BLOCOS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO T&A PRÉ-FABRICADOS LTDA

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2 BLOCOS e PISOS BLOCOS PRÉ-FABRICADAS DE CONCRETO T&A PRÉ-FABRICADOS LTDA

3 T111e T & A Construção Pré-fabricada Blocos de concreto T & A pré-fabricados LTDA: manual do usuário/ T & A Construção Pré-fabricada. Fortaleza: T & A Construção Pré-fabricada, P. 1. Blocos de Cocreto. I. Título. CDU:

4 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Sumário SUMÁRIO 1 Introdução Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos Alvenaria: Como Projetar a Modulação Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Execução de Alvenaria - Marcação Execução de Alvenaria - Elevação...45

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6 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Introdução BLOCOS e PISOS Introdução 1 C a pí tulo As modificações ocorridas nas últimas décadas possibilitaram ganhos de qualidade e eficiência que elevaram o patamar das empresas que atuam na construção civil. Essas mudanças aprimoraram a maneira de se construir edifícios, onde a Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto tem papel fundamental nessa revolução, aperfeiçoando os métodos de construção e aprimorando resultado final da obra. O sistema de Alvenaria Estrutural produz modificações no processo construtivo que acarretam em ganhos de qualidade nunca antes conseguidos com alvenaria convencional. Essas mudanças vão desde: 1)A Compatibilização de projetos elétricos, hidráulicos, arquitetônicos e estruturais; 2)Utilização de Blocos de Alvenaria normatizados e com resistência e durabilidade comprovada; 3)Processos construtivos mais eficientes e racionais, utilizando o potencial da mão de obra e materiais; 4)A dimimuição do tempo de construção, reduzindo assim os custos fixos com pessoal e encargos trabalhistas; 5)Simplificação das estruturas, levando a uma redução do custo com fundações, estruturas armadas e fôrmas. A compatibilização de projetos é um dos pontos fortes dessa eficiente maneira de construir edifícios. Os projetos que envolvem a edificação devem estar compatibilizados e perfeitamente adequados entre si e ao método de construção. Assim quando se inicia as obras, as dificuldades encontradas com relação a instalações elétricas, hidráulicas, lógica e sanitárias, terão sido solucionadas na etapa de projeto, garantindo velocidade a obra e baixo desperdício no canteiro de obras. 5

7 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Introdução Unindo-se ao fato de que o engenheiro de campo, ao possuir no canteiro de obras projetos mais elaborados e detalhados, possibilita então a construção torna-se mais veloz e todos os operários envolvidos desfrutam de um ambiente mais seguro e confiável para exercer suas funções. Os Blocos de Concreto para Alvenaria Estrutural seguem as normas da ABNT e possuem dimensões e resistência normatizadas. Os engenheiros realizam os projetos de cálculo estrutural onde o desempenho das estruturas está diretamente ligado as características conhecidas dos blocos. Assim dominam-se todos os elementos que compõem a estrutura dos edifícios, condição necessária para o cálculo das estruturas que envolvem o projeto. A implementação do sistema de Alvenaria estrutural na obra acarreta em mudanças que vão desde a estocagem dos materiais os exigidos por esses materiais no canteiro de obra. Foto 01: T&A Blocos e Pisos ( Salvador ) Foto 02: T&A Blocos e Pisos ( Recife ) envolvidos, blocos, argamassa, aço e agregados, bem como a maneira como eles são transportados e manuseados dentro do canteiro. O método possibilita menor utilização de concreto e aço, redução considerável na quantidade de formas diminuindo assim substancialmente os espaços exigidos por esses materiais no canteiro de obra. 6

8 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Introdução A precisão das alvenarias proporciona paredes mais alinhadas e retas, dessa forma trabalha-se com uma redução na espessura do revestimento externo e interno, trazendo uma economia de material e diminuindo o peso próprio de toda estrutura do edifício. Seguindo esse panorama de mudanças e evolução na construção civil, a T&A Pré-Fabricados, empresa que se destaca por sua natureza inovadora, acredita no futuro e nas possibilidades trazidas pela alvenaria estrutural com blocos de concreto. Possuindo duas modernas fábricas onde produz Blocos de Concreto para alvenaria estrutural e alvenaria de vedação, além de pisos intertravados de concreto, todos esses normatizados e atendendo as especificações da ABNT. Esse manual, elaborado em conjunto com a equipe de engenheiros da T&A Pré-Fabricados, tem a finalidade de demonstrar passo a passo, e de forma sucinta, o processo de construção de edifícios em alvenaria estrutural utilizando blocos de concreto. A empresa coloca-se, desde já, a disposição de toda a comunidade de engenheiros através de uma equipe técnica composta por engenheiros, arquitetos e profissionais especializados, dando suporte a todos seus clientes desde a etapa de projeto a execução de obras onde alvenaria estrutural com blocos de concreto torna-se uma realidade viável, no aspecto de eficiência e economia. 7

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10 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos 2 Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos 2 C a pí tulo As paredes de blocos de concreto são montadas a partir das unidades de alvenaria - os blocos. Portanto, é imprescindível que eles obedeçam às características estabelecidas para que se obtenha o máximo de vantagens oferecidas pelo sistema. Definindo o tipo de bloco Antes de sair a campo catando blocos, é importante escolher aquele que atenderá melhor ao sistema. Quem define o tipo, ou a família, é o arquiteto. Caberá ao engenheiro de estruturas informar a classe de resistência que será adotada. A normalização brasileira define basicamente dois tipos de blocos de concreto, de acordo com sua aplicação: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função estrutural (NBR 7173/82),que chamaremos de bloco de vedação, Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR 6136/1994), que chamaremos de bloco estrutural. Uma das características importantes, é que o bloco dever ser vazado, ou seja, sem fundo, aproveitando-se os furos para a passagem das instalações e para a aplicação do graute (concreto de alta plasticidade). Não tendo fundo, há também uma grande economia de argamassa de assentamento. A norma brasileira faz uma designação dos blocos tomando como base a largura, por exemplo M-10, M-15 e M-20, referindo-se às larguras 9, 14 e 19 cm, respectivamente (ver tabela 1). As dimensões padronizadas dos blocos admitem tolerâncias de + 2 mm para a largura e + 3 mm para a altura e comprimento. 9

11 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos A família 39, designada por M15, possui a dimensões modular do comprimento (20 cm), diferente da largura (15 cm). Tal diferença exige a introdução de blocos complementares com o objetivo de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14 x 19 x 34, para amarração nos cantos, e o 14 x 19 x 54, para amarrações em T. Família 39 ( Dimenções em cm) 14 x 19 x x 19 x x 19 x 54 10

12 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos Apesar de seu comprimento ainda não constar nas dimensões padronizadas da norma de blocos estruturais, existe no mercado a família 29, que se enquadra na designação M-15, presente nos blocos de vedação. Os elementos que a compõem são o 14 x 19 x 29, 14 x 19x 14, e 14 x 19 x 44. Observa-se que a família 29 possui dimensão modular no comprimento igual a da largura (15 cm), não necessitando de bloco complementar para as amarrações nos cantos. Família 29 ( Dimenções em cm) 14 x 19 x x 19 x 44 Escolhendo o fabricante Há fabricantes de blocos espalhados por praticamente todas as regiões do país. A Norma Brasileira estabelece a fase de qualificação quando se faz a escolha do fornecedor. Nesta fase È importante conhecer os resultados dos ensaios de caracterizaá o dos blocos tais como: an lise dimensional, resistíncia compress o, determinaá o da massa especìfica, absorá o e retraá o por secagem. Procure fabricantes que possuam blocos aprovados em conformidade com as normas técnicas, que possuam acompanhamento de um laboratório e primem pelo controle da qualidade. 11

13 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos Como fazer o pedido Antes de efetuar o pedido, faça uma programação com antecedência da entrega dos blocos, evitando atrasos, falta de peças e outros inconvenientes. No momento da solicitação, informe: Tipo do bloco (estrutural, vedação, pigmentado, texturizado etc.) Família (as dimensões) Resistência especificada pelo projetista Quantidade de blocos Se necessário, programe os intervalos em que serão feitas as entregas. Prefira a entrega em pallets, porque facilitará o descarregamento e a armazenagem no canteiro. Cuidados no recebimento dos blocos Tenha no canteiro um espaço reservado para a armazenagem, separando os blocos por tipos e classes de resistência. Facilite o acesso do caminhão, a descarga e o transporte do material. Eleja um responsável que fará as verificações para o recebimento. A verificação deverá ser realizada visualmente antes e durante o descarregamento. Os blocos devem ser homogêneos, compactos, ter os cantos vivos, sempre livres de trincas e imperfeições que possam prejudicar o assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção. Se forem revestidos, os blocos podem ter superfície áspera, desde que seja homogênea. Em uma descarga adequada, a quebra de muitas peças indica blocos com resistência mecânica insuficiente. 12

14 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos Controle Tecnológico No canteiro de obras, assim que os blocos são recebidos, devem ser separadas amostras para cada lote, para que sejam encaminhadas a um laboratório e ensaiadas. É importante que as amostras sejam coletadas aleatoriamente, representando as características do lote, seguindo as quantidades estabelecidas pela NBR 6136/94, tabela 6, e NBR 7173/82, itens 6.1 e 6.2 (Veja Tabela 2). As amostras coletadas serão marcadas identificando a data da coleta e o lote e posteriormente, enviadas a um laboratório para os ensaios. Ensaios de Resistência 13

15 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Como Escolher e Controlar a Qualidade dos Blocos Para a resistência à compressão e absorção a norma brasileira estabelece os limites, como mostra a tabela 3. No caso dos blocos analisados não atenderem a algum requisito, o fabricante deve ser contatado e providenciada uma nova série de ensaios. A qualidade do bloco de concreto - unidade básica da alvenaria - é peça-chave no sistema construtivo racional e otimizado. É sinônimo de segurança, confiabilidade e economia das Edificações. Resumo Para ter certeza de que meu bloco é de qualidade e adequado às minhas necessidades, preciso saber: -As especificações listadas pelo projetista. -A aparência do bloco. Possui arestas vivas, sem trincas, cantos quebrados ou imperfeições? -Possui estrutura compacta? -Possui dimensões constantes? -O aspecto do bloco é homogêneo? -O bloco não quebra com facilidade? -Os ensaios de laboratório comprovam que suas características atendem às especificações? 14

16 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Alvenaria : Como Projetar a Modulação 3 Alvenaria: Como Projetar a Modulação 3 C a pí tulo Antes de mais nada, uma dica para os iniciantes: procure obter o máximo possível de conhecimentos sobre o sistema construtivo. É necessário entender como os blocos vazados de concreto se comportam e interagem Modular a alvenaria é projetar utilizando-se de uma unidade modular, que é definida pelas medidas dos blocos, comprimento e espessura. Essas medidas podem ou não ser múltiplas umas das outras. Quando as medidas não são múltiplas, a modulação é quebrada e para compensá-la precisamos lançar mão de elementos especiais pré-fabricados ou fabricados em canteiro, como as bolachas, ou utilizar métodos mais artesanais, como cortar blocos para que se ajustem às cotas necessárias. Tanto as bolachas como os blocos cortados são chamados de elementos compensadores da modulação. Para iniciar a modulação em planta baixa, é necessário definir alguns parâmetros. O mais importante deles é definir a família de blocos a ser utilizada no empreendimento em questão e a largura dos blocos. Esta escolha definirá em qual unidade modular faremos o lançamento em planta baixa. Definir a unidade modular é o ponto de partida. Mais usualmente, utilizamos duas famílias de blocos: a família 29 e a família 39. A família 29 é composta de três elementos básicos: o bloco B29 (14 x 19 x 29 cm), o bloco B14 (14 x 19 x 19 cm) e o bloco B44 (44 x 19 x 14 cm). Utilizar a família 29 é projetar usando unidade modular 15 Fig. 1 - Família 29 15

17 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Alvenaria : Como Projetar a Modulação e múltiplos de 15, onde 15 é a medida do bloco de 14 cm, mais 1 cm de espessura das juntas. No caso da família 29, os blocos têm sempre 14 cm de largura. Ou seja, o comprimento dos blocos é sempre múltiplo da largura, o que evita o uso dos elementos compensadores, salvo para ajuste de vãos de esquadrias. A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (39 x 19 cm) e largura variável; o bloco B19 (19 x 19 cm) e largura variável e o bloco B54 (54 x 19 cm) e largura variável. Utilizar a família 39 significa projetar usando a unidade modular 20 e múltiplos de 20, onde 20 é a medida do bloco de 19 cm, mais 1 cm de espessura das juntas. No caso da família 39, os blocos podem ter largura de 14 cm e 19 cm. Fig. 2 - Família 39 Os blocos com largura de 14 cm exigem elementos compensadores, já que seu comprimento não é múltiplo da largura. Os elementos compensadores são necessários não só para ajuste de vãos de esquadrias, mas também para compensação da modulação em planta baixa. Quando utilizamos os blocos com largura de 14 cm, precisamos lançar mão de um bloco especial, que é o bloco B34 (34 x 19 x 14 cm), para ajuste da unidade modular nos encontros em L e em T, para conseguirmos amarração perfeita entre as alvenarias. 16

18 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Alvenaria : Como Projetar a Modulação Iniciando a modulação Projetar alvenarias moduladas com blocos vazados de concreto lembra a montagem de um jogo de peças de encaixes, como o Lego. Modular é amarrar um elemento ao outro com juntas alternadas e amarrar as alvenarias, encaixando os elementos de uma e de outra em fiadas alternadas. Complicado? Não. Basta saber interagir os elementos construtivos. Daí a necessidade de adquirir o máximo de conhecimento sobre o sistema construtivo, como já mencionado. Outra dica para o profissional iniciante: antes de projetar a modulação, procure visitar uma obra onde se esteja executando alvenarias de blocos vazados de concreto. Procure observar como a alvenaria é marcada e como os elementos são assentados. Para bem Fig 3- encontro da família 39 ( espessura de 14 cm ) B39 B39 B39 B34 B34 B54 B39 Fig 4 - Encontro das famílias 29 ( espessura de 14 cm ) B29 B29 B29 B29 B29 B29 B44 17

19 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Alvenaria : Como Projetar a Modulação projetar é necessário conhecer o que estaremos projetando. Comece a lançar o projeto pelos encontros em L e em T, utilizando ou não os blocos especiais que se façam necessários. (Veja figuras 3 e 4). Em seguida, feche os vãos das alvenarias. Preocupe-se em utilizar ao máximo o bloco B29 quando o módulo é 29, e o bloco B39, quando modular com a família 39. Lance os vãos das esquadrias e os shafts e avalie as compensações necessárias (Veja figura 5). 86 SHAFT SHAFT SHAFT SHAFT BOLACHAS Lancamento dos Encontros 2 - Preenchimento dos Vãos 3 - Modulação Compatibilizada Fig 5 - Fechamento de vãos O fechamento definitivo da modulação em planta baixa, no entanto, só ocorre após a execução das elevações das alvenarias, quando se dá realmente o processo de compatibilização com as instalações. Somente quando inserimos os vãos das janelas, e principalmente os shafts que abrigam as instalações hidrossanitárias, é que concluímos a posição definitiva dos blocos em planta baixa. Dica: nunca envie para a obra a planta baixa das alvenarias moduladas antes da revisão final das elevações. O primeiro lançamento da modulação pode mudar significativamente após a compatibilização. Veja, na figura 6, um exemplo: uma elevação da mesma alvenaria antes e depois da compatibilização. Para finalizar a modulação, precisamos definir a utilização de alguns elementos especiais pertinentes a todas as famílias, que são os blocos-canaletas, também denominados Bus, os blocos tipo J, os SHAFT 18

20 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Alvenaria : Como Projetar a Modulação BJs, e os blocos compensadores, chamados BCPs. Os blocos canaletas são utilizados para execução das vergas e contravergas dos vãos das esquadrias, para apoio das lajes ou término das alvenarias sem laje. Os blocos tipo BJs, utilizados nas paredes externas, dispensam a necessidade de fôrma na periferia das lajes moldadas in loco e pré-moldadas. Paginação Parede Antes da Compatibilização Figura 6 Paginação Parede Após a Compatibilização 19

21 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Alvenaria : Como Projetar a Modulação Seu emprego na alvenaria aparente é fundamental. Os blocos compensadores, utilizados normalmente nas paredes internas, têm altura igual à altura da aba menor dos BJs. Como exemplo, se temos uma laje de 12 cm de espessura, as abas dos BCPs e a aba menor do BJ terá altura de 7 cm. (Veja figura 7) Finalmente, é importante ter em mente que o projeto é a ordem de serviço para a execução da alvenaria, ou melhor, para a montagem da alvenaria. Daí a importância de elaborarmos um conjunto de detalhes compatibilizados também com a técnica construtiva. Última dica: procure sempre avaliar as soluções adotadas e minimize a variabilidade de componentes. Normalmente, as soluções simples de um projeto estão associadas à facilidade na hora de executar a obra. 20

22 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra 4 Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra 4 C a pí tulo No início as alvenarias de pedras, resultantes do trabalho artesanal do mestre pedreiro que reunia habilidade e conhecimento, dependia de uma série de atividades de outros profissionais como: o mestre ferramenteiro, o mestre carpinteiro, o mestre entalhador..., que seguindo as orientações do arquiteto executavam o projeto do empreendimento. Ao longo da história o conhecimento da técnica construtiva das alvenarias se perdeu e as unidades de alvenaria sem precisão e qualidade, justificadas pelo fato de desempenhar apenas a função de vedação, refletiram nas dificuldades enfrentadas na implantação da alvenaria com a função estrutural. A mais de 30 anos, hoje o Processo Construtivo em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto é uma das alternativas de construção mais econômica e viável para o país. Sustentado pela qualidade e implementando: capacitação profissional, racionalidade e industrialização nos canteiros de obras, esse processo construtivo milenar vai ao encontro do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat PBQP-H, cuja meta mobilizadora é de: Elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de conformidade com as normas técnicasdos produtos que compõem a cesta básica de materiais de construção. A Prática Recomendada número 1 apresentou os critérios para a escolha de um bloco de concreto de qualidade. Na Prática Recomendada de número 2, foi mostrado como elaborar o projeto modulado e compatibilizado. Neste número, iniciamos a primeira parte de uma série de Práticas a respeito dos procedimentos para a execução da alvenaria estrutural, apresentando as ferramentas e equipamentos necessários. 21

23 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Ferramentas e Equipamentos Os equipamentos e ferramentas adequados têm uma importância singular na execução de qualquer serviço. Pelo fato de termos adquirido muitos hábitos ruins durante anos, a indústria da construção civil se torna hoje um campo fértil ao desenvolvimento e à mudanças. Mudanças aparentemente simples como a colocação de rodas no suporte do caixote de massa para assentamento, a introdução do esticador de linha, o emprego do fio traçador de linhas, resultam num ganho significativo de produtividade, organizam o serviço e muda a postura do trabalhador. Antes da apresentação de cada ferramenta e equipamento, a seguir apresentamos uma tabela indicando onde cada um deles é utilizado. 22

24 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Colher de pedreiro É utilizada no espalhamento da argamassa para o assentamento da primeira fiada, na aplicação da argamassa de assentamento nas paredes transversais e septos dos blocos e para a retirada do excesso de argamassa da parede após o assentamento dos blocos. Figura 1 Colher de pedreiro para Assentamento da primeira fiada Figura 2 Colher de pedreiro para retirada do Excesso de argamassa 23

25 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Palheta (40 cm) Usada para a aplicação do cordão de argamassa de assentamento nas paredes longitudinais dos blocos por meio do movimento vertical e horizontal ao mesmo tempo, conforme (fig. 3). Figura 3 Palhetaimprovisado Figura 4 Meia-cana metálica Obs.: Existem outras alternativas tais como a meia cana metálica e a bisnaga. Demos preferência para a régua por ser a mais fácil de utilização. A meia cana metálica (fig. 4) exige um recipiente com água para permitir a aplicação da argamassa no bloco e o manuseio da bisnaga não é de fácil aprendizado. Bisnaga Sugerimos sua utilização na aplicação da argamassa nas juntas verticais dos blocos. Tarefa essa que pode ser executada pelo ajudante, proporcionando ao pedreiro maior produção na elevação da alvenaria (fig. 5). Figura 5 Bisnaga 24

26 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Brocha Utilizada para molhar a laje para aplicação da argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada. (fig. 6) Esticador de linha Mantêm a linha de náilon esticada entre dois blocos estratégicos definindo o alinhamento e nível dos demais blocos que serão assentados. Substitui como mostramos a seguir nas figuras 7 a 9, o artifício improvisado. 25

27 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Fio traçador de linhas Quando assentamos um bloco estratégico as seguintes operações são realizadas: locamos o bloco na posihção segundo o projeto, devemos nivelá-lo em relação a referência de nível, aprumá-lo e mantê-lo no alinhamento da futura parede. O bloco estará locado quando essas condições forem conseguidas. O emprego do fio traçador de linhas elimina dois procedimentos no assentamento desses blocos. A locação e o alinhamento. O fio traçador compõe-se de um recipiente onde colocamos pó colorido, que tinge o fio ao ser desenrolado (ver fig. 10 e 11) Figura 10 Figura 11 Caixote para argamassa e suporte O caixote para argamassa de assentamento deve possuir paredes perpendiculares para possibilitar o emprego da régua (40 cm). O suporte com rodas permite que o pedreiro desloque o caixote com menos esforço e sem necessidade da ajuda do servente (ver fig. 12 e 13). 26

28 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Figura 12 - Suporte para caixote de argamassa Trena de 30 m Figura 13 - Caixote de argamassa Utilizada na fase de conferência das medidas e esquadro do pavimento, antes de iniciar o assentamento dos blocos da primeira fiada (fig. 14). Trena de 5 m Usada pelo pedreiro como procedimento de controle para a garantia da qualidade durante o processo de assentamento da alvenaria. Nível Figura 14 - Trena Metálica Sugerimos o nível alemão por ser um equipamento simples, eficiente e barato se comparado com o nível laser, podendo ser fabricado com facilidade. Compõe-se de uma mangueira de nível com 16 m comprimento, acoplada em uma extremidade a um recipiente de água de aproximadamente 5 l e, na outra extremidade, a uma haste de alumínio com 1,70 m de altura. O recipiente se apoia a um tripé metálico com 1 m de altura. A haste de alumínio possui um cursor graduado em escala métrica de 25 a +25 cm (fig. 15 e 16). 27

29 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Figura 15 Figura 16 - Nível Alemão Régua prumo-nível Usada para verificar o prumo e nível da alvenaria durante o assentamento dos blocos. É também utilizada na verificação da planicidade da parede. Esta régua substitui o prumo de face (fig. 17). Figura 17 - Régua Prumo-nível 28

30 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Esquadro (60 x 80 x 100) Usado na verificação e na determinação da perpendicularidade entre paredes na etapa de marcação e durante a execução da primeira fiada. Escantilhão Assentado após a marcação das linhas que definem as direções das paredes em pontos definidos pelo encontro das paredes, com a primeira marca nivelada em relação à referência definida pelo ponto mais alto da laje, garante o nivelamento perfeito das demais fiadas. Equipamento constituído de uma haste vertical metálica com cursor graduado de 20 em 20 cm e duas hastes telescópicas articuladas à 1,20 m de altura. É fixado sobre a laje com auxílio de parafusos e buchas (fig. 18). Figura 18 - Escantilhão 29

31 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Andaime Equipamento pouco usado, como proposto, porém responsável por significativo aumento de produtividade, pois a montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes convencionais tomam muito tempo. O andaime proposto possui abas móveis que servem como equipamento de proteção (fig. 19). Equipamento de proteção no andar Compõe-se de uma haste metálica vertical que se acopla a outra menor que possui duas chapas, com orifícios na extremidade, soldadas de topo. Essas chapas atravessam as juntas verticais da parede e por dentro do cômodo permitem o travamento da peça conforme fig. 20. Figura 19 - Andaime com equipamento de Proteção Figura 20 - Grade de Proteção no Andar 30

32 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Ferramentas para melhorar a qualidade e a produtividade de sua obra Se a educação sozinha não muda a sociedade, sem ela, tão pouco, a sociedade muda. Paulo Freire Estes equipamentos e ferramentas somados a outros já convencionalmente adotados, constituem o kit de ferramentas da equipe de produção de alvenaria. A obrigatoriedade da adoção do kit para a execução das alvenarias estruturais contribuirá no estabelecimento de um padrão para a execução e aceitação da alvenaria. A falta de padrão é responsável por parte significativa da improdutividade e do sistema precário que alimentamos ao longo de muitos anos na indústria da construção civil. Com os blocos de vibroprensados de concreto, que possuem precisão de milímetros, com a seleção da família adequada de blocos, desde a concepção do projeto arquitetônico, e tendo em mãos as ferramentas apresentadas neste artigo, restará informar e formar as novas equipes de produção, educá-las para qualidade. 31

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34 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação 5 Execução de Alvenaria - Marcação 5 C a pí tulo Nos últimos 15 anos, a alvenaria estrutural com blocos de concreto foi o processo construtivo que mais experimentou e implantou mudanças estruturais significativas. Mudanças na elaboração, apresentação, uso dos projetos, aplicação dos componentes e procedimentos de execução. A etapa de marcação da alvenaria é um passo fundamental para a qualidade de qualquer construção. Propomos uma maneira diferente de marcação, com os mesmos equipamentos até então empregados, apenas trocando a ordem da seqüência usual. A primeira fiada é a referência para a elevação das fiadas superiores num mesmo pavimento e também para a primeira fiada do andar imediatamente superior. O assentamento dos blocos estratégicos, blocos que definem os encontros das paredes e aberturas, é uma tarefa trabalhosa. Cada bloco estratégico deve ser locado, alinhado, nivelado e aprumado. O método proposto simplifica sobremaneira esse trabalho. Projeto de produção Trata-se de um documento que reúne o conjunto de informações necessárias à execução da edificação. A qualidade do projeto de produção pode ser medida pela facilidade que ele propicia à equipe de produção da alvenaria na execução do serviço. Informações que não dizem respeito à etapa de um determinado serviço só confundem e prejudicam o trabalho. Um projeto adequado de produção proporciona a racionalização das atividades desenvolvidas no canteiro de obras, significa sua melhor organização e otimização e contribui para a qualidade do produto final. (Aplicações do Projeto para a Produção na Construção de EdifÌcios - Luciana Leone Maciel e SÌlvio Burratino Melhado). 33

35 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Planta da primeira fiada Utilizada na fase de marcação da alvenaria, ela fornece as cotas acumuladas do alinhamento das principais paredes, a partir de uma origem de medidas (Figura 1). Essas paredes principais definem eixos que podem ser utilizados na locação de outras paredes e vãos de aberturas. É importante ressaltar que o método para a marcação da alvenaria que estamos propondo não utiliza os eixos de referência, normalmente empregados nas estruturas de concreto armado, a não ser para a marcação das origens das medidas. Fig 1 - Planta da primeira fiada 34

36 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação Principais informações: -Escolher a origem das medidas para a definição dos eixos de marcação das direções das paredes, coincidindo com um ou mais cantos da edificação. -Cotas acumuladas a partir da origem. Identificação das paredes e de suas respectivas vistas. -Cotas complementares necessárias à marcação de outras paredes não contempladas através dos eixos de marcação. Planta de locação das instalações As informações contidas nessa planta destinam- se à locação das instalações que são executadas antes da marcação da alvenaria. É importante tê-las à mão para possíveis conferências, se forem necessárias, conforme Figuras 2 e 3. Fig 2 - Locação das intalações no pavimento Fig 3 - Planta de locação das instalações 35

37 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Elevação da alvenaria No desenho das elevações das paredes encontraremos os detalhes necessários à execução de todos os serviços que deverão serexecutados simultaneamente com a alvenaria. As elevações são fundamentais para a montagem da alvenaria, conforme a Figura 4. Fig 4 - Elevação da parede com detalhes da estrutura e das instalações ( Projeto Compatibilizado ) 36

38 P e r í n e t r o ca lçad a Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação Marcação da alvenaria Depois de ter estudado os projetos e providenciado os componentes, materiais e equipamentos necessários, iniciamos a marcação da alvenaria locando e marcando no pavimento a origem das medidas. Nesse momento verifica- se o esquadro da obra através da diferença entre as diagonais de um retângulo. Se para cada 10 metros você encontrar uma diferença menor ou igual a 5 mm entre as diagonais, isso significa que o pavimento se encontra no esquadro, conforme Figuras 5 e 6. Perínetro calçada P rojeç ã o da E difi caç ão Fig 5 - Indicação das diagonais e suas dimensões no projeto Fig 6 - Vericação das diagonais Passo-a-passo A seguir, apresentamos o passo-a-passo, até a conclusão da etapa de marcação da alvenaria: Locar e marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a linha traçante (também chamado de cordex - Figuras 7, 8, 9 e 10). Fig 7 - Marcação das linhas de referência das medidas 37

39 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Fig 8 - Marcação das direções da parede Fig 9 -Marcação Fig 10 - Indicação do lado de assentamento dos blocos Obs. : Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5 (Figuras 11 e 12). Operação de marcação das direções das paredes 38

40 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação Fig 12 - Conferindo esquadro Fig 13 - Conferir posição das instalações Instalação dos escantilhões Todos os escantilhões existentes no mercado são similares. O que os diferencia é basicamente a facilidade na fixação e a maneira de ajuste das referências das fiadas (figura 14). Fig 14 - Uso do escantilhão 39

41 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Fixação da base e mãos francesas A seguir, mostramos a fixação de três tipos: dois industrializados e um terceiro, de madeira, produzido na obra (figura 17). Quanto aos industrializados, a diferença está na base: o da figura 15 tem base independente da haste; o da figura 16 tem a base soldada à haste. Obs.: Os escantilhões foram fixados com pregos de aço. Pode-se utilizar também bucha e parafuso. Fig 15 - Escantilhão industrializado com base separada da haste Fig 15a - Fixação da base Fig 15b - Colocação da base Fig 15c - Fixação da mão fancesa 40

42 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação Fig 16 - Escantilhão industrializado com base soldada à haste Fig 16a - Fixação da base Fig 16b - Fixação da mão francesa 41

43 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Colocação dos escantilhões no prumo Para essa operação, utilizamos preferencial- mente a régua prumo-nível, conforme figura 18. Opcionalmente, podemos utilizar o fio de prumo convencional (figura 19). Fig 17- Escantilhão de madeira feito na obra Fig 18 - Posicionamento com régua prumo-nível Fig 19 - Com fio de prumo convencional tomada de medida superior - referêcia 42

44 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Marcação Nivelamento das referências das fiadas As marcas nas hastes dos escantilhões determinam as alturas das fiadas. Nos industrializados, tais marcas vêm impressas. Nos escantilhões produzidos em obra essas marcas serão Fig 19a -Com fio de prumo convencional aprumar com base na medida referência riscadas com lápis. Transferência da referência de nível Na direção das paredes, com um nível, percorremos o pavimento e determinamos o ponto mais alto (Figura 20). Transferimos esse nível para uma régua (sarrafo de madeira). Então, criamos uma marca nessa régua a 20 centimetros da extremidade inferior. Vamos chamar essa régua de régua de transferência de nível RTN (Figuras 21). Fig 20- Mapeamento dos níveis da direção das paredes Fig 21 - Transferência da referência de nível 43

45 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Marcação Em cada escantilhão, transferimos esse nível (Figura 22) e ajustamos a primeira marca da régua graduada fazendo coincidir com a marca da RTN. No caso do escantilho produzido em obra, riscamos a primeira marca coincidindo com a marca da RTN. Temos assim todas as fiadas niveladas e estamos agora em condições de Fig 22 - Ajuste da primeira marca: nível da primeira fiada iniciar o assentamento dos blocos. Instalação dos gabaritos de portas Ainda na fase de colocação dos escantilhıes, instalamos os gabaritos de portas nos vãos já marcados no pavimento (Figuras 23 e 24). Fig 23 - Fixação do gabarito de porta Concluída a etapa de locação, pode-se iniciar a elevação da alvenaria. Importante observar que esta metodologia distingue a etapa de assentamento de blocos da etapa de marcação, como tradicionalmente se fazia. Fig 24 - ajuste da altura do gabarito da porta 44

46 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação 6 Execução de Alvenaria - Elevação 6 C a pí tulo A metodologia proposta para a execução da alvenaria alterou significativamente a seqüência do serviço na etapa de marcação das paredes. Nenhum bloco foi assentado nesta etapa: riscamos a direção das paredes no pavimento com o auxílio do fio traçante e obtém-se o nível e alinhamento com o fio de náilon preso aos escantilhões. Agora, a elevação da alvenaria começa pelo assentamento dos blocos da primeira fiada. A vantagem desse novo procedimento está na separação das operações de medir, riscar, fixar referências e definir níveis, da operação de assentar blocos. A etapa de marcação das paredes exige consulta intensiva à planta de primeira fiada; ao retirar dessa fase o manuseio dos blocos e argamassas, possibilitamos melhores condições para a realização do serviço, com aumento da produtividade e melhoria na precisão das medidas. Programação do serviço Para iniciar o trabalho devemos ter cumprido a etapa de programação do serviço que compreende: - Verificação do abastecimento dos componentes: blocos e prémoldados; materiais, ferramentas e equipamentos no tempo correto Fig 1 - Aplicação das caixas elétricas nos blocos Fig 1a - Kit de componentes distribuidos conforme o local de aplicação 45

47 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Elevação que permitam o início do serviço (Figuras 1 e 1a); Elaboração do plano de execução do serviço contemplando a distribuição racional da equipe, dos componentes, ferramentas e equipamentos Figura 2. - Elaboração do plano de execução do serviço contemplando a distribuição racional da equipe, dos componentes, ferramentas e equipamentos Figura 2. Execução da 1ª fiada Fig 2 - Plano de execução do serviço Com o posicionamento das linhas, para garantir o alinhamento e nivelamento das fiadas (Figuras 3 e 3a), inicia-se a elevação da alvenaria. Fig 3 e 3a - Nível das fiadas 46

48 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação A primeira fiada é assentada de maneira diferente das demais. A seguir apresentamos o procedimento de sua execução: - Molhar a superfície do pavimento na direção da parede antes da aplicação da argamassa (Figura 4); - Aplicar a argamassa de assentamento na largura aproximada do bloco (14 cm), criando um sulco com a extremidade da colher de pedreiro conforme Figuras 5 e 5a. A aplicação da argamassa de assentamento deve ser feita com a colher convencional de pedreiro pois, em função das irregularidades do pavimento, a espessura da junta horizontal nas regiões mais baixas supera 10 mm; Fig 4 - procedimento para molhar o pavimento Figura 5 e 5a - Aplicação da argamassa 47

49 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Elevação - Para facilitar o assentamento dos blocos entre dois blocos estratégicos ou blocos mestres, pode- se criar referências (marcas à lápis na direção da parede), a cada 4 blocos (Figura 6 e 6a). -Observar a amarração dos blocos conforme o projeto (plantas de primeira e segunda fiadas e paginação, Figuras 7, 7a e 7b) Fig 6 - Marcação de referências a cada quatro blocos Fig 6a - Assentamento do bloco Fig 7 - Amarração de canto - tipo L Fig 7a - Amarração tipo T Fig 7b - Amarração tipo cruz 48

50 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação Verificações importantes na execução da primeira fiada Na primeira fiada deve-se verificar os seguintes itens: Posição dos blocos com aberturas destinadas a limpeza dos pontos que serão grauteados (Figura 8); Fig 8 - Verificação das aberturas para limpeza - Locação e tolerâncias dimensionais dos vãos de portas (quando não for utilizado gabarito) e vãos destinados aos shafts (Figura 9); -Posição das instalações elétricas e hidrosanitárias (Figura 10); Fig 9 - Conferência de medidas Fig 10 - Posição das instalações elétricas 49

51 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Elevação - Para a aceitação final do serviço de execução da primeira fiada e prosseguimento à execução das demais, deve-se verificar as dimensões dos cômodos conforme indicação do projeto. Execução das demais fiada A execução da alvenaria a partir da segunda fiada torna-se intuitiva, quase automática, principalmente quando se emprega a família completa de componentes. Contudo, deve-se atentar para o correto posicionamento dos blocos na parede onde serão aplicados elementos como: A) Tomadas e interruptores elétricos (Figura 11); B) Componentes pré-fabricados de concreto ou argamassa armada, tais como quadros elétricos, visitas hidro-sanitárias, molduras para ar condicionado (Figura 12); contramarcos de janelas (Figura 13) e contravergas de portas; Fig 11 - Assentamento do bloco elétrico Fig 12 - Moldura para ar condicionado Fig 13 - Contramarco de janela 50

52 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação c) Janelas sem contramarcos pré-fabricados (Figura 14) e portas prontas (Figura 15). Fig 14 - Aplicação da janela com unidade popular compatível com a da alvenaria Figura 15 - Aplicação de porta pronta. Detalhe: precisão do vão deixado na execução da alvenaria para aplicação de espuma de poliuretano O operário colocará o bloco com caixa elétrica segundo a posição marcada no projeto de modulação da alvenaria. Aplicação da argamassa de assentamento A argamassa de assentamento tem sido aplicada de duas formas: nas paredes longitudinais, transversais e septos dos blocos (alternativa A) ou apenas nas paredes longitudinais (alternativa B), conforme Figuras 16 e

53 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Elevação Fig 16 - Aplicação da argamassa (alternativa A) Fig 17 - Aplicação da argamassa (Alternatica B) A adoção de uma ou outra forma de aplicação da argamassa de assentamento deve ser definida na fase de desenvolvimento do projeto estrutural. Trabalhos técnicos têm mostrado que existe uma queda de 20% na resistência à compressão das paredes quando executadas com argamassa apenas nas juntas longitudinais, em relação às paredes com argamassa também nas juntas transversais e septos dos blocos (Fig. 18). Além da diferença de resistência à compressão, o mecanismo de ruptura da parede também se altera, podendo iniciar nas paredes Fig 18 - Aparecimento de fissuras nas paredes transversais Fig 19 - Ruptura frágil da parede 52

54 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação transversais e septos, (Figura 19), diferentemente das paredes com blocos assentados conforme alternativa A, onde as linhas de ruptura ocorrem na face externa da parede e na direção do carregamento, (Figura 20). Portanto, cabe ao projetista de estruturas a especificação da forma de assentamento dos blocos. Ensaio de resistência à compressão de parede sem preenchimento de argamassa nos septos e paredes transversais. - Durante toda a etapa de elevação, o prumo, o nível e o alinhamento devem ser verificados de maneira constante. A régua-prumo-nível agiliza e confere precisão a este procedimento (Figura 21). Fig 20 - Ruptura de parede com preenchimento total da junta horizontal Fig 21 - Verificação do prumo e alinhamento da parede - Para se obter melhor produtividade na execução de alvenaria, as juntas verticais podem ser preenchidas após o assentamento dos blocos com a utilização de bisnaga (Figura 22). Em função da distribuição das equipes, essa tarefa pode ser passada ao ajudante, possibilitando que ele comece a se capacitar e assumir outras atividades posteriormente. 53

55 BLOCOS e PISOS Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto Execução de Alvenaria - Elevação Fig 22 - Preenchimento das juntas verticais Fig 23 - Blocos U (canaleta) Assentamento de blocos especiais O assentamento de blocos tipo U (canaleta), tipo J e tipo compensador para a execução de cintas, vergas e contra vergas é feito da mesma forma que os blocos convencionais. Os pontos de grauteamento serão determinados e preenchidos conforme projeto estrutural (Figuras 23 e 24). Fig 24 - Blocos J 54

56 Manual Técnico de Alvenaria com Blocos de Concreto BLOCOS e PISOS Execução de Alvenaria - Elevação - Antes do grauteamento vertical, deve-se fazer a limpeza no interior dos furos dos blocos para a retirada do excesso de argamassa de assentamento (Figuras 25, 26, 27 e 28). Essa operação deve ser realizada, aproximada- mente, a cada 6 fiadas. Fig 26 - Abertura para limpeza Fig 27 - Uso do funil Fig 25 - Excesso de argamassa no interior dos blocos Fig 28 - Grauteamento sem limpeza 55

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