INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: UTILIZAÇÃO DO PASTO E SUBPRODUTOS

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1 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: UTILIZAÇÃO DO PASTO E SUBPRODUTOS Pedro Veiga Rodrigues Paulino 1, Marlos Oliveira Porto 2, André Soares de Oliveira 2, Maykel Franklin Lima Sales 2, Kamila Andreata Kling de Moraes 2 1/ Zootecnista D.S. Nutrição de Ruminantes. Bolsista de pós-doutorado CNPq/UFV - pveiga@vicosa.ufv.br 2/ Estudantes de pós-graduação Departamento de Zootecnia Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG INTRODUÇÃO Entre os maiores produtores e exportadores mundiais de carne bovina, o Brasil é o país que apresenta uma das menores produtividades de carne por hectare. Apesar de todas as nossas condições favoráveis, a produtividade brasileira não passa de 3,0 a ou algo em torno de 100 kg de PV/ha/ano. Técnica e economicamente, a baixa produtividade de carne é devido ao processo de degradação das pastagens, que tem na sua origem a acidez e a baixa fertilidade do solo, a falta de adubação corretiva e de manutenção de nutrientes, práticas inadequadas de formação e manejo e o uso do fogo, possibilitando a ocorrência de erosão e o surgimento de plantas invasoras. Dessa maneira, o processo de degradação das pastagens está crescendo de forma assustadora. Todos os fatores mencionados anteriormente contribuem para a baixa quantidade e qualidade da forragem produzida, resultando em baixos índices zootécnicos: abate entre 36/48 meses, eficiência reprodutiva inferior a 50%, com idade ao primeiro parto por volta dos 3,5 a 4,0 anos, desfrute médio de 17%, capacidade de suporte inferior a 0,8 UA/ha e baixa produção de carne/ha, como citado anteriormente. O cenário econômico mundial e mesmo nacional, tem passado por profundas transformações e a estabilidade econômica tem sido uma delas, o que por sua vez apontou modificações radicais no gerenciamento das propriedades rurais, prevalecendo a importância em melhor controlar os custos de produção e a viabilidade econômica do empreendimento, inibindo desta forma, a ação dos especuladores no mercado. Segundo dados da Embrapa, os prejuízos com o chamado efeito-sanfona, a perda de peso dos animais criados a pasto no

2 158 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte período da seca, chegam a cerca de 1 bilhão de dólares por ano. A criação de gado de corte ocupa perto de 75 milhões de hectares de pastos nativos, naturalmente improdutivos e de baixo valor nutritivo, e 50 milhões de pastos cultivados, dos quais 80% estão degradados. O processo de degradação das pastagens é preocupante e deve servir de estímulo ao desenvolvimento de alternativas rentáveis e sustentáveis para a produção de bovinos em pastejo. Na verdade, essa afirmativa torna-se de grande importância, tendo em vista que o panorama pecuário brasileiro pode ser alterado rapidamente, uma vez que a recuperação ou renovação das áreas de pastagens degradadas oferece oportunidades para a adoção de tecnologias com potencial para modificar significativamente a produtividade, lucratividade e sustentabilidade desses empreendimentos pecuários (Barcellos, 1996). De maneira geral, a recuperação ou renovação dos pastos tornase necessária depois de quatro a cinco anos do estabelecimento da planta forrageira na área (Corsi & Marta Júnior, 1997). Isso ocorre devido à acelerada queda da fertilidade do solo, como dito anteriormente, e também pela alta carga animal imposta às pastagens, sobretudo no período seco do ano, quando a disponibilidade de forragem é baixa. A recuperação das pastagens pode ser feita através do uso do programa de integração lavoura-pecuária (PILP), o qual pode ser definido como sistema de produção em que a produção animal está intimamente associada à produção de grãos, havendo alternância dessas com a produção de forragem no mesmo ano agrícola. Esse sistema apresenta melhor sustentabilidade, pois maximiza o uso racional do solo, permite a ciclagem de nutrientes, melhora a vida biológica do solo e melhor explora as condições edafoclimáticas (Oliveira, 2002). Segundo Moraes et al. (2002), o PILP proposto possui alguns conceitos básicos, quais sejam: o sistema de plantio direto (SPD), a rotação de cultivos, o uso de insumos e genótipos melhorados, o manejo correto das pastagens e a produção animal intensiva em pastejo. Existem, porém, muitas variações possíveis, dependendo do interesse de cada proprietário, podendo ser aplicadas para produção de leite ou carne, apenas para engorda ou para recria e engorda e ser utilizado em pequenas ou grandes propriedades. Estratégias de suplementação podem ser utilizadas a fim de suprir as deficiências nutricionais encontradas no pasto, mesmo em sistema de ILP, onde a

3 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte qualidade desse assemelha-se à forragem produzida durante o período das águas. Desta forma, os animais podem expressar melhor o seu potencial genético. INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA COMO FORMA DE RECUPERAÇÃO DAS PASTAGENS Atualmente, a degradação do pasto constitui o maior obstáculo para o estabelecimento de uma pecuária bovina sustentável em termos agronômicos, econômicos e ambientais. Entre os fatores que explicam a degradação das pastagens, a falta de cuidados com a fertilidade do solo assume posição de destaque. Dentre os fatores que colaboram para a redução da fertilidade do solo, as perdas no processo produtivo, por exportação no corpo dos animais, erosão, lixiviação, volatilização, fixação e acúmulo nos malhadores constitui-se um dos principais (Martins et al., 1996, citado por Kichel et al., 1999) (Tabela 1). Tabela 1 - Percentagem de perdas de nutrientes extraídos por uma pastagem que podem ocorrer anualmente Tipos de perdas Nutrientes (%) N P K Retidos no corpo do animal Acúmulo em malhador Erosão superficial Volatilização Fixação em argila e matéria orgânica Lixiviação Total de perdas Fonte: Martins et al. (1996), citado por Kichel et al. (1999). Devido ao baixo uso de fertilizantes em pastagens (6,3 kg/ha/ano) (Anuário, 1999), a nutrição e a produtividade das forrageiras é afetada negativamente, sobretudo na região dos Cerrados, onde a fertilidade dos solos já é naturalmente baixa. O PILP é uma forma econômica de se recuperar pastagens degradas e aumentar o aporte de nutrientes para as forrageiras, principalmente nessa região do Brasil.

4 160 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte No PILP, elimina-se o problema da degradação das pastagens e garante-se o retorno financeiro de forma mais rápida via venda de grãos ou animais para abate, uma vez que estes não sofrem com o problema da estacionalidade da produção de forragens, mantendo ganhos de peso satisfatórios ao longo de todo ano. De acordo com análises econômicas realizadas por pesquisadores das EMBRAPA Gado de Corte e Arroz e Feijão, o retorno líquido dos sistemas de integração lavoura-pecuária alcançou R$ 600,00-650,00 / ha no ano de 2005, ou seja, é um sistema com rentabilidade bastante satisfatória. Kichel et al (2001) efetuaram a avaliação de um sistema de renovação de pastagem degradada de Brachiaria decumbens por Brachiaria brizantha com SPD de soja no verão e aveia no inverno (pastejada pelos animais), durante três anos. O experimento foi realizado no período de 1995 a 1999, na Fazenda Remanso, município de Rio Brilhante-MS. Os resultados estão resumidos na Tabela 2. Tabela 2 - Média de produtividade de soja (sacas/ha) e de aveia (@ de carne/ha) e margem bruta (MB, US$/ha) Safra Produtividade (saca/ha) Soja MB (US$/ha) Produtividade (@/ha) Aveia MB (US$/ha) Soja + Aveia MB (US$/ha) 1995/96 36,8-149,35 8,7 165,17 15, /97 54,5 529,39 4,7 106,91 636, /98 51,3 349,54 5,9 126,76 476,30 Total 142,4 729,58 19,2 398, ,42 Média/ha/ano 47,5 243,19 6,4 132,95 376,14 Fonte: Kichel et al (2001). O autor concluiu que nos três anos de cultivo de soja+aveia houve amortização dos custos variáveis do sistema, obtendo uma margem bruta de US$ 1.128,42/ha; além de ter havido uma melhoria da fertilidade do solo, viabilizando a substituição da Brachiaria decumbens degradada. Salton et al. (2002) recomenda que para a região Centro-Oeste, as principais espécies de pastagem perene utilizada na rotação com

5 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte lavoura pecuária deveriam ser a Brachiaria decumbens e a Brachiaria ruziziensis, devido às facilidades de dessecação e da semeadura direta das culturas de verão sobre a pastagem. Este mesmo autor cita que outras espécies podem ser utilizadas, como Brachiaria brizantha e Panicum maximum cv. Tanzânia, mas sugere que se inicie com a adoção desse sistema em áreas de Brachiaria decumbens pelas razões expostas acima. Sistemas de recuperação de pastagens envolvendo a ILP permitem ainda a produção de alimento suplementar para o gado em épocas críticas, a geração de receitas com a diminuição dos custos da reforma, o aproveitamento de resíduos de adubos minerais, o controle de plantas invasoras e maior eficiência do uso de máquinas e implementos, com a racionalização no emprego da mão-de-obra (Carvalho et al., 1990; Medeiros, 1980; Mella, 1994). SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA A ILP como conceito tecnológico é tão antiga quanto a domesticação dos animais e das plantas. Vários países a utilizam, sendo que a combinação de atividades pode ser tão distinta quanto a diversidade dos sistemas de produção existentes. No Brasil, a ILP sempre foi utilizada, em particular na abertura de fronteiras agrícolas. O que é novo, em termos de Brasil, é a aplicação desses conceitos de ILP em sistemas de plantio direto (SPD). Embora haja muitos paradigmas a respeito da entrada de animais em áreas de SPD (Moraes et al., 2002), observa-se forte crescimento na adoção da tecnologia de integração, particularmente no centro-sul do país, com particularidades distintas para cada região. Tem-se sugerido efetuar a rotação grão x pastagem com intervalo de dois anos (dois anos produzindo grãos e dois anos com pastagem), como forma de obter ganhos máximos das pastagem, já que a partir do 3º ano a produtividade da forrageira diminui de forma mais acentuada (Kliemann et al., 2003). A integração entre lavouras anuais e pastagens tem propiciado bons resultados na produtividade da soja e no desempenho dos animais, em sistemas integrados propostos pelo Instituto de Pesquisa do Estado do Paraná (IAPAR). Neste sistema, manejam-se duas áreas, uma destinada à pecuária (pastagens) e outra à agricultura, com culturas anuais como soja, milho, etc. O gado permanece nas pastagens e no inverno é transferido para as áreas de cultivo anuais (Colozzi Filho et al., 2000).

6 162 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Bello (2002), estudando a ILP na região de Guarapuava PR, concluiu que o sistema pode ser adotado por propriedades de diversos tamanhos e produtores de diferentes níveis sócio-econômicos, permitindo aumento da rentabilidade e sustentabilidade das propriedades agrícolas. Fontaneli et al. (2000), analisando economicamente sistemas de produção de grãos, incluindo pastagens anuais de estação fria para engorda de bovinos, na região de Passo Fundo - RS, concluíram que o sistema trigo/soja e aveia preta + ervilhaca pastejadas/milho pode ser uma alternativa para rotacionar tanto no inverno como no verão, e que a ILP sob SPD é viável tanto para as culturas de inverno e de verão como para a engorda de bovinos, no período invernal. Outros sistemas de ILP - o Santa Fé e o Barreirão - desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijão, no município de Santo Antônio de Goiás - GO (Kluthcouski et al., 1991), consistem em plantar uma cultura anual (soja, milho, arroz) consorciada com uma gramínea para pastejo, principalmente a Brachiaria decumbens ou Brachiaria brizantha pelos benefícios que elas apresentam, entre eles a obtenção de uma boa palhada para o plantio direto. A diferença entre os dois sistemas é que no Barreirão, geralmente é feito lavoura de quatro em quatro anos para a recuperação das pastagens e no sistema Santa Fé planta-se lavoura todo ano, consorciada com a forrageira. No Sistema Santa Fé a lotação de animais deve ser alta para não permitir que a forrageira produza sementes no período seco. Esse sistema é indicado para aquelas propriedades que fazem apenas uma lavoura de verão por ano e deixam a área ociosa durante a época da seca. Aconselha-se esperar de 30 a 60 dias após a colheita da cultura para utilização da pastagem, tempo suficiente para que ocorra a rebrota e florescimento da forrageira. No entanto, praticamente não há estudos científicos que procuraram avaliar e quantificar o comportamento da planta forrageira nesse sistema, tanto em termos morfológicos, quanto em relação a seu valor nutritivo. O conjunto de processos envolvendo as transformações da planta diante de fatores bióticos e abióticos, ao longo do tempo, caracteriza-se a resposta fenotípica como resultado de mudanças nas características morfogênicas da planta (Garcez Neto et al., 2002), o que afeta a relação folha-caule e, conseqüentemente a ingestão de nutrientes pelo animal. Nesse sentido, torna-se necessário desenvolver trabalhos de pesquisa que visem estudar as mudanças morfológicas que ocorrem nas plantas forrageiras cultivadas concomitantemente com uma cultura anual (milho ou soja, por exemplo), bem como a qualidade nutricional de suas partes (folha e colmo), gerando,

7 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte assim, informações que passam a ser de grande utilidade no momento de definir qual estratégia nutricional a ser utilizada nesse sistema de integração. Será que o ganho adicional advindo de um programa de suplementação seria economicamente vantajoso nesse tipo de sistema, em que a qualidade da forragem é superior do que em pasto de monocultivo, por exemplo? São perguntas que carecem de respostas baseadas em dados cientificamente comprovados. As pesquisas da Embrapa constataram que a Brachiaria não é uma planta invasora, como se pensava antes, e sim uma planta companheira que traz benefícios para o sistema produtivo. Algumas vantagens do Sistema Santa Fé são: a possibilidade de aproveitamento contínuo das terras cultivadas com lavouras de grãos na safra de verão; o plantio direto evita a erosão, impede o crescimento do espécies invasoras e inibe a ação de fungos, o que reduz o número de pulverizações de herbicidas e fungicidas. Broch et al. (1997) relatam que no SPD de soja sobre pastagem, na região de Maracaju - MS, ao semear a soja no início do período recomendado, (outubro - novembro) com cultivares de ciclo precoce, a colheita se dá na primeira quinzena de março, ocorrendo logo em seguida a formação da pastagem pela sementeira que estava no solo. Entretanto, ao se utilizar cultivares de ciclo médio, não há boa formação da pastagem, que ocorre somente no início da regularização das chuvas (setembro - outubro). Segundo Dias Filho (2005) o uso de sistema de ILP em áreas com pastagens degradadas contribui, como dito anteriormente, para a amortização dos custos da recuperação da pastagem, sendo a viabilidade econômica desses sistemas dependente dos seguintes fatores: 1. a existência de mercado para a comercialização dos grãos produzidos, com preço que justifique economicamente o uso desta prática. 2. a disponibilidade de mão-de-obra ou de máquinas agrícolas para o plantio da cultura e para a colheita dos grãos; e 3. a existência de infra-estrutura adequada para o armazenamento e o posterior transporte dos grãos para o local de comercialização. De acordo com Vilela et al. (2001), em razão da necessidade de investimentos e de capacitação empresarial, a adoção de sistemas de ILP seria mais apropriada para produtores envolvidos na produção de grãos.

8 164 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte No entanto, para produtores especializados em produção de carne e leite, a implantação de parceiras ou arrendamento da terra, poderia minimizar a necessidade de investimento em equipamentos, máquinas e infraestrutura. De acordo com Zimmer et al. (1994), em algumas situações, a produção das culturas anuais, em associação com as pastagens, pode ser bem baixa. Porém, a baixa produtividade que poderia ser obtida com essa associação, seria compensada pelo barateamento do custo de renovação da pastagem, que é o objetivo final do processo (Dias Filho, 2005). Análise econômica realizada por Yokoyama et al. (1999), mostra que a renovação de pastagens degradadas com o plantio de arroz ou milho foi economicamente viável, com amortizações dos custos da renovação de 82 e 49%, respectivamente. Existem experiências bem sucedidas de recuperação de Brachiaria brizantha com milheto em solos arenosos e mistos, com boas reservas de sementes no solo. Com o decorrer dos anos, o milheto tem pago os custos básicos de formação, preparo do solo e adubação, na proporção de 40 a 80% dos custos totais da recuperação da pastagem, no primeiro ano (Kichel et al., 1997). Cassol (2003) argumenta que em sistemas de plantio direto não se justifica a existência de áreas que, durante o inverno, tenham como único objetivo a produção de palha. A integração dessas áreas com a pecuária torna mais eficiente e produtivo o uso da terra, aumenta a renda do produtor e tem potencial de imprimir forte impacto sobre a pecuária e a produção de riqueza no Brasil. Custo de implantação do sistema Conforme citado por Kichel (1998), em geral, os custos da renovação ou recuperação da pastagem no sistema integrado podem, em anos normais, ser amortizados, total ou parcialmente, já no primeiro ano de cultivo. Uma menor quantidade de insumos e operações de preparo e conservação do solo a partir do segundo ano possibilita obter lucro. Pantano (2003) ao analisar os custos de implantação de um sistema de ILP no município de Ilha Solteira SP, utilizando o milho com espaçamento entre linhas de 0,45 m, consorciado com Brachiaria brizantha, obteve um custo total de R$ 1.115,35 por hectare (Tabela 3). Neste sistema, a produção média de milho entre os consórcios foi de 7.564,19 kg/ha (126,07 sacas/ha), o que daria uma receita bruta de R$

9 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte ,26, considerando-se um valor de mercado de R$ 18,00 a saca de 60 kg. Descontando-se o custo de produção, obtém-se uma receita líquida de R$ 1.153,91 por hectare, o que representa uma lucratividade de 50,85% (Tabela 4). Tabela 3 - Custo de produção para a implantação de 1 hectare de milho com espaçamento entre linhas de 0,45 m consorciado com Brachiaria brizantha, em sistema de plantio direto Discriminação Quantidade R$/unidade 1 Custo de insumos R$ total/ha Fertilizantes de plantio ( ) 300 kg/ha 740,00/ton 222,00 Fertilizante de cobertura ( ) 400 kg/ha 660,00/ton 264,00 Semente de milho híbrido AG sem 145,00/saco 145,00 Semente de B. brizantha certificada 20 kg/ha 80,00/saco 80,00 Herbicida glyphosate 3,5 L/ha 12,10/L 42,35 Herbicida 2,4-D 1,5 L/ha 15,20/L 22,80 Herbicida gramoxone 1,2 L/ha 35,00/L 42,00 Inseticida Karate 0,4 L/ha 78,00/L 31,20 Inseticida Math 0,4 L/ha 105,00/L 42,00 Sub-total 891,35 2 Custos de operações mecanizadas Aplicação de herbicidas (Trator 275) 0,50 h/ha 33,00 /h 16,50 Semeadura do milho (Trator 985) 0,85 h/ha 45,00 /h 38,25 Aplicação de inseticidas 0,50 h/ha 33,00 /h 16,50 Adubação de cobertura do milho (trator 275) 0,75 h/ha 33,00 /h 24,75 Colheita do milho 6 sacas/ha 18,00/saca 108,00 Sub-total 204,00 3 Custo de mão-de-obra 1H/ha/dia 20,00/dia 20,00 Custo Total 1.115,35 h/ha: hora máquina por hectare; sementes: 1 saco de sementes = 1 ha; H/ha/dia: homem/ha/dia; 1 saco de semente de brachiaria = 20 kg - Fonte: Pantano (2003).

10 166 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Tabela 4 - Análise econômica da produção do milho com espaçamento entre linhas de 0,45 m em consorciação com Brachiaria brizantha em sistema de plantio direto Discriminação Total (R$/ha) A Custo (A) 1.115,35 B Receita bruta (B) 2.269,26 C Receita líquida (B A) 1.153,91 Benefício/custo (B/A) 2,03 Índice de lucratividade (C/B*100) 50,85% Fonte: Pantano (2003). Subtraindo-se a produção média do milho consorciado (7.564,19 kg/ha) da produção de milho sem consorciação (7.995,45 kg/ha) obtevese uma redução de apenas 431,26 kg/ha (7,19 sacas = R$ 129,42/ha), devido à menor competição do capim com o milho, uma vez que em espaçamentos reduzidos, o milho fecha mais rapidamente as entrelinhas da cultura, fazendo com que a incidência de luz nas plantas de braquiária seja menor, inibindo, assim, o crescimento dessas. Observou-se que as plantas de braquiária ficaram estioladas e só começaram a se desenvolver após o início da maturação fisiológica das plantas de milho, que vão secando e permitindo que a luz atinja as entrelinhas. Pode-se também admitir que esse sistema de consorciação é viável economicamente, representando uma economia de R$ 284,53/ha que seriam necessários para a formação do pasto, que já estará formado logo após a colheita do milho, permitindo seu pastejo no período de maio a setembro, quando a oferta de alimento para os animais diminui muito nos sistemas de monocultivo (Pantano, 2003). Na tabela 5 encontra-se o custo de implantação de um ha de pastagem com Brachiaria brizantha, cujo valor total foi de R$ 413,95.

11 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte Tabela 5 - Custo de produção para a formação de um hectare de pastagem de Brachiaria brizantha Discriminação Quantidade R$/unidade R$ total/ha 1 Custo de insumos Fertilizante Superfosfato simples (P 2O 5) 250 kg/ha 510,00/ton 127,50 Semente de B. brizantha certificada 20 kg/ha 80,00/saco 80,00 Sub-total 207,50 2- Custos de operações mecanizadas Aração (trator 275) 2,25h/ha 33,00/h 74,25 Gradagem niveladora (trator 275) 2,40h/ha 33,00/h 79,20 Distribuição de semente + fertilizante (Vicon) 0,50h/ha 33,00/h 16,50 Enterrio de sementes c/ rolo compactador 0,50h/ha 33,00/h 16,50 Sub-total 186, Custo de mão-de-obra 1H/ha/dia 20,00/dia 20,00 Custo total 413,95 Fonte: Pantano (2003). Segundo Rocha (2000), sistemas de produção baseados na ILP permitem a diluição dos custos fixos da propriedade, a obtenção de receita distribuída durante o ano e o melhor aproveitamento da mão-deobra especializada. IMPACTO DA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO SOLO A conservação e a estabilidade do solo podem ser conseguidas através de métodos de plantio que evitam revolvê-lo e da adoção de estratégias para aumentar o aporte de biomassa vegetal na superfície. O sistema de produção que integra lavoura e pecuária, segundo Cobucci (2001), pode trazer benefícios como reciclagem de nutrientes, controle de erosão, melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, dentre outras, e ainda propicia alimentação para o gado após a colheita da cultura (Severino, 2005a). Nas pastagens degradadas, normalmente, a fertilidade do solo encontra-se baixa, necessitando da adição de adubos e corretivos,

12 168 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte tornando o processo oneroso. No sistema ILP a recuperação da fertilidade do solo é custeada pelas culturas anuais (milho, soja, etc.). Quando essa fertilidade é corrigida, a pastagem pode ser restabelecida, permanecendo por um tempo que pode variar de 4 a 8 anos. Essa é uma tecnologia que pode ser adotada em condições em que há uma boa cobertura do solo, baixa incidência de plantas invasoras de difícil eliminação com herbicidas; áreas sem tocos, raízes, troncos, erosão, etc. Existe grande quantidade de trabalhos realizados que mostram o efeito depressor acarretado por vários anos de agricultura contínua sobre várias propriedades do solo. O efeito é invertido, à medida que aumenta o número de anos sucessivos com pastagens (Panigatti, 1992). Salton et al (1999a), visando avaliar as alterações nos atributos físicos do solo decorrentes da rotação soja/pastagem, no SPD, observaram que são afetados positivamente quando há o cultivo de pastagens permanentes e que tais alterações são refletidas de forma mais evidente em melhorias nas condições de desenvolvimento de lavouras anuais, se conduzidas em SPD. Equilibrar as exigências da planta com as exigências do animal em termos de produção de forragem é um dos desafios a ser perseguido. Umas das principais limitações a uma maior utilização da ILP tem sido a preocupação apresentada pelos produtores em relação a possibilidade de compactação do solo por parte dos animais. O pisoteio animal causa compactação no solo nessas áreas quando não se permite uma sobra mínima de material orgânico sobre o solo para a sua proteção (Machado et al., 1999). Os autores ainda preconizam que as áreas de ILP devem ser manejadas com alta disponibilidade de forragens, pois o ganho de peso pelos animais é elevado e o solo se mantém coberto, permitindo a manutenção do plantio direto com a sobra da palha. Após o pastejo pelos animais, a forragem remanescente forma uma palhada espessa, protegendo o solo e liberando gradativamente os nutrientes no sistema. A braquiária produz palhada suficiente para cobrir a superfície do solo com massa seca de relação C:N superior a 40:1, conferindo a esse material uma lenta degradação e dando condições de cobertura prolongada do solo. Nessas condições, há maior retenção de umidade, o que favorece o desenvolvimento de um sistema radicular

13 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte abundante. Desta forma, a pastagem pode recuperar-se facilmente com calagem e aplicação de fertilizantes minerais (Oliveira, 2001). De fato, é conhecido que a concentração de nitrogênio e relação C/N são os principais fatores que determinam a habilidade dos resíduos das plantas para fornecer nitrogênio. Todavia há outros fatores que podem alterar esse fornecimento como, por exemplo, concentração de lignina ou relação lignina/nitrogênio (Myers et al., 1994). O animal vai participar direta e indiretamente na ciclagem de nutrientes do ecossistema de pastagem. De forma indireta, pela ingestão da forragem, os animais estimulam o crescimento das plantas pastejadas e assim levam as plantas a extrair mais nutrientes do solo. De forma direta o animal participa na reciclagem dos nutrientes por meio da excreção de fezes e urina (Cantarutti et al., 2001). Os resíduos orgânicos têm sido definidos como a fração orgânica do solo, representados pelo material morto das plantas, dos animais e dos macro e microorganismos do solo, bem como as excreções dos animais (Till et al., 1970; Spain & Salinas, 1985). Já que os resíduos representam uma rota primária de retorno de nutrientes, este subcompartimento representa um estado transitório (Mott, 1974) e dinâmico. Segundo Sparling et al. (1998) a dinâmica do compartimento orgânico total do solo é lenta, o que não acontece com os compartimentos mais lábeis. O solo é componente importante do ecossistema, influenciando a qualidade do ar e da água. Atualmente, é crescente o interesse pelo potencial que o solo apresenta em seqüestrar carbono e contribuir para redução do efeito estufa (Amado et al. 2001). Segundo este autor a quantificação do potencial que a agricultura tem para seqüestrar carbono atmosférico ainda é um desafio para os pesquisadores. Ainda são escassos os resultados de pesquisa que procuram quantificar este potencial, o qual deve ser determinado regionalmente, já que é dependente do tipo de solo (principalmente textura e mineralogia), do relevo e das condições climáticas de temperatura e umidade (Parfitt et al., 1997; Alvarez & Lavado, 1998). Uma das mais significativas oportunidades que a agricultura possui para atuar como dreno de CO 2 está na recuperação dos teores de matéria orgânica dos solos cultivados. Neste sentido, as pastagens têm sido citadas como drenos líquidos de carbono atmosférico e, portanto, importantes para o controle do efeito estufa (Fisher et al., 1994

14 170 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Lal et al., 1995). Porém Silva et al. (1997) verificaram que pastagens manejadas inadequadamente apresentavam menor estoque de carbono que a vegetação nativa. Na verdade, o solo pode atuar tanto como dreno quanto como fonte de carbono, dependendo do manejo aplicado a ele (Corazza et al., 1999). Segundo estes autores, a análise dos estoques de C permite avaliar o comportamento do solo como fonte ou dreno de CO 2 atmosférico. No sistema integrado agricultura-pecuária, devido ao fato do pasto apresentar maior produção de forragem que em áreas degradadas, torna-se uma alternativa no seqüestro de carbono amosférico. IMPACTO DA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM Utilizando-se a ILP, é possível produzir forragem na época mais crítica do ano, isto é, no período de seca, tanto para o pastejo quanto para o uso com suplemento, feno e/ou silagem (Broch et al., 1997; Freitas et al., 2005). Salton et al (1999b) afirmam que, para a sustentabilidade do plantio direto, em muitas situações, é necessário integrar a produção de grãos com a produção de forragens, e que é bastante usual o cultivo de espécies para pastejo direto por bovinos na entressafra. Na ILP as espécies forrageiras anuais são mais indicadas no plantio na entressafra das lavouras anuais, pois se estabelecem com maior rapidez e com menor custo que as espécies perenes. Em Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, o sistema de plantio usando o milheto e uma espécie perene está sendo testado, aproveitando-se a maior velocidade de crescimento do milheto, decorrente do seu ciclo anual, e promovendo pastejos, precocemente, nesta fase de estabelecimento da espécie perene, com ótimos resultados para a produção animal, principalmente conferidos pela excelente qualidade da forragem do milheto. O processo de plantio segue, em linhas gerais, o Sistema Barreirão. As sementes de milheto participam, em proporções variadas, entre 2 e 10 kg/ha, conforme a região, época e método de semeadura e a espécie perene a ser estabelecida. Transcorrido um período de 6 a 7 semanas, faz-se um primeiro pastejo ou corte, possibilitando assim a rebrota do milheto e da espécie consorciada, repetindo-se o pastejo ou corte duas a três vezes

15 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte até o final do ciclo do milheto, quando, então, a espécie perene fica estabelecida. Naturalmente, a competição exercida pelo milheto sobre a outra planta forrageira, e vice-versa, não pode ser ignorada, porém a sua magnitude dependerá da quantidade de sementes das espécies utilizadas na mistura. Recentemente, tem-se utilizado o sorgo forrageiro para pastejo e, após a retirada dos animais, espera-se a rebrota do sorgo, que é dessecado com a finalidade de formação de palha. Normalmente, o milheto e a aveia, por apresentarem custos mais baixos, são pastejados em pastos de maior tamanho sem sistematização do uso. Já o sorgo, por ser mais exigente e apresentar maior custo, tem sido pastejado dentro de critérios técnicos que proporcionam melhor aproveitamento da forragem, como o sistema rotacionado com alta lotação animal. Salton et al. (2002) verificou que, após 80 dias do cultivo da soja por dois anos consecutivos, a produção de matéria seca de pastos de Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, que se formaram espontaneamente através de sementes já presentes no solo, foram de e kg/ha, respectivamente. O autor verificou que essa produção foi significativamente superior à produção dessas mesmas espécies forrageiras, quando submetidas ao monocultivo durante três anos, em que a produção de MS/ha foi de apenas e kg/ha, respectivamente. Para Machado (2001), o N é o nutriente que mais limita o crescimento da pastagem, sendo sua falta considerada um dos principais fatores que levam à degradação do sistema. O N, além de atuar sobre a sustentabilidade da comunidade de plantas, torna-se o principal modulador da produtividade agrícola em um sistema de produção. Assim, quando o suprimento de N no solo não é adequado para atender ás exigências da planta, a produção de forragem é substancialmente reduzida (Boddey et al., 1996). A adição de N a partir da atmosfera (geralmente em quantidades inferiores a 10 kg/ha de N), juntamente com o N disponibilizado a partir da mineralização da matéria orgânica e da decomposição de resíduos de origem animal e vegetal, pouco auxiliam no atendimento das exigências de N da planta forrageira. Boddey et al. (1996) estimaram que pastagens solteiras nos Cerrados apresentaram um déficit de nitrogênio, considerando apenas a ciclagem de nutrientes, da ordem de 58 kg de N/ha.

16 172 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Alvim et al. (1990), avaliando a produção de matéria seca de 5 acessos de capim-brachiaria e diferentes doses de N, verificaram que a produção anual de MS de todos os acessos respondeu aos níveis de N aplicados (0; 75 e 150 kg/ha), sendo a B. brizantha a espécie que mostrou maior potencial de produção de MS e a maior eficiência relativa em relação às demais gramíneas, para as doses de N utilizadas. Entretanto, na ausência deste elemento, esta espécie foi a que produziu menor quantidade de MS, enquanto a B. decumbens foi a mais produtiva. B. ruziziensis e B. humidícola mostraram-se mais sensíveis ás condições climáticas adversas. As plantas forrageiras que se desenvolvem em sucessão à lavoura (especialmente a cultura da soja) beneficiam-se do adubo adicionado nas culturas que não foi absorvido no decorrer do seu ciclo. Além do fósforo, potássio, cálcio e magnésio, que ficam no solo após a colheita dos grãos, a soja deixa mais de 100 kg/ha de nitrogênio, o qual é indispensável para a produção de forragem. Nessas condições, a produção de forragem é abundante, tendo-se quantidade e qualidade a custos menores, condições essas essenciais para sistemas de alta demanda como é o caso da pecuária de corte de ciclo curto. O modelo conceitual proposto de avaliação da produção de forragem em sistemas de ILP, apresenta a intensidade de pastejo (representada pelas alturas de manejo da pastagem), como uma variável fundamental e determinante da produtividade de um sistema de integração lavoura-pecuária. A meta de diferentes alturas é obtida através de ajustes na carga animal a que a pastagem é submetida. Isso é importante porque diferentes alturas afetarão a massa de forragem ao longo do período de pastejo, através de modificações no índice de área foliar, ocasionadas pela maior ou menor capacidade de interceptação de luz. Alterações no processo fotossintético (interceptação da radiação solar), determinadas por variações na altura de manejo da pastagem, devem afetar a taxa de acúmulo de matéria seca e a quantidade de forragem disponível, bem como a sua qualidade. Por outro lado, planta e animal competem pelo mesmo recurso, ou seja, as folhas. Assim, para a planta, a folha é o principal responsável pela fotossíntese, ao passo que, para o animal, a folha também é o componente mais importante para uma dieta adequada. Ao final do pastejo, são criadas situações distintas em termos de biomassa residual (aérea e radicular) que permanecerá sobre o solo e

17 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte que servirá como base para a implantação da cultura subseqüente sob o sistema de semeadura direta. Quando o calcário é aplicado na superfície do solo em área anteriormente submetida ao pastejo sob diferentes alturas de manejo da pastagem, encontrará diferenças na biomassa residual e na condição física do solo, as quais poderão determinar uma dinâmica diferenciada desse produto no solo, quando comparado a uma condição exclusiva de lavoura. O resultado disso é que se criam diferentes ambientes para a implantação da cultura de verão que poderão influenciar positiva ou negativamente o seu rendimento, em razão de alterações nos atributos físicos e químicos do solo (reciclagem de nutrientes) promovidos pelo pastejo anterior. O rendimento de grãos da cultura de verão, somado ao desempenho animal, que tende a ser diferenciado nas diferentes alturas, devido à mudanças na quantidade e na qualidade da forragem ingerida e, conseqüentemente, na oportunidade de seletividade da forragem oferecida ao animal, determinarão a produtividade do sistema como um todo. No entanto, na prática, o que se observa, é a necessidade de se rebaixar o pasto ao máximo, imediatamente antes do plantio da cultura. Porém, tem-se gerado a preocupação com o desempenho dos animais nesse momento de rebaixamento do solo, já que deve-se utilizar uma carga animal bem pesada, o que a afeta a pressão de pastejo. Um forma de atender à demanda do lavoureiro, que exige condições operacionais adequadas para seu plantio, e do pecuarista, que não quer ver seu gado apresentando desempenho inferior, seria deslocar o maior número possível de animais para as áreas onde o pasto deve ser rebaixado, associando ao uso de um suplemento energético-proteíco. Desta forma, consegue-se rebaixar o pasto no menor tempo possível, trazendo impactos menos negativos sobre o desempenho dos animais. IMPACTO DA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NA PRODUÇÃO ANIMAL De acordo com Salton et al. (2002), a produtividade de grãos e de carne obtidas nos sistemas integrados é variável, pois dependem de vários fatores: sistema de produção, clima, tempo de implantação, etc. Na pecuária, os resultados disponíveis são relativos a terminação de bovinos, onde a produção de carne por hectare situa-se entre 10 e 20% superiores nas áreas em rotação com soja em comparação á pastagem contínua (Machado et al., 1999). Nestes sistemas integrados, deve ser

18 174 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte priorizada a criação de animais com alto potencial genético, lotação ajustada com base na oferta de forragem, otimizando todos os componentes do manejo da pastagem, pois as pastagens estabelecidas apresentam produção e qualidade elevadas. Dados obtidos pela Fundação MS, após a recuperação da pastagem com 2 a 3 anos de soja, indicam que logo no primeiro ano, após a colheita da soja, é possível produzir 20 arrobas ou 300 kg de carne/ha/ano, que vai, gradativamente, diminuindo a produção no segundo, terceiro e quarto ano após a soja, com valores de 14,0; 9,0; e 5,4 arrobas/ha/ano, respectivamente. A causa principal desse decréscimo é a falta de nitrogênio no solo, sendo necessário retornar à produção de grãos no máximo até o quarto ano de pastejo. Kichel et al. (2001), avaliando o impacto da ILP sobre a produção animal, observaram que a substituição de uma pastagem de Brachiaria decumbens degradada, que produzia de carne/ha/ano, por uma de Brachiaria brizantha resultou numa produtividade de de carne/ha/ano, na fase de recria de animais cruzados. Estudos conduzidos pela Embrapa Arroz e Feijão mostram que o produtor que utiliza o Sistema Santa Fé conta, no mínimo, com 120 toneladas por hectare de massa verde (capim e milho) anualmente, volume suficiente para confinar 60 bois durante 100 dias, consumindo 20 kg de massa verde diariamente e apresentando ganho diário médio de 1,1 kg por cabeça. Ambiel et al. (2004), avaliando alternativas para sistemas de integração lavoura-pecuária na região Centro-Oeste do Estado do Paraná, concluíram que é possível obter ganhos de peso diários de 1,013 kg, ou uma produção de 138,71 kg/ha em um período de 56 dias na engorda de bovinos Charolês e meio sangue Nelore-Charolês, em pastejo de aveia, durante o inverno, no sistema ILP. Embora desempenho elevado possa ser atingido com a ILP, deve-se ressaltar que em áreas muito extensas pode ocorrer um superpastejo nas áreas próximas a aguada, comprometendo o desempenho animal e a eficiência de colheita da forragem. Neste contexto, Gillen et al. (1984) e Irving et al. (1995) estudaram o comportamento de bovinos em sistema de pastejo rotacionado e observaram que os animais preferiram alimentar-se em áreas com distância de até 200 m da água e evitaram áreas mais distantes, atribuindo esse comportamento à freqüência com que os animais utilizaram a água.

19 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte De modo geral, as pesquisas mostram que a adubação não aumenta o rendimento por animal, pois não afeta, em grande extensão, a digestibilidade e o consumo de forragem (Gomide, 1989). A adubação nitrogenada pode aumentar o consumo de forragem se esta apresentar teor de proteína bruta (PB) menor do que 7% a 8% e se as doses de N aplicadas forem suficientes para elevá-lo. A partir de 8% de PB não se observa efeito da adubação nitrogenada sobre o consumo, que passa a ser mais limitado pela digestibilidade da forragem (Wilson & Minson, 1980). Forrageiras tropicais fertilizadas com N podem atingir valores de proteína bruta na dieta entre 10 e 15% com digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) de até 60% (Brâncio et al., 2003). Integração destinada a suplementação e ao confinamento de animais Nesta forma de integração, envolvendo o confinamento ou a suplementação de animais, a pecuária depende da atividade agrícola. Nestes sistemas, normalmente, a integração ocorre no campo econômico, em que os produtos oriundos da agricultura (grãos, resíduos, subprodutos e forragem conservada) são transformados em produtos de origem animal, carne ou leite. Não ocorre rotação, pois as duas atividades acontecem paralelamente. Em sistemas de produção baseados em forragens, o desempenho dos animais pode ser menor que o determinado geneticamente e/ou o desejado para satisfazer os objetivos do sistema. A eficiência máxima de utilização da dieta resultará do fornecimento de dietas balanceadas nutricionalmente, sendo o desempenho animal definido pelo nutriente de maior limitação (NRC, 2001). Para Van Soest (1994), a depressão do consumo pode ser atribuída à deficiência de N para o animal, à redução na fermentação ruminal ou à menor saída de resíduos não-digeridos do rúmen. Hunter (1991) apresentou como valor crítico para a síntese microbiana o teor de 10% de proteína bruta (PB) na matéria seca da forragem, e descreveu que, possivelmente, por deficiência de aminoácidos, de amônia e de energia para a microbiota, há o comprometimento dos níveis de proteína microbiana que chegam ao intestino. Assim, conforme descrito por Poppi & McLennan (1995) e Costa (2001), dificilmente as forragens produzidas no Brasil atingem esse patamar de PB, o que resulta em um desempenho aquém do

20 176 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte potencial genético dos animais. Neste sentido, Preston & Leng (1987) descreveram que a suplementação para animais em regime de pasto pode ser uma técnica que permita aumentar a produção dos ruminantes em regiões tropicais. Estudos com suplementação de bovinos têm sido conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, buscando fontes alternativas de energia e proteína para serem utilizadas na suplementação múltipla de bovinos de corte, durante os diferentes períodos do ano. Apesar de não ter ocorrido experimentos usando suplementação em sistema de ILP, as alternativas geradas nesta linha de pesquisa podem ser utilizadas, uma vez que abrangem várias épocas do ano, classes sexuais, raças, espécies forrageiras, disponibilidades de matéria seca e estratégias de suplementação. Fontes de compostos nitrogenados não-protéicos (CNNP) como uréia, e fontes de proteína de origem vegetal oriunda de subprodutos agroindustriais, como farelo de algodão, farelo de glúten de milho, grão de soja e feijão bandinha têm sido uma alternativa freqüentemente recomendada (Paulino et al., 2001; Paulino et al., 2002) para diminuir a deficiência protéica de bovinos de corte mantidos em pastagens. Porto (2005) avaliou o efeito de diferentes fontes de proteína em suplementos múltiplos no desempenho de novilhos mestiços Holandês- Zebu com peso e idade iniciais médios de 229 kg e 12 meses, durante o período das águas (janeiro de 2003 a fevereiro de 2004). A composição percentual dos suplementos utilizados está apresentada na Tabela 6. Este autor verificou um incremento numérico no ganho médio diário dos animais suplementados quando comparados com aqueles que receberam apenas mistura mineral (Tabela 7).

21 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte Tabela 6 - Composição percentual, com base na matéria natural, teores de proteína bruta (PB) e proteína degradada no rúmen (PDR), de acordo com os diferentes tratamentos Itens Tratamentos 1 MM FSFA FS GST GSI Ingredientes (%) Mistura mineral 100,0 12,0 13,0 11,0 11,0 Grão de soja inteiro 89,0 Grão de soja triturado 89,0 Farelo de soja 44,0 87,0 Farelo de algodão 38% PB 44,0 Composição PB 35,7 36,0 30,6 30,6 PDR (% PB) 2 57,6 61,3 52,1 52,1 1 MM, mistura mineral (grupo controle); FSFA, farelo de soja e algodão (50:50); FS, farelo de soja; GST, grãos de soja triturado; GSI, grãos de soja inteiro; 2 estimada utilizando-se valores da Tabela de Composição de Alimentos para Bovinsos (Valadares Filho et al., 2002); 3 composição percentual: fosfato bicálcico, 50,00; cloreto de sódio, 47,15; sulfato de zinco, 1,50; sulfato de cobre, 0,75; sulfato de cobalto, 0,05; iodato de potássio, 0,05 e sulfato de magnésio, 0,5. O ganho de peso adicional dos animais suplementados com as diferentes fontes de proteína poderia reduzir a idade de abate dos animais, desocupando a área para que se possa realizar o diferimento das pastagens, e o uso destas por categorias de animais mais jovens e eficientes em converter alimento em produto animal. Essa estratégia seria, com certeza, um dos maiores ganhos quando se emprega a suplementação em um sistema pecuária de precisão e/ou ciclo curto (Porto, 2005). Segundo Porto (2005) a suplementação múltipla proporcionou retorno econômico, independetemente da fonte de proteína utilizada, em relação aos animais do grupo controle (mistura mineral). Os indicadores econômicos obtidos com o uso da suplementação encontram-se na Tabela 8.

22 178 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Tabela 7 - Médias de quadrados mínimos, coeficientes de variação (CV, %) e probabilidade (valor-p) dos pesos vivos inicial (PVI, kg) e final (PVF, kg), ganho médio diário (GMD, g/animal); conversão do suplemento adicional (Csupl, kg de suplemento/kg de ganho adicional) ganho diário adicional (GDA, g/animal) e consumo diário de suplementos (CS, g/animal) de novilhos mestiços, de acordo com os diferentes tratamentos Variáveis Tratamentos MM FSFA FS GST GSI CV Valor-P 1 PVI 228,20 228,20 228,80 231,00 230,40 11,1 0,9996 PVF 303,06 323,80 323,77 319,91 316,45 4,0 0,2081 GMD ,6 0,2933 GDA Csupl - 1,82 1,71 2,45 3, Nível descritível de probabilidade para o erro tipo Ι associado à hipótese de nulidade referente à ausência de efeito de tratamento. 2 Diferença entre os demais tratamentos em relação à mistura mineral. Consumo de suplemento foi na quantidade de 0,56kg/animal/dia. Sales (2005) conduziu uma pesquisa, na região do Triângulo Mineiro, entre os meses de março e setembro de 2003, visando avaliar o desempenho de novilhos mestiços, não castrados, com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 12 meses e 217 kg, recriados em pastagem de Brachiaria decumbens, recebendo diferentes fontes de proteína (Tabela 9).

23 I Simpósio Internacional de Produção de Gado de Corte Tabela 8 - Indicadores econômicos de produção, por animal, para os diferentes suplementos, em função do total necessário em suplementação e ocupação de pastagem para o alcance de 360 kg de peso vivo (D360) Item Suplementos FSFA FS GST GSI GDA (kg/dia) 0,247 0,234 0,204 0,160 D Custo total da suplementação (R$) 45,23 44,19 37,23 39,07 Ganho em ocupação (dias) 1 71,6 70,4 63,8 56,4 Ganho em ocupação (R$/cab) 2 19,08 18,76 17,01 15,03 Ganho sobre controle (kg) 35,1 33,5 30,5 25,1 Ganho sobre controle (R$) 3 63,90 61,04 55,66 45,82 Retorno sem benefício do pasto (R$/cab) 18,66 16,86 18,43 6,75 Retorno com benefício do pasto (R$/cab) 37,74 35,62 35,44 21,78 1 GDA = ganho diário adicional; 2 Considerando média de ganho para o tratamento controle de 887 gramas nos meses de dezembro de 2003 a final de fevereiro de 2004 (84 dias) e 511 gramas de março a maio e (90 dias) e 277 gramas de junho a agosto de Valor comercial de aluguel de pastagem assumindo como custo de oportunidade (R$ 8,00/cab/mês). 4 Considerando o preço da arroba do boi magro (360 kg com 50% de rendimento de carcaça): R$ 54,66 (Setembro 2005). Tabela 9 - Composição percentual dos suplementos, com base na matéria natural, teores de proteína bruta (PB) para os diferentes suplementos Ingredientes (%) Suplementos CA FGM SM MU Mistura mineral ,0 4,0 Uréia/Sulfato de amônia- 9: ,8 Caroço de algodão 100, Farelo de glúten de milho (21% PB) - 100,0 - - Soja grão moída ,0 - Milho grão moído ,0 91,2 Composição PB (% MS) 23,56 24,43 18,89 21,43 CA - caroço de algodão; FGM - farelo de glúten de milho; SM - suplemento constituído de soja e milho; MU - suplemento constituído de milho e uréia; ¹composição percentual: fosfato bicálcico, 50,00; cloreto de sódio, 47,15; sulfato de zinco, 1,50; sulfato de cobre, 0,75; sulfato de cobalto, 0,05; iodato de potássio, 0,05 e sulfato de magnésio: 0,5. 2 / Estimado segundo NRC (2001).

24 180 - V Simpósio de Produção de Gado de Corte Na Tabela 10 são apresentados os valores referentes ao peso vivo inicial (PVI) e final (PVF), ganho de peso total (GPT) e o ganho médio diário (GMD) dos animais, em função das fontes de proteína. Pode-se constatar que não foram encontradas diferenças significativas sobre as variáveis estudadas, podendo ser utilizada a fonte protéica com maior disponibiliade e mais fácil acesso na região. Observa-se que, embora sem diferença estatística (P>0,05), a suplementação propiciou aos animais, ganhos de peso médio em torno de 600 g/dia. Tabela 10 - Médias e coeficientes de variação (CV - %) para o peso vivo final (PVF kg), ganho de peso total (GPT kg), ganho médio diário (GMD g/dia) em função dos suplementos Fontes de Proteína Item CA FGM SM MU CV (%) PVI PVF ,8 GPT GMD ,5 Porto (2005) trabalhou no período das águas, nos meses de janeiro a março de 2004, no município de Capinópolis MG, avaliando o efeito de diferentes fontes de energia em suplementos múltiplos (Tabela 11) sobre o desempenho produtivo de novilhos Nelore em recria, manejados em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf. Este autor observou que o uso das diferentes fontes de energia aumento o ganho médio diário dos animais, independente da fonte de energia utilizada, quando comparado com os animais que receberam apenas mistura mineral (Tabela 12).

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