APELAÇÃO CRIMINAL nº 7801/PE ( )

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1 APTE APTE ADV/PROC ADV/PROC ORIGEM RELATOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL : OZEAS DAS NEVES DO NASCIMENTO : ALYSSON WENDELL VASCONCELOS DE ANDRADE LIMA : OS MESMOS : EDUARDO PEREIRA DE SIQUEIRA CAMPOS : HUASCAR PURCELL NETO : BRUNO FREDERICO DE CASTRO LACERDA e outros : 13ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (PRIVATIVA EM MATéRIA PENAL E COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS) : DESEMBARGADOR FEDERAL BRUNO TEIXEIRA DE PAIVA (AUXILIAR) Segunda Turma R E L A T Ó R I O O EXMO. DESEMBARGADOR FEDERAL BRUNO TEIXEIRA DE PAIVA (RELATOR AUXILIAR): OZÉAS DAS NEVES DO NASCIMENTO e o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL interpuseram apelação contra sentença (fls /510) que declarou extinta a punibilidade do réu-apelante, relativamente ao crime do art. 2º, I, da Lei 8.137/90, em face da prescrição; e, no mérito, julgou procedente, em parte, a denúncia para condená-lo nas penas dos arts. 312, caput, e 171, 3º, c/c os arts. 71 e 327, 2º, todos do Código Penal, fixando-lhe as penas definitivas, em razão do concurso material, de seis anos, seis meses e vinte e quatro dias de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime semi-aberto (art. 33, 2º, b, do CP), e 180 diasmulta, cada um no valor de um salário-mínimo vigente à época dos fatos; o réu-apelante foi absolvido no tocante às acusações dos crimes do art. 89, caput, da Lei 8.666/93, do art. 10, 2º e 4º, da Lei 9.437/97, e dos arts. 344 e 299, parágrafo único, ambos do CP; também foram absolvidos os ora apelados EDUARDO PEREIRA DE SIQUEIRA CAMPOS e HUASCAR PUCELL NETO da acusação relativa ao crime do art. 10, 2º e 4º, da Lei 9.437/97, e os acusados Eduardo César Dourado e Paulo Ricardo Monteiro Cavalcante da acusação relativa ao crime previsto no art. 342 do Código Penal. O apelante Ozéas das Neves do Nascimento requereu absolvição e, alternativamente, a desclassificação da conduta de peculato para a modalidade culposa. Alegou: (a) quanto ao crime de peculato - em relação à imputação de doações ilícitas de veículos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal -, inexistir qualquer de 1

2 prova de conduta dolosa, porque quando muito a sentença indica a ocorrência do crime na modalidade culposa ( 2º do artigo 312 do CP); (b) ausência de fundamentação da culpabilidade em relação às doações de veículos, cujo procedimento foi delegado à comissão inventariante do DPRF; e (c) quanto ao crime de estelionato - em relação à imputação de cancelamentos ilegais de infrações de trânsito -, a atipicidade da conduta, por ausência de prova do elemento subjetivo, porquanto a sentença apenas demonstra a sua culpa (negligência), no controle e fiscalização de sua senha pessoal. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL requereu o aumento das penas impostas a Ozéas das Neves dos Santos e, também, a condenação deste e dos acusados Eduardo Pereira de Siqueira Campos e Huascar Purcell Neto pela prática do crime do art. 10, 2º e 4º, da Lei 9.437/97. Alegou: (a) necessidade de majoração da pena imposta pela prática do crime do art. 312, caput, do Código Penal relativamente às doações irregulares de veículos do Departamento de Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco -, com a aplicação máxima decorrente da causa de aumento pela continuidade delitiva (2/3), porque reconhecida a doação ilícita de 45 veículos; (b) necessidade de majoração da pena imposta pela prática do crime do art. 171, 3º, c/c arts. 71 e 327, 2º, todos do CP, com a aplicação máxima decorrente da causa de aumento pela continuidade delitiva (2/3), porque reconhecida a responsabilidade do pelo cancelamento ilegal de autuações por infrações de trânsito; (c) haver prova suficiente, sobretudo documental, da materialidade e autoria, e, inclusive, do elemento subjetivo, para condenar Ozéas das Neves dos Santos pela prática do crime do art. 312, 1º, c/c art. 71, ambos do CP relativamente ao desvio de dinheiro público na utilização (por 24 vezes) e manutenção indevidas de aeronaves do DPRF; (d) haver prova da materialidade e autoria do ilícito para condenar Ozéas das Neves dos Santos pela prática do crime do art. 89, caput, da Lei 8.666/93, c/c art. 71 do CP relativamente ao fracionamento de despesas (contratações sem licitação promovidas pelo DPRF); (e) necessidade de condenação de Ozéas das Neves dos Santos e, também, dos apelados Eduardo Pereira de Siqueira Campos e Huascar Purcell Neto pela prática do crime do art. 10, 2º e 4º, da Lei 9.437/97 relativamente à aquisição, detenção, posse, transporte, emprego e guarda ilegal de armas de uso proibido (fuzis AR-15) -, cuja existência do armamento ilegal restou evidenciada por farta prova testemunhal, fotográfica, documental e pericial; e (f) necessidade de condenação de Ozéas das Neves dos Santos pela prática do crime do 2

3 art. 344 do CP - coação no curso do processo -, porquanto há prova suficiente de que ele, com vontade livre e consciente, empregou ameaça grave de represálias administrativas contra servidores do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, com a finalidade de favorecê-lo perante procedimentos administrativos em curso no Ministério Público Federal e no próprio DPRF. Contrarrazões apresentadas pelo Parquet Federal (fls /46v), pelo réu-apelante (fls /99) e pelos apelados Eduardo Pereira de Siqueira Campos e Huascar Purcell Neto (fls /29). Em parecer (fls. 352/62), a Procuradoria Regional da República da 5ª Região opinou pelo provimento parcial da apelação do Ministério Público Federal, para majorar a pena de Ozéas das Neves do Nascimento no patamar máximo de 2/3 nos delitos dos arts. 312, caput, c/c art. 71, e 171, 3º, c/c art. 71, do Código Penal, e para condená-lo nas penas dos crimes do art. 89, caput, da Lei 8.666/93, e do art. 344 do Código Penal. Manifestou-se pela manutenção da sentença no que se refere aos crimes do art. 10, 2º e 4º, da Lei 9.437/97, e do art. 312, 1º do CP, este em relação apenas ao primeiro acusado. É o relatório. Ao eminente revisor. 3

4 APTE APTE ADV/PROC ADV/PROC ORIGEM RELATOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL : OZEAS DAS NEVES DO NASCIMENTO : ALYSSON WENDELL VASCONCELOS DE ANDRADE LIMA : OS MESMOS : EDUARDO PEREIRA DE SIQUEIRA CAMPOS : HUASCAR PURCELL NETO : BRUNO FREDERICO DE CASTRO LACERDA e outros : 13ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (PRIVATIVA EM MATéRIA PENAL E COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS) : DESEMBARGADOR FEDERAL BRUNO TEIXEIRA DE PAIVA (AUXILIAR) Segunda Turma V O T O O EXMO. DESEMBARGADOR FEDERAL BRUNO TEIXEIRA DE PAIVA (RELATOR AUXILIAR): Conheço do recurso, porque estão presentes seus pressupostos de admissibilidade intrínsecos (cabimento, legitimidade, interesse e ausência de fato extintivo e impeditivo do direito de recorrer) e extrínsecos (tempestividade e regularidade formal). A história do processo reporta diversas condutas supostamente praticadas pelo réu Ozéas Neves do Nascimento, o qual teria, quando na condição de superintendente da 11ª SR/DPRF: 1) realizado doações ilícitas de veículos; 2) determinado o cancelamento ilegal de diversas multas de trânsito; 3) desviado dinheiro público na utilização e manutenção de aeronaves; 4) realizado contratações sem licitação; 5) adquirido ilegalmente armas de fogo de uso proibido; 6) coagido servidores do DPRF. 1) Realização doações ilícitas de veículos. No tocante ao apelo do réu, insta ressaltar que a alegação de peculato culposo não merece subsistir, na medida em que não se verificou a presença de culpa. Houve a doação de 45 (quarenta e cinco) veículos então dispostos ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal, em que não se observaram as normas necessárias para desafetação de tais bens. 4

5 Consoante relatório do procedimento administrativo instaurado para apurar as irregularidades apontadas, a doação ocorreu sem anterior avaliação dos bens e sem declaração do seu estado, a fim de que se pudesse viabilizar uma possível recuperação dos veículos, o que não se subsumiu às prescrições normativas que envolvem a alienação de bens públicos. Decerto, a doação ilegal de bens públicos é conduta que se amolda ao tipo do art. 312 do CP, pelo que devem ser infligidas as penas lá cominadas. Insta ressaltar que quando o réu agiu, ele sabia o que estava fazendo, ou seja, sua conduta se deu de forma livre e intencional, e o resultado ilícito daí resultante era possível presumir, notadamente diante das circunstâncias que envolveram a doação ilegal que ocorreram sem avaliação e os necessários procedimentos para tanto. A noção de culpa ocorre quando não se quer o resultado, mas se age de forma imprudente, negligente ou sem perícia de forma a realizar o resultado não desejado, o que não se amolda ao feito, eis que o réu tinha noção plena do resultado advindo de sua conduta. Com efeito, considerando que o recorrente, na qualidade de superintendente da 11ª SR/DPRF, tinha pleno conhecimento do procedimento necessário para disposição de bens públicos, tem-se que não se vislumbra adequado o reconhecimento do peculato na modalidade culposa. Assim, no que tange às doações ilícitas, sua conduta deu-se de forma livre e intencional, e o resultado ilícito daí resultante era possível presumir, notadamente diante das circunstâncias que envolveram a doação ilegal de 45 (quarenta e cinco) de propriedade ou à disposição do DPRF, que ocorreram sem avaliação (sem conclusão, portanto, quanto a seu estado anti-econômico) e sem destinação pública (alguns foram doados para entidades não caracterizadas como entidades públicas e outros para atender interesses pessoais de políticos locais). Com efeito, considerando que o recorrente, na qualidade de superintendente da 11ª SR/DPRF, tinha pleno conhecimento do procedimento necessário para disposição de bens públicos, tem-se que não se vislumbra adequado o reconhecimento do peculato na modalidade culposa, conforme alega em seu apelo, devendo, nesse ponto, ser mantida face da sentença (art. 312 c/c 71, do CP). 2) Cancelamento ilegal de diversas multas de trânsito. 5

6 Também não merece prosperar a alegação de que o estelionato se deu de forma culposa. Decerto, a documentação ofertada evidencia que o cancelamento de multas então perpetrado pelo réu se deu de forma consciente quanto à ilicitude do comportamento adotado, pelo que não há que se falar em culpa na sua conduta, notadamente diante das circunstâncias fáticas que envolveram sua atuação. A esse respeito, curial registrar que, consoante o processo administrativo, observa-se que a quantidade de multas canceladas pelo uso da senha do recorrente entre os anos de 1996 e 1999 mais de foi superior a soma das quantidades de multas canceladas pelos outros usuários do sistema. Importante destacar que os cancelamentos das multas não se pautaram por alterações quanto a critérios jurídicos, nem pela previsão de anistias, e sim devido a injustificada conduta do réu que procedeu ao cancelamento da multa sem qualquer apresentar qualquer motivo que amparasse tal conduta. Ademais, algumas das multas infligidas se deram por infrações cometidas em outros estados da Federação, o que não autorizaria um servidor vinculado ao estado de Pernambuco a proceder ao respectivo cancelamento. Com efeito, ao cancelar ou determinar o cancelamento fraudulento de multas aplicadas por policiais rodoviários federais, o réu obteve em proveito próprio e alheio vantagem ilícita o que caracteriza o delito de estelionato. Apelação do Ministério Público. Quanto ao apelo do MPF, deve ser reconhecida a continuidade delitiva tanto no crime do art. 312 do CP quanto no do art. 313-A do CP, haja vista que ambos foram realizados sob um mesmo contexto fático e sob mesmas circunstâncias de tempo, espaço e modo de execução, pelo que se impõe o reconhecimento da continuidade delitiva, pelo que deve ser mantida a sentença nesse ponto. Entretanto, considerando que foram mais de 45 doações ilegais, bem como houve o cancelamento injustificado de mais de 6000 multas, deve a causa de aumento ser aplicada em seu patamar máximo. Assim, no que tange à 6

7 majoração do percentual da pena a título de continuidade delitiva, merece guarida o apelo ministerial. Quanto às demais insurgências ministeriais, entendo por bem afastá-las, assumindo, aqui, as mesmas conclusões expostas no comando sentencial. Não se afigura possível imputar condenação criminal pelo fato de o réu ter utilizado em proveito próprio aeronave pertencente à União em proveito particular, eis que não comprovado que o dano ao patrimônio público (utilização de combustível ou outro bem), mas apenas a utilização do hangar e da aeronave. Ainda que tal conduta se revele ilegal e digna de sanção em outras esferas (infração administrativa e improbidade administrativa), não se pune, na esfera criminal, o chamado de peculato de uso, não havendo, destarte, reparos a serem feitos na sentença a esse respeito. No tocante ao delito do art. 89 da Lei n 8.666/93, para sua consumação, conforme decidiu o STJ (APn 480/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Rel. p/ Acórdão Ministro CESAR ASFOR ROCHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2012, DJe 15/06/2012), torna-se necessária a presença de dolo específico e o efetivo prejuízo ao erário. No caso, todavia, a despeito da contratação de serviços sem licitação, não se revelou a presença de dolo específico nem mesmo de prejuízo ao erário, na medida em que, segundo o relatório do processo de tomadas de contas do TCU, o fracionamento das despesas deveu-se à falta de planejamento e não em razão de pretensão de beneficiar as empresas prestadoras dos serviços. Ademais, os serviços foram prestados, pelo que não houve prejuízo ao erário. Quanto à acusação acerca do porte ilegal de armas, o apelo ministerial requer a reforma da sentença em relação aos réus Ozéas das Neves Nascimento (também apelante), Huascar Pucellneto e Eduardo Pereira de Siqueira Campos (apelados). O conjunto probatório constante dos autos, entretanto, não permite chegar a uma conclusão quanto à materialidade delitiva, haja vista a fragilidade de seu teor. Nesse ponto, somente depoimentos das testemunhas de acusação, e cujo teor se revelou frágil e contraditório, consoante destacou o Juízo a quo, apontaram que houve porte ilegal de arma pelo réu, o que não foi constatado por qualquer prova documental. Assim, não havendo prova da procedência ilegal dos fuzis AR-15, deve ser mantida a absolvição. 7

8 Da mesma forma, a acusação quanto ao cometimento de coação no curso do processo somente lastreou-se em indícios, sem haver qualquer prova conclusiva acerca da materialidade delitiva. A esse respeito, somente a prova testemunhal aponta o cometimento do delito pelo réu, não havendo qualquer outra evidência que corrobore o teor do depoimento colhido. Decerto, revela-se temerário entender pela consumação do delito quando a única prova que indica o cometimento do delito é a prova testemunhal e não há maiores evidências da prática do ilícito pelo réu. Assim, acolho a majoração da causa de aumento da continuidade delitiva, aplicando-a em 2/3, e tornando definitiva a pena do crime de peculato em 05 anos e 06 meses e a pena do crime de estelionato em 03 anos e 04 meses, cuja soma conclui-se em 8 anos e 10 meses, pena essa que, ao teor do art. 33, 2º, a, deve ser cumprida em regime fechado. A pena de multa, tendo em vista os mesmos motivos acima, deve ser alterada para 180 dias multa (para o peculato) e 100 dias multa (para o estelionato), totalizando 280 dias multa, no valor de 01 salário mínimo, conforme estipulado na sentença. Isto posto, dou provimento parcial ao apelo do MPF para aplicar a continuidade delitiva em seu grau máximo e nego provimento ao apelo do réu. É como voto. 8

9 APTE APTE ADV/PROC ADV/PROC ORIGEM RELATOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL : OZEAS DAS NEVES DO NASCIMENTO : ALYSSON WENDELL VASCONCELOS DE ANDRADE LIMA : OS MESMOS : EDUARDO PEREIRA DE SIQUEIRA CAMPOS : HUASCAR PURCELL NETO : BRUNO FREDERICO DE CASTRO LACERDA e outros : 13ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO (PRIVATIVA EM MATéRIA PENAL E COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS) : DESEMBARGADOR FEDERAL BRUNO TEIXEIRA DE PAIVA (AUXILIAR) Segunda Turma EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. PECULATO E ESTELIONATO. FORMA CULPOSA. INOCORRÊNCIA. PECULATO DE USO. ATIPICIDADE. CONTINUIDADE DELITIVA. ELEVADO NÚMERO DE CRIMES COMETIDOS ISOLADAMENTE. APLICAÇÃO NO PATAMAR MÁXIMO. PORTE ILEGAL DE ARMAS E COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE PROVAS. EMENDATIO DO ESTELIONATO PARA A CONDUTA DESCRITA NO ART. 313-A DO CP. 1. A história do processo reporta diversas condutas supostamente praticadas pelo réu Ozéas Neves do Nascimento, o qual teria, quando na condição de superintendente da 11ª SR/DPRF: 1) realizado doações ilícitas de veículos; 2) determinado o cancelamento ilegal de diversas multas de trânsito; 3) desviado dinheiro público na utilização e manutenção de aeronaves; 4) realizado contratações sem licitação; 5) adquirido ilegalmente armas de fogo de uso proibido; 6) coagido servidores do DPRF. 2. No que tange às doações ilícitas, a conduta do réu deu-se de forma livre e intencional, e o resultado ilícito daí resultante era possível presumir, notadamente diante das circunstâncias que envolveram a doação ilegal de 45 (quarenta e cinco) de propriedade ou à disposição do DPRF, que ocorreram sem avaliação (sem conclusão, portanto, quanto a seu estado anti-econômico) e sem destinação pública (alguns foram doados para entidades não caracterizadas como entidades públicas e outros para atender interesses pessoais de políticos locais). Com efeito, considerando que o recorrente, na qualidade de superintendente da 11ª SR/DPRF, tinha pleno conhecimento do procedimento necessário para disposição de bens públicos, tem-se que não se vislumbra adequado o reconhecimento do peculato na 9

10 modalidade culposa, conforme alega em seu apelo, devendo, nesse ponto, ser mantida face da sentença (art. 312 c/c 71, do Código Penal). 3. A documentação ofertada também evidencia que o cancelamento de multas então perpetrado pelo réu se deu de forma consciente quanto à ilicitude do comportamento adotado, pelo que não há que se falar em culpa na sua conduta, notadamente diante das circunstâncias fáticas que envolveram sua atuação. A esse respeito, curial registrar que, consoante o processo administrativo, observa-se que a quantidade de multas canceladas pelo uso da senha do recorrente entre os anos de 1996 e multas - foi superior à soma das quantidades de multas canceladas pelos outros usuários do sistema. Importante destacar que os cancelamentos das multas não se pautaram por alterações quanto a critérios jurídicos, nem pela previsão de anistias, e sim devido à injustificada conduta do réu que procedeu ao cancelamento da multa sem apresentar qualquer motivo que amparasse tal conduta. Segundo ficou provado, inclusive através de provas testemunhais (fls , ), o acusado cancelava multas de empresas cujos sócios possuíam ligação pessoal com o mesmo. Ademais, algumas das multas infligidas deram-se por infrações cometidas em outros estados da Federação, o que não autorizaria um servidor vinculado ao estado de Pernambuco a proceder ao respectivo cancelamento. 4. Deve ser reconhecida a continuidade delitiva tanto no crime do art. 312 do CP quanto no do art. 171 do CP, haja vista que ambos foram realizados sob um mesmo contexto fático e sob mesmas circunstâncias de tempo, espaço e modo de execução, pelo que se impõe o reconhecimento da continuidade delitiva, devendo ser mantida a sentença nesse ponto. Entretanto, considerando que foram mais de 45 doações ilegais, bem como houve o cancelamento injustificado de mais de 6000 multas, deve a causa de aumento ser aplicada em seu patamar máximo. 5. Não se afigura possível imputar condenação criminal pelo fato de o réu ter utilizado em proveito próprio aeronave pertencente à União em proveito particular, eis que não comprovado que o dano ao patrimônio público (utilização de combustível ou outro bem), mas apenas a utilização do hangar e da aeronave. Ainda que tal conduta se revele ilegal e digna de sanção em outras esferas (infração administrativa e improbidade administrativa), não se pune, na esfera criminal, o chamado de peculato de uso, não havendo, destarte, reparos a serem feitos na sentença a esse respeito. 10

11 6. No tocante ao delito do art. 89 da Lei n 8.666/93, para sua consumação, conforme decidiu o STJ (APn 480/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Rel. p/ Acórdão Ministro CESAR ASFOR ROCHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/03/2012, DJe 15/06/2012), torna-se necessária a presença de dolo específico e o efetivo prejuízo ao erário. No caso, todavia, a despeito da contratação de serviços sem licitação, não se revelou a presença de dolo específico nem mesmo de prejuízo ao erário, na medida em que, segundo o relatório do processo de tomadas de contas do TCU, o fracionamento das despesas deveu-se à falta de planejamento e não em razão de pretensão de beneficiar as empresas prestadoras dos serviços. O próprio relatório do TCU atesta que não houve intenção de favorecimento às empresas prestadoras daqueles serviços. Ademais, os serviços foram prestados, pelo que não houve prejuízo ao erário, devendo, também quanto a esse ponto, ser mantida a conclusão sentencial. 7. Quanto à acusação acerca do porte ilegal de armas, o apelo ministerial requer a reforma da sentença em relação aos réus Ozéas das Neves Nascimento (também apelante), Huascar Pucellneto e Eduardo Pereira de Siqueira Campos (apelados). O conjunto probatório constante dos autos, entretanto, não permite chegar a uma conclusão quanto à materialidade delitiva, haja vista a fragilidade de seu teor. Nesse ponto, somente depoimentos das testemunhas de acusação, e cujo teor se revelou frágil e contraditório, consoante destacou o Juízo a quo, apontaram que houve porte ilegal de arma pelo réu, o que não foi constatado por qualquer prova documental. Consta dos autos, ainda, ato normativo do Exército autorizando a utilização pela Polícia rodoviária Federal, de armamento diferenciado. Assim, não havendo prova da procedência ilegal dos fuzis AR-15, deve ser mantida a absolvição de todos os réus. 8. A acusação quanto ao cometimento de coação no curso do processo somente lastreou-se em indícios, sem haver qualquer prova conclusiva acerca da materialidade delitiva. A esse respeito, somente a prova testemunhal aponta o cometimento do delito pelo réu, não havendo qualquer outra evidência que corrobore o teor do depoimento colhido. Decerto, revela-se temerário entender pela consumação do delito quando a única prova que indica o cometimento do delito é a prova testemunhal e não há maiores evidências da prática do ilícito pelo réu. 9. No que tange à majoração do percentual da pena a título de continuidade delitiva, merece guarida o apelo ministerial. Assim, 11

12 acolho a majoração da causa de aumento da continuidade delitiva, aplicando-a em 2/3, e tornando definitiva a pena do crime de peculato em 05 anos e 06 meses e a pena do crime de estelionato em 03 anos e 04 meses, cuja soma conclui-se em 8 anos e 10 meses, pena essa que, ao teor do art. 33, 2º, a, deve ser cumprida em regime fechado. A pena de multa, tendo em vista os mesmos motivos acima, deve ser alterada para 180 dias multa (para o peculato) e 100 dias multa (para o estelionato), totalizando 280 dias multa, no valor de 01 salário mínimo, conforme estipulado na sentença. 10. Apelo do réu não provido. 11. Apelo do MPF provido, em parte, para se aplicar a continuidade delitiva no patamar máximo. A C Ó R D Ã O Decide a Segunda Turma do, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação do MPF e negar provimento à apelação do réu, nos termos do voto do Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas que passam a integrar o presente julgado. Recife, 3 de dezembro de 2013 (data do julgamento). Desembargador Federal Bruno Teixeira de Paiva Relator Auxiliar 12

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