A ATUAÇÃO DA ANA NA PREVENÇÃO DE EVENTOS CRÍTICOS

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1 JORNADA INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RISCOS DE INUNDAÇÕES E DESLIZAMENTOS São Carlos/ SP 14 a 19/05/2007 A ATUAÇÃO DA ANA NA PREVENÇÃO DE EVENTOS CRÍTICOS Alessandra Daibert Couri João Augusto de Pessôa Especialistas em Recursos Hídricos da ANA - Agência Nacional de Águas 1

2 I INTRODUÇÃO A Superintendência de Usos Múltiplos SUM é uma das 8 superintendências da Agência Nacional de Águas ANA, criada pela Lei nº de 17 de julho de A ANA é uma autarquia sob regime especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do meio Ambiente. Suas principais competências são as de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Dentro deste contexto, a Superintendência de Usos Múltiplos tem, dentre suas atribuições específicas estabelecidas pelo Regimento Interno da ANA, algumas destinadas à prevenção e à minimização dos efeitos dos eventos críticos: I - apoiar a elaboração dos planos de recursos hídricos no desenvolvimento dos temas relacionados aos usos múltiplos, à minimização dos efeitos de secas e inundações e ao uso racional da água; II - planejar e promover ações destinadas a prevenir e a minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do SINGREH, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; III - propor a definição das condições de operação de reservatórios por agentes públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, a controlar as enchentes e a mitigar as secas, em consonância com os planos das respectivas bacias hidrográficas e de acordo com a articulação efetuada entre a ANA e o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, relativamente aos reservatórios de aproveitamentos hidrelétricos; IV - propor a declaração de regime de racionamento em corpos de água, preventivo ou não, e aplicar as medidas necessárias para assegurar os usos prioritários da água, em consonância com os critérios estabelecidos;... XI - apoiar as ações de combate à desertificação;... 2

3 II PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS II.1 Prevenção de Secas e Inundações De acordo com a Doutrina Brasileira de Defesa Civil, desastre é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais, e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais. Assim, a intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do sistema receptor, e é quantificada em função dos danos e prejuízos caracterizados. No Brasil, tem-se registrado um número cada vez maior de desastres e, conseqüentemente, vultuosos danos e prejuízos têm repercutido no desenvolvimento nacional, especialmente na região Nordeste, castigada pelas sucessivas estiagens, secas e inundações. Os desastres são classificados por níveis e, dentre estes, os de intensidade III (grande porte) e IV (muito grande porte) são reconhecidos, legalmente, pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais como Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. Estes, em sua maioria, são de origem natural e estão relacionados com fatores climáticos. Dentro deste contexto, a ANA tem, dentre suas atribuições, definidas no Art. 4º, inciso X, da Lei nº 9.984/ 2000 a de planejar e promover ações destinadas a prevenir e minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos estados e municípios. Na seqüência, são descritas algumas ações da SUM destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações. Monitoramento dos Reservatórios do Nordeste O Monitoramento dos Reservatórios do Nordeste é uma ação de caráter continuado da SUM, que se dá, sistematicamente, por meio da produção de um Boletim Mensal, disponibilizando informações sobre volumes atualizados dos principais reservatórios do Nordeste, localizados na Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. São monitorados, no total, 451 reservatórios, que tem capacidade para acumular 35,9 bilhões de m 3. Na Tabela 1, estão apresentados os dados por estado dos açudes monitorados. Essas informações, que são fundamentais para a tomada de decisões sobre a operação desses reservatórios de forma a permitir o uso múltiplo dos recursos hídricos, são obtidas junto ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas DNOCS e aos órgãos estaduais ligados à gestão de recursos hídricos. 3

4 Tabela 1 Açudes Monitorados por estado ESTADO NÚMERO DE RESERVATÓRIOS MONITORADOS CAPACIDADE TOTAL (milhões de m3) BAHIA* PERNAMBUCO PARAÍBA RIO GRANDE DO NORTE CEARÁ PIAUÍ TOTAL (*) Incluindo os reservatório de Itaparica e Sobradinho A SUM também, em 2006, participou da concepção e acompanhou a elaboração do Mapa atualizado dos Reservatórios do Nordeste, atividade desenvolvida pela Superintendência de Gestão da Informação - SGI. A Figura 1 mostra os principais Reservatórios do Nordeste. Figura 1 Principais Reservatórios do Nordeste. 4

5 Os Boletins de Monitoramento dos Reservatórios do Nordeste são disponibilizados na INTERNET no endereço Acompanhamento do sistema de reservatórios da Bacia do Rio Capibaribe (PE) Iniciou-se, em 2006, o acompanhamento do Sistema de Reservatórios da Bacia do Rio Capibaribe, que serve ao controle de cheias da cidade de Recife e ao abastecimento de várias cidades da Região Metropolitana de Recife e da região agreste do estado. O acompanhamento é realizado a partir de informações prestadas diariamente pela Companhia Pernambucana de Saneamento. Monitoramento da Região Amazônica A ANA vem operando uma rede de estações em todo o Brasil e, em particular, na Região Amazônica, nas quais são medidas, dentre outras grandezas, chuva, níveis de água dos rios, qualidade da água e sedimentos transportados. Esta rede de monitoramento permite o acompanhamento da evolução dos níveis de água dos principais rios da região. Enquanto que, no primeiro semestre do ano, o monitoramento de eventos de cheias são priorizados, no segundo semestre, os eventos de estiagem (vazante) passam a ter maior importância. A SUM acompanha a evolução diária dos níveis de 09 estações fluviométricas. O mais importante ponto de monitoramento é a estação do Rio Negro, em Manaus, que dispõe de dados desde Na Figura 2, é apresentado o gráfico de monitoramento do Rio Negro, em Manaus, em Figura 2 Gráfico do monitoramento do Rio Negro, em Manaus, em

6 As envoltórias internas do gráfico acima indicam os limites das curvas de permanência para 10% e 90% para cada dia do ano. Os valores extremos diários, máximo e mínimo, formam as envoltórias externas. Os valores da curva de permanência de 50% estão indicados na curva central. O Monitoramento da Região Amazônica é uma ação de caráter continuado da SUM, que se dá, sistematicamente, por meio da produção de boletins, disponibilizando informações sobre níveis de água dos rios da Região. Em 2006, foram produzidos 8 Boletins para a Região Amazônica. Monitoramento da Bacia do Alto Paraguai O Rio Paraguai é um dos principais tributários da Bacia do Rio da Prata, a segunda maior bacia da América do Sul, superada apenas pela bacia do Amazonas e conta com km 2 em sua totalidade. De todos os rios que formam a Bacia do Rio da Prata, o Rio Paraguai é o que penetra mais em direção ao centro do continente. A Bacia do Alto Paraguai tem três regiões bastante distintas: o Planalto, o Pantanal e o Chaco. O Planalto é uma região relativamente alta, com cotas acima de 200 m, podendo atingir até 1400 m, localizada na região leste da bacia, quase inteiramente em território brasileiro, onde a drenagem é bem definida e convergente. O Pantanal é uma região baixa, localizada no centro da bacia, onde os rios inundam a planície e alimentam um intrincado sistema de drenagem, que inclui lagos extensos, cursos d água divergentes e áreas de escoamento e inundação sazonal. A região do Pantanal apresenta cotas entre 80 e 150 m e foi formada pelo rebaixamento de uma grande região, simultaneamente ao surgimento da Cordilheira dos Andes. A curva de nível de 200 m de altitude corresponde, aproximadamente, aos limites entre a Planície do Pantanal e as escarpas, montanhas e chapadas do Planalto. Finalmente, o Chaco, localizado a oeste da fronteira do Brasil, é uma região baixa onde a precipitação é inferior a 1000 mm por ano e onde há grandes áreas com drenagem endorréica (sem fluxo de saída natural), que finaliza em banhados ou lagos, ou sem sistema de drenagem definido. Com base na topografia, a área de drenagem da BAP, incluindo toda a região de Chaco, seria de km 2, aproximadamente. Entretanto, por ser o Chaco um área endorréica, é freqüentemente desconsiderada para efeito de contribuição hídrica, o que resulta numa área de drenagem de cerca de km 2 para a BAP. A Figura 3 apresenta os postos fluviométricos utilizados para monitorar a Bacia do Alto Paraguai. 6

7 Figura 3 - Postos fluviométricos utilizados para monitorar a Bacia do Alto Paraguai. Dentre todos os postos fluviométricos da Bacia do Alto Paraguai, a estação de Ladário, localizada no 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil em Mato Grosso do Sul, dispõe da série de níveis mais extensa, com dados desde o ano de 1900 até os dias de hoje. Além da extensa série, sua localização é estratégica, pois controla cerca de 81% da vazão média de saída do território brasileiro, tornando-o fundamental na caracterização do regime hidrológico da Bacia do Alto Paraguai e possibilitando mesmo a caracterização de um dado período como sendo de seca ou de cheia no Pantanal. Essa condição é reforçada pela homogeneidade relativa na distribuição sazonal das vazões na bacia, o que fica refletido no registro de Ladário, apesar das imensas áreas envolvidas e da diversidade geomorfológica, sobretudo considerando as cabeceiras e o Pantanal. Na Figura 4, é apresentado o gráfico de monitoramento da Estação de Ladário, em Figura 4 Gráfico do monitoramento da Estação de Ladário, em

8 As envoltórias internas do gráfico acima indicam os limites das curvas de permanência para 10% e 90% para cada dia do ano. Os valores extremos diários, máximo e mínimo, formam as envoltórias externas. Os valores da curva de permanência de 50% estão indicados na curva central. O Monitoramento da Bacia do Alto Paraguai é uma ação de caráter continuado da SUM, que se dá, sistematicamente, por meio da produção de boletins Mensal, disponibilizando informações sobre níveis de água dos rios da Bacia. Em 2006, foram produzidos 8 Boletins para a Bacia do Alto Paraguai. Acompanhamento das Condições Hidrológicas aliadas as Decretações de Situação Emergência e Estado de Calamidade Pública nos Municípios Brasileiros Desde de 2004, vem sendo realizado o acompanhamento das condições hidrológicas, como também do tempo e clima no Brasil, aliada à decretação de Situação de Emergência (SE) ou Estado de Calamidade Pública (ECP) em municípios de todo o território nacional, devido a eventos hidrológicos críticos, através de contatos com as Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil e com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, que fornecem e atualizam, periodicamente, estes dados. Em 2006, destaca-se o monitoramento da estiagem na Região Sul do país, entre os meses de maio e agosto, incluindo o racionamento de água na Região Metropolitana de Curitiba e as baixas vazões afluentes nos aproveitamentos hidrelétricos das bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Jacuí. Em casos emergenciais, foram produzidos Boletins de Monitoramento, com a periodicidade necessária para o referido evento crítico. Em 2006, foram produzidos os seguintes boletins: Estiagem na Região Nordeste -1 Boletim elaborado; Estiagem na Região Sul - 1 Boletim elaborado; Estiagem em Santa Catarina - 1 Boletim elaborado; Estiagem no Rio grande do Sul - 1 Boletim elaborado; Anomalias das Precipitações na Região Sul - 1 Boletim elaborado; Monitoramento dos reservatórios do Rio Iguaçu - 04 Boletins elaborados; Monitoramento dos reservatórios do Rio Uruguai - 04 Boletins elaborados. Plano de Prevenção e Controle de Cheias na Bacia do rio Beberibe PE Acompanhamento da execução do Convênio Nº 004/2003, celebrado entre a ANA e a Prefeitura Municipal de Olinda - PMO, em Pernambuco, que visa à elaboração do projeto básico do Sistema de Macrodrenagem da Bacia do Canal da Malária e do Plano de Ação para a Previsão de Enchentes na Bacia do Rio Beberibe, que têm como objetivo a minimização dos impactos de cheias na Bacia do Rio Beberibe, que ocupa áreas dos dois municípios: Olinda e Recife. 8

9 Como resultado dessas ações, registra-se, em 2006, a entrega do Projeto Básico da Macrodrenagem do Canal da Malária, estudo que já está subsidiando a Prefeitura Municipal de Olinda na captação de investimentos para implementação do mesmo. Plano de Controle de Cheias da Bacia do Rio Caratinga MG Em parceria com o Ministério da Integração Nacional, a ANA, participa, da coordenação e análise de estudos contratados para a Bacia do Rio Caratinga (MG), afluente do Rio Doce, que visa a definir alternativas voltadas à minimização de danos causados por enchentes e elaborar uma proposta de Plano de Controle de Enchentes da Bacia do Rio Caratinga para fornecer subsídios às etapas futuras de elaboração de estudo de viabilidade final, projetos básicos e executivos. II.2 Sala de Situação da ANA Hoje, mais de 3/4 de todos os desastres naturais são relacionados aos eventos críticos do tempo, clima e água. O progresso nas ciências meteorológicas e hidrológicas indica que os impactos de desastres naturais podem ser reduzidos através da prevenção e preparação. Em 2004, as chuvas intensas que caíram em vários Estados, nos meses de janeiro e fevereiro, ocasionaram desastres que, segundo Ministério da Integração Nacional, atingiram cerca de pessoas, com 209 mortes contabilizadas até 25 de março de 2004, o que configura o maior desastre natural já ocorrido no Brasil. Ocorreram, principalmente, deslizamentos de terra, rompimento de barragens e inundações. A ANA já vem realizando o acompanhamento da evolução das condições hidrológicas de alguns rios, do armazenamento dos principais reservatórios e das ocorrências de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública nos municípios brasileiros. Contudo, estas ações, muitas vezes, têm sido decorrentes de demandas localizadas e não um trabalho sistemático, planejado e pró-ativo, que realmente traga resultados em termos de prevenção e minimização de eventos extremos. Face à ocorrência de sucessivos eventos críticos e à necessidade de acompanhá-los em tempo real, de forma sistemática e pró-ativa, fornecendo respostas com maior agilidade e precisão, foi aprovada, na reunião da Diretoria Colegiada nº 134, de 04 de agosto de 2004, a criação da Sala de Situação da ANA. Assim, após visita a outras Salas de Situação já em funcionamento (Secretaria Nacional de Defesa Civil, ONS, INFRAERO) foi elaborada, em 2004, uma primeira proposta para a montagem da Sala de Situação da ANA, tendo sido modificada, em 2005, sua concepção inicial e elaborada nova proposta para aquisição de parte dos equipamentos básicos. Esta Sala teve seu funcionamento iniciado em maio de 2006, apenas com parte dos meios físicos e humanos necessários, através do desenvolvimento e implantação de algumas ferramentas de monitoramento e definição de outros equipamentos para aquisição em O principal objetivo da Sala de Situação é acompanhar as tendências hidrológicas em todo o território nacional, com a análise da evolução das chuvas, dos níveis e das vazões dos rios e reservatórios, da previsão do tempo e do clima, bem como a realização de simulações 9

10 matemáticas que auxiliariam na prevenção de eventos extremos. Esse acompanhamento visa a subsidiar, em especial, decisões na operação de curto prazo de reservatórios, com vistas à minimização dos efeitos de secas e inundações. Atualmente a Sala de Situação tem seu foco no monitoramento de bacias prioritárias e sistemas de reservatórios. Para que ela opere plenamente são necessários investimentos em equipamentos (parte deles já será adquirida pelo processo de compra que está em andamento) e em ferramentas mais robustas e ágeis para o desenvolvimento de modelos de previsão. Esses modelos de previsão já estão sendo desenvolvidos pela própria equipe da SUM (modelos mais simples, aplicados em locais específicos). Foram produzidos em 2006, pela Sala de Situação, 7 Informes. Estes relatam as anormalidades verificadas nos sistemas hidráulicos através do monitoramento. A Figura 5 ilustra o fluxo de informações da Sala de Situação da ANA. PREVENIR OU MINIMIZAR OS EFEITOS DAS SECAS E INUNDAÇÕES Boletins: Intranet / Internet RELACIONAMENTO EXTERNO ONS Órgãos Gestores de Recursos Hídricos Organismos de Bacia Centros de Pesquisa INPE / CPTEC INMET MEIOS DE COMUNICAÇÃO SITUAÇÃO NORMAL ALERTA HIDROLÓGICO Superintendência de Usos Múltiplos SALA DE SITUAÇÃO Diretoria ANA Superintendência de Administração da Rede Hidrometeorológica MMA Superintendência de Gestão da Informação Sistema Nacional de Informações Rede Telemétrica Banco de Dados Secretaria Nacional de Defesa Civil Figura 5- Fluxo de informações da Sala de Situação da ANA. 10

11 II.3 Projetos Especiais Projeto GEF Alto Paraguai/ Pantanal No âmbito do Projeto GEF Alto Paraguai/ Pantanal, houve a continuação da segunda etapa do Subprojeto Nº Modelo Integrado de Gerenciamento Hidrológico da Bacia do Alto Paraguai, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - IPH/UFRGS, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA e da Organização dos Estados Americanos - OEA e a coordenação da ANA. O principal objetivo do Subprojeto 5.4 é desenvolver um modelo hidrológicohidrodinâmico para a Bacia do Alto Paraguai - BAP capaz de amparar o gerenciamento dos seus recursos hídricos, com destaque para a previsão de vazões em alguns locais da bacia. Projeto Integrado de Cooperação Amazônica e de Modernização do Monitoramento Hidrológico Projeto em preparação no âmbito do CT-Hidro, que envolve a definição, desenvolvimento e implantação de sistemas e equipamentos para o monitoramento hidrológico em tempo real, subsidiando as ações da Sala de Situação da ANA. Esta atividade foi iniciada em 2006 e terá continuidade em Articulação Institucional ANA/ SIPAM/ CPRM na Região Amazônica Trata-se de um Projeto de Integração quanto às atividades conjuntas e compartilhamento de dados e conhecimentos, na Região Amazônica, viabilizando a inserção de dados hidrológicos nos bancos de dados de referência. É um projeto transversal na ANA, ou seja, mais de uma superintendência têm participação: SAR - Avaliação da utilização de terminais VSAT como possível forma de transmissão de dados; acompanhamento e coleta de dados, via telefone, de estações selecionadas para o monitoramento da Região Amazônica; SUM monitoramento dos dados das estações da ANA e sistema de alerta. Foram selecionadas 61 estações para serem monitoradas, mas apenas 22 têm dados disponíveis, atualmente. O produto deste projeto, previsto para estar pronto no início de 2007, será um boletim mensal conjunto ANA/ SIPAM/ CPRM da Região Amazônica, em que constarão informações de 61 estações de monitoramento (ANA) e previsão climática. Até que este resultado seja obtido, a SUM vem produzindo, desde maio/ 2006, o Boletim de Monitoramento da Região Amazônica (disponível na Intranet e Internet, no endereço 11

12 Cooperação Técnica relativa ao Sistema de Prevenção e Controle de Cheias da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí Trata-se de um acordo de cooperação técnica, envolvendo diversas entidades: A União, por intermédio do Ministério da Integração Nacional MI, a Agência Nacional de Águas ANA, o Estado de Santa Catarina, por intermédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável, do Departamento Estadual de Infra-estrutura DEINFRA, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina EPAGRI, das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional de Ibirama, de Rio do Sul e de Ituporanga, a Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí AMFRI, o Município de Blumenau, o Município de Rio do Sul, o Município de Itajaí, A Fundação Universidade Regional de Blumenau FURB, a Fundação Agência de Água do Vale do Itajaí e o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, objetivando o desenvolvimento de ações relativas ao aprimoramento e manutenção do Sistema de Prevenção e Controle de Cheias da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí. As discussões necessárias, bem como o conteúdo do Termo de Cooperação Técnica, já estão prontos, aguardando, apenas, a assinatura do Ministro da Integração Nacional para que entre em vigor. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN A Secretaria de Recursos Hídricos (SRH/ MMA) responde junto à Organização das Nações Unidas (ONU) pela implementação da Convenção Internacional das Nações Unidas de Combate à Desertificação nos países afetados por seca grave e/ ou desertificação UNCCD, ou simplesmente CCD, da qual o Brasil é signatário desde A Convenção foi ratificada pelo Brasil em Atualmente, mais de 200 países fazem parte desta Convenção. Neste escopo, a SRH tem executado trabalhos de representação brasileira junto à Secretaria da Convenção de Combate à Desertificação na ONU, em resposta aos compromissos assumidos pelo país por ratificar a Convenção, dentre eles na coordenação da elaboração do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN). A ANA, através da SUM, foi chamada a participar, em 2006, de um grupo de apoio ao PAN- Brasil, visando à assinatura de um Termo de Cooperação Técnica, que conta com a participação de vários órgãos: Ministério do Meio Ambiente, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH/ MMA), Agência Nacional de Águas (ANA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA). Ele visa ao desenvolvimento de ações conjuntas para implementar a Convenção das Nações Unidas no Brasil. Esta atividade está paralisada, desde setembro, aguardando a análise por parte de todos os partícipes quanto aos termos do referido documento. 12

13 Proágua Nacional A SUM participou do trabalho de avaliação dos sistemas estaduais de gestão de recursos hídricos, tendo em vista a definição de critérios de elegibilidade às demandas para financiamento dentro do âmbito do Proágua Nacional, que é um acordo de empréstimo internacional a ser financiado pelo Banco Mundial ao Governo Brasileiro. Esse trabalho, coordenando pela SIP, constou de um levantamento de informações sobre a gestão estadual de recursos hídricos, seguida de uma oficina com a presença de representantes dos estados para validação, correção e complementação dessas informações. Todos os estados foram visitados para aprofundar a avaliação e verificar as condições reais da gestão. Além disso, foi realizada uma reunião com acadêmicos especialistas em gestão de recursos hídricos para a discussão da metodologia e dos resultados das etapas anteriores. A conclusão é a ordenação dos estados quanto ao seu grau de gestão de recursos hídricos, sendo essa classificação a base para o acesso seletivo aos produtos que podem ser financiados pelo Proágua, em III. COOPERAÇÃO TÉCNICA E RELAÇÃO COM ORGANISMOS MULTILATERAIS III.1 Cooperação técnica internacional China Visando a implementar o Memorando de Entendimento entre o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e o Ministério dos Recursos Hídricos da República Popular da China em Cooperação Técnica e Científica no Campo dos Recursos Hídricos, foi realizado em julho de 2006, na ANA, um seminário binacional para discutir os seguintes temas: regulação de uso múltiplo, com ênfase em hidroeletricidade; transposição de bacias; modelo de gestão do semiárido; recuperação da qualidade da água; e sedimentação de rios. Esse encontro, que teve participação ativa da SUM, contribuiu para uma maior divulgação da ANA no cenário internacional e para a inserção da Agência no esforço do Governo brasileiro de fortalecer as ações de cooperação técnica bilateral com aquele país. Cuba A SUM participou das discussões referentes à implementação do projeto Intercâmbio Técnico e Institucional na Área de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas entre a ANA e o Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos de Cuba. A SUM integrou a primeira e a terceira missão à Cuba para intercâmbio de informações, respectivamente, sobre conservação de água e solo, uso racional e reuso da água e prevenção de eventos críticos, quando foram proferidas diversas palestras sobre os temas. Participou, também, da segunda missão, quando técnicos cubanos vieram ao Brasil para conhecer práticas de uso racional e reuso de água na agricultura irrigada. 13

14 III.2 Relação com organismos multilaterais No contexto multilateral, as ações de cooperação técnica da SUM com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) têm sido atendidas em articulação com outras entidades brasileiras relacionadas à meteorologia e hidrologia, entre as quais a Comissão de Climatologia (CCL) e a Comissão de Hidrologia (CH). A OMM desenvolve vários programas científicos e técnicos e a ANA tem participado do Programa de Hidrologia e Recursos Hídricos (HWRP), que implementa o Sistema Mundial de Observação de Ciclos Hidrológicos (WHYCOS). A SUM tem dado apoio técnico ao Dr. Oscar Cordeiro, assessor hidrológico do representante do Brasil, na OMM, Dr. Divino Moura, Diretor do INMET. 14

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