As Meninas Empregadas Domésticas: Uma Caracterização Socioeconômica. Autora: Ana Lucia Saboia

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1 As Meninas Empregadas Domésticas: Uma Caracterização Socioeconômica Autora: Ana Lucia Saboia Rio de Janeiro, junho de 2000

2 2 Sumário 1. Introdução 2. Análise dos Dados 2.1 Dados Gerais 2.2 Residência no Domicílio do Empregador 2.3 Importância do Emprego Doméstico segundo a Idade 2.4 Distribuição Regional 2.5 Cor/Raça 2.6 Freqüência Escolar 2.7 Jornada de Trabalho 2.8 Posse da Carteira Assinada 2.9 Nível de Remuneração 2.10 Renda Familiar 2.11 Anos de Estudo dos Chefes e Cônjuges 3. Conclusão Bibliografia Anexo: Índice das Tabulações Especiais

3 3 As Meninas Empregadas Domésticas: uma Caracterização Socioeconômica 1 Palavras chave: criança, trabalho, escolaridade Ana Lucia Saboia 2 1- Introdução As Nações Unidas, em seu relatório anual sobre a situação mundial da infância, em 1997, denunciava o trabalho doméstico infantil como de exploração oculta e de difícil visibilidade. No mundo todo, milhões de crianças trabalham na obscuridade de casas fechadas, como empregadas domésticas. O trabalho doméstico é uma das formas de exploração mais difundidas e menos pesquisadas, envolvendo muitos riscos para as crianças. De cada dez, nove são meninas, presas em um ciclo de tarefas extenuantes, praticamente, em regime de escravidão. Há crianças trabalhando como domésticas na África, na Ásia, na América Latina, no Oriente Médio e em regiões do sul da Europa. Acredita-se que vários fatores aceleraram o aumento do número de crianças empregadas nesse tipo de trabalho durante a última década, diz o relatório. Com o ingresso de um número maior de mulheres nos mercados de trabalho formal e informal, juntamente com as reduções ocorridas nos serviços de assistência social em muitos países, cresceu a demanda por trabalhadores domésticos. As mulheres e um número cada vez maior de crianças provenientes de famílias empobrecidas, incluindo as famílias que a pobreza expulsou das áreas rurais para as áreas urbanas à procura de emprego, tornaram-se uma fonte imediata para esse tipo de trabalho, conclui o relatório. Vaz, 1999, avalia que as meninas pobres são introduzidas no trabalho doméstico familiar desde os primeiros anos de vida, cuidando dos irmãos mais novos e ajudando nos afazeres domésticos. Esta imposição ocorre em torno dos sete anos, não no sentido de opressão, mas de uma prática cotidiana coletiva dos pobres. Daí, a passagem para 1 A primeira versão desse trabalho foi realizada para o seminário promovido pela OIT em 8 de junho de Sociologa, Chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE. O processamento dos dados foi feito por João Raposo Belchior. A formatação dessa versão foi feita por Fernando Ururahy.

4 4 o trabalho doméstico remunerado torna-se um desdobramento natural. Neste particular, vale a pena registrar, que segundo a categorização do IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio/PNAD, a atividade dos afazeres domésticos é bastante ampla, atingindo 83% das meninas de 10 a 16 anos. Entende-se por pessoas ocupadas com afazeres domésticos, aquelas que, independentemente de estarem ocupadas ou não, costumam cuidar integralmente ou parcialmente dos afazeres domésticos no seu domicílio de residência de tarefas não econômicas (ou seja, que não atendam às condições estabelecidas no conceito de trabalho) como, por exemplo: a) Arrumar toda ou parte da moradia; b) Cozinhar ou preparar alimentos, lavar roupa ou louça, passar roupa, utilizando, ou não, aparelhos eletrodomésticos para executar estas tarefas para si própria ou para outro morador; c) Orientar ou dirigir empregados domésticos na execução das tarefas domésticas; ou d) Cuidar de filhos ou menores moradores. De todos os trabalhos que as crianças realizam, o mais comum é o trabalho doméstico para sua família, de acordo com o Relatório das Nações Unidas. Em todo o mundo, a maioria das famílias espera que seus filhos ajudem nas tarefas domésticas, podendo ser benéfico este tipo de trabalho. A partir de um nível razoável de participação em pequenas tarefas domésticas, as crianças aprendem uma série de atividades ligadas a sua sobrevivência além de ajudá-la a desenvolver a consciência de sua própria importância dentro de sua família. Entretanto, nem sempre este trabalho ocorre assim. O trabalho para a família pode exigir muito da criança obrigando-a a trabalhar muitas horas e impedindo-a de freqüentar a escola dificultando o exercício pleno de seus direitos. Grande parte deste trabalho, particularmente as tarefas realizadas por meninas dentro de suas próprias casas, é invisível para o pesquisador que procurar medir o fenômeno. Estando excluído da legislação, é muito difícil fiscalizar o trabalho infantil realizado dentro da família. Alguns estudos 3 que analisam a questão do trabalho infantil, nas últimas décadas, já vinham sinalizando que o emprego doméstico vem há muito tempo ocupando a mão-deobra de meninas. Entre 1981 e 1989, esta ocupação manteve o primeiro lugar absoluto 3 Ver Ribeiro e Saboia, 1993, Saboia e Bregman, 1994, entre outros.

5 5 no ranking das ocupações femininas com o mesmo percentual de ocupadas e o mesmo rendimento médio. Em 1998, foi detectadas a existência no Brasil de quase 400 mil meninas empregada domésticas com idades entre 10 e 16 anos. Este contingente é basicamente formado por meninas pobres, de cor/raça preta ou parda e com baixa escolaridade. Este texto pretende desenvolver uma análise descritiva das estatísticas originárias da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE referente ao ano de 1998, apresentando um quadro atual e abrangente das condições das meninas empregadas domésticas. Serão enfocadas algumas questões tais como local de residência (no emprego ou não), escolaridade e condições econômicas de suas famílias. Serão ainda diferenciadas as situações encontradas nas diversas regiões do país. É importante ressaltar, que por ser uma pesquisa domiciliar, a PNAD pode ser considerada o instrumento ideal para captar este tipo de fenômeno. Além disso, sua abrangência nacional 4 permite conhecer o fenômeno do emprego doméstico infantil em todo o país. Nessa medida, todo o plano tabular foi processado para os seguintes níveis de geográficos: Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação 5. A questão do emprego doméstico de meninas não pode ser tratada fora do contexto dos direitos da criança. Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA (lei 8069/90), em julho de 1990, surge uma base legal e moderna para estabelecer os direitos da criança brasileira. A partir daí, se iniciou um processo de promulgação de leis suplementares e várias mudanças foram implementadas até então. O ECA foi, também, um marco definitivo em relação ao trabalho infantil e adolescente. Sem dúvida, o trabalho infantil tem sido uma das principais questões tratadas internacionalmente pela Organização Internacional do Trabalho/OIT, desde sua Quinta Convenção Internacional de 1919, que definia a idade mínima de 14 anos 4 A PNAD não pesquisa as áreas rurais da Região Norte. 5 Entretanto, nem sempre os valores encontrados têm significância estatística devido a questões inerentes à metodologia utilizada na amostra.

6 6 para o trabalho na indústria. Em 1973, a Convenção 138 propõe em seu primeiro artigo a abolição do trabalho infantil e define que a idade mínima para o trabalho infantil não será inferior à idade de conclusão da escolaridade compulsória ou, em qualquer hipótese, não inferior a quinze anos. Reconhecendo as dificuldades para a implementação de tal idade mínima para o trabalho, a Convenção abre a possibilidade de sua redução para quatorze anos nos países cuja economia e condições de ensino não estiverem suficientemente desenvolvidas. A Recomendação 146 do mesmo ano sugere que os países-membros devem ter como objetivo a elevação progressiva para dezesseis anos. (...) Onde a idade mínima para emprego ou trabalho estiver abaixo de quinze anos, urgentes providências devem ser tomadas para elevá-la a esse nível. O ECA fixou no país o nível mais baixo admitido pela Convenção 138, afirmando que é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo, a partir dos 12 anos, na condição de aprendiz, considerando aprendizagem a formação técnicoprofissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. Para complementar a Convenção 138, a OIT adotou recentemente a Convenção 182 que estabelece a adoção de medidas imediatas e eficazes visando a proibição e a eliminação das piores formas de trabalho infantil, com caráter de urgência. Compreende-se como piores formas de trabalho infantil todas aquelas formas de escravidão ou práticas análogas, a utilização, recrutamento ou oferta de crianças para prostituição, pornografia e atividades ilegais ou aquele trabalho, que por sua natureza ou condições em que se processa, prejudique a saúde, segurança ou moral das crianças. Sartori e Longo (1999), ao discutir o impacto do ECA nas políticas públicas, argumentam que o ECA foi um marco jurídico fundamental em relação ao trabalho de crianças e adolescentes. Chamam a atenção, inclusive, para o Artigo 61 do ECA que se refere à proteção ao trabalho e à CLT. Assim, de acordo com o ECA, até os 12 anos de idade a criança deve ser protegida do trabalho, com programas direcionados para o seu ingresso, regresso, permanência e sucesso no ensino fundamental e os programas de trabalho e geração de renda devem ser direcionados às famílias dessas crianças. Entre

7 7 12 e 14 anos, deve-se objetivar a conciliação, quando necessária, entre educação e trabalho, através de um regime de aprendizagem ou a inserção desses adolescentes em programas que tenham como base de sustentação: o trabalho educativo. Dos 14 a 18 anos, os programas devem se direcionar à capacitação profissional visando uma proteção desses adolescentes no ambiente e nas relações de trabalho. Mais recentemente, a emenda constitucional 20, aprovada a partir de 16/12/98, eleva para 16 anos a idade mínima de admissão ao trabalho. Esta medida reforça a legislação do ECA ao permitir para faixa etária entre 14 e 16 anos o trabalho somente com um acompanhamento de ensino-aprendizagem. Tal emenda altera as regras da previdência social brasileira, segundo Sartori e Longo,1999, retardando a entrada de jovens ao mercado de trabalho, evitando com isso que o tempo de contribuição se prolongasse muito; o que pode vir beneficiar os trabalhadores adultos quando, em alguns casos, são substituídos pela mão-de-obra infantil. Em janeiro de 2000, o governo brasileiro homologava as convenções 138 e 182 da Organização Internacional do Trabalho, que prevêem, respectivamente, idade mínima para admissão no emprego e diretrizes para a eliminação do trabalho infantil em todos os países do mundo. É importante registrar que um dos instrumentos internacionalmente considerados mais importantes na luta pela erradicação do trabalho infantil foi a implantação do IPEC (International Program on the Elimination of Child Labour). No Brasil, de acordo com Silveira et alli, 1999, foi através deste programa implantado em 1992, que a questão do trabalho infantil adquiriu status de uma questão social, tornando-se objeto de esforços significativos, desempenhados através de parcerias estabelecidas entre organizações governamentais e não governamentais, e mesmo por instituições do setor privado. Levando em consideração a nova legislação, os resultados deste estudo foram compilados para o contingente de meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos. Não obstante, foram também apresentados para todas as idades compreendidas entre 10 e 17

8 8 anos inclusive. Desta forma, podem-se observar as estimativas para todo o universo das trabalhadoras domésticas de acordo com cada idade. Este trabalho é composto por esta introdução, seguindo-se uma análise descritiva dos resultados. Na terceira seção, são resumidas as principais conclusões. Um anexo estatístico é apresentado ao final do trabalho, representando um pequeno banco de dados, tendo em vista a abrangência e detalhamento dos dados tabulados. 2. Análise dos Dados 2.1 Dados Gerais A PNAD levantou, em 1998, meninas empregadas domésticas no país entre 10 e 16 anos. Este contingente representa 8% do total de trabalhadoras domésticas encontradas no país naquele ano. Cerca de quatro de cada cinco meninas empregadas domésticas são encontradas nas regiões urbanas. Pouco menos de metade das meninas empregadas domésticas residentes nas áreas rurais vivem na região Nordeste. É importante destacar ainda que das meninas entre 10 e 16 anos participam do mercado de trabalho, representando uma taxa de atividade de 17,3% 6. 6 Aos 17 anos, a taxa de atividade atinge 42,9%.

9 9 1- Distribuição regional das trabalhadoras domésticas de 10 a 16 anos Brasil Idade Total Situação do domicílio Urbana Total residentes não residentes Rural Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios/PNAD. 2.2 Residência no Domicílio do Empregador Apenas uma pequena parcela das meninas empregadas domésticas reside no domicílio onde trabalha, não passando de 13,0%. Há uma grande diferenciação entre as regiões, mas em todas, é pequena a importância da residência no emprego. A maior incidência ocorre na região Nordeste, onde 20,8% das meninas analisadas residem no emprego. O menor percentual é encontrado na região Sul, não passando de 5,0%.

10 Meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos por residência no emprego 1998 % Residentes Não residentes Brasil 13,0 87,0 Norte 14,9 85,1 Nordeste 20,8 79,2 Sudeste 8,9 91,1 Sul 5,0 95,0 C.Oeste 10,4 89,6 Fonte: PNAD 2.3 Importância do Emprego Doméstico segundo a Idade O emprego doméstico cresce de importância na medida em que as meninas tornamse mais velhas. Aos 10 anos, apenas 4,0% das trabalhadoras são empregadas domésticas. Aos 12 anos, tal percentual sobe para 11,2% e aos 14 anos atinge 25,5%. Finalmente, aos 16 anos, alcança o valor máximo de 31,9%. Considerando-se o total de meninas trabalhadoras entre 10 e 16 anos, verifica-se que 22,6% estão ocupadas no serviço doméstico. A partir dos 17 anos, o percentual do emprego doméstico no emprego total se reduz, encontrando-se taxas decrescentes para as mulheres adultas. Consequentemente, a participação do emprego doméstico para as meninas no emprego total é maior do que quando considerada a população feminina adulta Empregadas domésticas por idade - Brasil 1998 % a a a a mais 7 Para o conjunto da população feminina, 16,9% são empregadas domésticas.

11 Distribuição Regional Há uma grande diferenciação regional quando considerado o emprego doméstico de meninas. Um terço destas trabalhadoras encontram-se no Sudeste, outro terço no Nordeste, distribuindo-se as restantes pelas demais regiões do país. Em termos da participação do emprego doméstico no mercado de trabalho de cada região, entretanto, os resultados são distintos. As maiores participações são encontradas nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 37,7% e 36,0%, respectivamente, das meninas que trabalham são empregadas domésticas 8. No Sudeste, também, a importância do emprego doméstico para as meninas trabalhadoras é muito grande, representando 27,4% do total. Curiosamente, o menor percentual é encontrado na região Nordeste, onde não passa de 17,1% o percentual de empregadas domésticas entre as meninas trabalhadoras 9. Portanto, não é possível traçar uma associação clara entre a importância do emprego doméstico de meninas e o nível de desenvolvimento econômico das várias regiões do país. 4 - Distribuição regional das meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos 1998 % Brasil 100,0 Norte 12,0 Nordeste 33,2 Sudeste 32,1 Sul 14,6 Centro-Oeste 10,6 Fonte:PNAD 8 É preciso não esquecer que os dados da região Norte não são estritamente comparáveis com os das demais regiões, pois a PNAD cobre apenas as áreas urbanas da região Norte. 9 Este dado reflete a grande importância do trabalho infantil agrícola na região Nordeste.

12 Meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos 1998 % Brasil 22,6 Norte 37,7 Nordeste 17,1 Sudeste 27,4 Sul 19,2 C.Oeste 36,0 Fonte: PNAD 2.5 Cor/Raça A população branca está subrepresentada, enquanto as populações preta e parda estão superrepresentadas entre as meninas empregadas domésticas. Em outras palavras, enquanto 49,4% das meninas entre 10 e 16 anos são brancas, apenas 38,3% das meninas empregadas domésticas são da mesma cor. As pardas correspondem a 44,8% das meninas e 55,1% das meninas trabalhadoras. Para as pretas, os percentuais são 5,1% e 6,2%, respectivamente. Tais diferenciais se repetem em todas as regiões. Verifica-se, assim, que as meninas trabalhadoras domésticas tendem a ser da cor/raça preta e parda na sua maioria. No caso das outras trabalhadoras há um maior equilíbrio quanto à questão da cor. 6 - Meninas de 10 a 16 anos por cor/raça segundo o tipo de ocupação 1998 População Branca Preta Parda Empregadas domésticas Outras Empregadas Outras Empregadas Outras trabalhadoras População domésticas trabalhadoras População domésticas trabalhadoras Brasil 49,4 38,3 48,2 5,1 6,2 5,1 44,8 55,1 46,0 Norte 26,8 18,6 21,3 1, ,8 70,8 79,8 73,5 Nordeste 27,3 19,5 24,5 5,2 6,7 6,1 67,2 73,4 69,0 Sudeste 60,3 47,0 61,0 6,4 9,2 6,2 32,4 43,8 82,4 Sul 80,9 77,1 87,3 3,1 3,4 2,6 15,4 19,5 9,7 C.Oeste 42,9 34,7 38,3 2,8 4,2 6,5 53,0 59,3 50,1 Fonte: PNAD

13 Freqüência e Atraso Escolar Quase 80% das meninas trabalhadoras (no serviço doméstico ou em outras atividades) freqüentam a escola. Há uma pequena variação nas taxas de freqüência escolar nas diferentes regiões. A menor taxa (75,5%) é encontrada na região Sudeste e a maior (85,6%), na região Norte. 7 - Meninas ocupadas de 10 a 16 anos por freqüência à escola 1998 % Freqüentam Não Freqüentam Brasil 78,9 21,0 Norte 85,6 14,4 Nordeste 80,6 19,4 Sudeste 75,5 24,5 Sul 78,2 21,6 C.Oeste 77,7 22,3 Fonte: PNAD 1998 Quando comparadas as meninas trabalhadoras domésticas com as demais meninas trabalhadoras, nota-se uma situação de freqüência escolar nitidamente desvantajosa para as primeiras. Enquanto 32,8% daquelas no serviço doméstico não estudam, entre as outras trabalhadoras o percentual baixa para 17,6%. Este quadro repete-se em todas as regiões do país. Os maiores diferenciais são encontrados na região Nordeste, onde 39,2% das meninas trabalhadoras domésticas não estudam e 15,3% das outras meninas trabalhadoras encontram-se em situação similar. É importante destacar ainda que apenas 7% das meninas entre 10 e 16 anos fora do mercado de trabalho não freqüentam a escola. Portanto, a freqüência escolar é pior para as meninas empregadas domésticas do que para as demais meninas trabalhadoras e para as meninas que não trabalham. 8 - Meninas de 10 a 16 anos que não freqüentam escola por tipo de ocupação % 39,2 32,8 31,0 32,7 29,3 17,6 20,4 10,8 15,3 22,0 18,9 18,4 B ras il Norte Nordes te S udes te S ul C.Oes te Empregadas domés ticas. Outras trabalhadoras.

14 14 Além da freqüência escolar, a PNAD permite que se verifique o número de anos de estudo, tanto para a população trabalhadora quanto para o restante da população. Tais dados podem ser analisados segundo a idade das meninas. Os resultados mostram que na medida em que ao anos passam, as crianças aumentam o atraso escolar, definido pela defasagem entre a idade da criança e a série freqüentada. A correspondência ideal é cursar a primeira série aos sete anos de idade e assim sucessivamente, até completar a oitava série aos quatorze anos. Ainda mais importante é o fato das meninas trabalhadoras (no serviço doméstico ou em outras atividades) tenderem a apresentar menos anos de estudo que as demais. Aos 14 anos, por exemplo, quando deveriam estar completando o ensino fundamental, apenas 9,8% das empregadas domésticas possuem sete anos e 1,7%, oito anos de estudo, ilustrando seu grande atraso escolar. Para as demais trabalhadoras nesta idade os percentuais sobem para 20,3% e 2,1%, respectivamente. Finalmente, para as meninas que não trabalham, atingem a 26,8% e 3,8%. Outra forma de analisar estes resultados seria considerar que 64,5% das meninas empregadas domésticas com 14 anos de idade possuem mais de 1 ano de atraso escolar, enquanto para as demais trabalhadoras nesta idade este percentual cai para 58,8% e para as que não trabalham, baixa para 47,2%. Embora o atraso escolar seja um fenômeno generalizado, fica bastante nítido que o trabalho doméstico reduz o nível de escolaridade das meninas, especialmente para as mais velhas.

15 Proporção de meninas de 10 a 16 anos por idade e condição de atividade segundo os anos de estudo Brasil Empregadas domésticas % Anos de estudo menos de mais de 1 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 8 Total* 10 anos 14,0 13,8 27,2 45,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0, anos 14,7 14,3 20,2 21,9 28,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0, anos 12,4 8,6 5,9 23,9 32,9 12,9 3,2 0,0 0,0 0, anos 6,5 9,4 14,4 16,1 24,6 18,3 8,3 2,4 0,0 0, anos 2,6 2,7 4,6 11,6 20,0 23,0 23,8 9,8 1,7 0, anos 4,1 2,3 3,6 12,4 18,6 18,7 15,8 9,6 10,3 3, anos 3,1 1,9 3,6 8,8 19,2 16,9 15,1 11,9 11,7 5,9 100 Outras trabalhadoras Anos de estudo menos de 1 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos mais de 8 Total* 10 anos 28,1 26,7 22,4 17,7 5,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0, anos 14,5 18,3 18,8 20,1 25,2 3,1 0,0 0,0 0,0 0, anos 11,7 14,0 16,7 11,2 24,2 18,6 3,0 0,6 0,0 0, anos 7,0 11,3 14,9 12,6 17,6 18,4 14,7 3,4 0,2 0, anos 4,6 6,6 10,4 11,1 14,1 12,0 16,8 20,3 2,1 1, anos 3,5 2,6 8,0 10,7 11,7 11,1 11,8 16,3 19,2 4, anos 2,5 2,1 4,3 6,3 9,5 9,5 10,4 13,3 16,7 25,1 100 Meninas não economicamente ativas menos de 1 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos mais de 8 Total* 10 anos 9,5 14,6 25,9 42,3 7,2 0,6 0,0 0,0 0,0 0, anos 6,6 8,7 13,2 25,6 39,4 5,7 0,7 0,0 0,0 0, anos 4,6 6,6 10,4 15,9 25,7 31,7 4,6 0,4 0,0 0, anos 2,8 4,8 7,5 11,6 16,7 22,5 29,5 4,4 0,2 0, anos 2,5 3,0 4,7 7,9 12,9 16,2 21,7 26,8 3,8 0, anos 3,9 2,0 3,8 6,3 10,9 11,0 14,1 19,4 23,0 5, anos 3,1 2,2 3,4 5,0 9,6 8,3 11,7 14,3 17,1 24,7 100 * inclui sem declaração Fonte:PNAD Anos de estudo Outro aspecto notável sobre a freqüência escolar é o fato das meninas empregadas domésticas residentes no domicílio dos empregadores possuírem taxas de escolaridade muito menores que as não residentes. Tal fato se repete em todas as regiões do país. Enquanto 61,3% das residentes não freqüentam a escola, entre as não residentes a proporção baixa para 28,5%. Possivelmente, as longas jornadas de trabalho (sem horário

16 16 fixo) das meninas empregadas domésticas residentes inviabilizam sua freqüência escolar, enquanto que as não residentes devem possuir uma jornada mais regular, permitindo sua presença na escola Meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos que não freqüentam escola segundo a residência % 74,0 82,7 61,3 46,7 57,7 54,2 28,5 34,3 26,8 30,1 26,4 15,8 B ras il Norte Nordes te S udes te S ul C.Oes te Residentes Não residentes 2.7 Jornada de Trabalho Efetivamente, as jornadas de trabalho das meninas empregadas domésticas residentes são bem mais elevadas do que as jornadas das não residentes e das demais trabalhadoras. Enquanto as primeiras trabalham quase 50 horas semanais, as não residentes possuem jornadas de 41 horas. No caso das demais trabalhadoras de 10 a 16 anos, suas jornadas semanais são bem menos intensas, não passando de 25 horas. Outro resultado verificado é o crescimento da jornada de trabalho com a idade. Se por um lado, as meninas domésticas com 10 anos de idade trabalham em média 26 horas semanais, aos 14 anos suas jornadas superam 40 horas e aos 16 anos atingem quase 45 horas semanais em média. Esta tendência de crescimento repete-se entre as meninas empregadas domésticas residentes, não residentes e demais jovens trabalhadoras.

17 Média de horas semanais trabalhadas 1998 média de horas trabalhadas Idade Total Trabalhadoras domésticas residentes Conforme mencionado anteriormente, as longas jornadas de trabalho das crianças influem negativamente no aproveitamento escolar, constituindo certamente um dos fatores a serem enfrentados pelas campanhas de esclarecimento quanto aos efeitos nefastos do emprego doméstico para crianças. Não residentes Outras trabalhadoras Total 43,2 50,1 42,1 26,5 10 a 16 anos 42,1 49,2 41,0 24,6 10 anos 26,0 30,0 25,7 16,6 11 anos 34,5 38,9 34,1 17,0 12 anos 33,8 52,3 31,7 18,5 13 anos 39,0 50,8 37,4 20,5 14 anos 40,8 50,3 39,8 24,2 15 anos 43,6 48,6 42,7 28,3 16 anos 44,5 49,3 43,6 31,8 17 anos 45,6 51,7 44,4 32,7 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. 2.8 Posse da Carteira Assinada Segundo a legislação, as empregadas domésticas com menos de 14 anos não deveriam estar trabalhando, não podendo, portanto, possuir a carteira de trabalho assinada pelo empregador. Mesmo entre aquelas com idade legal para o trabalho, entretanto, a posse da carteira assinada é muito rara. Apenas 3,9% das meninas trabalhadoras entre 10 e 16 anos possuem carteira de trabalho assinada no país. O maior percentual é encontrado na região Sul, não passando, todavia, de 9,8%. Na região Norte, a PNAD não encontrou qualquer menina empregada doméstica com carteira assinada. A situação é mais favorável para as meninas residentes, onde a posse da carteira assinada atinge 11,1%, chegando a 52,1% na região Sul. Para as não residentes, entretanto, que representam a imensa maioria das meninas trabalhadoras domésticas, a situação é bem mais precária, não superando 2,8% aquelas que possuem carteira de

18 18 trabalho assinada. Mesmo na região Sul, tal percentual não passa de 7,6%. Portanto, a regra geral do emprego doméstico de meninas é o trabalho sem carteira assinada Meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos com posse de carteira assinada pelo empregador Com posse de não carteira residentes residentes Brasil 3,9 11,1 2,8 Norte 0,0 0,0 0,0 Nordeste 1,4 3,3 0,1 Sudeste 5,3 29,0 3,0 Sul 9,8 52,1 7,6 C.Oeste 2,7 0,0 3,1 Fonte: PNAD % 2.9 Nível de Remuneração Conforme esperado, o nível de remuneração do trabalho doméstico de meninas é extremamente baixo. Em geral, fica bem abaixo do valor do salário mínimo (SM). A média nacional não passa de 60% do salário mínimo. Apesar disso, ainda é superior ao recebido pelas demais trabalhadoras entre 10 e 16 anos, para as quais não supera 32% do valor do salário mínimo. Em nenhuma região a média salarial das meninas empregadas domésticas atinge o salário mínimo. Mesmo em São Paulo, não passa de 0,84 SM. O maior valor é encontrado no Distrito Federal, chegando a 0,93 SM. Valor relativamente elevado é ainda encontrado no Rio de Janeiro (0,85 SM). Apesar das jovens trabalhadoras domésticas receberem, em média, menos que as demais meninas trabalhadoras, nas regiões mais desenvolvidas, onde o mercado de trabalho é mais organizado, ocorrem algumas exceções. Este é o caso, por exemplo, de São Paulo, onde as demais meninas trabalhadores recebem, em média, 1,03 SM e no Rio de Janeiro, onde o valor médio atinge 0,93 SM.

19 Renda média em SM das meninas empregadas domésticas e outras trabalhadoras de 10 a 16 anos Empregadas domésticas Outras trabalhadoras Brasil 0,60 0,32 Rondônia 0,54 0,76 Acre 0,00 0,25 Amazonas 0,74 1,30 Roraima 0,00 1,85 Pará 0,45 0,24 Amapá 0,80 0,14 Tocantins 0,38 0,28 Maranhão 0,45 0,04 Piauí 0,32 0,03 Ceará 0,43 0,13 RG Norte 0,63 0,23 Paraíba 0,60 0,03 Pernambuco 0,55 0,13 Alagoas 0,63 0,06 Sergipe 0,55 0,12 Bahia 0,44 0,09 Minas Gerais 0,55 0,32 Espírito Santo 0,62 0,21 Rio de Janeiro 0,85 0,93 São Paulo 0,84 1,03 Paraná 0,70 0,41 Santa Catarina 0,81 0,27 RG Sul 0,66 0,25 MG Sul 0,60 0,62 Mato Grosso 0,64 0,28 Goiás 0,61 0,51 Distrito Federal 0,93 0,83 Fonte: PNAD Apesar dos baixos rendimento, o emprego não remunerado de meninas no serviço doméstico é relativamente raro. Apenas 4,4% não recebem qualquer rendimento. Mesmo na região Nordeste, não passa de 6,3%. O maior percentual de emprego doméstico de meninas não remunerado é encontrado na região Norte (12,6%).

20 Meninas empregadas domésticas de 10 a 16 anos não remuneradas 1998 % Brasil 4,4 Norte 12,6 Nordeste 6,3 Sudeste 1,9 Sul 3,2 C.Oeste 0,0 Fonte:PNAD Portanto, apesar dos baixos rendimentos, em geral, o trabalho doméstico oferece melhor remuneração que as demais ocupações disponíveis para as meninas trabalhadores, representando uma importante alternativa para sua entrada no mercado de trabalho, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do país Renda Familiar As meninas trabalhadoras domésticas são provenientes de famílias muito pobres. Cerca de metade tem rendimento familiar per capita até 1/2 SM. Apenas 8,2% possuem rendimento familiar per capita superior a 2 SM. Seus rendimentos familiares são comparáveis aos encontrados para as demais meninas trabalhadoras, mas claramente inferiores aos das famílias das meninas que não trabalham. Neste último caso, 15,3% possuem rendimentos familiares per capita superiores a 2 SM, ou seja, quase o dobro do percentual encontrado nas famílias das meninas empregadas domésticas Meninas de 10 a 16 anos por renda familiar per capita - Brasil % 56,3 Empregadas domésticas 48,8 45,2 Outras trabalhadoras Meninas não economicamente 27,1 16,6 19,0 14,3 13,3 16,3 8,2 10,5 15,3 até 1 /2 S M M ai s de 1/2 a 1 SM Mais de 1 a 2 SM Mais de 2 SM

21 Anos de Estudo dos Chefes e Cônjuges O nível de escolaridade dos pais e mães das meninas empregadas no serviço doméstico é nitidamente inferior ao encontrado nas famílias das meninas que não trabalham. Enquanto 30,3% dos chefes das primeiras não possuem qualquer instrução, no caso das segundas não passa de 20,2%. Os percentuais de chefes com 8 anos ou mais de estudo são, respectivamente, 14,5% e 30,3%. Os mesmos diferenciais são encontrados na análise dos dados de anos de estudos dos cônjuges. Ao se comparar a escolaridade de chefes e cônjuges das famílias das jovens empregadas domésticas com aquela das famílias das demais meninas trabalhadoras, verifica-se uma situação mais favorável para as famílias das empregadas domésticas, tanto no caso dos chefes quanto dos cônjuges. Para os chefes, por exemplo, os percentuais sem instrução são, respectivamente, 30,3% e 35,5%. Para os cônjuges, com 8 anos ou mais de estudo, 21,5% e 15,5%, respectivamente M eninas de 10 a 16 anos por anos de estudo do chefe Brasil ,3 35,5 31,2 29,0 39,3 30,3 20,2 23,9 22,5 10,4 14,5 12,8 s em ins t. 1 a 3 4 a 7 8 e mais E mpregadas domés ticas Outras trabalhadoras Não P ea 17 - Meninas de 10 a 16 anos por anos de estudo do cônjuge Brasil ,3 24,8 26,7 23,5 25,4 29,8 32,1 21,2 31,6 16,5 15,5 10,4 sem inst. 1 a 3 4 a 7 8 e mais E mpregadas domés ticas Outras trabalhadoras Não P ea

22 22 3. Conclusão Resumindo os principais resultados encontrados na seção anterior, pode-se afirmar que o trabalho doméstico de meninas no Brasil é basicamente urbano, onde apenas uma pequena parcela é exercida por residentes no domicílio do empregador. O emprego doméstico cresce rapidamente de importância na medida em que as meninas tornam-se mais velhas, a ponto de sua incidência no emprego total ser maior para as meninas analisadas (10 a 16 anos) do que quando considerada a população feminina adulta. Esperava-se encontrar uma maior incidência do emprego doméstico de meninas nas regiões menos desenvolvidas do país. Entretanto, não foi possível traçar uma associação clara entre a importância do emprego doméstico de meninas e o nível de desenvolvimento econômico das várias regiões. As meninas trabalhadoras domésticas tendem a ser mais da cor/raça preta e parda que as demais meninas brasileiras. Sua freqüência escolar é inferior à das outras meninas trabalhadoras e muito menor que a encontrada entre aquelas que não trabalham. Por outro lado, as meninas empregadas domésticas residentes no domicílio dos empregadores possuem taxas de escolaridade muito menores que as não residentes. A regra geral do emprego doméstico de meninas é o trabalho sem carteira assinada, ao mesmo tempo em que o nível de remuneração é extremamente baixo. Apesar dos baixos rendimentos, em geral, o trabalho doméstico oferece melhor remuneração que as demais ocupações disponíveis para as meninas trabalhadores, representando uma importante alternativa para sua entrada no mercado de trabalho, especialmente nas regiões menos desenvolvidas do país. As meninas trabalhadoras domésticas são provenientes de famílias muito pobres. O nível de escolaridade de seus pais e mães é nitidamente inferior ao encontrado nas

23 23 famílias das meninas que não trabalham, sendo, entretanto, superior ao encontrado nas famílias da demais jovens trabalhadoras. Conforme mencionado no relatório anual das Nações Unidas sobre a situação mundial da infância, as crianças trabalhadoras que prestam serviços domésticos constituem o grupo de crianças mais esquecido. E por este motivo, é importante considerar sua situação antes de qualquer outro grupo de crianças trabalhadoras. Embora a atividade doméstica não seja necessariamente um trabalho perigoso, essas crianças estão quase sempre em situação de risco. De todas as crianças trabalhadoras, aquelas que se encontram no serviço doméstico são as mais vulneráveis além de serem as mais difíceis de proteger. Suas condições de trabalho muitas vezes dependem inteiramente dos caprichos de seus empregadores, e não levam em conta seus direitos legais; são privadas de brincadeiras e atividades sociais, e de apoio emocional por parte da família e de amigos. De acordo com a legislação, os direitos das crianças e adolescentes são soberanos, não podendo ser violados ou ameaçados. Mesmo à revelia da criança ou do adolescente, têm que ser respeitados. Quando há uma violação ou ameaça com relação a esses direitos, o Estado é o maior responsável pelo seu resgate e ressarcimento. Entre as formas mais eficazes de proteger as crianças e adolescentes empregadas domésticas está o fortalecimento e instrumentalização dos Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares, de modo que possam, de fato, garantir os direitos previstos em lei e impedir sua violação no âmbito de suas respectivas competências. Outra forma é a realização de campanhas sistemáticas de esclarecimentos sobre os múltiplos aspectos do emprego doméstico e os limites precisos da ajuda de crianças e adolescentes nas tarefas domésticas. Bibliografia UNICEF, The state of the world s children 1997, Oxford and New York: Oxford University Press for UNICEF

24 24 UNICEF, A Infância Brasileira nos anos 90, Brasília, DF, UNICEF 1998 Vaz, Marlene, A menina e a casa a identidade coletiva da menina empregada doméstica. Salvador, Bahia, março 1999, impressão do autor. Ribeiro, R. e Saboia, A. L., Crianças e Adolescentes na Década de 80: Condições de Vida e Perspectivas para o Terceiro Milênio, in Rizzini, I., org., A Criança no Brasil Hoje - Desafio para o Terceiro Milênio, Editora Universitária Santa Úrsula, Rio de Janeiro, Saboia, A. e Bregman, S., Evolução da Taxa de Atividade de Crianças e Adolescentes no Brasil Urbano a 1990, Anais do III Encontro Nacional de Estudos do Trabalho, ABET, Rio de Janeiro, Saboia, J. e Saboia, A., Situação do Trabalho Infanto-Juvenil na Primeira Metade da Década de 90, mimeo, Rio de Janeiro, IBGE, Crianças e Adolescentes - Indicadores Sociais, volumes 1 a 6, Rio de Janeiro, Silveira, C., Amaral, C. e Campineiro, D., Erradicação do Trabalho Infantil: Desafios, Estratégias e Elementos para a Avaliação de Programas Mimeo, Novembro de 1999, NAPP e UNICEF

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