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1 LITERATURA PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR

2 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. Curitiba : IESDE Brasil S.A., [Livro do Professor] 360 p. ISBN: Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD Disciplinas Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Produção Autores Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

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5 Pré-modernismo O Pré-Modernismo compreende um conjunto de obras (de diversas características diferentes) que não podem mais ser inseridas nas estéticas do século XIX, (como, por exemplo, Realismo, Parnasianismo e Simbolismo), mas que também não podem ser classificadas como modernistas por ainda possuírem resquícios das estéticas citadas. Por isso, o Pré-Modernismo não pode ser classificado como uma corrente estética. O Pré-Modernismo engloba as obras que têm algo de tradição e algo de ruptura com a tradição. Observamos criações híbridas, representativas de uma fase de transição na Literatura brasileira que irá desaguar no Modernismo. É por esse hibridismo literário que até hoje esse período não recebeu um nome específico, tomando emprestado da fase literária posterior o Modernismo o nome, acrescentando-se o prefixo de anterioridade pré para indicar seu caráter precursor. Percebe-se, então, que os escritores dessa fase não são modernos, porém promovem o rompimento com o tradicional. Tal classificação foi definida pelo crítico Alceu Amoroso Lima, na década de Contexto histórico No quadro mundial, temos um clima tenso desde o início do neocolonialismo (a disputa de países europeus por regiões da África e da Ásia). O ponto culminante desse período será a Primeira Guerra Mundial. No campo artístico, teremos o surgimento de diversas vanguardas artísticas, que irão buscar novas interpretações sobre a realidade. No Brasil, temos em 1894, com a posse do Prudente de Moraes primeiro presidente civil do nosso país, a transição da República da Espada (representada pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto) para a República Velha. Tal período, que vai de 1894 a 1930, em grande parte será dominado política e economicamente pelas oligarquias rurais paulista e mineira, tendo a primeira como base econômica a produção de café e a segunda a criação do gado de corte e a produção de leite. Daí a denominação de política do café-com-leite, fazendo referência à influência das duas forças hegemônicas brasileiras da época. Presencia-se nessa fase um surto urbanístico em nosso país, o crescimento industrial e o consequente aumento da classe média com ideais reformistas acompanhada por jovens militares que seguiam os preceitos positivistas. Além disso, observa-se a imigração intensificar-se (principalmente a imigração italiana nas regiões sul e sudeste). Interessante é que nas primeiras décadas do novo século que nascia houve no Brasil diversas revoltas sociais, estabelecendo um conflito entre as forças conservadoras e as novas forças sociais. Nos últimos anos do século XIX, temos a Guerra de Canudos, eternizada nas páginas de Os Sertões, de Euclides da Cunha; em 1904 acontece à revolta contra a vacinação obrigatória, idealizada por Oswaldo Cruz (na verdade, uma camuflagem para a reivindicação de melhorias sociais); e em 1910, ocorre a Revolta da Chibata, os marinheiros lutavam contra a punição com castigos corporais (chibatadas) a que eram submetidos. Os escritores dessa época vão se aproveitar das contradições dessa época em suas obras. Características Mescla de estilos Observa-se nas obras pré-modernistas resquícios culturais do século XIX mesclados com as novas formas de expressão artísticas do século XX. É transmitida à Literatura a passagem do antigo imobilismo social para a modernização, símbolo de mobilidade. 1

6 Denúncia social A maioria das obras do Pré-Modernismo apresentam em seu cerne a denúncia da realidade brasileira. As diferenças sociais, o preconceito, o esquecimento de parte da população, a centralização do poder, a intransigência dos governantes são revelados sem medo algum. Euclides da Cunha e Lima Barreto são exemplos de escritores que, em suas obras, revelaram a situação brasileira, e a partir daí construíram sua crítica em relação à sociedade de sua época. O regional Evidencia-se nas obras dessa época, a preocupação em definir-se muito bem a região em que acontece cada história, tendo como consequência o surgimento de um grande painel do Brasil através de suas diversas regiões. Monteiro Lobato situará suas principais obras na região do Vale da Paraíba; Euclides, no sertão baiano; Graça Aranha, no Espírito Santo; e Lima Barreto, no Rio de Janeiro. Ficção e realidade de renome na época, foi o único a apoiar a Semana de Arte Moderna. Proferiu, na primeira noite da Semana, a conferência A Função Estética da Arte Moderna, porém demonstrou muito mais uma empolgação pelos ideais da arte moderna do que propriamente um conhecimento, uma ideia clara do que fosse arte moderna. Faleceu em 1931, na cidade do Rio de Janeiro. Suas principais obras são: Canaã (1902) e A Estética da Vida (1921). Canaã Falar sobre a obra de Graça Aranha é falar sobre Canaã, sua principal criação, classificada como um romance ensaio ou romance de tese. Isso se deve aos seguintes fatos: 1.º os ideais contidos no romance são mais importantes, mais relevantes do que o enredo desenvolvido. 2.º é considerado romance por concentrar as características convencionais da narrativa longa. 3.º há o constante debate de ideias. 2 Vemos nesse período obras que abordam os fatos políticos, econômicos e sociais do Brasil. A ficção e a realidade se aproximam. Como consequência, temos a partir das obras Pré-Modernismo, a descoberta do verdadeiro Brasil. Autores e obras Os principais autores dessa fase são: Graça Aranha, Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, na prosa, e Augusto dos Anjos, na poesia. Graça Aranha José Pereira da Graça Aranha nasceu em 1868, no Maranhão. Cursou Direito no Recife. Após formado, trabalhou como magistrado no interior do Espírito Santo (de onde retira as fontes para a criação de Canaã). Em consequência da consagração atingida devido ao sucesso de Canaã, torna-se um imortal da Academia Brasileira de Letras, rompendo com a mesma em 1924, devido a seus ideiais modernistas. De todos os intelectuais Domínio público. O que se observa em Canaã é a confrontação de posturas tomadas diante de três temas: as teorias acerca do atraso social brasileiro; o papel da imigração; a busca de um sentido para a existência. Tais discussões são personificadas nas figuras dos imigrantes alemães Milkau e Lentz, recém-chegados ao interior do estado do Espírito Santo, onde iriam se fixar e começar uma nova vida. Cada um representa uma visão dos imigrantes sobre o Brasil. Milkau prega que o imigrante deve integrar-se à realidade brasileira tanto de uma perspectiva social quanto, até mesmo, racial, numa espécie de sonho de democracia étnica (Sergius Gonzaga). Percebe-se no personagem Milkau um tênue socialismo cristão, no qual vemos a pregação do amor, da solidariedade e da piedade para com o próximo, isto é, o brasileiro. O Brasil seria, então, para o alemão Milkau, a terra prometida, Canaã. Por outro lado, Lentz representa as ideias colonialistas. Acredita na superioridade da raça ariana e vê na mistura de raças, na mestiçagem, um sinônimo de atraso. Considerava a população um conjunto de pessoas inferiores e incapazes, sendo a única possibilidade de progresso do país entregar-se nas mãos dos imigrantes alemães. Ao fim da obra, Lentz acaba aderindo às ideias de Milkau.

7 Esse final de Canaã revela uma visão otimista do autor em relação ao futuro brasileiro, tendo como grande mote a importância da imigração para o país. Euclides da Cunha Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em 1866, em Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro. Torna-se órfão de mãe prematuramente, aos três anos de idade. Tempos depois é matriculado na Escola Politécnica do Rio, sendo transferido depois para a Escola Militar, devido a problemas financeiros de seu pai. Em 1888, é expulso da Escola Militar por desacatar o ministro da Guerra do Império. Forma-se em Engenharia Civil e após a Proclamação da República é reintegrado às Forças Armadas. Aos trinta anos, reforma-se voluntariamente no posto de capitão. Em 1897, torna-se correspondente da guerra de Canudos, no Estado da Bahia, do jornal O Estado de São Paulo. Presencia os horrores finais da contenda entre os seguidores de Antônio Conselheiro e as Forças Armadas, vindo a produzir nos quatro anos seguintes e publicar em 1902, Os Sertões. Após a publicação dessa obra, torna-se ainda mais respeitado nos meios intelectuais, entra na Academia Brasileira de Letras e para o Instituto Histórico e Geográfico. É convidado por Rio Branco a integrarse ao Itamarati. Em 1909, foi assassinado ao tentar lavar sua honra em confronto com o tenente Dilermano Reis. Euclides já desconfiava que sua esposa o traía com esse militar e quando ela deu à luz a um filho de cabelos loiros e olhos azuis confirmou suas suspeitas. Suas principais obras são: Os Sertões (1902); Contrastes e Confrontos (1907); e À Margem da História (1909). Domínio público. Euclides da Cunha acompanhou a quarta e última expedição das forças Armadas contra o arraial de Canudos. O escritor, na função de repórter, chega ao local de batalha como ferrenho apoiador do governo, porém ao vislumbrar tamanha tragédia e disparidade de forças que aconteciam naquele local muda sua perspectiva e vê naquela guerra o símbolo do abandono do homem do sertão. Observa-se em Os Sertões a denúncia de um crime à nação (Massaud Moisés). Para escrever essa obra, Euclides baseou-se nas ciências da época, todas com uma perspectiva colonialista (teorias provindas da Europa) e positivista. Seguindo esses preceitos técnicos, divide Os Sertões entre três partes muito bem definidas. São elas: A Terra, O Homem, A Luta. A Terra Em A Terra, temos o estudo geográfico da região de Canudos, ou seja, do sertão, baseado nas teorias científicas do final do século XIX. O meio opressivo é descrito em todos seus detalhes e acaba por se tornar um dos elementos intensificadores da dramaticidade da obra. É mostrada uma paisagem uniforme, seca, com vegetação rala e pobre. Esse meio é um dos determinantes do comportamento do sertanejo. O Homem Em O Homem, observamos questões sobre a mestiçagem e etnia do sertanejo. Euclides vê na mistura de raças um mal. Tal mescla resultaria em seres bestiais, voltados à violência, ao desequilíbrio. A miscigenação seria uma involução da espécie. Leia este trecho: De sorte que o mestiço traço de união entre as raças é quase sempre um desequilibrado(...). E o mestiço mulato, mameluco ou cafuzo, menos que um intermediário, é um decaído, sem a energia física dos ascendentes selvagens, sem a atitude intelectual dos ancestrais superiores. Os Sertões Em 1898, quando pediu baixa das forças armadas, passou a viver como engenheiro e jornalista e acompanhou, na função de repórter correspondente, a fase final da Campanha de Canudos (começada em 1897). A partir das reportagens feitas sobre Canudos é que teremos a base da narrativa que constitui Os Sertões (escrito entre 1898 e 1901). Porém, nessa parte da obra encontramos a grande polêmica de Os Sertões, revelada a partir de uma contradição: quando há análises embasadas nas teorias científicas colonialistas do século XIX, Euclides cai em erro, contudo quando faz suas observações pessoais acerca do assunto tratado faz grande literatura, o que faz de Os Sertões uma das obras mais importante não só da Literatura Brasileira, mas também da cultura do Brasil. 3

8 A Luta A Luta é o momento mais dramático da obra e também o de maior relevância dentro de Os Sertões. Para escrevê-la, Euclides da Cunha contou com algumas fontes além da ida à última expedição como a leitura de textos sobre o acontecimento e entrevistas com participantes da guerra. Nesta parte, observamos o grande erro cometido pelo governo ao mandar tropas para acabarem com o arraial. Desvela-se, em A Luta, a extrema violência das forças armadas e também sua dificuldade de ação devido ao meio natural hostil em que se encontravam, sendo aliado do sertanejo, já adaptado à natureza que o cercava. Nenhum método tradicional de batalha era eficaz naquele local onde os Hércules-Quasímodos tinham o pleno domínio do ambiente. Porém, o conhecimento da região não bastava; os soldados das forças republicanas possuíam pesadíssimo armamento contra os quais os sertanejos não tinham chances. Desde o início da guerra já era conhecido o lado derrotado, entretanto esses bravos lutaram até seu último homem cair, nunca se entregaram ao inimigo, que punia-os implacavelmente com a degola. Ao final da contenda, os sobreviventes (pouquíssimos) de Canudos eram apenas idosos, mulheres e crianças. Leia um dos trechos mais tristes e dramáticos de A Luta. Os prisioneiros de Canudos. Corpo de Antônio Conselheiro, chefe místico de Canudos, 13 dias após o sepultamento. Aspectos formais Domínio público. Domínio público. 4 Os novos combatentes imaginaram-na [a guerra] extinta antes de chegarem a Canudos. Tudo o indicava. Por fim os próprios prisioneiros que chegavam e eram, no fim de tantos meses de guerra, os primeiros que apareciam. Notou-se apenas, sem que se explicasse a singularidade, que entre eles não surgia um único homem feito. Os vencidos, varonilmente ladeados de escoltas, eram fragílimos: meia dúzia de mulheres tendo ao colo crianças engelhadas como fetos, seguidas dos filhos maiores, de seis a dez anos (...) Um dos pequenos franzino e cambaleante trazia à cabeça, ocultando-a inteiramente porque descia até os ombros, um velho quepe reúno, apanhado no caminho. O quepe, largo e grande demais, oscilava grotescamente a cada passo sobre o busto esmirrado que ele encobria por um terço. E alguns espectadores tiveram a coragem singular de rir. A criança alçou o rosto, procurando vê-los. O riso extinguiu-se: a boca era uma chaga aberta de lado a lado por um tiro. A obra Os Sertões é simultaneamente ensaio, relato histórico, reportagem e ficção. Apresenta uma linguagem ornamentada, utilizando-se de palavras arcaicas, antíteses, hipérbatos (inversão frasal) e paradoxos. Pode-se afirmar, então, que no tocante à linguagem, a obra de Euclides apresenta um estilo barroco. Lima Barreto Afonso Henrique de Lima Barreto nasceu no ano de 1881, no Rio de Janeiro. Filho de uma professora primária e um operário torna-se órfão de mãe precocemente. Em 1902, abandona a Escola Politécnica onde cursava engenharia para empregar-se na Diretoria do Expediente da Secretaria da Guerra com o fim de sustentar seu pai que havia enlouquecido e sido internado na Colônia dos Alienados. Foi nesse período que Lima Barreto começou Domínio público.

9 a escrever em diversos jornais do Rio, publicando crônicas e contos. Levando uma vida de dificuldades e preconceito racial, além de sofrer de alcoolismo, acaba tendo profundas crises depressivas, sendo internado duas vezes no Hospício Nacional. Morreu em 1922, aos 41 anos, de um colapso cardíaco, em plena miséria e esquecimento. Sua obra viria a ser redescoberta somente na década de As principais obras de Lima Barreto são: Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909); Triste Fim de Policarpo Quaresma (1911); Vida e Morte de M. J. Gonzaga (1919); Os Bruzundangas (1923); Clara dos Anjos (1924); Cemitério dos Vivos (1957 edição póstuma). Características A literatura produzida por Lima Barreto destacase por estar desligada dos padrões literários que vigoravam em sua época. Um dos aspectos que o diferencia é a preferência por personagens representantes das classes mais baixas da sociedade carioca, a gente humilde dos subúrbios da então capital federal. Temos tocadores de violão (espécies de malandros), funcionários públicos, jornalistas pobres etc. Aos poderosos (representadas algumas vezes por figuras históricas), burgueses, intelectuais reserva a caricatura, no intento de ridicularizá-los. Um dos traços mais marcantes de sua obra é a aproximação do que é ficcional com o que é real, percebemos que o autor dá uma atenção especial aos fatos históricos e costumes sociais da época. Temos em Lima Barreto um cronista dos costumes da sociedade no início do século XX. Quanto à linguagem, percebemos um estilo despreocupado e simples, de ritmo fluente e tom coloquial, aproximando-se muito do estilo que seria usado pelos modernistas de Obras Recordações do Escrivão Isaías Caminha Narrado em primeira pessoa, Recordações do Escrivão Isaías Caminha conta a história do jovem Isaías (filho de uma ex-escrava e de um padre) que vem do interior tentar a vida na capital. Aos poucos, vai perdendo suas ilusões, ascende porém socialmente por influência de seu protetor Ricardo Loberant, dono do jornal onde trabalhava. Acaba abrindo no interior um cartório onde passará o resto de sua vida, vitorioso economicamente e derrotado no plano ideológico. Triste Fim de Policarpo Quaresma Obra-prima de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma conta a história do funcionário público aposentado Policarpo Quaresma em sua luta pela salvação do Brasil. Para tanto, propõe ao governo a instituição do tupi-guarani como idioma oficial brasileiro; além disso alimenta-se unicamente de comidas brasileiras, cumprimenta as pessoas chorando, como um legítimo índio goitacaz, e faz pesquisas que resultam em fracasso sobre o nosso folclore. A obra é narrada em terceira pessoa (narrador onisciente), sendo dividida em três partes. Cada uma dessas partes centra-se em um local. A primeira acontece no subúrbio carioca, onde Policarpo lutará pela cultura genuinamente brasileira e acabará sendo desconsiderado pelos outros, sendo internado num hospício. A segunda parte é o momento em que Quaresma sai da casa de alienados e decide ir viver na roça, pois tinha a convicção de que, em se plantando tudo dá nas mais férteis terras do mundo (as do Brasil). Porém, acaba também fracassando e vendo que a realidade não era como pensava: além da esterelidade da terra, percebe a má distribuição da mesma. A terceira parte é o momento em que abandona a agricultura para alistar-se nas tropas pró-floriano. A causa era a Revolta da Armada (1893). Ao final da revolta, Floriano persegue impiedosamente seus inimigos, prendendo-os e fuzilando-os. Policarpo estarrecido com o que o estadista que admirava estava fazendo dirige-lhe uma carta fazendo duras críticas, por esse motivo acaba sendo preso e condenado à morte. Essa obra pode ser classificada como um romance social que estabelece a seguinte questão: até onde vão os limites de uma ideologia? A partir do fanatismo, da xenofobia de Policarpo Quaresma (anti-herói), Lima Barreto fará uma severa crítica ao patriotismo exacerbado e à sangrenta revolução Florianista. Observa-se em Triste fim de Policarpo Quaresma, a luta entre o ideal e o real, sendo este segundo o que vence a batalha. O resultado é a melancolia, a decepção e a desilusão de Policarpo Quaresma, agora consciente da realidade brasileira e da inutilidade de seus esforços para tentar fazer um Brasil mais brasileiro. Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade 5

10 6 também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma! O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele não a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções. Contudo, quem sabe se outros que lhe seguissem as pegadas não seriam mais felizes? E logo respondeu a si mesmo: mas como? Se não se fizera comunicar, se nada dissera e não prendera o seu sonho, dando-lhe corpo e substância? Monteiro Lobato Domínio público. José Bento Monteiro Lobato nasceu no ano de 1882, em Taubaté (estado de São Paulo). Formou-se na Academia de Direito de São Paulo. Tornou-se promotor e vai exercer a função na cidade de Areias, região do Vale da Paraíba. No ano de 1911, herdou a fazenda de seu avô, mas não soube administrá-la. Em 1917, publicou o polêmico e célebre artigo Paranoia ou Mistificação, contra a exposição de Anita Malfatti, demonstrando completo desconhecimento sobre a arte moderna. Entre 1927 e 1931, viveu nos Estados Unidos como adido comercial. Volta entusiasmado com a extração mineral que lá era feita, vendo o grande fator do desenvolvimento daquele país. Em 1931, fundou a Companhia de Petróleo do Brasil, que acaba falindo. Fundou a Editora Monteiro Lobato e Cia. e, em 1944, a Editora Nacional. Faleceu em Suas principais obras na literatura geral (termo utilizado pelo próprio autor) são: Urupês (contos, 1918); Cidades Mortas (contos, 1919); Negrinha (contos, 1920). Na literatura infanto-juvenil: Reinações de Narizinho (1931); Viagem ao Céu (1932); As Caçadas de Pedrinho (1933); Geografia de Dona Benta (1935); Histórias de Tia Nastácia (1937). Características e obras A inovação na literatura geral de Monteiro Lobato encontra-se tão-somente na temática: a decadência das cidadezinhas da antiga região cafeicultora do Vale da Paraíba que aos poucos vai sendo abandonada por todos, restando apenas o caboclo; tal assunto é tratado na obra Cidades Mortas. Outro fator importante na obra de Monteiro Lobato é a análise do tipo humano característico da região, representado na figura de Jeca Tatu. Este é visto primeiramente como um preguiçoso e indolente; porém, depois toma consciência de que o comportamento do caboclo deve-se à subnutrição, marginalização e esquecimento do povo do interior; encontramos essa análise na obra Urupês. Quanto à técnica narrativa e à linguagem, mantém-se a tradição realista do conto de final inesperado, mais especificamente seguindo os passos do escritor francês Guy de Maupassant. Monteiro Lobato é o criador da literatura infanto-juvenil brasileira. A característica fundamental de sua obra voltada a esse público específico é a mescla de três aspectos: a realidade, a fantasia e o universo cultural infantil brasileiro (paisagens brasileiras onde se encontravam, por exemplo, a mula-sem-cabeça e o saci-pererê). Monteiro Lobato é o responsável pela nacionalização do imaginário infantil (Sergius Gonzaga). Utiliza-se de uma linguagem coloquial e acessível e não apresenta o moralismo da literatura infanto-juvenil tradicional da época provinda da

11 Europa (porém, é importante salientar que não está totalmente liberta do moralismo). Augusto dos Anjos Augusto Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no ano de 1884, no interior da Paraíba. Formou-se na Faculdade de Direito do Recife. Trabalhou como professor algum tempo na Paraíba.Tempos depois, casou-se e foi para o Rio de Janeiro, onde formou família. Em 1914, mudou-se para Leopoldina, Minas Gerais, morrendo nesse mesmo ano. Sua única obra é o livro de poemas Eu (1912). Temas e características Os poemas de Augusto dos Anjos podem ser classificados como poesia científico-filosóficapessimista. O cientificismo revela-se pela utilização de termos científicos, estranhos, até então, na poesia brasileira. Esse é um dos traços que tornam a poesia de Augusto dos Anjos uma arte de ruptura com o passado. As questões metafísicas, a tendência simbolista e uma ânsia pelo cósmico revelam a face filosóficomeditativa dos seus versos. No niilismo princípio filosófico através do qual a negação é o grau máximo da sabedoria encontramos o traço pessimista na poesia de Augusto dos Anjos. Quanto aos aspectos formais de sua obra temos a frequente utilização do soneto em decassílabos e rima. Além disso, encontramos algumas figuras de linguagem muito recorrentes em sua obra como hipérbole, o paroxismo (exaltação máxima de uma sensação ou sentimento) e a hipérbole. Antecipou também alguns procedimentos vanguardistas como coloquialismos e linguagem agressiva, carregada de termos científicos. Vejamos agora alguns de seus poemas mais conhecidos. Versos Íntimos Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! Budismo moderno Tome, Dr., esta tesoura, e... corte Minha singularíssima pessoa. Que importa a mim que a bicharia roa Todo o meu coração, depois da morte?! Ah! Um urubu pousou na minha sorte! Também, das diatomáceas da lagoa A criptógama cápsula se esbroa Ao contato de bronca destra forte! Dissolva-se, portanto, minha vida Igualmente a uma célula caída Na aberração de um óvulo infecundo; Mas o agregado abstrato das saudades Fique batendo nas perpétuas grades Do último verso que eu fizer no mundo! Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Vês?! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão esta pantera Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Já o verme este operário das ruínas Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! 7

12 8 As questões seguintes se baseiam no trecho do romance Canaã, do escritor maranhense Graça Aranha (José Pereira da Graça Aranha, ). O agrimensor olhou a árvore. Faz pena disse compassivo botar tudo isso abaixo. Eu, por mim acudiu Milkau, levado pelo mesmo sentimento, preferiria um lote onde não fosse preciso esse sacrifício. Não há nenhum respondeu Felicíssimo. O homem notou Lentz a sorrir com ar de triunfo há de sempre destruir a vida para criar a vida. E depois, que alma tem esta árvore? E que tivesse... Nós a eliminaríamos para nos expandirmos. E Milkau disse com a calma da resignação: Compreendo bem que é ainda a nossa contingência essa necessidade de ferir a Terra, de arrancar do seu seio pela força e pela violência a nossa alimentação; mas virá o dia em que o homem, adaptando-se ao meio cósmico por uma extraordinária longevidade da espécie, receberá a força orgânica da sua própria e pacífica harmonia com o ambiente, como sucede com os vegetais; e então dispensará para subsistir o sacrifício dos animais e das plantas. Por ora nos conformaremos com este momento de transição... Sinto dolorosamente que, atacando a Terra, ofendo a fonte da nossa própria vida, e firo menos o que há de material nela do que o seu prestígio religioso e imortal na alma humana... Enquanto os outros assim discursavam, Felicíssimo, no seu amor ingênuo à Natureza, mirava as velhas árvores, e com a mão meiga festejava-lhes os troncos, como os últimos afagos dados às vítimas do momento do sacrifício. Dentro da mata penetrava o vento da manhã e nas folhas passava brandamente, levantando um murmúrio baixo, humilde, que se escapava de todas as árvores, como as queixas surdas dos moribundos. (in: ARANHA, Graça. Obra Completa. Rio de Janeiro: MEC-Instituto Nacional do Livro, p ) 1. (Unesp) No romance Canaã, publicado em 1902, defrontamo-nos com duas personagens de temperamentos bastante fortes, Lentz e Milkau, imigrantes alemães cujas concepções do homem e do mundo são opostas. Verifique com atenção a participação dessas duas personagens no trecho de Graça Aranha e, em seguida: a) sintetize, com suas próprias palavras, os dois tipos de homem, ou seja, de comportamento do homem no mundo, defendidos, respectivamente, por Lentz e por Milkau; `` 2. b) mostre, com base no texto, que os fundamentos da consciência ecológica, hoje em dia bastante disseminados no mundo, já se encontram presentes nesse trecho de Canaã. Solução: a) Os dois imigrantes, Milkau e Lentz, são os perso- nagens que defendem concepções de vida e de mundo de modo diferentes: Lentz preconiza a lei da força, com princípios voltados ao Darwinismo. Já para Milkau, a lei do amor deve prevalecer, é idealista e acredita na relação harmônica entre o homem e a natureza. b) Um dos fundamentos da consciência ecológica está no respeito à preservação do meio ambiente. Comprova-se tal fato no diálogo inicial: Faz pena (...) botar tudo isso abaixo /...prefiria um lote onde não fosse preciso esse sacrifício. (Elite) Leia o excerto a seguir. O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules- Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem prumo, quase gigante e sinuoso, aparenta a translação dos membros desarticulados. [...] É o homem permanentemente fatigado. [...] Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-lo desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindolhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes, aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual

13 `` dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro, reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias. (CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro: Record/Altaya. p ) Este é um trecho de uma das mais relevantes obras da produção intelectual brasileira: Os Sertões, de Euclides da Cunha. Ele era correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no conflito de Canudos, ocorrido no sertão baiano em Das reportagens enviadas e das anotações feitas no local, o jornalista decidiu publicar um livro em À época, a grande relevância desta obra estava em mostrar um outro lado do conflito liderado por Antônio Conselheiro: a grande brutalidade das tropas governamentais e uma outra visão do homem que vivia longe do literal (o sertanejo, não apenas um inferior e fanático, mas alguém dotado de qualidades próprias). Com base nestas informações responda: a) Os Sertões pode ser classificado como uma obra de história? Se sim, por que estamos estudando essa obra em literatura? b) O que levou ao conflito de Canudos de acordo com Euclides da Cunha? Solução: a) Sim, pois Euclides realiza um estudo sobre o conflito levantando os mais diversos aspectos, sempre se preocupando em analisar os acontecimentos embora sua análise esteja hoje superada, e não em narrá-los de forma fictícia. Estuda-se essa obra em literatura pelo fato de haver uma preocupação estética na construção do relato, além do fato de alguns acontecimentos serem fictícios, servindo tão-somente para intensificar a dramaticidade da obra. b) O conflito de Canudos esteve no contexto das mudanças ocorridas na passagem da monarquia para a república. Nesta mudança, havia o descompasso entre o povo do litoral (partidário da República, da ciência, urbanizado, que acreditava na superioridade da raça branca e da civilização sobre o mestiço) e o povo do interior, dos sertões (que, com a queda da monarquia, se via como que desamparado e não aceitava as mudanças que a ordem republicana, com as características listadas anteriormente, propunha). 3. (Fuvest) No capítulo O Boqueirão, de Triste fim de Policarpo Quaresma, a personagem principal vive uma experiência decisiva, que faz mudar radicalmente seu ponto de vista quanto ao processo de consolidação do regime republicano no Brasil. `` a) Descreva essa mudança de ponto de vista pelo qual passou Quaresma. b) Aponte, no capítulo citado, a experiência decisiva que determinou essa mudança e identifique o que tal experiência veio revelar à personagem. Solução: a) Quaresma discorda dos excessos repressivos do regime de Floriano. b) O seu ferimento em batalha revelou-lhe a inutilida- de do seu idealismo diante dos mesquinhos jogos políticos. 1. (Elite) Leia as seguintes afirmações sobre Os Sertões e responda. I. Euclides descreve, respectivamente, nas duas primeiras partes do livro, o homem e o meio ambiente que constituíam o sertão na região de Canudos, valendo-se, para isso, das teorias científicas da época provindas da Europa. II. O autor descreve, na terceira parte do livro, as diversas etapas da Guerra de Canudos e denuncia o massacre dos sertanejos pelas forças armadas brasileiras, revelando a miséria e o subdesenvolvimento da região. III. Descrevendo os sertanejos, Euclides idealiza suas qualidades morais e físicas e conclui que seu heroísmo era resultado da fé nos ensinamentos religiosos do líder Antônio Conselheiro. Quais estão corretas? a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. 2. Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas em relação a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. (( ) No texto de Euclides, misturam-se o requinte da linguagem, a intenção científica e o propósito jornalístico. 9

14 3. (( ) A obra euclidiana insere-se numa tradição da literatura brasileira que tematiza o povoamento do sertão, iniciada ainda no Romantismo com Bernardo Guimarães. (( ) Euclides escreveu Os Sertões com base nas reportagens que realizou como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. (( ) Antônio Conselheiro é uma personagem fictícia criada pelo imaginário do autor. (( ) O episódio de Canudos, retratado no texto de Euclides da Cunha, faz parte dos movimentos de protesto surgidos logo após a proclamação da independência do Brasil. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) V, F, V, F, F b) c) d) e) V, V, V, F, F F, F, V, V, F F, V, F, F, V V, V, F, F, F A questão 3 refere-se ao texto abaixo. Livro posto entre..., Os Sertões assinalam um fim e um começo: o fim do imperialismo literário, o começo... aplicada aos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradições contidas na diferença de cultura entre...) (CÂNDIDO, Antônio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, s.d. p. 133.) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto anterior (UFRJ) Meus Sete Anos Papai vinha de tarde Da faina de labutar Eu esperava na calçada Papai era gerente Do Banco Popular Eu aprendia com ele Os nomes dos negócios Juros hipotecas Prazo amortização Papai era gerente Do Banco Popular Mas descontava cheques No guichê do coração (ANDRADE, Oswald de. Obras Completas. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 162.) Na literatura brasileira, a idade de oito anos é tomada como referência a uma infância harmoniosa. No poema de Oswald de Andrade, essa referência está considerada no título e recebe um tratamento que revela um traço característico do Modernismo brasileiro. Identifique esse traço, justificando sua resposta. (UERJ) Caso raro: fazendo uma poesia formalmente trabalhada, elaborada em linguagem cientificista-naturalista, atingiu uma popularidade acima das expectativas, em função de seu pessimismo, sua angústia em face de problemas pessoais e das incertezas do novo século que despontava. a) A literatura e a sociologia naturalista da associa- ção onírica e simbolista regiões litorâneas e o interiorb) A literatura e o panfleto pró-monárquico da aná- lise científica a região nordeste e o sul industrializado. c) A literatura e a sociologia naturalista da análise científica as regiões litorâneas e o interior. O autor a que se refere o trecho acima é considerado um a) romântico. b) c) d) e) pré-modernista. modernista. barroco. parnasiano. d) A literatura e o panfleto pró-monárquico da asso- ciação onírica e simbolista a região nordeste e o sul industrializado. e) A literatura e a sociologia naturalista da associa- ção onírica e simbolista a região nordeste e o sul industrializado. 6. (Elite) Considere as seguintes assertivas sobre Os Sertões, de Euclides da Cunha. I. Para narrar os fatos históricos ocorridos em Canudos, o autor utilizou as teorias científicas desenvolvidas no século XIX que enfatizavam a questão do determinismo do meio. 10 II. Elaborado inicialmente como uma reportagem jornalística, o livro é uma denúncia da miséria em que viviam os sertanejos, revelando também o abismo

15 existente entre as zonas rurais e urbanas do Brasil no final do século XIX. III. A visão de Euclides da Cunha em relação ao homem do sertão é idealista, uma vez que o autor mostra os habitantes de Canudos como brasileiros antipatrióticos por lutarem bravamente contra as forças militares do governo. Quais estão corretas? a) I e II. b) c) d) e) I e III. II e III. I. I, II e III. (PUC-Rio) A obra Pré-Modernista de Euclides da Cunha situa-se entre a... e a.... a) b) c) d) e) História, Psicologia. Geografia, Economia. Literatura, Sociologia. Arte, Filosofia. Teologia, Geologia. (UFRJ) Um jornalista selecionou duas expressões para se referir ao autor de Os Sertões: do carioca Euclides da Cunha e o repórter Euclides Essa escolha teve como efeito de sentido destacar a) o contraste entre as crenças que o homem Euclides da Cunha tinha e a realidade observada pelo jornalista Euclides da Cunha. b) a ironia presente no fato de o escritor Euclides da Cunha, ficcionista, produzir um texto baseado num trabalho de campo como repórter. c) a potencialidade da Língua Portuguesa, que possi- bilitou ao autor se referir a Euclides da Cunha por meio de expressões diversas. d) o descompasso entre as teorias formuladas em ga- binete e as teorias que influenciaram Euclides da Cunha. e) a confirmação das posições ideológicas do cidadão Euclides da Cunha quando exercia sua atividade de jornalista. (Elite) Considere as seguintes afirmações. I. O romance Canaã, de Graça Aranha, tem como personagens centrais Lentz e Milkau, dois imigrantes que discutem ao longo do texto suas teses antagônicas sobre os objetivos e as perspectivas da imigração no Brasil. II. Os Sertões, de Euclides da Cunha é dividido em quatro partes: A Terra, O Homem, A Mulher e A Luta. III. Tanto Canaã quanto Os Sertões foram publicados em Quais estão corretas? a) I. b) III. c) I e III. d) II e III. e) I, II e III. 10. (UEL) Nas duas primeiras décadas do século XX, as obras de Euclides da Cunha e de Lima Barreto, tão diferentes entre si, têm como elemento comum: a) a intenção de retratar o Brasil de modo otimista e idealizante. b) a adoção da linguagem coloquial das camadas po- pulares do sertão. c) a expressão de aspectos até então negligenciados da realidade brasileira. d) a prática de um experimentalismo linguístico radi- cal. e) o estilo conservador do antigo regionalismo român- tico. O texto a seguir refere-se às questões 11 e 12. O Poeta Come Amendoim - texto I Noites pesadas de cheiros e calores amontoados... Foi o sol que por todo o sítio imenso do Brasil Andou marcando de moreno os brasileiros. Estou pensando nos tempos de antes de eu nascer... A noite era pra descansar. As gargalhadas brancas dos mulatos... Silêncio! O Imperador medita os seus versinhos. Os Caramurus conspiram à sombra das mangueiras ovais. Só o murmurejo dos cre m-deus-padre irmanava os homens de meu país... Duma feita os canhamboras perceberam que não tinha mais escravos, Por causa disso muita virgem-do-rosário se perdeu... Porém o desastre verdadeiro foi embonecar esta República temporã. A gente inda não sabia se governar... Progredir, progredimos um tiquinho Que o progresso também é uma fatalidade... 11

16 12 Será o que Nosso Senhor quiser!... Estou com desejos de desastres... Com desejos do Amazonas e dos ventos muriçocas Se encostando na canjerana dos batentes... Tenho desejos de violas e solidões sem sentido... Tenho desejos de gemer e de morrer... Brasil... Mastigado na gostosura quente do amendoim... Falado numa língua curumim De palavras incertas num remeleixo melado melancólico... Saem lentas frescas trituradas pelos meus dentes bons... Molham meus beiços que dão beijos alastrados E depois semitoam sem malícia as rezas bem nascidas... Brasil amado não porque seja minha pátria, Pátria é acaso de migrações e do pão-nosso onde Deus der... Brasil que eu amo porque é o ritmo no meu braço aventuroso, O gosto dos meus descansos, O balanço das minhas cantigas amores e danças. Brasil que eu sou porque é a minha expressão muito engraçada, Porque é o meu sentimento pachorrento, Porque é o meu jeito de ganhar dinheiro, de comer e de dormir. Texto II (ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. São Paulo: Martins, p ) A política é a arte de gerir o Estado, segundo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis. A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou o conjunto das funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si mesma. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada. (BARBOSA, Rui. apud: ROSSIGNOLI, Walter. Português: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Ática, p. 19.) 11. (Cesgranrio) Apesar de suas diferenças de natureza histórico-literária, é possível constatar um traço de identidade entre o texto de Mário de Andrade e o de Rui Barbosa. Esse elemento corresponde à a) b) c) d) e) constatação da riqueza de nossa cultura. negação do fervor patriótico. visão satírica da corrupção política. riqueza de expressões de valor antitético. ênfase na função crítico-social da literatura. 12. (Cesgranrio) Do ponto de vista do uso da língua, o texto II de Rui Barbosa diverge do texto I por apresentar a) preferência marcada por brasileirismos no nível da seleção vocabular. b) quebras na organização sintática dos períodos. c) falta de uma pontuação rigorosa e clara. d) menor aproximação com a fala corrente do homem brasileiro. e) presença de desvios em relação à norma-culta. 13. (Elite) Considere as seguintes afirmações sobre Os Sertões, de Euclides da Cunha. I. Na prosa grandiloquente do livro, a linguagem recebe um tratamento artístico elaboradíssimo, aproximando-se da linguagem barroca. II. Na primeira parte do livro, Euclides da Cunha fala sobre as características geológicas e topográficas do sertão, especialmente de Canudos. III. O sertão de Canudos é descrito de maneira idealizada por Euclides da Cunha, visto que ele recria o espaço a partir de sua imaginação, em que há uma perfeita harmonia entre o homem e a natureza. IV. O material fornecido pelo episódio de Canudos foi trabalhado por Euclides da Cunha em Os Sertões, com base no cientificismo que a cultura do século XIX lhe propiciou. Quais estão incorretas? a) I. b) c) d) e) II. III. IV. I, II e IV. 14. (UFRGS) Uma atitude comum caracteriza a postura literária de autores Pré-Modernistas, a exemplo de Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ela ser definida como:

17 a) a necessidade de superar, em termos de um pro- grama definido, as estéticas românticas e realistas. b) pretensão de dar um caráter definitivamente bra- sileiro à nossa literatura, que julgavam por demais europeizada. c) uma preocupação com o estudo e com a observa- ção da realidade brasileira. d) a necessidade de fazer crítica social, já que o Rea- lismo havia sido ineficaz nessa matéria. e) aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira, desde suas primeiras manifestações. 15. (UFF) Leia o trecho de Os Sertões, de Euclides da Cunha. Daquela data ao termo da campanha a tropa iria viver em permanente alarma. [...] A tática invariável do jagunço, impunha-se temerosa naquele resistir às recuadas, restribando-se* em todos os acidentes da terra protetora. Era a luta da sucuri flexuosa* com o touro pujante. Laçada a presa, distendia os anéis; permitia-lhe a exaustão do movimento e a fadiga da carreira solta; depois se restringia repuxando-o, maneando-o nas roscas contráteis, para relaxá-las de novo, deixando-o mais uma vez se esgotar no escarvar*, a marradas, o chão; e novamente o atrair, retrátil, arrastando-o até ao exaurir completo... * retribar = estar firme, estar escorado. * flexuoso = sinuoso, retorcido. * escarvar = cavar superficialmente. Assinale a alternativa incorreta em relação ao trecho. a) O jagunço, ao aproveitar-se dos acidentes da terra protetora, conseguia superar-se e confrontar-se com o inimigo, trazendo-lhe novas dificuldades. b) O touro pujante, apesar de sua força, na ilusão do movimento livre, acaba se exaurindo. c) No confronto, a sucuri flexuosa vence, pois usa os recursos de que dispõe. d) No trecho, a imagem da luta entre a sucuri flexuo- sa e o touro pujante é uma metáfora da luta entre os jagunços e os expedicionários. e) A sucuri flexuosa e o touro pujante estão em constante confronto sem que haja um vencedor. 16. (Cesgranrio) Ao longo da Literatura Brasileira, percebese, de forma recorrente, a tematização da paisagem/ realidade local. Tendo em vista a produção literária do século XX, assinale a opção em que a tendência indicada para cada período apresentado a seguir não esteja correta. a) Na fase Pré-Modernista, no início do século, uma literatura frívola, com atmosfera Belle Époque, convive com outra, voltada para problemas regionais. b) Na primeira fase do Modernismo, há o registro da vida das grandes cidades, com destaque para São Paulo, por influência do grupo paulista. c) No período do Neo-Simbolismo de 1930, acentua- se a observação da realidade externa, em detrimento da interna. d) Nos anos 1940, o amadurecimento da renovação temática o a busca de naturalidade da linguagem ficcional dão nova feição ao regionalismo. e) Na década de 1970, nota-se uma pluralidade de tendências, indo desde a alegoria e o fantástico ao ultrarrealismo e à literatura-verdade (romancereportagem, por exemplo). O texto a seguir refere-se às questões 17 e 18. Isoladas a princípio, estas turmas adunavam-se pelos caminhos, aliando-se a outras, chegando, afinal, conjuntas a Canudos. O arraial crescia vertiginosamente. A edificação rudimentar permitia à multidão sem lares fazer até doze casas por dia; e, à medida que se formava, a tapera colossal parecia estereografar a feição moral da sociedade ali acoutada. Era a objetivação daquela insânia imensa. Documento iniludível permitindo o corpo de delito direto sobre os desmandos de um povo. Aquilo se fazia a esmo, adoudadamente. A urbs monstruosa, de barro, definia bem a civitas sinistra do erro. O povoado novo surgia, dentro de algumas semanas, já feito ruínas. Nascia velho. Visto de longe, desdobrado pelos cômoros, atulhando as canhadas, cobrindo área enorme, truncado nas quebradas, revolto nos pendores tinha o aspecto perfeito de uma cidade cujo solo houvesse sido sacudido e brutalmente dobrado por um terremoto. Euclides da Cunha 17. (Fuvest) Por uma questão de estilo, o autor refere-se a Canudos empregando diversos termos sinonímicos. Cite quatro desses termos: 18. (Fuvest) O núcleo da obra de que se extraiu o fragmento são os acontecimentos de Canudos. a) Diga, em síntese, o que aconteceu ali. b) Quem era o chefe místico de Canudos? 19. (Mackenzie) Sobre Os Sertões, é incorreto afirmar que a) o autor, militar em sua origem, desaprova a causa dos sertanejos. b) apresenta certa dificuldade em termos de enqua- dramento em um único gênero literário. 13

18 14 1. c) sua linguagem tende ao solene, com vocabulário erudito e tom grandiloquente. d) origina-se de reportagens para O Estado de S. Paulo, nas quais o autor expõe fatos relacionados à Guerra de Canudos. e) Euclides da Cunha segue um esquema determinis- ta na estrutura das três partes da obra. (UFRJ) Leia o texto: Quaresma veio a recordar-se do seu tupi, do seu folklore, das modinhas, das suas tentativas agrícolas - tudo isso lhe pareceu insignificante, pueril, infantil. Era preciso trabalhos maiores, mais profundos; tornavase necessário refazer a administração. Imaginava um governo forte, respeitado, inteligente, removendo todos esses óbices, esses entraves, Sully e Henrique IV, espalhando sábias leis agrárias, levantando o cultivador... Então sim! O celeiro surgiria e a pátria seria feliz. Felizardo entregou-lhe o jornal que toda manhã mandava comprar à estação, e lhe disse: Seu patrão, amanhã não venho trabaiá. Por certo; é dia feriado... A Independência. Não é por isso. Por que então? Há baruio na Corte e dizem que vão arrecrutá. Vou pro mato... Nada! Que barulho? Tá nas foias, sim sinhô. Abriu o jornal e logo deu com a notícia de que os navios da esquadra se haviam insurgido e intimado ao presidente a sair do poder. Lembrou-se das suas reflexões de instantes atrás; um governo forte, até à tirania... Medidas agrárias... Sully e Henrique IV... Os seus olhos brilhavam de esperança. Despediu o empregado. Foi ao interior da casa, nada disse à irmã, tomou o chapéu, e dirigiu-se à estação. Chegou ao telégrafo e escreveu: Marechal Floriano, Rio. Peço energia. Sigo já. Quaresma. Essa revolta de que fala o narrador eclodiu em setembro de 1893 e durou até março de Os canhões foram dirigidos à cidade do Rio de Janeiro e exigiu-se a renúncia do Marechal Floriano. Portanto, Policarpo Quaresma lê, no jornal, a eclosão da Revolta: a) do Desterro. b) c) dos Dezoito do Forte. da Lapa. d) da Armada. e) Colorada. 2. (PUC-Rio) Antônio Cândido, em sua obra Formação da Literatura Brasileira, ao escrever sobre Romantismo, considera que, nesse estilo, o patriotismo se aponta ao escritor como estímulo e dever. Com efeito, a literatura foi considerada parcela dum esforço construtivo mais amplo, denotando o intuito de contribuir para a grandeza da nação. Manteve-se durante todo o Romantismo este senso de dever patriótico, que levava os escritores não apenas a cantar a sua terra, mas a considerar as suas obras como contribuição ao progresso. Acrescenta ainda três elementos românticos nacionalistas: desejo de exprimir uma nova ordem de sentimentos, agora reputados de primeiro plano, como o orgulho patriótico, extensão do antigo nativismo, desejo de criar uma literatura independente, diversa, não apenas uma literatura, (...); a noção já referida de atividade intelectual não mais apenas como prova de valor do brasileiro e esclarecimento mental do país, mas tarefa patriótica de construção nacional A obra de Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma: a) é romântica e exemplifica as palavras de Antônio Cândido, já que seu protagonista se comporta como um romântico. b) não é romântica e contraria as palavras de Antônio Cândido, à medida que as atitudes do protagonista vão se revestindo de heroísmo romântico. c) não é romântica e contradiz as palavras de Antônio Cândido, tendo em vista que o protagonista acaba por se submeter a uma visão antinacionalista e, portanto, antirromântica. d) é romântica e ratifica as palavras de Antônio Cândi- do, porque o orgulho patriótico-romântico do protagonista encontra lugar de ação no decorrer da narrativa. e) opõe-se ao Romantismo e não retrata as palavras de Antônio Cândido, pois ironiza as posturas nacionalistas românticas por meio do protagonista. 3. (UFPR) E era agora que ele (Policarpo Quaresma) chegava a essa conclusão, depois de ter sofrido a miséria da cidade e o emasculamento da repartição pública, durante tanto tempo! Chegara tarde, mas não a ponto de que não pudesse antes da morte, travar conhecimento com a doce vida campestre e a feracidade das terras brasileiras.[...] E ele viu então diante dos seus olhos as laranjeiras, em flor, olentes, muito brancas, a se enfileirar pelas encostas das colinas, como teorias de noivas; os abacateiros, de troncos rugosos, a sopesar com esforço os grandes pomos verdes; as jabuticabas negras a estalar dos caules rijos; os abacaxis coroados que nem

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