NÓDULOS TIREOIDIANOS E TIREOIDITES. Erica Erina Fukuyama Maísa Lemos Homem de Mello Romeu Carillo Jr

ESTUDO DA ORIGEM DIATÉSICA DE NÓDULOS TIREOIDIANOS E TIREOIDITES. Erica Erina Fukuyama Maísa Lemos Homem de Mello Romeu Carillo Jr ESTUDO DA ORIGEM DIATÉSICA DE NÓDULOS TIREOIDIANOS E TIREOIDITES Erica Erina Fukuyama Maísa Lemos Homem de Mello Romeu Carillo Jr BÓCIO - aumento da glândula, pode ser devido a: Nódulos doenças inflamatórias

Leia mais

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br Hipogonadismo O que é Hipogonadismo? Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona

Leia mais

LABORATORIAL / EXAMES COMPLEMENTARES: A)

LABORATORIAL / EXAMES COMPLEMENTARES: A) PROTOCOLO DE NÓDULO TIREOIDIANO (NO ADULTO) METODOLOGIA DE BUSCA DA LITERATURA: Base de dados Medline/Pubmed utilizando-se a estratégia de busca com os termos thyroid nodules e restringindo-se para estudos

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal. Paulo Pimentel

A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal. Paulo Pimentel A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal Paulo Pimentel Sistema Estomatognático Mastigação, fala, digestão e deglutição Paladar, respiração Defesa e reconhecimento imunológico Estética,

Leia mais

RESUMO TÍTULO AUTORES. Nódulo tiroideu em adolescente

RESUMO TÍTULO AUTORES. Nódulo tiroideu em adolescente TÍTULO Nódulo tiroideu em adolescente AUTORES Filipa Almeida 1, Cláudia Melo 1, Susana Lopes 1, Filipe Oliveira 1, Ana Maia Ferreira 2, Sónia Carvalho 1 1- Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do

Leia mais

Etiologia. Infecciosa Auto-imune Traumática. DCP / APN Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto. Tratamento. Depende: Origem Diagnóstico

Etiologia. Infecciosa Auto-imune Traumática. DCP / APN Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto. Tratamento. Depende: Origem Diagnóstico Infecciosa Auto-imune Traumática Evidência Clínica Inicialmente, vesículas ou bolhas, na pele ou mucosa, podendo ocorrer concomitantemente nessas regiões. Dulce Cabelho Passarelli / André Passarelli Neto

Leia mais

ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR

ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR Hotel Summerville 27 a 29 de junho de 2013 27 de junho 5ª Feira HORÁRIO SALA 1 SALA 2 14h00 / 15h10 Mesa Redonda 1 E COMPLICAÇÕES CRONICAS: COMO EU TRATO Nefropatia Diabética

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde. Esta

Leia mais

PROTOCOLO DE HIPERTIREOIDISMO/TIREOTOXICOSE (NO ADULTO)

PROTOCOLO DE HIPERTIREOIDISMO/TIREOTOXICOSE (NO ADULTO) PROTOCOLO DE HIPERTIREOIDISMO/TIREOTOXICOSE (NO ADULTO) METODOLOGIA DE BUSCA DA LITERATURA: Base de dados Medline/Pubmed utilizando-se a estratégia de busca com os termos Hyperthyroidism e restringindo-se

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE

DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE CONCEITO HORMÔNIOS A tireóide é um órgão em forma de borboleta situado na região inferior do pescoço, anteriormente à traquéia.

Leia mais

Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010)

Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010) Polimialgia reumática e arterite temporal Resumo de diretriz NHG M92 (fevereirio 2010) Hakvoort L, Dubbeld P, Ballieux MJP, Dijkstra RH, Meijman HJ, Weisscher PJ, Willemse BG, Eizenga WH traduzido do original

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde. Esta

Leia mais

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso. Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso Ministério da Saúde Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Cartilha_Outubro Rosa_Mitos_26-09-2014.indd 1 08/10/2014 14:24:37 2014 Instituto Nacional

Leia mais

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) De Bock GH, Beusmans GHMI, Hinloopen RJ, Corsten MC, Salden NMA, Scheele ME, Wiersma Tj traduzido do original em

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

REAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO

REAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO 1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, IA 1 Objetivo: Identificar, qualificar e principalmente evitar qualquer tipo

Leia mais

Doenças Benignas da Tireóide

Doenças Benignas da Tireóide Doenças Benignas da Tireóide Introdução A tireóide é a maior glândula endócrina do corpo, sendo responsável pela produção dos hormônios tireoideanos (T3 e T4), envolvidos com diversos componentes da homeostase

Leia mais

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS HEMORRÁGICAS SINAIS SINAIS DE DE ALERTA ALERTA SINAIS SINAIS DE DE CHOQUE CHOQUE

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003)

30/04/2014. Disfagia. Broncoaspiração X PNM (Pikus, Levine, Yang, 2003) MESA REDONDA IV Cuidados da fonoaudiologia: Diagnóstico e tratamento do paciente disfágico pós-estubação ou traqueostomizado Fga Luciana Passuello do Vale Prodomo Disfagia Qualquer problema no processo

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 510/13 - CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

RESOLUÇÃO Nº 510/13 - CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: RESOLUÇÃO Nº 510/13 - CIB/RS A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: o trabalho de educação permanente e suporte assistencial desenvolvido pela equipe

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu. UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.br CUIDAR DA SUA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. As mamas

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 05 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS Casos clínicos Hipertensão arterial A. Galvão-Teles Viseu, Outubro de 2012 Caso Clínico 1 Motivo consulta: Bócio Mulher de

Leia mais

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Nódulo: - Pcp manifestação clínica das dçs da tireóide - 5% das mulheres e 1% dos

Leia mais

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA

TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA TUTORIAL DE ANESTESIA DA SEMANA MONITORIZAÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS FETAIS PRINCIPIOS DA INTERPRETAÇÃO DA CARDIOTOCOGRAFIA Dr Claire Todd Dr Matthew Rucklidge Miss Tracey Kay Royal Devon and Exeter

Leia mais