Título da Proposta ERNST & YOUNG E AUDITORES INDEPENDENTES S/A CRESCIMENTO ECONÔMICO E POTENCIAL DE CONSUMO. São Paulo, 31 de janeiro de 2008

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1 ERNST & YOUNG E AUDITORES INDEPENDENTES S/A Título da Proposta CRESCIMENTO ECONÔMICO E POTENCIAL DE CONSUMO São Paulo, 31 de janeiro de Proposta de Prestação de Serviços FGV Projetos Nº xxx/xx

2 Ficha Técnica Projeto: Brasil 2020: Desenvolvimento Econômico Sustentável Cliente: Ernst & Young e Auditores Independentes s/s Prazo: 31/03/2008 Empresa Consultora: Fundação Getulio Vargas Diretor do Projeto: Cesar Cunha Campos Supervisor: Ricardo Simonsen Coordenador: Fernando Garcia Corpo Técnico: Edney Cielici Dias Ana Maria Castelo Otávio Mielnik Robson Ribeiro Gonçalves Jorge de Oliveira Pires Ana Lélia Magnabosco 2

3 Sumário Ficha Técnica... 2 Sumário... 3 Apresentação Uma visão do percurso até Sob o signo da sustentabilidade Mapa de oportunidades de consumo Referências Bibliográficas

4 Apresentação Esta é a primeira de uma série de cinco publicações que analisam os horizontes da economia brasileira para as próximas décadas, com atenção especial para os seus setores mais estratégicos, vistos dessa forma tanto pela sua importância na geração da renda nacional como pelas oportunidades de negócios que representam ao longo do tempo. A abordagem dos temas leva em conta as potencialidades do Brasil em sua interação com o mercado mundial, de maneira a delinear cenários até o ano de Os temas abordados são os seguintes: 1. Crescimento da renda e do consumo no Brasil e no mundo 2. Potencialidades do mercado habitacional 3. Desafios do mercado de energia 4. Perspectivas tecnológicas do agronegócio 5. Horizontes da competitividade industrial Neste trabalho inicial, são apresentados os principais resultados do modelo de cenários desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas, de forma a permitir uma discussão fundamentada da perspectivas da economia mundial. Trata-se de um conjunto de dados que abrange um universo de cem países, analisados não apenas em seu aspecto estritamente econômico, mas também em sua dinâmica demográfica, de qualidade de vida e de recursos humanos e naturais. Uma visão aprofundada do comportamento dos principais fatores condicionantes do cenário global é requisito para projeções válidas do crescimento brasileiro. O modelo é uma ferramenta capaz de fornecer informações que vão muito além dos dados gerais da economia, como o crescimento populacional e do PIB. Com ele, é possível estimar, por exemplo, a configuração das classes de renda e suas necessidades de consumo ao longo do tempo informações fundamentais para o planejamento das empresas que atuam ou pretendem atuar no país. Este trabalho, um esforço conjunto da Ernst&Young e da Fundação Getulio Vargas, procura também qualificar a concepção de desenvolvimento do Brasil para as próximas décadas. Mais importante do que questionar se o país crescerá muito ou pouco, é indagar se crescerá bem, ou seja, explorando ao máximo, mas sem excessos, suas possibilidades, numa trajetória sustentável de expansão de mercados e de negócios. 4

5 Crescer bem significa não só a ruptura com um passado ciclotímico de picos e retrocessos, mas também progressos significativos no desenvolvimento humano e no equacionamento das questões energética e ambiental. A intensidade em que esses avanços se darão envolve obviamente uma imponderabilidade que é própria do futuro e, nesse contexto, são apresentadas análises de fatores que podem favorecer ou retardar o processo. Por fim, a modelagem estatística desenvolvida para este estudo traz uma feliz constatação. O Brasil já percorre a trilha estreita do crescimento equilibrado, e não é irrealista antever sua participação progressivamente qualificada no contexto global. Mais do que um desejo, é uma conseqüência de conquistas verificadas desde os anos O otimismo com relação ao país, portanto, transcende os limites da retórica e se apóia em fundamentos sólidos. 5

6 1. Uma visão do percurso até 2030 O que esperar de um cenário Ao apresentar um cenário mundial para as próximas duas décadas, é necessário dar uma noção clara da perspectiva analítica adotada e da finalidade a que ela se dedica. As previsões econômicas são famosas por suas fragilidades, particularmente num horizonte de tempo sujeito a uma série de fatores imponderáveis, não só no plano estritamente econômico, mas também no comportamental, tecnológico, político, geopolítico. Há vinte anos, o conceito de internet soava como ficção científica e quem hoje concebe a vida sem ela? Qual empreendedor, naquela época, teria nítida a percepção das grandes oportunidades de negócios que surgiriam da conjunção de informática e entretenimento? O que dizer da disseminação quase universal da telefonia celular no Brasil? Quem imaginaria? No já longínquo 1988, estavam em moda discussões sobre o fim da história. De acordo com os defensores dessa teoria, a história acabaria porque a dinâmica de conflitos entre atores sociais teria chegado ao fim e, num futuro próximo, não existiriam mais guerras nem grandes disputas. Qual pessimista, numa perspectiva tão cor-de-rosa, arriscaria o prognóstico de que o século 21 começaria sob a nuvem pesada do terrorismo global? Uma pergunta então se impõe. Para um lapso de tempo em que podem ocorrer tantas transformações, qual a validade de construir um cenário ou num trabalho de composição de premissas e hipóteses um conjunto de cenários? A primeira consideração a ser feita é justamente que o cenário nos fornece elementos para pensar o futuro independentemente de fatores que não podemos prever. Assim, partindo de premissas razoáveis, pode-se afirmar com determinado grau de certeza que as coisas serão de tal maneira em tal ano. Essa confiabilidade é conferida pela capacidade explicativa do modelo estatístico adotado e pela validade dos pressupostos dos quais se parte. Em outras palavras, com base em séries históricas de variáveis interdependentes e de um conjunto de premissas, pode-se antever de que maneira se comportarão elementos importantes da realidade se nenhuma grande alteração inesperada ocorrer. A modelagem estatística é 6

7 concebida como uma usina de projeções. Adicionalmente, considera os fatores críticos que interferem nessas projeções e, portanto, traz implícita uma noção de riscos e potencialidades. Exemplo: a evolução do PIB está condicionada às tendências demográficas, às premissas de comportamento do investimento, ao histórico de desempenho da economia e à perspectiva de evolução da produtividade. Ao mesmo tempo, a expansão da renda sofre a restrição do que a sociedade entende por utilização aceitável dos recursos naturais não admitir o desmatamento indiscriminado para a expansão da fronteira agrícola é um exemplo disso. O modelo de cenários simula como a interação desses fatores determinará a evolução dos salários, dos lucros, dos investimentos, do consumo e da distribuição da renda. Neste trabalho, foram considerados os históricos de indicadores de cem países nos últimos 57 anos. Se o desempenho passado de uma economia não reflete obrigatoriamente sua performance futura, o registro de seus números descredencia, por exemplo, que se projete um crescimento da renda muito acima ou muito abaixo da média histórica, se não houver uma razão forte para isso. Complementarmente, a observação da história de outros países, de fatos relevantes que marcaram a evolução de suas economias, permite formular as premissas que orientam o cenário para um dado país, ou de um conjunto de países. Um aspecto fundamental da questão é que o modelo delineia qual a trajetória que dado país terá num horizonte de tempo mais amplo. Nesse aspecto, menos importante do que acertar na mosca qual será o PIB do país em 2030, é entender por que a economia tomará um rumo e não outro. Justamente pela capacidade de indicar tendências que os cenários se constituem em uma ferramenta valiosa para o planejamento. A dupla sustentabilidade A distinção entre crescimento e desenvolvimento é uma referência consagrada para qualificar a produção econômica de uma sociedade. Há décadas, o desenvolvimento é visto como o crescimento que se reflete em avanços proporcionais na qualidade de vida da população, o que implica um bom nível distribuição renda e de oportunidades de ascensão social. Mais recentemente, o uso não-predatório dos recursos naturais passou a integrar o conjunto de fatores que caracterizam o desenvolvimento. Surgiu então o conceito de sustentabilidade. 7

8 Trata-se de um termo com dupla leitura. Desenvolvimento sustentável pressupõe, por definição, o uso racional de recursos, em detrimento de tecnologias e formas de produção menos custosas, mas poluidoras. Nesse aspecto, restringe as potencialidades de crescimento de um país. A China, por exemplo, não ostentaria os números de produção industrial que possui se tivesse uma política restritiva de emissões de gases. Ao mesmo tempo, o conceito expressa o crescimento que se sustenta no tempo, ou seja, uma trajetória sem percalços, capaz de assegurar um certo ritmo de aumento do bem-estar ao longo dos anos, no contexto de uma sociedade equilibrada e comedida no consumo de recursos naturais. O cenário de referência pressupõe um mundo que terá cada vez mais pressões por políticas sustentáveis, no duplo sentido descrito acima. Para o Brasil, esse contexto de sustentabilidade implica a não adoção de políticas que podem gerar um crescimento maior, mas que implicam desequilíbrios econômicos e retrocessos no plano ambiental. Dessa maneira, não é factível imaginar que o país volte a ter os números verificados na época do milagre econômico. No início dos anos 1970, os ganhos adicionais de produtividade eram significativamente maiores e, paralelamente, a indústria e a fronteira agrícola se expandiam sem restrição. Hoje, para a economia crescer 7% ao ano, como ocorreu no milagre, seria necessário um investimento de 38% do PIB e o nível atual é de 21%. Dado que a estrutura previdenciária brasileira não prioriza a formação de poupança de longo prazo, um adicional tão expressivo do investimento só seria possível com um aumento sem precedentes das despesas do governo ou com um volume improvável do investimento estrangeiro. A expansão de gastos públicos teria como conseqüência um forte desequilíbrio fiscal, que causaria, além de pressões inflacionárias, grande grau de incerteza na economia. O crescimento de 7% ao ano implicaria um aumento do consumo de energia elétrica de igual magnitude e não haveria capacidade para atender a essa demanda. No mercado de trabalho, a procura por mão-de-obra traria ganhos reais de salários de 6% ao ano, taxa muito superior à elevação da produtividade, que causariam mais inflação. A aceleração acima dos limites teria como resultado desarranjos que comprometeriam a sustentabilidade do crescimento do país por anos, e no, balanço final, haveria muito mais perdas do que ganhos. 8

9 O exemplo acima procurou mostrar uma situação extrema. Porém, de uma forma geral, medidas que ignoram os fundamentos da gestão eficiente e equilibrada da economia têm como conseqüência desvios na rota do desenvolvimento. O cenário de referência pressupõe que o Brasil atingiu determinando nível de maturidade e não terá grandes problemas nesse aspecto. Sem excessos, PIB crescerá 150% O cenário de sustentabilidade da economia brasileira implica resultados significativos no longo prazo independentemente de reformas estruturais que potencializem o seu crescimento. O aperfeiçoamento do sistema tributário e a reforma da previdência, por exemplo, ampliariam a capacidade de geração de renda, como será detalhado na seção 2, mas, mesmo sem esses fatores, o país tem um alto potencial de melhorar sua posição no contexto mundial, tanto pelo seu nível de renda, como pela expansão de seu mercado consumidor. O desempenho e o aperfeiçoamento dos fundamentos econômicos dos últimos anos mostram que é possível sustentar uma taxa média de crescimento de 4% ao ano entre 2007 e A trajetória respeitaria uma média de 4,3% ao ano nos próximos dez anos e de 3,8% a partir de Assim o PIB brasileiro passará de US$ 963 bilhões para US$ 2,4 trilhões, um crescimento de 150%. As condições para esse resultado são factíveis: Taxa média de investimento de 22,7%; Expansão da força de trabalho a 0,95% ao ano, semelhante ao padrão mundial, porém superior ao dos países desenvolvidos; Aumento da escolaridade da mão-de-obra, que passará de 7,8 anos de instrução formal, em 2007, para 11,3 anos em 2030; Aumento médio da produtividade de 0,93% ao ano, número próximo aos dos países desenvolvidos, mas inferior ao ritmo da China, por exemplo. 9

10 Um mercado promissor O cenário de referência da economia brasileira projeta uma ampliação significativa do mercado de consumo no país, conseqüência de avanços importantes nos seguintes indicadores: Aumento da renda per capita de 3,1% ao ano, superior à taxa dos últimos 17 anos (1,3% ao ano), mas próxima da média dos anos mais recentes; Crescimento de 3,5% ao ano da massa de salários, levando o Brasil à oitava posição das economias que mais pagam salários em 2030 hoje o país é 11ª; Crescimento do consumo de 3,8% ao ano, o que levará o Brasil a ter o quinto maior mercado consumidor do mundo. Os 20 maiores mercados consumidores, US$ bilhões*, 2007 e 2030 Posição País 2007 Posição País Estados Unidos 9.125,00 1 Estados Unidos ,52 2 China 3.862,19 2 China ,94 3 Índia 2.530,19 3 Índia 5.265,46 4 Japão 2.357,55 4 Japão 2.818,44 5 Alemanha 1.489,64 5 Brasil 2.507,00 6 Grã-Bretanha 1.365,09 6 Grã-Bretanha 1.924,66 7 França 1.098,04 7 México 1.854,33 8 Brasil 1.066,55 8 Alemanha 1.813,34 9 Itália 1.019,76 9 França 1.528,25 10 Rússia 823,28 10 Itália 1.340,84 11 México 820,21 11 Indonésia 1.141,27 12 Espanha 723,65 12 Rússia 1.136,22 13 Canadá 626,76 13 Coréia do Sul 1.072,47 14 Coréia do Sul 618,77 14 Espanha 1.047,66 15 Indonésia 602,14 15 Canadá 989,68 16 Turquia 458,89 16 Turquia 974,73 17 Austrália 400,60 17 Filipinas 966,16 18 Argentina 373,76 18 Paquistão 734,93 19 Filipinas 373,15 19 África do Sul 729,95 20 Tailândia 353,94 20 Austrália 721,12 Fonte: FGV. (*) US$ de 2005 ajustados à Paridade do Poder de Compra. O crescimento e a distribuição de renda no período possibilitarão uma gradativa ascensão social das famílias com nível de renda mais baixo. É importante notar que a mobilidade é uma 10

11 conseqüência da universalização da educação, das novas oportunidades de emprego, do aumento da produtividade da mão-de-obra e da maturação da estrutura etária e familiar. Distribuição das famílias e da renda por classes de renda, 2007 e 2030 Classes de renda familiar E D C B A AA AAA até R$ de R$ a R$ de R$ a R$ de R$ a R$ de R$ a R$ de R$ a R$ mais de R$ Ano Renda total Famílias Fonte: FGV. 18,8% 22,1% 22,8% 18,2% 11,7% 5,0% 1,3% ,5% 15,0% 23,0% 22,7% 17,6% 10,6% 4,7% ,3% 24,5% 12,9% 5,2% 1,7% 0,4% 0,0% ,5% 28,9% 22,9% 11,6% 4,5% 1,4% 0,3% 2030 A base da pirâmide de renda terá um grande estreitamento. As famílias com recebimentos mensais até R$ 1.000, que representavam 55,3% do total em 2007, serão 30,5% em 2030 a grande parte delas irá migrar para a faixa de renda entre R$ a R$ Mas a faixa que terá o maior crescimento no número de famílias é a imediatamente superior, de R$ a R$ Em 2007, 12,9% dos lares brasileiros tinham rendimentos nessa faixa e, em 2030, esse percentual saltará para 22,9%. Haverá também uma proporção maior de famílias nos segmentos mais altos de renda, o que significa um alargamento do topo da pirâmide. Ao longo desse processo, será verificado um incremento importante no volume total de renda das faixas superiores a R$ de 36,2%, em 2007, para 55,6%, em Esses movimentos se consolidarão ao longo dos próximos 23 anos e terão como efeito uma relativamente rápida sofisticação da demanda das famílias brasileiras. Oportunidades à vista O processo de qualificação do mercado consumidor traz consigo um novo leque de oportunidades nos segmentos de negócio. As áreas de educação e saúde, por exemplo, terão uma taxa de crescimento anual de 4,4% até Ao crescimento da classe média, corresponderá a expansão dos serviços de maneira geral. 11

12 Mercado consumidor por ramos de produto, R$ bilhões, 2007 e 2030 Ramos de produtos Taxa de crescimento (%) ao ano Habitação 379,2 942,5 4,0% Serviços 296,7 676,0 3,6% Alimentos 195,5 378,7 2,9% Saúde, educação 140,2 376,8 4,4% Bens de consumo não-durável 116,2 249,1 3,4% Bens de consumo durável 119,1 283,4 3,8% Outros produtos e serviços 163,7 397,8 3,9% Total 1.410, ,3 3,8% Fonte: FGV. (*) R$ constantes de Nos próximos 23 anos, haverá também um forte aumento dos gastos com habitação, que envolvem construção, reformas e despesas de condomínio. Esse mercado, que hoje movimenta R$ 380 bilhões por ano, chegará a R$ 943 bilhões em 2030, em razão, principalmente, do aumento de demanda das classes média e média alta. As classes mais baixas de renda, por sua vez, vão sustentar em grande parte o crescimento 2,9% ao ano do mercado de alimentos. Esse mesmo segmento social também capitaneará o crescimento das vendas de bens não-duráveis, que duplicarão até O cenário de referência possibilita obter um mapeamento detalhado da demanda de diversos ramos de atividade por classes de renda, como será mostrado mais detalhadamente na última seção deste trabalho. Na próxima parte, serão apresentadas as condições gerais de desenvolvimento sustentável, para o mundo e para o Brasil. 12

13 2. Sob o signo da sustentabilidade Globalização e incertezas Para a elaboração do cenário de referência, adotou-se uma premissa conservadora com relação à globalização, um elemento determinante na análise das relações econômicas, seja em nível mundial, seja em nível local. São raros os mercados que não têm hoje alguma espécie de interdependência global, e seria cômodo supor um aprofundamento contínuo das inter-relações em nível mundial. Diferentemente disso, preferiu-se adotar uma linha de análise que prevê não necessariamente uma expansão acentuada, mas a consolidação em um nível elevado de interdependência. Essa perspectiva é orientada pela constatação que se trata de um processo sujeito a marchas e contramarchas. Dentro de uma visão estritamente econômica, a globalização nada mais é que o movimento da especialização e da divisão do trabalho além das fronteiras nacionais. Dessa perspectiva, é algo estritamente positivo, em benefício da produtividade e das vantagens comparativas. A história econômica após a Segunda Guerra Mundial, em particular a partir dos anos 1990, mostra que os movimentos dos fluxos de comércio cresceram a uma taxa significativamente superior ao incremento do PIB mundial 6,3% ao ano contra 2,8% ao ano, nessa ordem. Essa diferença é ainda maior se considerados os fluxos de capital, que se expandiram a uma velocidade muito superior (12,7% ao ano). O avanço além-fronteiras dos mercados financeiros aumentou a eficiência alocativa das poupanças mundiais, que se tornaram livres para buscar as melhores oportunidades no mercado por conseqüência, o livre trânsito de fundos aumentou a produtividade do capital em escala global. Fluxos mundiais de mercadorias, serviços e capitais, US$ bilhões* Períodos Mercadorias e serviços Capitais (IDE e portfólio) ,3 683, , ,8 Expansão (% ao ano) 6,3% 12,7% Fonte: FGV. (*) A preços de IDE: Investimento Direto Estrangeiro, aquisições de participações em empresas superiores a 10% do capital. Portfólio: Investimentos em ações, inferiores a 10% do capital das empresas. 13

14 Embora a globalização siga em ritmo forte, há fatores capazes de contê-la e mesmo promover retrocessos. É importante considerar que: Ao mesmo tempo em que premia a eficiência, a globalização provoca uma concentração de renda e afeta profundamente mercados locais, o que gera resistências e tensões permanentes. Os impasses nas negociações sobre os acordos mundiais de comércio são um exemplo emblemático disso; Conflitos, mesmo em escala regional, podem comprometer substancialmente importantes fluxos de comércio e de capitais; Não se pode avaliar com segurança os efeitos de uma profunda crise financeira mundial no contexto de mercados altamente interligados. Feitas as ressalvas acima, não parece exagero supor que o atual estágio de globalização é relativamente estável e, caso não se aprofunde, deverá no mínimo permanecer com está. As considerações sobre a economia global são importantes para o cenário de referência porque: A expansão do comércio e o livre trânsito de recursos são fatores determinantes do crescimento econômico em escala mundial; A interdependência econômica implica uma permeabilidade de valores, ou seja, o trânsito comercial e de serviços tem implícita uma dimensão cultural que tende a fomentar um consenso do que são procedimentos internacionalmente corretos; A globalização tende a favorecer países que têm parcela significativa de seu vigor econômico condicionada pelo comércio exterior, caso do Brasil e de seus principais parceiros, como os Estados Unidos e a China. Fontes de progresso e conflito As dimensões geopolítica e demográfica são essenciais para qualificar o processo de globalização e as perspectivas de crescimento e sustentabilidade. Dentro dos limites desta análise, é importante destacar algumas grandes tendências: 14

15 A Ásia e a Oceania, em grande medida alavancadas pelo desempenho econômico chinês, aumentarão expressivamente sua importância mundial, ostentando um crescimento médio da renda de 4,8% ao ano, superior ao verificado na América do Sul (3,5%), Estados Unidos (2,7%) e, sobretudo, Europa (1,7%). A população asiática crescerá menos do que a média mundial; Os Estados Unidos, mesmo com um crescimento do PIB comparativamente menor, continuará sendo a maior e uma das mais pujantes economias do mundo, com altas taxas de produtividade e de remuneração do capital; O Oriente Médio preservará sua condição de região estratégica, merecedora de particular atenção em razão de suas reservas de petróleo e do alto potencial de conflitos entre países e grupos religiosos ou étnicos; A América do Sul ganhará importância relativa em razão de seu crescimento econômico maior que o da média mundial, em especial o do Brasil, e do aumento da importância de suas reservas energéticas (petróleo, gás, biodiesel e etanol); A África Subsaariana terá a mais alta taxa de crescimento populacional do planeta (2,1%). Nesse contexto, o crescimento econômico acima da média mundial (3,8% contra 3,5%), não será suficiente para obter avanços superlativos de qualidade de vida; O crescimento econômico vigoroso de países em desenvolvimento com grande peso populacional, como o Brasil, o México e a Índia, será elemento importante de diminuição dos fluxos migratórios para as áreas mais desenvolvidas; Das cem economias analisadas, o número de países com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) chegará a 59 em 2030, contra 37 em A melhora do indicador reflete a ampliação da renda per capita, dos níveis educacionais e também da expectativa de vida em nível mundial. 15

16 Desenvolvimento qualificado O crescimento global nos próximos 23 anos está em grande medida condicionado ao desempenho dos Estados Unidos e dos países em desenvolvimento, sobretudo a China, a Índia e o Brasil. Em razão disso, o PIB mundial deverá sofrer uma expansão mais forte no período , a uma taxa de 3,9% ao ano. No período posterior, sofrerá uma desaceleração pela perda de ímpeto da China, que sairá de uma média de 7,9%, no primeiro período, para 5,5%, entre 2017 e A Índia sofrerá uma diminuição de ritmo proporcionalmente maior, de 4,4% para 2,6%. Os Estados Unidos, em contrapartida, sofrerão uma aceleração, de 2,5% para 2,8%. A Europa apresentará taxas de crescimento menores, de 2,1% e 1,4%, respectivamente. Os melhores desempenhos serão de Grã-Bretanha (1,9% e 1,5%) e Espanha (2,2% e 1,5%). A Rússia sofrerá uma forte queda em seu ritmo de desenvolvimento (de 3,2% para 0,7%) em conseqüência da queda progressiva de produtividade e da diminuição significativa de sua força de trabalho, ocasionada por um processo de redução populacional observado desde os anos Os fatores gerais que condicionam o crescimento continuam sendo os mesmos que são consagradamente apontados pela teoria econômica: Respeito à propriedade e um ambiente de confiança para realizar negócios; Competição nos mercados e integração econômica mundial; Qualidade das instituições ligadas ao funcionamento da economia; Aplicação de políticas econômicas eficientes e estabilizadoras. Um elemento que se agrega aos princípios gerais mencionados acima é a questão ambiental, que se expressa por uma demanda crescente por sistemas produtivos que contemplem a sustentabilidade, mesmo que isso implique perda de eficiência. Nesse contexto, a utilização de insumo proporcionalmente mais caro papel reciclado, por exemplo justifica-se por expressar um posicionamento ambientalmente responsável da companhia que o adota. O custo extra, que implica uma perda imediata de eficiência ao aumentar os custos, é justificado por uma política mais ampla de relacionamento com clientes e parceiros. 16

17 O envelhecimento da população mundial Anos Expectativa de vida Idade média ,9 26, ,2 25, ,3 27, ,6 31, ,6 35,1 Fonte: Nações Unidas. Mapa-múndi do crescimento Região/País PIB per capita em 2030* Crescimento econômico, 2007 a 2030 (%) ao ano Crescimento da força de trabalho, 2007 a 2030 (%) ao ano Europa ,7% -0,2% Grã-bretanha ,7% 0,1% França ,6% 0,0% Portugal ,1% -0,3% Espanha ,8% -0,1% Alemanha ,0% -0,6% Rússia ,8% -0,9% NAFTA ,7% 0,6% EUA ,7% 0,5% México ,0% 1,0% América Central e Caribe ,9% 1,7% América do Sul ,5% 1,1% Argentina ,8% 0,9% Brasil ,0% 0,9% Chile ,5% 0,6% Venezuela ,1% 1,4% Ásia e Oceania ,8% 0,8% Japão ,8% -0,8% China ,5% 0,1% Coréia ,7% -0,4% Índia ,4% 1,5% Austrália ,9% 0,5% África Subsaariana ,8% 2,6% Oriente Médio e Norte da África ,4% 1,4% Mundo ,5% 0,9% Fonte: FGV. (*) US$ de 2005 ajustados à Paridade do Poder de Compra. 17

18 As 20 maiores economias em 2030 Países PIB ( US$ bilhões de 2005) População (em milhões de habitantes) Estados Unidos ,02 366,46 China , ,42 Japão 5.662,94 118,48 Alemanha 3.627,78 79,56 Grã-bretanha 3.416,00 66,21 França 3.209,14 66,71 Itália 2.531,08 57,63 Brasil 2.398,35 233,56 México 2.068,97 128,09 Índia 2.004, ,09 Canadá 1.916,46 39,15 Espanha 1.813,15 46,89 Coréia do Sul 1.600,74 48,51 Austrália 1.497,22 25,31 Rússia 1.271,19 124,42 Turquia 922,43 92,56 Holanda 872,01 17,17 África do Sul 612,83 53,33 Indonésia 605,27 280,00 Suécia 570,93 10,02 Mundo , ,50 Fonte: FGV. A implantação de tecnologias mais eficientes e sustentáveis, de acordo com o histórico de desenvolvimento capitalista, deve se dar primeiramente nos países desenvolvidos, que dispõem de alto investimento em pesquisa e desenvolvimento e sofrem uma pressão mais intensa por avanços nessa área. Esse processo se seguirá com considerável defasagem nos países em desenvolvimento, em especial na China. No horizonte das duas próximas décadas, é previsível o aumento da pressão por processos ambientalmente corretos, num mundo que assiste à crescente escassez de água e terras agriculturáveis. Entre os elementos que desenham os projetos de sustentabilidade, o padrão de consumo energético ocupa um papel central, pois condiciona fortemente tanto a intensidade do crescimento econômico como a interação da sociedade com o ambiente. 18

19 Um novo mix energético O cenário de referência pressupõe que a oferta internacional de energia sofrerá transformações substanciais a médio e longo prazos. A elevação dos preços do petróleo viabilizará novas áreas de produção, a extração de combustíveis líquidos de recursos petrolíferos não-convencionais e a implementação de alternativas energéticas. Os países em desenvolvimento aumentarão sua participação no consumo energético global, e a oferta de energia deverá incluir uma parcela importante de biocombustíveis e de energia nuclear. No entanto, é preciso levar em conta um amplo leque de fatores que introduzem incertezas a respeito do comportamento dos mercados energéticos no percurso até O cenário partiu de dois fatores críticos para o mercado de energia: (i) a proporção dos fluxos internacionais de energia e (ii) a introdução competitiva de fontes alternativas. A oferta e a demanda futuras de energia resultam de hipóteses sobre a evolução e a articulação desses fatores. É preciso considerar que a obtenção de um mix competitivo de fontes energéticas possibilita maior segurança de disponibilidade do insumo e contribui para a sustentabilidade de escolhas. Paralelamente, a ampliação dos fluxos de comércio e a concorrência em nível mundial ensejam a redução dos custos energéticos, uma maior pressão para reduzir emissão de gases de efeito estufa e a introdução de novas tecnologias para a produção de energia. Um cenário energético sustentável encontra-se em uma posição intermediária de equilíbrio entre um cenário restritivo, mais fechado às trocas internacionais e limitado no acesso à diversidade energética, e um cenário de abertura, com maior intensidade na concorrência internacional e aceitação de alternativas descoladas do compromisso ambiental. No cenário de referência, haverá uma reordenação nas proporções dos energéticos disponíveis na matriz energética global e na do Brasil, considerando a sustentabilidade das escolhas em termos de competitividade econômica, disponibilidade física de recursos e impactos ambientais. A evolução da demanda de energia estará relacionada à composição de uma oferta de energéticos que atenda a critérios de segurança de oferta, restrição gradual de emissões e introdução de medidas de eficiência energética. 19

20 A projeção do player Brasil As projeções para a economia mundial mostram um significativo aumento de importância do Brasil, fruto de uma trajetória de crescimento constante e da estabilidade. O país terá um crescimento de 4% ao ano entre 2007 e 2030, levando-o a saltar da décima para a oitava posição entre as maiores economias do mundo. O retorno do capital das 20 maiores economias em 2030 País* Estoque de capital (em US$ bilhões de 2005) Retorno do capital (% ao ano) Estados Unidos ,5 28,1% China ,5 19,9% Japão ,0 16,0% Alemanha ,4 19,1% Grã-bretanha 6.839,9 29,1% França 7.545,6 24,4% Itália 6.943,9 20,7% Brasil 6.280,6 24,2% México 5.357,2 23,6% Índia 6.215,0 22,5% Canadá 4.466,1 24,7% Espanha 5.404,0 19,2% Coréia do Sul 6.482,4 14,1% Austrália 4.499,5 18,6% Rússia 5.432,3 14,3% Turquia 2.557,0 22,2% Holanda 2.194,2 22,5% África do Sul 1.522,0 24,8% Indonésia 1.956,0 20,9% Suécia 1.221,6 26,4% Mundo ,46 22,2% Fonte: FGV. (*) Ordenados pelo PIB em Na evolução dos países emergentes, é importante pontuar que a China se tornará a segunda maior economia já em 2017 e que, nas próximas duas décadas, o México e a Índia ultrapassarão a Espanha e o Canadá, situando-se logo abaixo do Brasil. O crescimento da renda per capita brasileira será de 3% ao ano entre 2007 e 2030, bem acima da média mundial de 1,7%, o que levará esse indicador a dobrar em 23 anos. A massa de salários crescerá à taxa de 3,5% ao ano no mesmo período. Isso implica que o seu volume chegará a US$ 880,3 bilhões em 2030, sendo o oitavo maior do mundo. Crescimento semelhante da massa de 20

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