Arroz. Ouro e água. Os 100 anos da lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. III Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arroz. Ouro e água. Os 100 anos da lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. III Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado"

Transcrição

1 Os segredos da produtividade em S. Catarina P l a n e t a Arroz Nº 8 OUTUBRO 2003 Ouro e água Os 100 anos da lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul Encarte III Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado

2 graos_200x265(b) :59 Page 1 Enquanto o computador armazena dados, você vende sua produção. Conheça o melhor serviço on-line para a comercialização de grãos no site Agronegócios-e do Banco do Brasil. Você inclui sua oferta 24 horas por dia e acompanha as negociações, em tempo real, direto do seu computador. Soluções em agronegócios. Quem produz tem o apoio do Banco do Brasil. BB Responde

3

4 Nesta edição Planeta Arroz apresenta as novidades de lavoura e de mercado do setor orizícola Planeta INDICADORES 6 Encartado 100 anos da lavoura de arroz irrigado A lavoura orizícola gaúcha com irrigação mecanizada, que a tornou a principal do Brasil, está completando 100 anos no plantio da safra 2003/ Santa Planeta HUMOR 38 Catarina Os pesquisadores da Epagri de Santa Catarina conseguiram colocar a lavoura arrozeira do estado entre as mais produtivas do mundo. Encarte especial Congresso do Arroz Irrigado O III Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado e a XXV Reunião da Cultura do Arroz Irrigado, realizados em Camboriú, Santa Catarina, mostram que a sociedade científica está interessada nos resultados que os laboratórios estão proporcionando à lavoura do arroz. Planeta GENTE 8/9 Planeta IDÉIA 10 Planeta BUSINESS 22/23 Planeta MÚNDI 12 Planeta AGENDA Projeto 10 O Irga e um grupo de produtores rurais que acreditam fielmente na agregação de alta tecnologia para obter grandes resultados estão muito perto de conseguir a produtividade de 10 toneladas de arroz por hectare em lavouras de 10 a 20 hectares no município de Dom Pedrito, na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul. Planeta ALMANAQUE 17 P l a n e t a Arroz Outubro 2003 Fotos de Robispierre Giuliani/Consultoria técnica de Jaceguay Barros e Marco Aurélio Marques Tavares / Editor-executivo: José Ricardo Gaspar do Nascimento / Jornalista responsável: Liberato Dios Circulação em todo o Rio Grande do Sul / R$ 7,50 Impresso na Gráfica Jacuí - Cachoeira do Sul (RS) - (51) Publicação de Jornal do Povo Ltda / Rua 7 de Setembro, Cachoeira do Sul (RS) - CEP / Fone (51)

5 Carta ao leitor Um plano, afinal A revista Planeta Arroz tem trabalhado, dentro de sua missão de informação aos integrantes da cadeia produtiva do arroz, sob dois princípios básicos, o de aproximar o seu leitor das novidades que vêm do campo, dos gabinetes, dos laboratórios e do mercado e oferecer uma interpretação destas realidades. Assim, nesta edição, o leitor receberá uma série de notícias sobre o Programa Arroz RS, com o sumo da informação, despido do natural exagero político e do hermetismo científico. Trata-se de um programa que merece ser saudado por seu compromisso com o aumento da produtividade, do volume de emprego e do faturamento dos vários setores da cadeia. Em bom momento, o Governo resolveu unir alguns dos projetos vencedores do Irga com a vontade política para apresentar este projeto. Boa leitura e feliz sorte para todos com o Arroz RS. Os números Arroz RS 200 milhões de dólares em benefícios aos produtores 330 milhões de dólares a mais no faturamento da indústria 33 milhões de dólares a mais em ICMS 4 mil novos empregos Portal Irga Projeto Fundo Comum de Commodities (FAO) Projeto 10 Projeto Clearfield Projeto de Capacitação e Treinamento Projeto Gestão Ambiental Projeto Arroz Híbrido Projeto Produção de Sementes Projeto de Sistematização de Solos Projeto Uso Alternativo do Arroz e Subprodutos Projeto Bolsa do Arroz Projeto Economia do Arroz - UFRGS Projeto Exportação Programa de Armazenamento Projeto Cooperativismo e Associativismo FONTE: IRGA

6 6 / Planeta Arroz Planeta INDICADORES Item Valores set/2002 Valores set/2003 Variação % Óleo diesel (litro) R$ 1,059 R$ 1,39 31,26 Gasolina comum (litro) R$ 1,969 R$ 2,25 14,27 Botijão de gás (13 kg) R$ 26,50 R$ 30,00 13,21 Arroz em casca (50 kg) R$ 20,50 R$ 33,50 63,41 Soja (60 kg) R$ 37,50 R$ 34,00-9,33 Milho (60 kg) R$ 15,50 R$ 16,00 3,23 Feijão (60 kg) R$ 65,00 R$ 65,00 0 Fumo médio tipo R$ 2,61 R$ 3,37 29,12 Virgínia TO2 (kg) Boi vivo (kg) R$ 1,55 R$ 1,80 16,13 Adubo (t) R$ 564,00 R$ 670,00 18,79 Uréia (t) R$ 565,00 R$ 760,00 34,51 Energia Celetro - R$ 0,19809 R$ 0, ,71 kwh (rural) Energia AES Sul - kwh R$ 0,31510 R$ 0, ,93 (residencial urbana) Trator New Holand R$ ,00 R$ ,00-2,94 TL75 80HP Colheitadeira R$ ,00 R$ ,00 56,66 New Holand (TC55 sem esteira) Salário mínimo nacional R$ 200,00 R$ 240,00 20,00 Dólar (comercial) - venda R$ 3,40 R$ 2,91-14,41

7

8 8 / Planeta Arroz Planeta GENTE Um homem do arroz no comando do Irga Em pouco mais de nove meses na presidência do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), o rizicultor Pery Francisco Sperotto Coelho, 42 anos, conseguiu imprimir um novo ritmo à autarquia estadual e, com a participação fundamental do qualificado quadro, oferecer suporte e mecanismos para que a orizicultura gaúcha supere o desafio da sustentabilidade e da alta produtividade. O entrosamento com o conselho do instituto, formado por arrozeiros eleitos pela lavoura, também criou um ambiente favorável à tomada de decisões que demonstram estar o Irga retomando seu foco central: o suporte tecnológico para que o Rio Grande do Sul tenha uma lavoura competitiva. Para chegar a este sucesso, conta muito a trajetória de Sperotto na política setorial. Além de orizicultor, ele já foi vice-presidente do Sindicato Rural de Butiá e Minas do Leão, diretor de mercado da Federarroz, membro fundador da Comissão do Arroz da Farsul e conselheiro do Irga. Pery Francisco Sperotto Coelho

9 P l a n e t a m G e n t e Uma vida pelo arroz Planeta Arroz / 9 Mais de 30 anos de história no desenvolvimento de 15 cultivares de arroz e pesquisas estratégicas de melhoramento para a indústria e a lavoura arrozeira pela Embrapa Clima Temperado foram encerrados em julho, com a aposentadoria do pesquisador Arlei Terres. Considerado um dos principais pesquisadores do sul do Brasil nesta área, Terres participou em 1980 da geração da BRS Irga 410, uma das mais utilizadas até hoje. Ele também foi responsável pelo melhoramento de cultivares com características especiais para nichos de mercado, como variedades japônicas. A aposentadoria de Arlei Terres acontece aos 58 anos para que fixe residência em Capão do Leão, município próximo a Pelotas, no Rio Grande do Sul. O pesquisador destacava-se pela presença constante dentro da lavoura e em contato com os produtores. Para não perder muito deste contato, Terres formou uma horta nos fundos da casa e já tem convites para dar consultoria a empresas e produtores. Além disso, seu filho ingressou no curso de Agronomia na UFPel. O pai promete formar um novo melhorista. Terres: aposentado, mas ainda no ramo

10 direto da redação Arroz RS e o Governo O Rio Grande do Sul, principal 1produtor de arroz irrigado do Brasil, com um valor bruto de produção beirando um bilhão de dólares e gerando cerca de 250 mil empregos diretos e indiretos, está lançando mão de um programa governamental para alavancar a competitividade do setor. Estamos buscando rentabilizar o segmento arrozeiro gaúcho, de vital importância para o Rio Grande do Sul e, notadamente, a metade sul do estado, e garantir a sua sustentabilidade, afirmou o governador Germano Rigotto, no lançamento do Programa Arroz RS, em Porto Alegre. A meta do programa é promover 2o aumento de até uma tonelada por hectare (t/ha) na produção de arroz do Rio Grande do Sul, passando das atuais 5,5 t/ha para 6,5 t/ha, ao final das quatro próximas safras. Até 2007, queremos produzir mil quilos a mais do cereal, garantiu. O programa está alicerçado em ações que iniciam na área informativa, com o marketing do produto arroz gaúcho, ações de comunicação direta com o produtor e o incremento da pesquisa forte e da extensão rural, com apoio total às experiências que estão sendo gestadas nos órgãos vinculados. 10 / Planeta Arroz Planeta IDÉIA A história segundo a Capital do Arroz Cachoeira do Sul, importante cidade da depressão central do Rio Grande do Sul e berço da mecanização da lavoura orizícola, que ostenta com orgulho o título de Capital Nacional do Arroz e promove bianualmente a Feira Nacional do Arroz, lançou no mês de agosto um projeto ousado: vai construir o Museu Internacional do Arroz, um espaço destinado a contar a história da cultura no Brasil e no mundo. Inicialmente é projetada a localização do museu no complexo que sediou o Engenho Brasil (Roesch), o mais importante do Rio Grande do Sul na primeira metade do século 20. No local serão instaladas áreas para exposições de outros países arrozeiros, bibliotecas, salas de vídeo, salas de projeção, artesanato, artes plásticas, pinacoteca, memoriais de sementes, memoriais da in- 3Anote aí dústria, exposição permanente de máquinas e implementos, memoriais de pioneiros, salas de exposições, restaurantes típicos, livrarias, educação patrimonial, história oral e outras atividades também ligadas à educação e, especialmente, à orizicultura. Pequenas lavouras, nos mais diversos sistemas, deverão ser formadas em ambientes especiais. RESGATE - Segundo o presidente da ONG Defender, uma das organizações envolvidas na proposta, Carlos Eduardo Dreyer, o museu tem o objetivo de resgatar a história do arroz no Brasil e no mundo e servir de palco para construir passo a passo a moderna história desta cultura. A proposta prevê ainda a reativação de um locomóvel alemão de 480 HP para geração de energia, criando assim um ecomuseu. Localizado no coração da cidade, o complexo Engenho Roesch é composto por um grupo de sete prédios, totalizando metros quadrados de área construída num terreno de metros quadrados. Inicialmente, a área aproveitada seria de 7,2 mil metros quadrados que possui três pavimentos divididos em diversas salas e compartimentos.

11

12 12 / Planeta Arroz Vietnã exporta mais arroz O Vietnã, um dos principais fornecedores de arroz para o Brasil, elevou sua meta de exportações do cereal para 3,9 milhões de toneladas em 2003, 11,4% maior que a meta anterior e 20% superior ao desempenho do ano passado, informa o representante do Ministério do Comércio do país. As vendas deverão estar mais aquecidas e a preços mais altos em relação aos praticados no começo do ano, afirma. Nos primeiros seis meses deste ano, as exportações de arroz totalizaram 2,39 milhões de toneladas por um preço médio de 191 dólares a tonelada. Planeta MÚNDI Arroz, um velho conhecido O arroz já é um velho amigo da humanidade. Originária da Ásia, essa planta aquática de delicados grãos brancos teve seu cultivo iniciado possivelmente na Índia, há cerca de cinco mil anos. Por isso, o cultivo de arroz é considerado um dos mais antigos da história. Arroz contra a calvície Um cientista da Tailândia usou o arroz para desenvolver uma nova fórmula de xampu que promete, além de regenerar a cor natural de cabelo, combater a calvície prematura. Sonwongse Trakoorung, diretor do Centro Nacional de Engenharia Genética, explicou que o xampu elaborado com grãos de arroz aromático denominado Hom Nil contém agentes ativos que lhe dão poder regenerador.

13

14 direto da redação L a v o u r a 14 Híbrido do Irga O Instituto Rio-grandense do Arroz 1deu start no Projeto Arroz Híbrido, com a assinatura de convênio com o Instituto Hunan, da China, por intermédio da Agropecuária Ana Paula, de Bagé. A partir do acordo, firmado durante a Expointer 2003, o Irga se insere no panorama mundial de pesquisa e melhoramento de cultivares híbridas, com a particularidade de buscar adaptação às condições edafoclimáticas gaúchas, segundo informou o gerente da Estação Experimental do Arroz, em Cachoeirinha, Maurício Fischer. Os híbridos podem alcançar produtividade até 20% superior às cultivares top que existem atualmente no mercado. Pelo convênio, técnicos do Irga 2serão qualificados pelos chineses. Cinco pesquisadores da China trabalharão no Irga. Este intercâmbio também permitirá ao instituto estabelecer uma geração de inverno em Alagoas e estudar algumas mudanças de manejo, como a densidade de semeadura e a tolerâncias às doenças. As desvantagens do sistema são a qualidade do grão e, principalmente, o custo da semente, em torno de quatro dólares o quilo. O horizonte ao alcance das mãos Irga está muito próximo de chegar à produtividade de 10 toneladas de arroz por hectare O Instituto Rio-grandense do Arroz e um grupo de produtores rurais que acreditam fielmente na agregação de alta tecnologia para obter grandes resultados estão muito perto de conseguir a produtividade de 10 toneladas de arroz por hectare em lavouras de 10 a 20 hectares no município de Dom Pedrito, na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul. Eles integram o Projeto 10, uma proposta que reúne as melhores técnicas desenvolvidas pelas pesquisas do instituto, e aplicarão este manejo otimizado pela terceira vez em suas lavouras. O idealizador e coordenador do projeto, Valmir Gaedke Menezes, acredita que a meta só não foi alcançada em algumas lavouras na safra 2002/ 2003 pelos efeitos negativos do fenômeno climático El Niño. O melhor resultado foi do produtor Otto Prade, que chegou a Valmir Gaedke Menezes produzir 9,2 toneladas por hectare. Isto é praticamente o dobro da média gaúcha na safra passada e mais de 80% sobre a média regional. A lavoura que integra o projeto e menos produziu alcançou uma média de 6,5 mil quilos por hectare, mas ainda quase 1,5 tonelada sobre a média de Dom Pedrito, de quilos. Na comparação das médias, as lavouras do Projeto 10 produziram 50,9% a mais do que as demais do município, enfatizou o gerente regional do Irga em Dom Pedrito, Eloy Cordeiro.

15

16 16 / Planeta Arroz L a v o u r a Duas colheitas em uma Entre os avanços registrados, apesar dos problemas climáticos, está a melhoria da qualidade de grãos e evolução da produtividade na comparação das lavouras de 2001/ 2002, quando não houve El Niño e a produtividade média regional esteve acima de seis mil quilos/hectare. Além do aumento da produtividade, o Projeto 10 apresentou um retorno econômico de 80 sacos por hectare, enquanto a lavoura tradicional apresentou menos da metade: 34. Isso representa, na comparação, que os produtores que estão adotando o manejo qualificado fazem o equivalente a mais de duas colheitas em um ano, frisa Menezes. O custo de produção do Projeto 10 foi de R$ 16,68 por saco de 50 quilos em casca, contra R$ 22,55 da lavoura convencional. O investimento em insumos das lavouras do programa, no entanto, apresentou um desembolso 13% maior, principalmente em nutrição. Houve redução nos investimentos em sementes e herbicidas. Resultados do Projeto 10 Total de toneladas por hectare Produtores Elvio Marchesan 7,55 8,33 Gilberto Raguzzoni 7,22 9,02 Otto Prade 8,92 9,24 Anselmo Marchezan 8,37 7,27 Guatambu 7,59 8,85 Almir Vieiro - 7,70 Jair Rossato - 7,16 Fonte: Irga Questão básica O que ainda precisa melhorar no Projeto 10? Quem responde é Valmir Gaedke Menezes, idealizador e coordenador do programa pelo Irga: Com base nas avaliações técnicas e nos resultados já obtidos, eu diria que falta pouco para essas lavouras que agregaram métodos de alta tecnologia. Mas falta muito para as lavouras convencionais. Para a safra 2003/2004, vamos enfatizar o manejo da água, que ainda não foi realizado de acordo com o que está proposto. É preciso entrar com ela mais cedo na lavoura. Só neste item, já poderemos observar uma diferença significativa. Sem a interferência negativa do clima, estamos muito otimistas em alcançar uma produtividade ainda maior nessas lavouras. Quem sabe as 10 toneladas propostas, afirmou. Lavouras nos moldes do Projeto 10 foram instaladas em outras regiões gaúchas na safra 2002/2003, apresentando resultados superiores às médias regionais.

17 Treichel recebe prêmio A empresa Alfredo A. Treichel & Cia Ltda, dona das marcas de arroz Vera e Verinha, foi uma das 28 que receberam, em Porto Alegre, em julho, o Prêmio Competência Empresarial do Rio Grande do Sul A distinção foi concedida pela Lester Comunicação & Marketing, que realiza o evento pelo sétimo ano consecutivo. O empresário Alfredo Albino Treichel, que também preside a Associação Brasileira da Indústria do Arroz Parboilizado, recebeu o troféu. O Engenho Treichel fica em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, e sua indústria foi completamente modernizada recentemente. Planeta ALMANAQUE Planeta Arroz / 17 Mais custo Levantamento da equipe de política setorial do Irga aponta que o custo de produção de arroz no Rio Grande do Sul ficará 16,04% mais caro na safra O cálculo considera o IGP-DI de fevereiro/junho de 2003, de 2,29%, e não inclui custo de licença de CUSTO Hectare R$ 2.647,06 R$ 3.071,60 Saco de 50 kg R$ 24,18 R$ 28,36 operação da Fepam exigida no RS. Com este estudo, quem produzir 100 sacos de arroz por hectare, dificilmente cobrirá seus custos com venda imediatamente após a colheita. Sinop Os altos custos para transportar a produção até os portos na região sul do país - Santos (SP) e Paranaguá (PR) - acabaram impedindo a primeira exportação de arroz produzido em Sinop para a Austrália. Em junho, exportadores fizeram um levantamento de preços e Sinop estava na lista de pesquisa, mas o frete alto acabou inviabilizando a concorrência.

18

19

20 T e r r a s a a l t a s 20 Mato Grosso não pára Estado vai plantar mais de 500 mil hectares para 2004 Banco de dados n No ano passado, o Mato Grosso plantou cerca de 380 mil hectares de arroz, pois a soja vinha com melhor performance no mercado. Produziu cerca de 1,075 milhão de toneladas. n A consultoria Safras & Mercado projeta uma área plantada de 3,514 milhões de hectares de arroz na safra 2003/2004, indicando uma ção. Agora, na recuperação de pastagens degradadas, a cultura encontrou um espaço significativo. De acordo com Walter Peters, um dos problemas enfrentados pelos produtores do Mato Grosso é a falta de sementes fiscalizadas para o arroz primavera, que corresponde à metade da elevação de 8,7% sobre os 3,232 milhões de hectares da safra anterior. n Pelas projeções da Embrapa, o Mato Grosso deverá produzir entre 1,3 e 1,5 milhão de toneladas de arroz na próxima safra, considerando boas condições climáticas e uma produtividade de 2,9 mil quilos por hectare a três mil quilos. A área a ser cultivada com arroz no Mato Grosso deve chegar a 500 mil hectares para a safra 2003/2004, segundo estimativa de Walter Peters, gerente de transferência de tecnologias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) do Mato Grosso. O aumento será superior a 25% na área, devendo superar meio milhão de hectares, indica. Qual o motivo para este boom da cultura no Cerrado? Peters responde: O custo em relação a outras culturas está baixo e, em determinado momento em algumas regiões, o arroz chegou a valer mais do que a soja. A recuperação de cerca de cinco milhões de hectares com pastagens degradadas deve ser também um importante incentivo para a ampliação da área com arroz no Mato Grosso. Gradualmente essa área abrirá espaço para o cereal, que entra como cultura intermediária no sistema produtivo do Centro-oeste. Até agora, o arroz era visto como cultura de abertura de área, cedendo espaço depois para o algodão, a soja e o milho, entre outras culturas. A pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Beatriz Pinheiro, destaca que o grande desafio do arroz no Centro-oeste brasileiro, principalmente Mato Grosso, Goiás e Tocantins, era integrar-se ao sistema de produárea cultivada no estado. Somente 20% a 25% das sementes desta variedade são fiscalizadas, alerta. Para a temporada 2003/2004, a Embrapa pretende comercializar 70 toneladas de sementes do arroz primavera, o de maior demanda na lavoura e por parte da indústria e do consumidor.

21 T e r r a s a a l t a s 21 Aposta na várzea Goiás tenta recuperar o interesse pelo cultivo de arroz Dois empreendimentos de irrigação em regiões de várzea recuperaram o interesse dos agricultores goianos no cultivo do arroz. Os projetos Luis Alves e Flores de Goiás repetem experiências coordenadas pelo Governo na incorporação ao sistema produtivo de áreas com potencial agrícola. O projeto Luis Alves encontra-se na planície do Médio Rio Araguaia, na divisa de Goiás com o Mato Grosso, a 520 quilômetros de Goiânia (GO). Previsto para ocupar 30 mil hectares, sendo metade reserva ambiental, a iniciativa está com a primeira de suas três etapas concluída. São dois mil hectares sistematizados, com estruturação de diques, sistema de captação de água por bombas adutoras e canais de irrigação e drenagem. O agricultor Ozório Coelho é um dos pioneiros em Luis Alves, onde lida com o arroz desde Ele afirma que se sente tão estimulado com a rizicultura que desde o ano passado expandiu a produção. Além da safra de verão, passei a fazer em 2002 o plantio de inverno, diz. Apesar do entusiasmo, Ozório conta que enfrenta um problema grave: a falta de materiais para semeadura. Segundo o melhorista da Embrapa Arroz e Feijão, Paulo Hideo Rangel, uma das saídas possíveis para o impasse LEITURA DINÂMICA Os projetos irrigados de Goiás PROJETO LUIZ ALVES Divisa Goiás com Mato Grosso 2 mil hectares sistematizados PROJETO FLORES DE GOIÁS Nordeste de Goiás 1 mil hectare sistematizado é que o processo de multiplicação de sementes dessas cultivares seja feito por agricultores selecionados dentro do próprio projeto de irrigação para o atendimento aos demais. Rangel diz que novas variedades estão por vir e deverão despertar a atenção dos produtores. Existem 10 linhagens, oriundas do cruzamento com Metica 1, as quais foram incorporados genes de resistência à brusone. Desses materiais, dois serão escolhidos para serem lançados. A brusone é uma doença fúngica bastante comum nas várzeas tropicais e pode ocasionar perdas significativas. REENCONTRO - O projeto Flores de Goiás fica a 450 quilômetros de Goiânia e possui características bem diferentes de Luis Alves. Ele está localizado no nordeste do estado, em uma região carente, e pode beneficiar centenas de pequenos e médios produtores. O empreendimento irá alcançar uma área total de irrigação de 25 mil hectares, compreendendo a faixa que vai do Rio Paraná ao Rio Macacão. Ou seja, da cidade de Formosa até Alto Paraíso, passando por várias propriedades, dentre elas quatro assentamentos. A irrigação se dá por gravidade em cerca de mil hectares. Duas outras barragens menores estão em fase final de construção e outras sete serão feitas. Para a implementação da iniciativa, foram desapropriadas apenas as áreas das barragens. O relacionamento dos produtores de Flores de Goiás com a cultura do arroz vem de longa data. O cereal já predominou na região, mas entrou em declínio na década de 90. De 1985 a 1995, o número de produtores decresceu de 30 para 15.

22 22 / Planeta Arroz Mercado O mercado do arroz apresentou acentuada volatilidade no ano de 2003, com surpreendente escalada de preços em plena safra, em todas as regiões produtoras do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. Inúmeras variáveis são responsáveis por este desempenho, entre elas os preços do cereal em casca na entressafra, com acentuadas altas refletindo a sobrevalorização do dólar. Uma inadequada administração dos estoques públicos no Rio Grande do Sul, ainda em 2002, onde as 524 mil toneladas armazenadas foram ofertadas em um prazo relativamente curto, contribuiu para a valorização do produto e refletiu no mercado interno. Os estoques governamentais ficaram praticamente zerados, pressionando a formação de preço para a safra 2002/2003. O estoque de passagem ficou em 972 mil toneladas (menos de 10% do consumo nacional). Planeta BUSINESS MARCO AURÉLIO MARQUES TAVARES Diretor de mercado da Federarroz n Mercado & política do arroz n Faltou dinheiro No Rio Grande do Sul, historicamente, há um aumento de até três vezes da oferta sobre a demanda, que corresponde a 500 mil toneladas mensais, no estado e para o restante do Brasil. Esta situação deprime os preços na safra, entre março e abril, determinando reflexos durante todo o ano e na cadeia produtiva. A pressão da oferta também resulta da descapitalização do setor nos últimos 10 anos. Em 2002, a utilização de mecanismos de sustentação de preços deu suporte a preços firmes durante o ano. Em 2003, a falta de recursos governament a i s p a r a apoiar a comercialização determinou a necessidade de uma reordenação no setor produtivo, que escalonou as vendas. Clima vilão Por questões climáticas, o Rio Grande do Sul apresentou uma quebra de produtividade superior a 700 mil toneladas sobre a previsão inicial, alterando a relação de mercado em 2003 e projetando a necessidade de importação de terceiros países e impactando os preços. O quadro de produção abaixo do previsto no Brasil, na Argentina e no Uruguai, também prejudicados pelo clima, ajustou oferta e demanda também no Mercosul. Os excedentes exportáveis dos vizinhos países não são suficientes, este ano, para abastecer o mercado brasileiro. Novo vetor As indústrias brasileiras negociaram, ainda em 2002, importações de arroz norte-americano em casca, criando um novo vetor de preços com paridade no mercado internacional. A ala econômica do Governo Federal, com base nestes dados e preocupada com a possível falta do produto para atender à demanda nacional pelo arroz - que vem reduzindo bastante - e objetivando diminuição de preços ao mercado consumidor, reduziu a Tarifa Externa Comum (TEC) do arroz para 4%, permitindo a importação de 500 mil toneladas do produto (100 mil com base beneficiada), entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2003.

23 Planeta Arroz / 23 P l a n e t a m B u s i n e s s Preços firmes Vários componentes contribuirão para os preços firmes na entressafra, mas muita coisa pode acontecer para atrapalhar. Veja o que ajudará a pender a balança: PARA AJUDAR n Sobra nos estoques públicos com a redução da TEC n Necessidade de importações expressivas de terceiros mercados n Comportamento do consumo brasileiro n Programa Fome Zero n Redução na produção brasileira e do Mercosul n Aumento das commodities no mercado internacional n Preços no mercado mundial com paridade da saca acima de 10 dólares n Permanente redução dos estoques mundiais n Safra dos Estados Unidos menor que a expectativa PARA ATRAPALHAR n Riscos de importações excessivas, gerando excedente na próxima safra n Política comercial agressiva dos EUA n Estoque de passagem americano n Mudança de hábitos do consumidor (com preços do quilo do arroz acima de US$ 0,70/kg) inibindo demanda e gerando inflação n Redução da TEC, facilitando as importações n Aumento indiscriminado de área no Brasil e no Mercosul, gerando grandes excedentes O maior dos acertos A mudança no perfil de comercialização adotada pelos produtores gaúchos contribuiu para a nova realidade de mercado. A busca da qualidade de grãos, somada à retenção do produto na safra e utilização de mecanismos alternativos, também foi fundamental. Todas as estratégias e esforços conjugados consolidaram, organizaram e promoveram a integração da cadeia produtiva com grande parcela de responsabilidade para o sucesso do setor. Gauchada acertou ao mudar o perfil da comercialização De cocheira Segundo o consultor Adriano Vendeth de Carvalho, da agência Solo Brazil Mercados Agrícolas, a venda dos estoques que ainda estão com os produtores neste início de plantio evitaria a formação excessiva de estoques, especialmente na Região Sul, ocasionando menores reajustes nos supermercados e estimulando assim a tão necessária demanda no varejo. Por outro lado, a Conab dispõe de um estoque público totalmente inexpressivo para complementar o abastecimento das regiões com uma menor capacidade produtiva. O avanço menos expressivo das cotações nas últimas semanas em grande parte é reflexo da fraca demanda no mercado varejista, o qual de um modo geral vem sofrendo as conseqüências de um poder aquisitivo muito baixo da maior parte da população brasileira.

24 direto da redação 20 / Planeta Arroz Planeta SHOP Equipalcool, 20 anos Arroz e soja O desenvolvimento de cultivares de soja tolerantes ao 1 estresse hídrico, por excesso ou falta, adaptadas às condições de várzea no Rio Grande do Sul é o novo desafio do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga). Melhoristas da área de soja foram contratados para estabelecer um programa de melhoramento de soja para várzeas, um projeto que integra o Programa Arroz RS. A leguminosa surge como a principal 2 opção para a rotação de culturas em baixios, por sua capacidade de fixar nitrogênio no solo, possibilitar o controle de inços e, ainda, gerar um bom resultado econômico para o produtor. O Rio Grande do Sul tem 3 milhões 3de hectares de várzeas, nas quais a única cultura adaptada é o arroz. Anualmente, o Rio Grande do Sul planta perto de um milhão de hectares de arroz, por deficiência de água. Restam dois milhões para outras finalidades. Estima-se que o potencial para soja, dentro destes dois milhões, seja de 400 mil hectares, aproveitando-se as áreas mais apropriadas. Atualmente, cerca de 100 mil hectares de várzeas são plantados com soja no RS, segundo estimativa da Emater-RS. Parque industrial da equipalcool: tecnologia e foco no objetivo, isto há 20 anos A Equipalcool Sistemas Ltda está comemorando o seu 20º aniversário. São 20 anos de trabalho com o objetivo de projetar, industrializar e comercializar equipamentos pesados destinados à utilização em vários segmentos do mercado, destacando-se, entre eles, centrais termelétricas que utilizam casca de arroz como matéria-prima, diz o diretor Sérgio Vanzella. Para atingirmos nossos objetivos, a Equipalcool desenvolve e usa a mais alta tecnologia disponível, garante outro diretor, Orlei Bernuzzi. A Equipalcool surgiu de uma parceria com profissionais de grande conceito no mercado. Através dos investimentos realizados e um primordial avanço tecnológico, a empresa cresceu e hoje projeta e fabrica produtos inovadores, tornando- se assim um referencial no setor energético. A partir de inúmeras experiências no setor de energia, a Equipalcool projeta e fabrica equipamentos movidos pela biomassa casca de arroz. A empresa projetou, por exemplo, a BK Energia Uruguaiana, com capacidade de produção de 40 mil quilos V.H. com sistema de remoção de cinzas. Com sua filosofia de produtos e serviços ecologicamente corretos, a Equipalcool também acredita no potencial humano, colaborando decididamente no desenvolvimento social e educacional de todo o Brasil, finaliza o terceiro diretor, Reinaldo Alioti.

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO PÚBLICO ALVO

APRESENTAÇÃO DO PROJETO PÚBLICO ALVO SUMÁRIO 4 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 6 JUSTIFICATIVA 7 OBJETIVOS 7 PÚBLICO ALVO 8 HISTÓRICO DO EVENTO 12 EMPRESAS E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS APRESENTAÇÃO DO PROJETO Foto 1: Vista aérea do evento A Expoarroz

Leia mais

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015 TRIGO Período de 02 a 06//205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,56 35,87 36,75 36,96 Semana Atual

Leia mais

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010

O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE divulgou a pouco o primeiro prognóstico para a safra de 2011: www.ibge.gov.br Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E O SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS TENDÊNCIAS DOS MERCADOS PARA 2012/2013 E OS CENÁRIOS DE LONGO PRAZO Carlos Cogo Agosto/2012 LA NIÑA PROVOCA FORTES QUEBRAS EM SAFRAS DE GRÃOS O

Leia mais

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Resultados incluem primeiro ano de cultivo de milho geneticamente modificado, além das já tradicionais

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE A Fundação Pró-Sementes aponta que um dos grandes problemas encontrados nos arrozais é a forte atuação de plantas invasoras, que são de difícil controle, prejudicando

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

INSTITUIÇÃO EXECUTORA: FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO 30 ANOS RELATÓRIO DO PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO ALGODÃO PARA AGRICULTORES FAMILIARES DE MATO GROSSO Relatório

Leia mais

FOLDER PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ IRRIGADO. Produção Integrada de Arroz Irrigado

FOLDER PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ IRRIGADO. Produção Integrada de Arroz Irrigado FOLDER PRODUÇÃO INTEGRADA DE ARROZ IRRIGADO Produção Integrada de Arroz Irrigado O que é a Produção Integrada de Arroz Irrigado? A Produção Integrada é definida como um sistema de produção agrícola de

Leia mais

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado

Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado AGROSSÍNTESE Produção de grãos na Bahia cresce 14,64%, apesar dos severos efeitos da seca no Estado Edilson de Oliveira Santos 1 1 Mestre em Economia, Gestor Governamental da SEAGRI; e-mail: edilsonsantos@seagri.ba.gov.br

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO

MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO MERCADO DE TRIGO CONJUNTURA E CENÁRIO NO BRASIL E NO MUNDO Paulo Magno Rabelo (1) A análise de desempenho da produção de trigo no mundo desperta apreensões fundamentadas quanto aos indicadores de área

Leia mais

agricultura familiar

agricultura familiar saúde A importância da agricultura familiar na merenda escolar Iniciativas em Santa Rosa do Viterbo são exemplos de sucesso Por Danielle Lautenschlaeger Inúmeras famílias brasileiras ainda obtêm sua renda

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

Página Rural. Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens.

Página Rural. Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens. 1 de 5 31/5/2011 15:17 Página Rural Página Inicial Notícias Artigos Entrevistas Feiras e Eventos Indicadores Leilões Multimídia Publicações Reportagens Ads by Google Leilão Gado Soja Festa Safra Boa tarde!

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita) Fornecer aos agentes envolvidos no agronegócio, notadamente as indústrias de insumos agropecuários e de alimentos, além dos produtores, Governo e academia, informações estratégicas sobre a dinâmica futura

Leia mais

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015

TRIGO Período de 12 a 16/10/2015 TRIGO Período de 2 a 6/0/205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,5 34,0 35,42 35,94 Semana Atual

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

Milho Período: 16 a 20/03/2015

Milho Período: 16 a 20/03/2015 Milho Período: 16 a 20/03/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,2434 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

O que esperar do mercado de leite no Brasil e no mundo

O que esperar do mercado de leite no Brasil e no mundo O que esperar Desenvolver do do mercado de de leite no no e fortalecer Brasil e o e no agronegócio no mundo O que esperar do mercado de leite no Rafael Ribeiro de Lima Filho zootecnista Scot Consultoria

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o

Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o Bem-vindo ao futuro da agricultura Esta apresentação reúne os principais fatos observados nos clientes na safra de 2014/2015 no dia-a-dia com o Strider nas fazendas A queda de braço entre custo e produtividade:

Leia mais

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas PESQUISA AGROPECUÁRIA Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Edição 38 (Março/2014)

Edição 38 (Março/2014) Edição 38 (Março/2014) Cenário Econômico: A atividade do comércio varejista registrou crescimento de 6,1% em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior, na terceira aceleração consecutiva do resultado

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Pronunciamento sobre a questão

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

ÁREA DE MILHO CRESCEU 4,9% NA SAFRA 2012/2013, A MAIOR DESDE 1937, INDICANDO QUE O PAÍS COLHERIA UMA SAFRA RECORDE ESTE ANO

ÁREA DE MILHO CRESCEU 4,9% NA SAFRA 2012/2013, A MAIOR DESDE 1937, INDICANDO QUE O PAÍS COLHERIA UMA SAFRA RECORDE ESTE ANO GRÃOS: SOJA, MILHO, TRIGO e ARROZ TENDÊNCIAS DOS MERCADOS PARA 2012/2013 NO BRASIL E NO MUNDO Carlos Cogo Setembro/2012 PRODUÇÃO MUNDIAL DEVE RECUAR 4,1% NA SAFRA 2012/2013 ESTOQUES FINAIS MUNDIAIS DEVEM

Leia mais

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Estado do Rio Grande do Sul CONSELHO PERMANENTE DE AGROMETEOROLOGIA APLICADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Boletim de Informações

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA Mudança da Marca e Posicionamento Esse boletim explicativo tem o objetivo de esclarecer suas dúvidas sobre a nova marca Evolua e de que forma ela será útil para aprimorar os

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica

Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Soja: elevação dos preços da convencional/transgênica deve dificultar incremento da orgânica Produção mundial deve recuar em 2007/08 Segundo o relatório de oferta e demanda divulgado pelo Usda em setembro

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2 entrevistas PECUÁRIA SUSTENTÁVEL: NOVO OU ANTIGO PARADIGMA DA PRODUÇÃO ANIMAL? Entrevista a Rodrigo Paniago 1 por Paulo Hellmeister Filho 2 PERGUNTA (P.). O que é realmente a Pecuária Sustentável? RESPOSTA

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Milho e Sorgo Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Sete Lagoas Março 2012 Economia do Uso de Novas Tecnologias A escolha racional do agricultor: Aumento da produtividade dos

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One

SAP Customer Success Story Educação Park Idiomas. Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Park Idiomas: gestão centralizada com SAP Business One Geral Executiva Nome da Park Idiomas Indústria Educação Produtos e Serviços Cursos de inglês e espanhol, oferecidos em franquias situadas em oito

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Adoção da Agricultura de Precisão no Brasil. Alberto C. de Campos Bernardi e Ricardo Y. Inamasu EMBRAPA 1

Adoção da Agricultura de Precisão no Brasil. Alberto C. de Campos Bernardi e Ricardo Y. Inamasu EMBRAPA 1 Adoção da Agricultura de Precisão no Brasil Alberto C. de Campos Bernardi e Ricardo Y. Inamasu EMBRAPA 1 Agricultura de Precisão A agricultura de precisão se deu inicio na década de 90 com o uso de monitores

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de Desempenho da Agroindústria No fechamento do primeiro semestre de 2005, a agroindústria registrou crescimento de 0,3%, taxa bastante inferior à assinalada pela média da indústria brasileira (5,0%) no mesmo

Leia mais

Plano Plurianual 2012-2015

Plano Plurianual 2012-2015 12. Paraná Inovador PROGRAMA: 12 Órgão Responsável: Contextualização: Paraná Inovador Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI As ações em Ciência, Tecnologia e Inovação visam

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Comitê de Autossuficiência da Estaca

Comitê de Autossuficiência da Estaca Comitê de Autossuficiência da Estaca Treinamento Especialistas de Estacas 27 FEV 2014 Iniciaremos o treinamento às 20 horas pontualmente (horário de Brasília) Por favor, aguarde alguns minutos Lembre se

Leia mais

Problemas e desafios Soluções e ações propostas

Problemas e desafios Soluções e ações propostas FÓRUM DAS OFICINAS DO GRUPO DE TRABALHO DE AGRICULTURA ORGÂNICA E AGROECOLOGIA I - Introdução/Apresentações II - Comercialização III - Produção/Pesquisa/Assistência Técnica IV - Produção Animal V - Impactos

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Seja um Profissional em Energia Solar

Seja um Profissional em Energia Solar Seja um Profissional em Energia Solar Nós, da Blue Sol, acreditamos no empoderamento de todos os consumidores de energia elétrica no Brasil através da possibilidade de geração própria da energia consumida.

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

BREVE APRESENTACAO, ~

BREVE APRESENTACAO, ~ BREVE APRESENTACAO, ~ Jornal era considerado mídia obrigatória O principal diferencial costumava ser o volume de circulação, principalmente se o jornal era auditado pelo IVC. Os jornais eram procurados

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais