TRANSFERÊNCIA OBRIGATÓRIA
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- Vinícius Cabral Castanho
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1 TRANSFERÊNCIA OBRIGATÓRIA As transferências obrigatórias são realizadas a estados e municípios em situação de emergência/se ou estado de calamidade pública/ecp reconhecidos pela SEDEC. Essa modalidade atende aos entes, de forma COMPLEMENTAR, em ações de resposta e recuperação. Legislação Lei nº /2012 (Art. 20 e 21) Lei nº /2010 Decreto nº 7.257/2010 Portaria MI 88/2012
2 TRANSFERÊNCIA OBRIGATÓRIA Caderno de Orientação Manual com objetivo de orientar o proponente ao longo de todo o processo, partindo da solicitação de reconhecimento federal da situação de anormalidade, passando pelas instruções de preenchimento do Plano Detalhado de Resposta e Plano de Trabalho (recuperação) para solicitação de recursos até as prestações de contas dos recursos federais recebidos. Existe a versão 2012 ainda não disponibilizada no site do MI
3 TRANSFERÊNCIA OBRIGATÓRIA
4 Conceitos Fundamentais AÇÕES DE RESPOSTA Prestações de serviços de emergência e de assistência pública em curto prazo, implementadas nos momentos seguintes ao desastre e se classificam em: - Ações de socorro e assistência às vítimas; e - Ações de restabelecimento de serviços essenciais.
5 Conceitos Fundamentais Ações de Socorro às vítimas São ações imediatas de resposta aos desastres para socorrer a população atingida. Exemplos: a busca e salvamento; os primeiros-socorros; o atendimento pré-hospitalar; o atendimento médico e cirúrgico de urgência.
6 Conceitos Fundamentais Ações de Assistência às vítimas São ações imediatas de resposta destinadas a garantir condições de cidadania aos atingidos. Exemplos: Aluguel social; Suprimento de material de abrigamento, de vestuário; Instalação de lavanderias, banheiros; Apoio logístico às equipes empenhadas no desenvolvimento dessas ações.
7 Conceitos Fundamentais Ações de Restabelecimento de serviços essenciais São ações de caráter emergencial destinadas ao restabelecimento das condições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre. Contempla também a execução de obras provisórias e urgentes, de baixo custo.
8 Conceitos Fundamentais Ações de Restabelecimento de serviços essenciais Exemplos: Construção de acessos provisórios como alternativa a trechos interrompidos; Suprimento e distribuição de água potável e energia elétrica; Serviços de limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo; Desobstrução e remoção de escombros.
9 SOLICITAÇÃO DE RECURSOS AÇÕES DE RESPOSTA Recursos obtidos via Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC).
10 Procedimentos para Solicitação de Recursos 1º passo: inclusão dos dados do Cartão de Pagamento de Defesa Civil- CPDC no site do MI/Defesa Civil. 2º passo: encaminhamento de ofício à Secretaria Nacional de Defesa Civil, solicitando apoio federal complementar, contendo a justificativa e o que já foi realizado pelo Estado/Município. 3º passo: Anexar Plano Detalhado de Resposta, conforme modelo disponibilizado pela SEDEC/CENAD. Em 2014 os passos serão realizados no Sistema S2iD
11 Plano Detalhado de Resposta É o documento que detalha as ações que o ente beneficiário pretende executar com os recursos financeiros transferidos pelo Ministério da Integração Nacional (especificando quantidades, prazos, recursos necessários para a consecução de cada meta com seus respectivos itens ou etapas ) e as necessidades de recursos materiais em atendimento às ações de assistência humanitária.
12 Plano Detalhado de Resposta Para solicitar RECURSOS FINANCEIROS: preencher Formulário RF inserido no Plano Detalhado de Resposta. Para solicitar RECURSOS MATERIAIS (Kits emergenciais de assistência humanitária): preencher Formulário RM no Plano Detalhado de Resposta.
13 Plano Detalhado de Resposta Deve ser revisto sempre que o escopo, prazos ou custos previstos forem modificados. SEDEC comunicará eventuais imprecisões, dispondo prazo para correção; * A SEDEC (Cenad) analisará se as ações e solicitações nesse plano estão compatíveis com os objetivos do programa federal de onde provêm os recursos.
14 Plano Detalhado de Resposta Inclusão ou exclusão de metas poderá ser admitida em casos excepcionais ou restando comprovada a manutenção da finalidade original da transferência, porém deverão ser apresentadas no Plano Detalhado de Resposta.
15 MODELO - Plano Detalhado de Resposta
16 MODELO - Plano Detalhado de Resposta
17 MODELO - Plano Detalhado de Resposta
18 Conceitos Fundamentais Estoque Estratégico ESTOQUE ESTRATÉGICO PARA ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA Complementar as ações de assistência humanitária dos governos municipais e estaduais em atendimento emergencial das comunidades afetadas por desastres em todo o território nacional classificados no Cobrade.
19 Conceitos Fundamentais: Kits de Assistência Humanitária Materiais para atendimento emergencial das pessoas desabrigadas e desalojadas atingidas por desastres. Famílias com até 05 pessoas, com tempo médio de utilização de 15 dias (exceto kit dormitório, que é individual e por tempo indeterminado), sendo eles: água mineral, kit de alimentos, kits de limpeza, kit de higiene pessoal e kit dormitório.
20 Estoque Estratégico: Kits de assistência humanitária KIT LIMPEZA Saco plástico de lixo Vassoura Rodo Pá de lixo Sabão em barra Pano de limpeza Balde Luva de borracha Sabão em pó Esponja de limpeza multiuso Esponja de aço KIT ALIMENTOS Arroz Feijão Óleo vegetal Macarrão Açúcar Leite em pó Farinha de mandioca Doce em massa KIT HIGIENE PESSOAL Sabonete Pasta dental Toalha de banho Papel higiênico Absorvente higiênico ÁGUA MINERAL Galão de 5 litros KIT DORMITÓRIO Colchão de solteiro Cobertor de solteiro Lençol de solteiro Fronha Travesseiro
21 Estoque Estratégico: Kits de assistência humanitária Logística Integrada: armazenagem e distribuição Empresa de Correios e Telégrafos. Serão disponibilizados 5 Centros de Distribuição para formação dos estoques estratégicos, abrangência dos pontos de atendimento contemplará todo o território nacional. * Previsão para efetivo funcionamento de todos os CDs: Jan/2014.
22 Estoque Estratégico: Kits de assistência humanitária Reconhecimento Federal (SE/ECP) Etapa anterior Município/Estado afetado Solicitação (Plano Detalhado Resposta) Aprovação Materiais retirados dos estoques estratégicos Envio do material Etapa posterior Prestação de Contas (obrigatória)
23 Repasse de Recursos Os recursos aprovados para execução das despesas com socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais, definidas no Decreto nº 7.257/2010, serão repassados à conta do CPDC, referida no Plano Detalhado de Resposta apresentado.
24 Repasse de Recursos Prazo de execução dos recursos: O prazo de vigência para a execução dos recursos contemplados para Ações de Resposta está estabelecido na Portaria de autorização da transferência dos recursos, publicada no DOU. Caso o ente beneficiado execute todo o recurso antes do prazo final, esse poderá realizar a apresentação da prestação de contas final antes do prazo previsto.
25 Repasse de Recursos Prorrogação do prazo de execução dos recursos: Em regra não é permitido prorrogação para Ações Emergenciais. Exceções (contratação de carro pipa, aluguel social, ou outra que venha ser justificável) serão analisadas, em analogia, conforme o disposto no Art. 51 da PORTARIA INTERMINISTERIAL MPOG/MF/CGU Nº 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011.
26 Acompanhamento Após o repasse dos recursos, o CENAD/SEDEC/MI acompanhará todas as ações realizadas pelo ente beneficiário.
27 Acompanhamento Nesta etapa, o ente beneficiário deverá encaminhar à SEDEC: 1) Relatório de Gastos de Resposta (enviar trimestralmente do início da execução das ações até o fim da vigência dos recursos); 2) Extrato do CPDC; 3) Informações complementares solicitadas pela SEDEC.
28 Acompanhamento Relatório de Gastos de Resposta: É o documento em que se relata, de forma descritiva, as ações empreendidas e seus respectivos gastos, em intervalos trimestrais após a liberação dos citados recursos até o fim da vigência destes, com base no Plano Detalhado de Resposta apresentado. Deverá ser encaminhado conforme modelo disponibilizado pela SEDEC/CENAD.
29 Acompanhamento Relatório de Gastos Instruções para o preenchimento: Indicar o período a que se refere o Relatório de Gastos; Descrever as aquisições realizadas ou os serviços contratados, com o valor unitário e o valor total gastos; Informar a finalidade específica de cada aquisição de bens ou serviços; Demonstrar a correspondência entre o Plano Detalhado de Resposta, as ações executadas e o extrato do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC);
30 Acompanhamento Relatório de Gastos Instruções para o preenchimento: Comprovar a realização de licitação ou, em caso de dispensa, encaminhar a correspondente publicação na imprensa oficial, a justificativa da dispensa, da escolha do fornecedor/executante e a justificativa do preço, com as cotações efetivadas no mercado; Informar a situação física de cada meta prevista no Plano vigente, bem como as datas em que tiveram início de fato e o valor total que já foi gasto em cada uma (execução físico-financeira acumulada).
31 Acompanhamento Relatório de Gastos Documentação necessária: Cópia dos avisos publicados em diário oficial e/ou jornal de grande circulação; Contrato; Composição analítica do BDI (no caso de obras provisórias); Declarações (sobre a aplicação dos recursos em ações de resposta e sobre o aspecto jurídico da contratação); Cotações (pesquisa de preço).
32 Acompanhamento Solicitação de recursos complementares: Para solicitação de valores com intuito de complemento dos recursos iniciais repassados, o ente beneficiário deverá apresentar: 1. Plano Detalhado de Resposta; 2. Relatório de Gastos do Plano Detalhado de Resposta; 3. Extrato do CPDC; 4. Justificativa da necessidade de mais recursos.
33 Prestação de Contas Final Realizada na conclusão do objeto, para encerramento do instrumento. Comprovação da regular utilização dos recursos repassados, para não se incorrer nas sanções legais. Prazo para apresentação da prestação de contas: Em até 60 (sessenta) dias, a contar do término da execução das ações.
34 Prestação de Contas Final Documentação inicial necessária: Aspecto técnico 1. Memorial descritivo/especificações técnicas dos bens/serviços adquiridos nas ações de socorro e assistência às vítimas, correlacionando com os documentos fiscais; 2. Relação de beneficiários das ações de socorro e assistência, contendo nome completo, podendo apresentar ainda as seguintes informações: endereço completo, número de telefone, dados documentais, fotos e outros materiais que comprovem a doação dos materiais e prestação do serviço, podendo a SEDEC solicitar outros documentos, quando julgar necessário; 3. Declaração sobre a aplicação dos recursos em ações de resposta (conforme modelo disponível no site);
35 Prestação de Contas Final 4. Declaração sobre o aspecto jurídico da contratação (conforme modelo disponível no site); 6. Descrição detalhada da forma adotada para fiscalização dos recursos federais nas ações de resposta no cenário do desastre; 7. Relatório de Gastos de Resposta Final atualizado 8. Laudos técnicos e orçamentos das obras provisórias (restabelecimento), atualizados conforme a execução real; 9. Memória de cálculo de medição (apenas para obras provisórias); 10. Extrato do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC), do período de vigência dos recursos.
36 Prestação de Contas Final Documentação inicial necessária: Aspecto financeiro 1. Cópia das medições, Notas Fiscais, recibos, entre outros; 2. Relatório de execução físico-financeira; 3. Demonstrativo da execução da receita e despesa, evidenciando os recursos recebidos e eventuais saldos; 4. Relação de pagamentos; 5. Extrato da conta bancária específica do período do recebimento dos recursos e conciliação bancária, quando for o caso; 6. Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver. Não serão aceitos documentos ilegíveis, com alterações, emendas e rasura.
37 Prestação de Contas Final Devolução de recursos: GRU (Guia de Recolhimento da União), podendo ser preenchida no site Unidade Gestora: (Secretaria Nacional de Defesa Civil) Gestão: Código de Recolhimento: Referência: nº do processo
38 Prestação de Contas Final A não prestação de contas final no prazo incorrerá em omissão no dever de prestar contas. Isso acarretará na devolução dos recursos devidamente atualizados, ficando o ente sujeito, inclusive, à Tomada de Contas Especial, além de outras sanções cabíveis.
39 Prestação de Contas Final Para quem deve ser encaminhada a prestação de contas? À Secretaria Nacional de Defesa Civil, no endereço: SBN Quadra 02, Lote 11 - Ed. Apex-Brasil, CEP Brasília/DF Pode ser enviada a documentação referente à prestação de contas por e- mail ou fax? Não. Ela deve ser enviada pelos Correios, com a devida entrada no protocolo da Secretaria Nacional de Defesa Civil/SEDEC. Se a prestação de contas final não for aprovada, quais são as consequências? São semelhantes à daquele que foi omisso: devolução dos recursos devidamente atualizados, sujeição à Tomada de Contas Especial, além de outras sanções cabíveis.
40 Prestação de Contas Final Em caso de dúvidas sobre prestação de contas, quem poderá me orientar? Ações de socorro, assistência e restabelecimento: Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres CPDC: Departamento de Articulação e Gestão Ações de reconstrução: Departamento de Reabilitação e de Reconstrução Prestação de Contas das Ações de Resposta: Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres ou Coordenação-Geral de Convênios.
41 Fluxo do processo
42 Fluxo do processo DESASTRE DECRETAÇÃO Divisão de Resposta e Assistência Humanitária (CENAD) Coordenação-Geral de Convênios (CGCONV/MI) APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL RECONHECIMENTO ANÁLISE DO PLANO DETALHADO DE RESPOSTA LIBERAÇÃO DE RECURSO ACOMPANHAMENTO Divisão de Avaliação de Danos (CENAD) Divisão de Resposta e Assistência Humanitária (CENAD) Departamento de Articulação e Gestão (DAG) Divisão de Resposta e Assistência Humanitária (CENAD)
43 Obrigada! Defesa Civil somos todos nós. Aureni Diniz (61)
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