MISCELÂNIA FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

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1 MISCELÂNIA FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA

2 CONTEÚDO FUNDAMENTOS DE FISIOTERAPIA MÉTODOS & TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO, TRATAMENTO & PROCEDIMENTOS EM FISIOTERAPIA PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR, CINESIOLOGIA & BIOMECÂNICA TÉCNICAS BÁSICAS EM CINESIOTERAPIA MOTORA, MANIPULAÇÕES & CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ANÁLISE DA MARCHA, TÉCNICAS DE TREINAMENTO EM LOCOMOÇÃO E DEAMBULAÇÃO INDICAÇÃO, CONTRAINDICAÇÃO, TÉCNICAS E EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MECANOTERAPIA, HIDROTERAPIA, MASSOTERAPIA, ELETROTERAPIA, TERMOTERAPIA SUPERFICIAL E PROFUNDA & CRIOTERAPIA PRESCRIÇÃO E TREINAMENTO DE ÓRTESES & PRÓTESES ANATOMIA, FISIOLOGIA & FISIOPATOLOGIA, SEMIOLOGIA & PROCEDIMENTOS FISIOTERÁPICOS

3 1 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Os nervos espinhais são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e inferiores e de parte da cabeça. São de 31 pares funcionais, distribuídos em 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Estes nervos são revestidos por tecido conjuntivo específico do tecido nervoso. Assinale a alternativa que apresenta as 3 (três) camadas envoltórias do nervo espinal.

4 (A) Endoneuro, perineuro e epineuro. (B) Endomísio, polimísio e endomísio. (C) Endoneuro, polineuro e epineuro. (D) Endomísio, perineuro e epineuro. (E) Endoneuro, polimísio e epineuro.

5 NERVOS ANATOMIA CENTRAL ENCÉFALO MEDULA SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NERVOS GÂNGLIOS TERMINAÇÕES NERVOSAS

6 NERVOS ANATOMIA SNP NERVOS GÂNGLIOS TERMINAÇÕES NERVOSAS CRANIANOS (12) ESPINHAIS (31) DORSAIS (ESPINHAIS) (S) VISCERAIS (SNA) (M) AFERENTES (RECEPTORES) EFERENTES (JUNÇÕES)

7 NERVOS ANATOMIA ESTRUTURA DO NERVO SÓ AXÔNIOS FIBRA NERVOSA FEIXE NERVOSO NERVO ENDONEURO AXÔNIO PERINEURO FIBRAS EPINEURO FEIXES

8 NERVOS ANATOMIA ESTRUTURA DO NERVO SÓ AXÔNIOS

9 NERVOS ANATOMIA ESTRUTURA DO NERVO SÓ AXÔNIOS

10 NERVOS ANATOMIA CERVICAIS (8) NERVOS TORÁCICOS (12) ESPINHAIS ORIGEM MEDULAR LOMBARES (5) SACRAIS (5) 31 COCCIGEANO (1)

11 NERVOS ANATOMIA NERVOS ESPINHAIS RAMOS

12 1 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Os nervos espinhais são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e inferiores e de parte da cabeça. São de 31 pares funcionais, distribuídos em 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. Estes nervos são revestidos por tecido conjuntivo específico do tecido nervoso. Assinale a alternativa que apresenta as 3 (três) camadas envoltórias do nervo espinal.

13 (A) Endoneuro, perineuro e epineuro. X (B) Endomísio, polimísio e endomísio. (C) Endoneuro, polineuro e epineuro. (D) Endomísio, perineuro e epineuro. (E) Endoneuro, polimísio e epineuro.

14 2 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Os nervos cranianos são compostos por 12 pares que emergem da superfície inferior do encéfalo e atravessam os forames do crânio para inervar as estruturas da cabeça, pescoço e vísceras. Assinale a alternativa que cita o III (terceiro), IV (quarto) e V (quinto) pares de nervos cranianos, respectivamente.

15 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) Nervo Oculomotor, Nervo Troclear e Nervo Trigêmio. (B) Nervo Olfatório, Nervo Óptico e Nervo Oculomotor. (C) Nervo Óptico, Nervo Oculomotor e Nervo Troclear. (D) Nervo Abducente, Nervo Facial e Nervo Glossofaríngeo. (E) Nervo Vestibulococlear, Nervo Glossofaríngeo e Nervo Acessório.

16 NERVOS CRANIANOS ANATOMIA

17 NERVOS ANATOMIA I S OLFATÓRIO 12 II S ÓPTICO NERVOS III OCULOMOTOR M CRANIANOS IV TROCLEAR M ORIGEM CRANIANA V S TRIGÊMEO M VI ABDUCENTE M

18 NERVOS ANATOMIA VII FACIAL M 12 VIII S VESTIBULOCOCLEAR NERVOS IX S GLOSSOFARÍNGEO M CRANIANOS X S VAGO M ORIGEM CRANIANA XI ACESSÓRIO M XII HIPOGLOSSO M

19 NERVOS ANATOMIA 12 NERVOS CRANIANOS ORIGEM CRANIANA

20 2 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Os nervos cranianos são compostos por 12 pares que emergem da superfície inferior do encéfalo e atravessam os forames do crânio para inervar as estruturas da cabeça, pescoço e vísceras. Assinale a alternativa que cita o III (terceiro), IV (quarto) e V (quinto) pares de nervos cranianos, respectivamente.

21 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 X (A) Nervo Oculomotor, Nervo Troclear e Nervo Trigêmio. (B) Nervo Olfatório, Nervo Óptico e Nervo Oculomotor. (C) Nervo Óptico, Nervo Oculomotor e Nervo Troclear. (D) Nervo Abducente, Nervo Facial e Nervo Glossofaríngeo. (E) Nervo Vestibulococlear, Nervo Glossofaríngeo e Nervo Acessório.

22 3 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 As doenças desmielinizantes correspondem a um grupo de doenças em que ocorre a destruição da mielina, elemento fundamental na transmissão do impulso nervoso. Assinale a alternativa que apresenta uma doença de caráter desmielinizante.

23 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) Esclerose Múltipla. (B) Toxoplasmose. (C) Neurocisticercose. (D) Doença de Parkinson. (E) Doença de Alzheimer. INFECCIOSAS NEURODEGENERATIVAS

24 DOENÇA DESMIELINIZANTE INFLAMAÇÃO/DESTRUIÇÃO SELETIVA DA BAINHA DE MIELINA DO SNC SNP NÃO ATINGIDO MAIORIA SEM EVIDÊNCIAS DE DOENÇA SISTÊMICA ESCLEROSE MÚLTIPLA

25 DOENÇA DESMIELINIZANTE

26 DOENÇA DESMIELINIZANTE

27 ESCLEROSE MÚLTIPLA SURTO-REMISSÃO DIPLOPIA EVOLUÇÃO REMITENTE- RELAPSANTE ENVOLVIMENTO DO 1º NEURÔNIO NEURITE ÓPTICA SINAIS DE TRONCO SINAIS CEREBELARES SINAL DE LHERMITTE SINAL DE UTHOFF AGRAVAMENTO COM CALOR CHOQUE COM FLEXÃO CERVICAL MULHERES BRANCAS (18-35)

28 ESCLEROSE MÚLTIPLA SURTO-REMISSÃO DIPLOPIA EVOLUÇÃO REMITENTE- RELAPSANTE ENVOLVIMENTO DO 1º NEURÔNIO NEURITE ÓPTICA SINAIS DE TRONCO SINAIS CEREBELARES SINAL DE LHERMITE SINAL DE UTHOFF

29 TOXOPLASMOSE PROTOZOÁRIO Toxoplasma gondii CALCIFICAÇÕES ENCEFALITE CORIORRETINITE DOENÇA DO GATO

30 NEUROCISTICERCOSE MICROCALCIFICAÇÕES VERME Taenia solium CRISES CONVULSIVAS INGESTÃO DE OVOS

31 DOENÇA DE PARKINSON MICROCALCIFICAÇÕES DOENÇA DEGENERATIVA SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL REDUÇÃO DOPAMINA RIGIDEZ/BRADICINESIA/TREMOR EM REPOUSO

32 DOENÇA DE ALZHEIMER DEMÊNCIA PERDA COGNITIVA EVOLUÇÃO INSIDIOSA DÉFICIT DE MEMÓRIA PERDA DO SENSO GEOGRÁFICO APRAXIA AFASIA DESINIBIÇÃO DESTREZA LINGUAGEM MOTOR & ESFÍNCTER PRESERVADOS HISTÓRIA FAMILIAR / SEXO FEMININO

33 3 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 As doenças desmielinizantes correspondem a um grupo de doenças em que ocorre a destruição da mielina, elemento fundamental na transmissão do impulso nervoso. Assinale a alternativa que apresenta uma doença de caráter desmielinizante.

34 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 X (A) Esclerose Múltipla. (B) Toxoplasmose. (C) Neurocisticercose. (D) Doença de Parkinson. (E) Doença de Alzheimer.

35 4 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Em relação às síndromes medulares, assinale a alternativa correta. (A) A síndrome centromedular é uma lesão que ocorre com bastante prevalência na região cervical, e seu maior comprometimento é a perda da sensibilidade sacral. (B) O indivíduo acometido pela síndrome anterior da medula espinal terá perda da propriocepção.

36 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (C) A síndrome do cone medular tem como principal consequência a perda de sensibilidade de membros superiores. (D) A síndrome de Brown Sequard é uma lesão que produz maior perda motora e proprioceptiva ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral à dor e à temperatura. (E) O paciente acometido pela síndrome da cauda equina não apresenta alteração reflexa de bexiga, intestino e membros inferiores.

37 SÍNDROMES MEDULARES

38 SÍNDROMES MEDULARES MEDULAR CENTRAL BROWN- SÉQUARD COLUNA ANTERIOR COLUNA POSTERIOR

39 SÍNDROME CENTROMEDULAR SUBSTÂNCIA CINZENTA CENTRAL TRATOS ESPINOTALÂMICOS QUE CRUZAM PERDA DA SENSIBILIDADE DOLOROSA E TÉRMICA PRESERVA SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA E VIBRATÓRIA AVANÇADA AFETA 2º NEURÔNIO SIRINGOMIELIA, TUMOR, HEMORRAGIA

40 SÍNDROME CENTROMEDULAR

41 SÍNDROME CENTROMEDULAR SUBSTÂNCIA CINZENTA CENTRAL TRATOS ESPINOTALÂMICOS QUE CRUZAM PERDA DA SENSIBILIDADE DOLOROSA E TÉRMICA PRESERVA SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA E VIBRATÓRIA AVANÇADA AFETA 2º NEURÔNIO PARESIA/PLEGIA FLÁCIDA ATROFIA MIOFASCICULAÇÕES ARREFLEXIA SIRINGOMIELIA, TUMOR, HEMORRAGIA

42 SÍNDROME CENTROMEDULAR 1º PARESIA/PLEGIA ESPÁSTICA HIPERREFLEXIA SINAL DE BABINSKI PARESIA/PLEGIA FLÁCIDA ATROFIA MIOFASCICULAÇÕES ARREFLEXIA 2º

43 SÍNDROME CENTROMEDULAR PRESERVA SENSIBILIDADE SACRAL LOCAL MAIS COMUM - CERVICAL SUBSTÂNCIA CINZENTA CENTRAL TRATOS ESPINOTALÂMICOS QUE CRUZAM PERDA DA SENSIBILIDADE DOLOROSA E TÉRMICA PRESERVA SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA E VIBRATÓRIA AVANÇADA AFETA 2º NEURÔNIO PARESIA/PLEGIA FLÁCIDA ATROFIA MIOFASCICULAÇÕES ARREFLEXIA SIRINGOMIELIA, TUMOR, HEMORRAGIA

44 SÍNDROME DA COLUNA ANTERIOR DÉFICIT MOTOR E ESPINOTALÂMICO ANTERIOR POUPA SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA E PROPRIOCEPTIVA (TEP) AFETA ESFÍNCTER (RETENÇÃO) E DISFUNÇÃO ERÉTIL LESÕES ISQUÊMICAS

45 SÍNDROME CENTROMEDULAR

46 SÍNDROME DA COLUNA POSTERIOR MOTOR HIPOTONIA & HIPOTROFIA AFETA SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA E PROPRIOCEPTIVA (TEP) INCONTINÊNCIA LHERMITTE NEUROSSÍFILIS

47 SÍNDROME DE BROWN- SÉQUARD MOTOR PRINCIPALMENTE PRIMEIRO NEURÔNIO AFETA SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA E PROPRIOCEPTIVA IPSILATERAL AFETA SENSIBILIDADE TERMOALGÉSICA CONTRALATERAL TRAUMA e NEOPLASIA

48 SÍNDROME DO CONE MEDULAR

49 SÍNDROME DO CONE MEDULAR INCOMPLETA 1º N 2º N TAMBÉM RAÍZES NERVOSAS PARESIA ESPÁSTICA DISFUNÇÃO ESFINCTERIANA ANESTESIA EM SELA PERINEAL & MMII TUMOR, HÉRNIA, TRAUMA, INFLAMAÇÃO, INFECÇÃO

50 SÍNDROME DA CAUDA EQUINA

51 SÍNDROME DA CAUDA EQUINA GRADUAL & UNILATERAL DISTRIBUIÇÃO EM SELA DEBILIDADE ASSIMÉTRICA ARREFLEXIA AQUILEA DISFUNÇÃO ESFINCTERIANA MENOR BEXIGA & INTESTINO TUMOR & HÉRNIA

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53 4 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Em relação às síndromes medulares, assinale a alternativa correta. (A) A síndrome centromedular é uma lesão que ocorre com bastante prevalência na região cervical, e seu maior comprometimento é a perda da sensibilidade sacral. (B) O indivíduo acometido pela síndrome anterior da medula espinal terá perda da propriocepção.

54 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (C) A síndrome do cone medular tem como principal consequência a perda de sensibilidade de membros superiores. X (D) A síndrome de Brown Sequard é uma lesão que produz maior perda motora e proprioceptiva ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral à dor e à temperatura. (E) O paciente acometido pela síndrome da cauda equina não apresenta alteração reflexa de bexiga, intestino e membros inferiores.

55 5 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Indivíduo com pontuação final na Escala de coma de Glasgow de 15 (quinze) pontos. Como este paciente se encontra?

56 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) Paciente encontra-se em coma profundo, sem resposta verbal, motora ou abertura ocular. (B) Paciente apresenta resposta de abertura ocular espontânea, está orientado e obedece a comandos verbais. (C) Paciente apresenta abertura ocular somente após estímulo doloroso e apresenta-se confuso. (D) A melhor resposta motora do paciente é a localização do estímulo e a resposta verbal é a fala de palavras desconexas. (E) Paciente sem resposta motora, sem resposta de abertura ocular, porém pronuncia sons indecifráveis.

57 ESPONTÂNEA COMANDO DOR NENHUMA

58 5 4 3 ORIENTADA CONFUSA INAPROPRIADAS 2 1 INCOMPREENSÍVEIS NENHUMA

59 6 5 4 OBEDECE LOCALIZA RETIRA DECORTICAÇÃO DESCEREBRAÇÃO NENHUMA

60 5 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Indivíduo com pontuação final na Escala de coma de Glasgow de 15 (quinze) pontos. Como este paciente se encontra?

61 EBSERH/HU/UFJF/MG (A) Paciente encontra-se em coma profundo, sem resposta verbal, motora ou abertura ocular. X (B) 15 Paciente apresenta resposta de abertura ocular espontânea, está orientado e obedece a comandos verbais. (C) Paciente apresenta abertura ocular somente após estímulo 6? doloroso e apresenta-se confuso. 8? (D) A melhor resposta motora do paciente é a localização do estímulo e a resposta verbal é a fala de palavras desconexas. (E) Paciente sem resposta motora, sem resposta de abertura 4 ocular, porém pronuncia sons indecifráveis. 4 2

62 6 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Assinale a alternativa correta. (A) A Afasia de Broca é uma alteração na linguagem oral na qual o paciente acometido apresenta dificuldade em pronunciar as palavras, porém compreende os comandos de terceiros. (B) A bradilalia compreende um distúrbio no ritmo da fala no qual o paciente apresenta uma aceleração da fala, comum em pacientes portadores de Parkinson.

63 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (C) A Afasia de Wernicke compreende uma dificuldade do reconhecimento de objetos quando o paciente apresenta alterações ópticas, auditivas ou táteis. (D) A somatognosia compreende um distúrbio de timbre e intensidade do som, causado pelo comprometimento da inervação motora das cordas vocais. (E) A Apraxia consiste na dificuldade de leitura, que apresentase lenta e com frequentes erros.

64 AFASIA

65 BRADILALIA X TAQUILALIA FALA EXCESSIVAMENTE LENTA ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS PARKINSON FALA COM RITMO EXCESSIVAMENTE RÁPIDO HIPERATIVIDADE

66 AGNOSIA PERDA DA CAPACIDADE DE RECONHECER OBJETOS, PESSOAS, SONS & FORMAS SEM ALTERAÇÕES VISUAIS, AUDITIVAS OU TÁTEIS HIPERATIVIDADE SOMATOGNOSIA NOÇÃO CORPORAL GLOBAL

67 OUTROS DISARTRIA DISFONIA DISLALIA DISLEXIA APRAXIA ARTICULAÇÃO DOS MM DA FALA TIMBRE & INTENSIDADE DO SOM ARTICULAÇÃO DA PALAVRA LEITURA MOVIMENTOS/GESTOS PRECISOS

68 6 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Assinale a alternativa correta. (A) A Afasia de Broca é uma alteração na linguagem oral na qual o paciente acometido apresenta dificuldade em pronunciar as palavras, porém compreende os comandos de terceiros. (B) A bradilalia compreende um distúrbio no ritmo da fala no qual o paciente apresenta uma aceleração da fala, comum em pacientes portadores de Parkinson.

69 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (C) A Afasia de Wernicke compreende uma dificuldade do reconhecimento de objetos quando o paciente apresenta alterações ópticas, auditivas ou táteis. (D) A somatognosia compreende um distúrbio de timbre e intensidade do som, causado pelo comprometimento da inervação motora das cordas vocais. (E) A Apraxia consiste na dificuldade de leitura, que apresentase lenta e com frequentes erros.

70 6 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Assinale a alternativa correta. X (A) A Afasia de Broca é uma alteração na linguagem oral na qual o paciente acometido apresenta dificuldade em pronunciar as palavras, porém compreende os comandos de terceiros. (B) A bradilalia compreende um distúrbio no ritmo da fala no qual o paciente apresenta uma aceleração da fala, comum em pacientes portadores de Parkinson.

71 7 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Em relação ao tônus muscular, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O tônus muscular pode ser considerado como o estado de contração contínua do músculo, mesmo em repouso. (B) É avaliado por meio da inspeção, palpação e movimentação passiva.

72 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (C) A hipertonia plástica é descrita como o aumento de tônus por liberação piramidal. Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o sinal de canivete. (D) A hipotonia é a diminuição do tônus que ocorre quando há distúrbio de inervação motora ou proprioceptiva do músculo. (E) O controle do tônus ocorre por equilíbrio de impulsos facilitatórios e inibitórios oriundos do sistema nervoso central.

73 TÔNUS MUSCULAR TENSÃO OU ATIVIDADE CONTÍNUA RESISTÊNCIA MOVIMENTO PASSIVO HIPERTONIA RIGIDEZ ESPASTICIDADE HIPOTONIA INSPEÇÃO / PALPAÇÃO / MOVIMENTAÇÃO PASSIVA

74 TÔNUS MUSCULAR RIGIDEZ ESPASTICIDADE F = E F (MMSS) / E (MMII) CONSTANTE DURANTE MOVIMENTO (CANO DE CHUMBO) REFLEXO NORMAL AUMENTO CONFORME VELOCIDADE (SINAL DO CANIVETE) REFLEXO AUMENTADO EXTRAPIRAMIDAL PIRAMIDAL HIPERTONIA PLÁSTICA HIPERTONIA ESPÁSTICA

75 7 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Em relação ao tônus muscular, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O tônus muscular pode ser considerado como o estado de contração contínua do músculo, mesmo em repouso. (B) É avaliado por meio da inspeção, palpação e movimentação passiva.

76 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 X (C) A hipertonia plástica é descrita como o aumento de tônus por liberação piramidal. Ela afeta diferentes grupos musculares, sendo comum observar neste tipo de hipertonia o sinal de canivete. (D) A hipotonia é a diminuição do tônus que ocorre quando há distúrbio de inervação motora ou proprioceptiva do músculo. (E) O controle do tônus ocorre por equilíbrio de impulsos facilitatórios e inibitórios oriundos do sistema nervoso central.

77 8 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Quanto à avaliação fisioterapêutica da força muscular, assinale a alternativa INCORRETA.

78 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) A força muscular é graduada de 0 a 5. (B) No grau 4, o músculo vence a ação da gravidade e uma pequena resistência aplicada pelo fisioterapeuta. (C) No grau 3, o músculo não vence a ação da gravidade. (D) No grau 5, o músculo vence a ação da gravidade e uma grande resistência aplicada pelo fisioterapeuta. (E) Se o paciente apresentar um grau de força muscular de 0 ou 1, a região avaliada é considerada plégica.

79 AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR

80 8 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 Quanto à avaliação fisioterapêutica da força muscular, assinale a alternativa INCORRETA.

81 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) A força muscular é graduada de 0 a 5. (B) No grau 4, o músculo vence a ação da gravidade e uma pequena resistência aplicada pelo fisioterapeuta. X (C) No grau 3, o músculo não vence a ação da gravidade. (D) No grau 5, o músculo vence a ação da gravidade e uma grande resistência aplicada pelo fisioterapeuta. (E) Se o paciente apresentar um grau de força muscular de 0 ou 1, a região avaliada é considerada plégica.

82 9 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 A lesão da medula espinal é um dos mais graves acometimentos que pode afetar o homem, com grandes repercussões físicas, psicológicas e sociais. A lesão medular é considerada toda injúria às estruturas contidas no canal medular. Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa INCORRETA.

83 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) O paciente com lesão medular pode passar por quatro fases comportamentais: choque, negação, reconhecimento e adaptação. (B) Na fase de choque, que compreende a fase inicial, o paciente fica confuso e não tem noção da magnitude do fato ocorrido. (C) O paciente com lesão medular completa a nível de C5 é capaz de auxiliar no banho, alimenta-se e realiza o autocuidado com adaptações utilizando estabilizador de punho. (D) O paciente com lesão medular completa a nível de C7 é capaz de auxiliar no banho, alimenta-se e realiza o autocuidado com ou sem adaptações. (E) O paciente com lesão medular completa a nível de C4 locomove-se com cadeira de rodas motorizada e é dependente de respirador portátil.

84 LESÃO MEDULAR C4- diafragma ainda preservado C5- flexão do cotovelo C6- extensão do punho C7- extensão dos dedos C8- flexão dos dedos T1- abdução dos dedos L2- flexão do quadril L3- extensão da coxa L4- dorsiflexão do pé L5- extensão do hálux S1- flexão plantar

85 LESÃO MEDULAR FASES COMPORTAMENTAIS CHOQUE NEGAÇÃO RECONHECIMENTO ADAPTAÇÃO

86 9 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 A lesão da medula espinal é um dos mais graves acometimentos que pode afetar o homem, com grandes repercussões físicas, psicológicas e sociais. A lesão medular é considerada toda injúria às estruturas contidas no canal medular. Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa INCORRETA.

87 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) O paciente com lesão medular pode passar por quatro fases comportamentais: choque, negação, reconhecimento e adaptação. (B) Na fase de choque, que compreende a fase inicial, o paciente fica confuso e não tem noção da magnitude do fato ocorrido. (C) O paciente com lesão medular completa a nível de C5 é capaz de auxiliar no banho, alimenta-se e realiza o autocuidado com adaptações utilizando estabilizador de punho. (D) O paciente com lesão medular completa a nível de C7 é capaz de auxiliar no banho, alimenta-se e realiza o autocuidado com ou sem adaptações. (E) X O paciente com lesão medular completa a nível de C4 locomove-se com cadeira de rodas motorizada e é dependente de respirador portátil.

88 10 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 É uma patologia causada pelo HTLV1 e caracterizada clinicamente por paraparesia espástica com sinais piramidais de evolução lenta e progressiva, afeta a medula espinal e a substância branca do cérebro. O enunciado se refere a qual doença?

89 (A) Mielite transversa. (B) Paraparesia espástica familiar. (C) Esclerose lateral amiotrófica. (D) Doença de Parkinson. (E) Paraparesia espástica tropical. EBSERH/HU/UFJF/MG 2015

90 EBSERH/HU/UFJF/MG 2015 (A) Mielite transversa. IMUNOLÓGICO (B) Paraparesia espástica familiar. SD. STRUMPELL-LORRAIN (G) (C) Esclerose lateral amiotrófica. DEGENERATIVA (G) (D) Doença de Parkinson. DEGENERATIVA (G) (E) Paraparesia espástica tropical. MIELOPATIA + AO HTLV-1 X

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