UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LUÍS FERNANDO BERTO APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LUÍS FERNANDO BERTO APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO São José 2009

2 LUÍS FERNANDO BERTO APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO Monografia apresentada à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial a obtenção do grau em Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Dirajaia Esse Pruner. São José

3 LUÍS FERNANDO BERTO APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de bacharel e aprovada pelo Curso de Direito, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas. Área de Concentração: São José, 29 de outubro de 2009 Prof. MSc. Dirajaia Esse Pruner UNIVALI Campus de Orientador Prof. MSc. Nome Instituição Membro Prof. MSc. Nome Instituição Membro 2

4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por me abençoar cada dia da minha vida e me dar forçar para conquistar meus objetivos. Agradeço aos meus pais Audi e Kaká e ao meu irmão Marco que com muito amor, carinho e dedicação estiveram comigo nessa conquista. À minha namorada Julia pela compreensão, paciência, incentivo e por me fazer mais feliz a cada dia. Aos meus amigos que estiveram presentes em toda esta empreitada e fazerem da faculdade um lugar melhor e mais feliz. À minha orientadora Dirajaia Esse Pruner pela realização desta monografia. A todos que de alguma forma contribuíram para que este trabalho fosse concretizado. 3

5 . Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la. Voltaire 4

6 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. São José, 29 de outubro de Luís Fernando Berto 5

7 RESUMO Objetiva-se aqui um estudo jurisprudencial feito no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em virtude da grande discussão que há em razão da Lei /06 que possibilitou ao juiz aplicar a prescrição de ofício. Primeiramente, será estudada a prescrição, seus efeitos, conceitos e particularidades. Em seguida, far-se-á um estudo sobre a alteração ocorrida no Código de Processo Civil, e sua repercussão na Justiça do Trabalho, elencando as correntes divergentes que discutem o dispositivo. Há entendimento no sentido de ser aplicado o dispositivo presente no Código de Processo Civil, com base no art. 769, da CLT, que possibilita a aplicação subsidiária da lei processual cível. A outra corrente entende ser o dispositivo contrário ao objetivo e aos princípios, principalmente o princípio protetivo, que segundo este, a Justiça do Trabalho visa a proteção do ente mais fraco da lide trabalhista, ou seja, o trabalhador. Por fim, será apresentado o estudo feito no Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, demonstrando as vertentes presentes neste Tribunal. E ainda, serão apresentados também os entendimentos sobre a matéria no Tribunal Superior do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho da 3ª Região e da 5ª Região. Palavra Chave: Prescrição Ofício Divergência 6

8 ABSTRACT This work aims at a case-study done in the Regional Labor Court of the 12th Region, because of the great discussion that is due to the Law /06 which allowed courts to apply the prescription of office. First, we studied the prescription, your effects, concepts and particularities. Then, there will be a study on the change occurring in the Code of Civil Procedure, and its impact in the Labor Court, detailing the divergent currents that discuss the device. There is understanding to be applied to this device in the Code of Civil Procedure, based on art. 769 of the Labor Code, which allows the subsidiary application of civil procedural law. The other believes that the current device contrary to the purpose and principles, especially the protective principle, which according to him, the Labor Court seeks to protect the weaker entity to adjudicate labor, or the worker. Finally, you'll see the study in the Regional Labor Court of the 12th Region, showing the components present in this Court. And there will also be understandings on these matters in the Superior Labor Court and the Regional Labor Courts of the 3rd Region and the 5 th Region. Keyword: Prescription Office Divergence 7

9 Sumário INTRODUÇÃO PRESCRIÇÃO DIFERENÇA ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA PRAZO PRESCRICIONAL TRABALHADOR AVULSO ACIDENTE DE TRABALHO FGTS CASOS DE SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO FÉRIAS PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO DECRETAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO Aplicação Subsidiária do CPC Princípio da Proteção Princípio do Contraditório ESTUDO JURISPRUDÊNCIAL ACERCA DA APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NA JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO Acórdãos Desfavoráveis Acórdãos Favoráveis ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO E DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DA 3ª REGIÃO E DA 5ª REGIÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10 INTRODUÇÃO O presente trabalho de conclusão de curso objetiva o estudo com base na possibilidade de ser aplicado de ofício, pelo juiz, o instituto da prescrição na Justiça do Trabalho. A prescrição é instituto de direito material, que visa a extinção do processo com resolução do mérito, conforme art. 269, IV, do CPC. Deve-se ressaltar que está é uma exceção de direito material, que deve ser argüida pela defesa, em face da pretensão do credor. A prescrição divide-se em extintiva e aquisitiva, porém, como se trata de direito do trabalho, e a prescrição aquisitiva não é matéria deste, tratar-se-á apenas da prescrição extintiva, ou seja, que extingue a ação, em virtude da inércia do credor, num determinado período revisto em lei. Com a promulgação da Lei /06, que alterou o Código de Processo Civil, dentre o qual, destaca-se aqui a alteração do art. 219, 5º, foi autorizado ao juiz que aplicasse de ofício a prescrição, ou seja, permitiu-se ao juiz que fosse aplicada a prescrição sem que houvesse provocação da parte. Porém, esta possibilidade vem causando grande discussão no cenário do Direito Trabalhista, dividindo as opiniões de quem acredita ser possível tal procedimento contra os que entendem ser incabível a argüição de ofício da matéria. Portanto, visando um melhor entendimento acerca da matéria, e sua aplicação de ofício, este trabalho desenvolverá o tema em três capítulos, sob o método dedutivo, ou seja, inicia-se o trabalho indo do meio mais genérico até o mais específico. No primeiro capítulo será estudado o instituto da prescrição a fim de conceituá-lo, abordando as modalidades, prazos e particularidades em determinados temas da jurisdição trabalhista. Em seguida, no capítulo dois, abordar-se-á a Lei /06, estudando suas mudanças no código de processo civil, que possibilitaram o juiz a pronunciar-se de ofício a respeito da prescrição. Serão estudados, ainda, os entendimentos 9

11 doutrinários sobre a aplicação da prescrição de ofício na Justiça do Trabalho, conceituando os entendimentos visando uma melhor compreensão do estudo jurisprudencial. Por fim, no terceiro capítulo, abordar-se-á o entendimento jurisprudencial do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, comentando o entendimento do juízo, para uma melhor compreensão da matéria, e seus reflexos na Justiça do Trabalho, por meio daqueles que aplicaram no caso concreto o dispositivo em debate. A fim de complementar o entendimento, e aprimorar o debate, serão apresentados jurisprudências do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais da 3ª Região e da 5ª Região. 10

12 1 PRESCRIÇÃO Objetiva-se aqui, resolver um debate ocasionado após a reforma do Código de Processo Civil, que possibilitou, em seu art. 219, 5º, a aplicação da prescrição de ofício. Utilizando o Código de Processo Civil de forma subsidiária, nos casos omissos, discuti-se se é possível tal aplicação na Justiça do Trabalho. Para tal, é de suma importância a conceituação do Instituto em debate. A prescrição é um instituto do direito material e produz efeitos nas relações jurídicas materiais, sendo estas as que regulam o convívio entre a sociedade, referentes a bens e utilidades de vida 1, decorrentes do decurso do tempo. A argüição da prescrição será invocada pelo réu, se acolhida, o processo será extinto com apreciação do mérito pedido na inicial, sendo assim, os pedidos da inicial serão julgados improcedentes, conforme o disposto no art. 269, IV, do CPC 2. Para Beviláqua 3, prescrição é a perda da ação atribuída a um direito e de toda sua capacidade defensiva, em consequência do não-uso delas, durante um determinado espaço de tempo. A prescrição poderá ser argüida em qualquer grau de jurisdição, como reza o art. 193, do CC: Art A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. Dentre os tipos de prescrição, pode-se dividir esta em: prescrição aquisitiva e prescrição extintiva. 1 Cf. CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DIAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 22 ed. São Paulo: Malheiros Editores, p Cf. MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhista. 34 ed. São Paulo: LTr, p Cf. BEVILÁQUA. Apud RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. v.1, 34 ed. São Paulo: Saraiva, p

13 Segundo Mauricio Godinho Delgado 4, sobre a prescrição aquisitiva: Prescrição aquisitiva é o meio de aquisição de propriedade mobiliária ou imobiliária em decorrência de seu prolongado uso pacífico. O conceito, como se percebe, não se constrói sob a ótica do antigo titular do direito, mas enfocando a perspectiva do adquirente (meio de aquisição da propriedade...). Caso a figura enfocasse a ótica do titular anterior do direito de propriedade, essa prescrição (também chamada usucapião) poderia conceituar-se como perda do direito de propriedade em função de seu não uso por certo lapso de tempo, permitindo que o possuidor e adquirente pacificamente o incorporasse. A prescrição aquisitiva diz respeito à aquisição de bem, seja ele, móvel ou imóvel. Tal ramificação do instituto em estudo, pelo ponto de vista do adquirente, cria direitos, e pelo ponto de vista do antigo titular do direito, extingue direitos. Percebe-se, portanto, que o instituto da prescrição aquisitiva é matéria estranha no Direito do Trabalho, por se tratar de direito das coisas. Portanto, a única prescrição à ser estudada no Direito do Trabalho será a extintiva 5. Sobre a prescrição extintiva, o doutrinador citado ensina 6 : A prescrição extintiva constrói-se sob a ótica do titular do direito atingido. Conceitua-se, pois, como a perda da ação (no sentido material) de um direito em virtude do esgotamento do prazo para seu exercício. Ou: a perda da exigibilidade judicial de um direito em conseqüência de não ter sido exigido pelo credor ao devedor durante certo lapso de tempo. A justiça se funda na hipótese de não consentir em situações duvidosas, ou seja, caso o ofendido não acione a mesma, propondo a ação para resolver o litígio, 4 DELGADO, Maurício Godinho. Prescrição e decadência no direito do trabalho. Brasília: Informativo Consulex, p Cf TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Execução no Processo do Trabalho. 7 ed. São Paulo: LTr, p DELGADO, Maurício Godinho. Prescrição e decadência no direito do trabalho. Brasília: Informativo Consulex, p

14 visando a aquisição do direito violado, o Estado punirá o agente que negligenciou a defesa de seu direito, como leciona Arnaldo Sussekind 7. Segundo o autor, são quatro os elementos que integram a prescrição: a) existência de uma ação exercitável (actio nata); b) inércia do titular da ação pelo seu não-exercício; c) continuidade dessa inércia durante certo lapso de tempo; d) ausência de algum fato ou ato a que a lei atribua a eficácia impeditiva, suspensiva ou interruptiva do curso prescricional. Assim sendo, para que seja aplicada a prescrição, é necessário que haja uma lide, no caso da presente monografia, de uma lide trabalhista, e que esta possibilite a existência de uma ação. Porém, o titular da ação deve ficar inerte, ou seja, o autor não pleiteará o direito à ele disponível, num certo espaço de tempo, até que tal direito de ação seja prescrito. Silvio Rodrigues ensina 8 : O que se extingue é a ação que o defende. Não exercendo por longo tempo o recurso judicial conferido para a defesa de um direito violado, seu titular se conforma com a situação de fato decorrente, e o ordenamento jurídico, ansioso por estabelecer condições de segurança e harmonia na vida social, permite que tal situação se consolide. Ao aplicar-se a prescrição, como já mencionado o que se extingue é o direito de ação, porém, ao entrar com a Ação Trabalhista em tempo hábil, o que a prescrição ataca é o direito de exigir as pretensões trabalhistas. Sobre o que foi explicado, cita-se Amauri Mascaro Nascimento 9 : Como a prescrição deve ser argüida a defesa apresentada pelo demandado, portanto depois de iniciado o processo e exercitado o direito de ação pelo demandante, há outro conceito segundo o qual a prescrição não afeta o direito de ação, já que seu recohecimento 7 SUSSEKIND, Arnaldo et al. Instituições de Direito do Trabalho. v ed. São Paulo: LTr p RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. v.1, 34 ed. São Paulo: Saraiva, p NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 24 ed. São Paulo: Saraiva, p

15 se dá depois do seu exercício. Afeta, isso sim, a exigibilidade do direito perante o órgão judicial. Esse caso, prescrição é forma de estinção de um direito, mas não do direito de ação, e sim da exigibilidade da pretensão deduzida em juízo [...] A prescrição que extingue o direito de ação é a Bienal ou total, e a que limita a exigibilidade das pretensões trabalhistas é a Quinquenal ou parcial. Portanto, é cediço, que prescrição é uma exceção argüida em face de um direito material que limita, ou extingue, direito de ação do pólo ativo da relação jurídica, em face de sua inércia, ou como forma de limitar as pretensões requeridas. 1.1 DIFERENÇA ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA Como já mencionado anteriormente, e nas palavras de Maria Helena Diniz 10, prescrição é a perda da ação, em sentido material, porque a violação do direito é condição de tal pretensão à tutela jurisdicional. [...] A prescrição não extingue o direito, gera a exceção. Tal extinção ocorre devido a inércia do reclamante. Num primeiro momento, a decadência não tem distinção com o instituto da prescrição, levando-se em conta que os institutos mencionados levam à perda do direito daquilo que foi requerido, ou ainda, do que é devido para o autor, pela inércia deste durante determinado prazo 11, porém, com a inércia do reclamante, o que temse é a extinção de seu direito, e não a extinção da ação, como ocorre com a prescrição. Segundo Caio Mário da Silva Pereira 12, decadência é o perecimento do direito potestativo, em razão do seu não-exercício em um prazo predeterminado. 10 Cf DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileira: Teoria Geral do Direito Civil. v ed. São Paulo: Ed. Saraiva, p Cf MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhistans. 34 ed. São Paulo: LTR, p PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. v ed. Rio de Janeiro: Ed Forense, p

16 Inicialmente, cabe diferenciar tais institutos, estabelecendo que a prescrição extingue o direito de entrar com a ação, enquanto o que se perde na decadência é o direito violado que o indivíduo deseja protestar. Para Câmara Leal 13 : É de decadência o prazo estabelecido, pela lei ou pela vontade unilateral ou bilateral, quando prefixado ao exercício do direito pelo seu titular. E será de prescrição quando fixado não para o exercício do direito, mas para o exercício que o protege. Quando, porém, o direito deve ser exercido por meio da ação, originando-se ambos do mesmo fato, de modo que o exercício da ação representa o próprio exercício do direito, o prazo estabelecido para a ação deve ser tido como prefixado ao exercício do direito, sendo, portanto, de decadência, embora aparentemente se afigure de prescrição. Praticamente, portanto, para se saber se um prazo estatuído para a ação é de decadência ou de prescrição, basta indagar se a ação constitui, em si, o exercício do direito, que lhe serve de fundamento, ou se tem por fim proteger um direito, cujo exercício é distinto do exercício da ação. No primeiro caso, o prazo é extintivo do direito e o seu decurso produz a decadência; no segundo caso, o prazo é extintivo da ação e o seu decurso produz a prescrição Conceituados os institutos, cabe agora passar para as diferenças no andamento de cada um. Primeiramente, em se tratando de suspensão e interrupção, tais ocorrências serão possíveis apenas na prescrição 14, haja vista o Código Civil possuir as seções II e III, do capítulo I, do Título IV, que elencam as causas que suspendem ou impedem e interrompem o curso do prazo prescricional, diferentemente da decadência, conforme exposto no art. 207, do CC. No decorrer do Código Civil, são encontradas as diferenças básicas entre Prescrição e Decadência. Além do fato da prescrição ser passível de interrupção, suspensão e impedimento, no que diz respeito à renúncia, o art. 191, traz a 13 LEAL, Antônio Luis da Câmara. Da Prescrição e da Decadência. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, p Cf MALTA, Chistovão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhistans. 34 ed. São Paulo: LTR, p

17 possibilidade de renúncia expressa ou tácita, ao passo que a legislação, em seu art. 209, reputa nula a renúncia da decadência. O art. 192, do CC, demonstra uma taxatividade no que diz respeito aos prazos prescricionais, dispondo que estes serão fixados apenas por lei, enquanto que na decadência, o prazo fixado poderá ser convencionado, conforme art. 211, também do CC. Por fim, até o advento da Lei /06, a prescrição não poderia ser argüida de ofício, com algumas exceções trazidas, por exemplo, pelo art. 194, do CC (atualmente revogado pela Lei /06). Porém, antes mesmo da Lei possibilitar a aplicação da prescrição de ofício, a decadência já poderia ser reconhecida, como consta no art. 210, do CC. Apesar das diferenças, o instituto da decadência não é aplicado na Justiça do Trabalho, haja vista, com a extinção do direito de ação, extingue-se o direito violado que o autor pretendia requerer. 1.2 PRAZO PRESCRICIONAL Na Justiça do Trabalho, o prazo prescricional está estipulado no art. 7º, XXIX, da CF, in verbis: Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. No que diz respeito ao prazo prescricional, é importante salientar a Súmula 308, I, do TST: 16

18 308 - Prescrição qüinqüenal I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-oj nº Inserida em ) A prescrição Trabalhista pode ser Prescrição Total ou Parcial. A Prescrição Total ou Bienal está relacionada aos dois anos que o ofendido tem para entrar com a Ação Trabalhista. O prazo para a prescrição total começa a contar da extinção do contrato de trabalho, como estabelece o inciso XXIX, do art. 7º, da CF, já citado anteriormente. Tal prescrição tem como objetivo extinguir direito de reinvidicar créditos trabalhistas, em conseqüência da inércia da parte interessada. É entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 12 a Região 15 : Ementa: PRESCRIÇÃO. Consubstancia-se a prescrição na perda da exigibilidade judicial de um direito, por não exercida no lapso de tempo determinado em lei. O ajuizamento de ação trabalhista após o biênio que sucedeu a rescisão contratual, impõe o reconhecimento da prescrição total. Exegese do disposto no inc. XXIX do art. 7º da Constituição Federal. (grifou-se) No caso de contrato descontínuo, o prazo prescricional começa a fluir a partir do término do último contrato, e não, ao fim de cada contrato de trabalho, sendo assim, o empregado tem direito à entrar com a ação referente a cada contrato de trabalho, desde que apresente a ação em tempo hábil, segundo a Súmula 195, do TST, in verbis: Prescrição. Prazo. Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho. 15 SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO-V Rel. Juiz Amarildo Carlos De Lima. Publicado no DOE em

19 Caso o ofendido respeite o prazo de dois anos para a propositura da Ação Trabalhista, a prescrição que pode ser aplicada ainda é a Parcial ou Qüinqüenal. A Prescrição Qüinqüenal diz respeito à postulação das verbas trabalhistas referentes aos cinco anos contados da propositura da ação. Ou seja, proposta a ação, o trabalhador poderá requerer os créditos trabalhistas decorrentes da relação de trabalho referente aos cinco anos anteriores à propositura da ação. Segundo Sérgio Pinto Martins 16, não estabelecer prazo de prescrição seria entender que o devedor deveria manter indefinidamente os comprovantes de pagamento da dívida. Sobre o início da contagem do prazo prescricional, entende o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região 17, primeiramente, no caso da Prescrição Quinquenal: Ementa: PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. CONTAGEM A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. Embora a matéria já tenha causado divergências nos tribunais, hoje ela se encontra pacificada pelo entendimento de que o quinquídio deve ser contado a partir do ajuizamento da demanda, de forma a não premiar a inércia do exempregado na demora em manejar a ação trabalhista. (Inteligência da Súmula n.º 308, I, do TST). (grifou-se) O prazo para a prescrição possui dois marcos iniciais. O primeiro é o caso de haver rescisão contratual, quando se conta primeiramente o prazo de dois anos referente à prescrição total, que é o prazo que o demandante tem para ajuizar a ação, e, feito isso, inicia-se a contagem da prescrição quinquenal. O segundo marco inicial é no caso de não haver rescisão contratual, correndo apenas o prazo da prescrição quinquenal, iniciado no momento em que o empregado toma conhecimento do ato ilegal, como ensina Valentim Carrion 18. No que diz respeito ao início do prazo prescricional no aviso prévio, este iniciará no momento em que terminar o aviso prévio seja ele trabalhado ou 16 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 21 ed. São Paulo: Atlas, p SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juíza Viviane Colucci. Publicado no DOE em Cf CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis Trabalhistas. 34 ed. São Paulo: Saraiva, p

20 indenizado, como ensina Sérgio Pinto Martins 19. Consolidando tal entendimento, cita-se a OJ 83, da SDI-II, do TST: OJ 83 da SDI-I - Prescrição. Início. A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, 1º, CLT. Segundo entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região 20 : Ementa: PRESCRIÇÃO BIENAL. INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO. TÉRMINO DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO. O início da contagem do prazo prescricional tem início a partir da data do término do aviso prévio indenizado, consoante entendimento pacificado pela Orientação Jurisprudencial nº 83 da SDI-1 do TST. Portanto, segundo o entendimento jurisprudencial, o prazo para a prescrição Bienal, nos casos de aviso prévio começa a fluir da data do término deste. Correndo em paralelo com a contagem do prazo prescricional, tem-se os casos em que a lei é omissa, ou impõe prazos diferenciados. 1.3 TRABALHADOR AVULSO A legislação brasileira não estabelece regras específicas acerca do trabalhador avulso, no que diz respeito à prescrição. Porém, o legislador, igualou os direitos dos trabalhadores avulsos e os com vínculos permanentes, através do art. 7º, XXXIV 21, da CF. 19 Cf MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à Consolidação das Leis Trabalhistas. 10 ed. São Paulo: Atlas, p SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região RO Rel. Juiz Garibaldi T. P. Ferreira. Publicado no DOE em Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] 19

21 Diante da igualdade estipulada pela Constituição Federal, entre trabalhadores avulsos e com vínculo permanente, é possível aplicar a regra geral da prescrição trabalhista estabelecida no inciso XXIX, do art 7º, da CF, ao trabalhador avulso. Tal entendimento é pacífico, porém, no que diz respeito ao início da contagem do prazo prescricional, o entendimento jurisprudencial é divergente. Há a corrente que entende o prazo prescricional ser o mesmo do trabalhador com vínculo permanente, iniciando a contagem do prazo no momento do rompimento da relação jurídica existente. Após o rompimento da relação jurídica, o empregado avulso terá 2 anos (prescrição bienal) para entrar com a ação trabalhista. Neste sentido entende o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região 22. Ementa: PRESCRIÇÃO. TRABALHADOR PORTUÁRIO. Dada a particularidade do trabalhador avulso, a contagem do prazo prescricional estabelecido no inc. XXIX do art. 7º da Constituição Federal se inicia com o rompimento da relação jurídica existente entre ele e o órgão gestor de mão-de-obra, o que se dá a partir da extinção do seu registro como trabalhador portuário avulso, conforme estabelecido no 3º do art. 27 da Lei n.º 8.630/93. Porém, há entendimento no sentido de que, tendo em vista que o inciso XXIX, do art 7º, da CF, refere-se ao início da contagem do prazo a partir do término do contrato de trabalho, a prescrição bienal não será aplicada. No entendimento de Sérgio Pinto Martins, a referida regra poderia, porém, ser aplicada se houvesse o término da relação de trabalho. XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 22 SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Garibaldi T. P. Ferreira. Publicado no DOE em

22 É característica dos trabalhadores avulsos não haver contrato de trabalho, e sim, uma relação de trabalho lato sensu. É entendimento do Tribunal 23 já citado: Ementa: RECURSO DE REVISTA. TRABALHADOR AVULSO. PRESCRIÇÃO - O prazo para o trabalhador avulso ingressar com ação na Justiça do Trabalho é de cinco anos. Entender aplicável ao trabalhador avulso a regra específica da prescrição bienal, sem atentar às peculiaridades da relação de trabalho, configura cerceamento de direitos e grave violação à garantia constitucional de igualdade com os demais trabalhadores. A disciplina do art. 7º, XXIX, da Constituição autoriza o entendimento de que, ao trabalhador avulso, aplica-se, tão-somente, a prescrição qüinqüenal, porquanto não há falar, na hipótese, em contrato de trabalho, mas em relação de trabalho lato sensu. Recurso de Revista conhecido e desprovido. (Acórdão 3ª Turma TST-RR / Rel. Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi. DJ ). E ainda 24 : Ementa: TRABALHADOR AVULSO. PRESCRIÇÃO. Ao trabalhador avulso não se aplica a prescrição bienal prevista na parte final do art. 7º, XXIX, da Constituição da República, visto que não há, na hipótese, contrato de trabalho, e sim relação de trabalho em sentido amplo. Neste caso, a jurisprudência não considera o fim do contrato de trabalho, por isso, não há de se aplicar a prescrição bienal, haja vista esta começar a contar do fim do contrato de trabalho. Deve-se levar em conta a Lei 8.630/93, que, em seu art. 27, 3 o25, comenta que ocorre a extinção do registro no quadro de trabalhadores avulso, apenas nos casos de morte, aposentadoria ou cancelamento do registro. 23 SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Marcos Vinicio Zanchetta. Publicado no DOE em SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Edson Mendes De Oliveira. Publicado no DOE em Art. 27. O órgão de gestão de mão-de-obra: [...] 3 A inscrição no cadastro e o registro do trabalhador portuário extingue-se por morte, aposentadoria ou cancelamento. 21

23 Já decidiu o Tribunal Regional do Trabalho da 12 a Região 26 : PRESCRIÇÃO. TRABALHADOR PORTUÁRIO AVULSO. Nos termos do art. 27 da Lei nº 8.630/93 a prescrição aplicável ao trabalhador avulso, quando inalteradas as condições da prestação de serviços, é a quinquenal, não havendo que cogitar na prescrição bienal. [...] Assim, a partir das supostas irregularidades denunciadas decorrentes das Resoluções mencionadas, publicadas em e , que elevaram à condição de registrados 59 (cinquenta e nove) estivadores, cabia a autor, já que se sentiu preterido na situação em relação aos demais estivadores, por meio de ação própria, ter postulado, no prazo de cinco anos a contar da lesão ao direito (abril/2003), a sua reparação, de acordo com a regra estabelecida no art. 189 do Código Civil, segundo o qual, o dies a quo do prazo prescricional é a data da violação do direito. Portanto, nos moldes de tal entendimento, inicia-se a contagem a partir do ato que lesou o direito do trabalhador, de acordo com o art. 189, do CC. 1.4 ACIDENTE DE TRABALHO As prescrições aplicáveis nas relações de emprego, como já mencionado, são a bienal e a qüinqüenal, previstas no inciso XXIX, art. 7 o, da CLT. Porém, há grande discussão no que diz respeito a algumas matérias de natureza cível, já que como é o caso do acidente de trabalho, em virtude da responsabilidade civil do empregador. Neste caso, a aplicação a ser aplicada seria prevista no art. 206, 3º, V, do CC 27, in verbi: Art Prescreve: [...] 26 SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juíza Mari Eleda Migliorini. Publicado no DOE em Cf OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. 3 ed. São Paulo: LTr, p

24 3o Em três anos: [...] V - a pretensão de reparação civil Para Martinez dal Col 28 : os danos oriundos do acidente do trabalhado não se inserem no conceito de créditos resultantes das relações de trabalho. Pelo contrário. Trata-se de gravames pessoais sofridos em decorrência de fatores que desequilibram o desempenho normal do trabalho e constituem anomalia em face das relações de trabalho Diante desse entendimento, em se tratando de acidente de trabalho, não de uma relação de emprego, mas sim, de um dano sofrido pelo empregado por um descuido, ou irresponsabilidade do empregador, este deve ser responsabilizado civilmente, portanto, o prazo prescricional previsto será de 3 anos, em face do previsto no artigo anteriormente citado. Neste sentido, já decidiu o Tribunal Regional da 12ª Região 29 : Ementa: PRESCRIÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA A ELE EQUIPARADA. PRAZO APLICÁVEL. É a natureza do direito pretendido que determina a prescrição, e não a definição do órgão do Judiciário que terá o encargo de julgar a demanda, ou seja, a prescrição é aplicada relativamente à matéria adstrita a ela. Assim, o prazo da prescrição civil (três anos - art. 206, 3º, V do Código Civil) é que deve ser respeitado nas ações que visam a reparação de danos decorrentes de acidente do trabalho ou doença a ele equiparada. Segundo Sebastião Geraldo Oliveira 30, há, ainda, outra corrente, que entende ser a indenização por acidente de trabalho de natureza trabalhista, em face do que prevê o art. 7º, XXVIII, da CF, in verbis: 28 COL, Martinez da. Apud OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. 3 ed. São Paulo: LTr, p SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Gracio R. B. Petrone. Publicado no DOE em Cf OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. 3 ed. São Paulo: LTr, p

25 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; Estando no rol de direitos dos trabalhadores, o seguro contra acidentes de trabalho, deve ser aplicada a prescrição trabalhista, prevista no inciso XXIX, do art. 7º, da CF. Neste sentido 31, afirma-se que o acidente de trabalho não deixa de ser um crédito trabalhista, por se tratar de situação ocorrida em face do ofício do empregado, e ter como pólo nas ações, o empregado e o empregador. Por crédito resultante das relações de emprego, entende Arnaldo Sussekind 32 ser correspondente aos direitos relativos do empregado, contra o empregador, sendo assim, o empregado, sendo o sujeito ativo da relação jurídica, credor dos créditos trabalhistas, em face, do empregador, sujeito passivo, sujeito a quem cabe as prestações de dar, fazer ou não fazer. Diante dos argumentos apresentados, entende o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região 33 : Ementa: INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. Para as ações ajuizadas originariamente perante a Justiça do Trabalho após o início da vigência da EC nº 45/04, é aplicável a prescrição nos moldes estabelecidos no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal. 1.5 FGTS 31 Cf OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. 3 ed. São Paulo: LTr, p Cf SUSSEKIND, Arnaldo. Apud OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Indenizações por acidente do Trabalho ou Doença Ocupacional. 3 ed. São Paulo: LTr, p SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Hélio Bastida Lopes. Publicado no DOE em

26 Em relação ao não recolhimento do FGTS, levando-se em conta que o FGTS é um direito do trabalhador, o prazo prescricional a ser respeitado é o compreendido no art. 7º, XXIX, da CF, ou seja, para requerer o recolhimento do FGTS, ao ingressar com a ação trabalhista, o trabalhador deve respeitar os dois anos em relação ao término do contrato de trabalho 34. Porém, no que diz respeito ao período que o trabalhador poderá reclamar os créditos requeridos, a prescrição aplicável não é a estabelecida pela CLT ou ainda pela CF, ou seja, a prescrição quinquenal não é aplicada, e sim, a trintenária. Tal entendimento deve-se acerca do que foi Súmula do pelo TST, através do Enunciado 362: FGTS. PRESCRIÇÃO. É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o nãorecolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. Destarte, caso sejam pleiteados os valores não recolhidos do FGTS, sendo observado os dois anos para a propositura a ação, poderá o empregado reclamar o recolhimento dos valores de FGTS referentes há 30 anos. Porém, ao requerer os valores referentes, por exemplo, à adicionas, poderá pleitear somente os valores correspondentes aos últimos cinco anos, conforme a legislação trabalhista e constitucional 35 (art. 11, da CLT e art. 7º, XXIX, da CF). 1.6 CASOS DE SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO Violado o direito do indivíduo, este terá um prazo para exercer o seu direito de entrar com ação, e reaver o seu direito. Diante disso, há casos em que tal prazo 34 Cf PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, p Cf PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, p. 305 e

27 poderá ser suspenso ou interrompido. Tais casos estão previstos nas seções II e III do capítulo I do Título IV, do Código Civil. Para Caio Mário da Silva Pereira 36 : A diferença essencial entre interrupção e a suspensão é que nesta a prescrição continua a correr, computando-se o tempo anteriormente decorrido, enquanto naquela o tempo já escoado fica inutilizado, recontando-se o prazo por inteiro a partir da causa interruptiva. E se esta tiver sido um processo judicial, somente recomeça a contar do último ato nele praticado (Código Civil, art. 202, parágrafo único). Dentre os casos que impedem ou suspendem a contagem do prazo prescricional, que interessam na Justiça do Trabalho, estão os enunciados nos arts. 198 e 199, ambos do CC, in verbis: Art Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º; II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios; III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra. Art Não corre igualmente a prescrição: I - pendendo condição suspensiva; II - não estando vencido o prazo; III - pendendo ação de evicção. No caso dos incapazes, tendo o trabalhador menos de 16 anos, o prazo prescricional fica suspenso até que este complete a maioridade civil. No caso de o indivíduo venha a se tornar incapaz, devido alguma enfermidade ou doença mental, o prazo é suspenso. Porém, no que diz respeito à contagem do prazo prescricional contra os menores de 18 anos, a CLT, diferentemente do CC, estipula a não-contagem do prazo prescricional para os menores de 18 anos, abrangendo ainda mais o que havia estipulado o legislador no art. 198, do CC. 36 PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. v ed. Rio de Janeiro: Ed Forense, p

28 O fato de não correr nenhum prazo prescricional contra menores de 18 anos, está estipulado no art. 440, da CLT, in verbis: Art Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição. O prazo prescricional suspenso recomeçará a fluir quando as razões que o levaram à suspensão cessem 37. Para que o prazo prescricional seja suspenso, será necessário provocação perante a Comissão de Conciliação Prévia 38, conforme art. 625-G, da CLT in verbis: Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F. Segundo o artigo citado, suspenso o prazo este começará a fluir do momento em que foi suspenso, ou seja, o prazo não contará de início, e sim, apenas o que resta do prazo, restando frustradas as tentativas de conciliação. Há casos ainda, em que a prescrição será interrompida, ou seja, cessam a contagem do prazo prescricional. Tais casos estão previstos no art. 202, incisos, do CC, in verbis: Art A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; III - por protesto cambial; IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. 37 Cf MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhistans. 34 ed. São Paulo: LTR, p Cf MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhistans. 34 ed. São Paulo: LTR, p

29 Segundo o parágrafo único do art. 202, do CC 39, interrompido o prazo prescricional, este recomeça a contar da data do ato que o interrompeu. 1.7 FÉRIAS Em relação às férias, a prescrição trabalhista será perfeitamente aplicável. Portanto, extinto o contrato de trabalho, o empregado deverá propor a ação trabalhista no prazo de dois anos, e poderá requerer os créditos devidos dos últimos cinco anos, conforme o prazo prescricional previsto no art. 7 o, XXIX da CF. Porém, há uma ressalva, pois em se tratando de férias, o prazo prescricional será contado a partir do período concessivo, e não do período aquisitivo 40. Resta diferenciar os períodos aquisitivo e concessivo. Período aquisitivo 41 é o período no qual o empregado ganha o direito de ter férias, ocorrendo depois de trabalhados 12 meses, conforme estipula o art. 130, da CLT, in verbis: Art Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 39 Art A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: [...] Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper. 40 Cf PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, p Cf NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30 ed. São Paulo: LTr, p

30 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. Período Concessivo é o prazo que a lei confere ao empregador, para que este conceda férias ao seu empregado. Segundo Amauri Mascaro Nascimento 42, o empregador terá de conceder as férias os 12 meses subseqüentes ao período aquisitivo, período, portanto, a que se dá o nome de período concessivo. O Período Concessivo está previsto no art. 134, da CLT: Art As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. Caso o empregador não respeite o período concessivo, o legislador determinou uma sanção, da qual este pagará as férias em dobro, além da concessão da mesma, que poderá ser reclamada em juízo, onde o juiz fixará o período de gozo 43. Tal sanção está prevista no art. 137, da CLT: Art Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas. 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo. 42 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30 ed. São Paulo: LTr, p Cf NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, p

31 Portanto, como já mencionado, o autor da ação trabalhista, ao requerer o pagamento de férias, o prazo prescricional será contado a partir do período concessivo, ou seja, o período de doze meses após o período aquisitivo, ou seja, os doze meses trabalhados, do qual o empregado ganhou o direito de ter férias. Utilizando-se do exemplo dos doutrinadores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino 44, se o período aquisitivo refere-se ao ano de 2000, e o período concessivo termina em 31/12/2001, a partir desta data é que se inicia o prazo de prescrição. 1.8 PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE O estudo sobre prescrição intercorrente é envolvido por uma grande discussão, em face da confusão ocasionada pelo legislador. A prescrição intercorrente é aquela aplicada em fase de execução. Para Humberto Theodoro Júnior 45 : A prescrição intercorrente é a que ocorre no curso da execução, depois do trânsito em julgado. É o caso de o processo ficar parado na fase de execução por muito tempo. Não se trata da prescrição que deva ser alegada na fase de conhecimento, mas de prescrição ocorrida na fase de execução, posteriormente à sentença. a prescrição intercorrente visa evitar a perpetuação da execução. A CLT, em seu art. 884, 1º, permite que a prescrição intercorrente seja utilizada na Justiça do Trabalho, levando-se em conta que a prescrição presente no corpo do texto não é a da ação, pelo fato desta não poder ser alegada em execução 46 : Art Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. 44 PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito do Trabalho. 4 ed. Rio de Janeiro: Impetus, p MARTINS, Sergio Pinto. Comentários às Súmulas do TST. 7. ed. São Paulo: Atlas, p Cf GIGLIO, Wagner D.; CORRÊA, Claudia Giglio Veltri. Direito Processual do Trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, p

32 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida. Existe, porém, o entendimento da Súmula 114, do TST: Justiça do Trabalho - Prescrição Intercorrente É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. Segundo Sergio Pinto Martins, o TST editou a citada Súmula, em face do art. 40, da Lei 6.830/80, segundo o qual o juiz suspenderá o curso da execução, caso não sejam encontrados o devedor ou bens que possam recair a penhora, não recaindo, nesses casos, a prescrição 47. O entendimento, porém, é equivocado, pois a CLT possui norma expressa sobre a prescrição intercorrente, portanto, não havendo omissão, não há motivos legais para se aplicar subsidiariamente o disposto na Lei 6.830/ decidiu: No sentido a aplicar a prescrição intercorrente, o TRT da 12ª Região 49 já Ementa: PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. APLICAÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO. A prescrição intercorrente é admissível no processo do trabalho, nos casos em que o credor deixa de promover as medidas que lhe são pertinentes. Percebe-se ainda, que ao editar a Súmula 114, o TST contrariou outro entendimento já sumulado pelo STF. A Súmula entende ser aplicável no Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. Porém, no sentido a não aplicação da prescrição intercorrente, corroborando com a Súmula 114, do TST, o TRT da 12ª Região 51 já se posicionou: 47 Cf MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. 10. ed. São Paulo: Atlas, p Cf GIGLIO, Wagner D.; CORRÊA, Claudia Giglio Veltri. Direito Processual do Trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva, p SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Jorge Luiz Volpato. Publicado no DOE em Direito Trabalhista - Admissibilidade - Prescrição Intercorrente O direito trabalhista admite a prescrição intercorrente. 31

33 Ementa: PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. INAPLICABILIDADE NO PROCESSO DO TRABALHO. Consoante dispõe a Súmula nº 114 do TST, é inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. Ainda que se pudesse entender de forma diversa, não há como reputar configurada a prescrição sem que tenha escoado o prazo legal. V 51 SANTA CATARINA. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. RO Rel. Juiz Roberto Basilone Leite. Publicado no DOE em

34 2 PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO Em 16 de fevereiro de 2006, foi sancionada a Lei nº , que alterou dispositivos do Código de Processo Civil, dentre eles o 5º, do art Tal alteração possibilitou ao juiz a possibilidade de aplicar de ofício a prescrição. Segundo Humberto Theodoro Júnior 52 : O propósito da reforma do texto do 5º do art. 219, segundo se vê da Exposição de Motivos do respectivo Projeto, subscrita pelo Ministério da Justiça, foi permitir ao juiz decretar de ofício, sem necessidade de provocação das partes, a prescrição, em qualquer caso. Anteriormente, tal permissão se restringia às hipóteses de direitos não patrimoniais. A inovação consistiu na possibilidade de a prescrição ser reconhecida de ofício, pelo juiz, independentemente da natureza dos direitos em litígio e da capacidade das partes. Para João Batista Lopes 53 a reforma se deu por força da constitucionalização do processo, visando um compromisso de assegurar direitos constitucionais à sociedade: (...) por força da constitucionalização do processo, assistimos à revisitação dos institutos fundamentais do processo civil. A ação, antes estudada como direito subjetivo, passa a ser qualificada como garantia constitucional. A jurisdição ganha novo perfil, não se circunscrevendo à mera composição de conflitos de interesses. O processo deixa de ter caráter exclusivamente técnico para assumir relevante função social. O novo dispositivo possibilita, no momento em que a Lei entrou em vigência, que o juiz aplique a prescrição de ofício, ou seja, sem que seja provocado pela parte interessada. Não há qualquer ressalva de que nos processos em curso, o 52 THEODORO JÚNIOR, Humberto. As Novas Reformas do Código de Processo Civil. 2. Ed. Rio de Janeiro: Ed. Forense, p LOPES, João Batista. Efetividade da tutela jurisdicional à luz da constitucionalização do processo civil. Revista de Processo. n.116, ano 29. São Paulo: Revista dos Tribunais, p

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