SUPERFÍCIES OCLUSAIS METÁLICAS EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL

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1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA PEDRO HENRIQUE DA CUNHA URNAU SUPERFÍCIES OCLUSAIS METÁLICAS EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL LONDRINA 2012

2 PEDRO HENRIQUE DA CUNHA URNAU SUPERFÍCIES OCLUSAIS METÁLICAS EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito para a obtenção do título de Especialista em Prótese Dentária. Orientador: Prof. Me. João Bazzo Londrina 2012

3 PEDRO HENRIQUE DA CUNHA URNAU SUPERFÍCIES OCLUSAIS METÁLICAS EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, como requisito para a obtenção do título de Especialista em Prótese Dentária, com nota final igual a, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores: Prof. Me. João Fernando Bazzo Universidade Norte do Paraná Prof. Dr. Carlos Magno Goshi Universidade Norte do Paraná Prof. Dr. Amaury de Moraes Silveira Universidade Norte do Paraná Londrina, de de 20.

4 Dedico este trabalho àqueles que sempre foram e ainda são exemplos de vida, luta e conquista para mim minha esposa e meus pais e minha irmã.

5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Me. João Bazzo, meu orientador e amigo, que sempre esteve aberto a ensinar e a mostrar que atrás das dificuldades e dos erros existe um profundo aprendizado. Ao Prof. Dr. Amaury Silveira de Moraes, que incansavelmente incentivou o raciocínio e a busca dos referenciais na prática odontológica e na vida. Ao Prof. Carlos Magno Goshi, por ter ensinado que a calma e a paciência é uma das grandes virtudes nos tempos de hoje. Ao Prof. José Carlos Villanova, um amigo que compartilhou de maneira sincera o seu conhecimento e a sua alegria espontânea. Também por ceder gentilmente as fotos apresentadas no caso clínico desse trabalho. Aos colegas do curso de Especialização: Camilla Sayuri Matsuo, Ligia Tiaki Yamamoto, Osvaldo Ademar Breda Júnior, Larissa Coelho Pires e Daniele Mayumi Hayashi Fukumoti meu muito obrigado por tudo o que fizemos, que vivenciamos e partilhamos nesse tempo de aprendizado.

6 URNAU,Pedro Henrique. SUPERFÍCIES OCLUSAIS METÁLICAS EM PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL FOLHAS. Trabalho de conclusão de curso de Especialização em Prótese Dentária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Norte do Paraná, Londrina, RESUMO A grande necessidade de prótese total removível, especialmente pelas classes econômicas menos favorecidas e entre a população idosa, ainda é uma realidade na população brasileira. Entretanto é sabido entre os cirurgiões-dentistas que apesar de reabilitar integralmente a condição bucal do paciente, a prótese total apresenta várias deficiências, como desgaste oclusal, baixa eficiência mastigatória se comparada a uma dentição natural, diminuição gradual da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), ocorrência de fratura dos dentes da prótese, entre outras. Assim sendo, o objetivo dessa revisão é encontrar na literatura as vantagens do uso de superfícies oclusais metálicas em prótese total, bem como as suas desvantagens, e apresentar um caso clínico desse recobrimento metálico com o propósito de aperfeiçoar a relação oclusal, melhorar a eficiência mastigatória e aumentar a vida útil das próteses. Palavras-chave: Prótese total - Oclusão Superfície Metálica

7 URNAU,Pedro Henrique. OCCLUSAL SURFACES IN TOTAL REMOVABLE DENTURE FOLHAS. Trabalho de conclusão de curso de Especialização em Prótese Dentária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Norte do Paraná, Londrina, ABSTRACT The great need of removable denture, especially the less favored economic classes and among elderly people, is still reality in the Brazilian population. However it is known among dentists that although fully rehabilitate the oral condition of the patient, the denture has several deficiencies, such as occlusal wear, low masticatory efficiency compared to a natural dentition, gradual decrease of Vertical Dimension of Occlusion, occurrence of fracture of the tooth prosthesis, among others. Therefore, the objective of this review is to find in literature the advantages of using occlusal surfaces in complete dentures, as well as its disadvantages, and present a clinical case of metal coating with the purpose of improving the occlusal relationship, improve masticatory efficiency and extending the useful life of the prosthesis. Keywords: Total prosthesis - Occlusion - Metal Surface

8 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Foto inicial do tratamento protético Figura 02 Foto da reabilitação protética sem as superfícies metálicas Figura 03 Confecção dos padrões de resina atraves dos moldes de silicone Figura 04 Padrões de resina que serão fundidos em metal Figura 05 Confecção de retenções na base dos padrões de resina Figura 06 Superfícies oclusais metálicas Figura 07 Oclusal metálica recolocada em posição no molde de silicone Figura 08 Prótese preparada para receber a superfície oclusal metálica Figura 09 Prótese total superior com as superfícies metálicas cimentadas Figura 10 Prótese total inferior com as superfícies metálicas cimentadas Figura 11 Foto final do caso com as superfícies oclusais metálicas cimentadas... 28

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DVO Dimensão Vertical de Oclusão

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA DISCUSSÃO RELATO DE CASO CLÍNICO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 30

11 11 1 INTRODUÇÃO A perda dental continua sendo um problema atual, não apenas para a população idosa, mas também para outras faixas etárias, principalmente para as pessoas que apresentam um nível socioeconômico mais baixo. Ao longo da história, a odontologia tem aperfeiçoado os materiais dentários e as técnicas utilizadas para reparar as falhas dentárias da população. A restauração das funções mastigatória e estética perdidas com a ausência dentária é uma das principais preocupações da odontologia, para devolver ao paciente a função do sistema estomatognático e a sua auto-estima. Dentes em resina acrílica têm sido bastante usados na confecção de próteses totais e parciais. Estes dentes são de fácil manipulação e ajuste, possui preço acessível, e apresentam uma estabilidade de cor e estética aceitável. Geralmente esses dentes são confeccionados em resina acrílica reforçada com grande quantidade de agentes de ligação cruzada para aumentar a resistência ao desgaste. No entanto, clinicamente, esses dentes apresentam um alto índice de desgaste, o que acarreta na perda das relações horizontais e verticais de oclusão da prótese, resultando em uma diminuição da eficiência mastigatória e na necessidade de trocas mais freqüentes das próteses. Para minimizar essa deficiência dos dentes de acrílico, e o inconveniente causado pelo desgaste excessivo as próteses, alguns autores tem indicado o uso de uma superfície oclusal metálica sobre os dentes posteriores das próteses, parte que está relacionada mais diretamente com a ação triturante da mastigação. Esse levantamento bibliográfico tem como intuito encontrar trabalhos e pesquisas que demonstrem as vantagens e desvantagens da utilização das

12 superfícies oclusais metálicas e compará-las a outros tipos de dentes artificiais. 12

13 13 2 REVISÃO DA LITERATURA Para proporcionar uma eficiência mastigatória semelhante a da porcelana, SCHULTZ (1951), indica o uso de dentes em acrílico com oclusais metálicas em ouro, o qual não apresenta a desvantagem do impacto e do ruído causado pela porcelana. Em 1962, GARNICK determinou que a redução da força mastigatória ativa os proprioceptores da mucosa alveolar e dos tendões musculares, provocando um novo padrão de controle da força durante a intercuspidação das próteses. WALLACE (1964) também afirma que a eficiência mastigatória dos dentes de resina acrílica com superfícies oclusais em ouro é semelhante à porcelana, porém com a desvantagem dos ruídos. Determinou também que os dentes de acrílico sofrem perda da dimensão vertical e redução da eficiência mastigatória devido ao desgaste, problema que é melhorado com as superfícies metálicas. Em 1967, NASR et al construíram uma máquina para comparar a eficiência mecânica de determinados tipos de dentes posteriores, dessa maneira introduziram um método mecânico padronizado, com força de mastigação e movimentos mandibulares constantes, e eliminaram também interferências causadas por variáveis humanas incontroláveis, como quantidade e qualidade de saliva, deglutição durante a mastigação, etc. Através desse dispositivo constataram que a diferença de eficiência mastigatória entre dentes de porcelana e de resina acrílica é muito pequena para ser estatisticamente significante. Ao avaliarem o emprego de oclusais metálicas em próteses totais e relacionarem com a função mastigatória, JANSON et al (1974), observaram que uma maior eficiência mastigatória pode ser alcançada, com um menor esforço durante a

14 14 mastigação. Segundo MELO et al (1981), a utilização de superfícies oclusais metálicas em dentes posteriores de dentaduras auxilia na conservação da anatomia dental, além de proporcionar uma melhorar na função mastigatória pelo reequilíbrio do sistema estomatognático. SALVADOR et al (1989) relataram que a instalação de oclusais metálicas fundidas em próteses totais causam um aumento do conforto para o paciente durante o uso, provocando uma sensação de naturalidade e melhora da eficiência mastigatória. Para AHLGREN (1996), o uso de próteses novas com as cúspides dentais em posições adequadas, facilita a intercuspidação, portanto necessita de uma menor força de mastigação para trituração do alimento. A realizarem um estudo comparativo, utilizando a análise de fotocolorimetria, entre dentes de acrílico e dentes recobertos com superfícies metálicas fundidas, VAIBHAV E SUHASINI (2010), verificaram que o percentual da eficiência mastigatória aumenta consideravelmente quando dentes com superfícies oclusais metálicas substituem os dentes de acrílico tradicionais. Para eles a melhor eficiência mastigatória dos dentes com oclusal metálica pode ser devido ao melhor poder de esmagamento em relação aos dentes de acrílico. CORNELL (1951) constatou que a confecção das próteses foi favorecida com o surgimento dos dentes de acrílico, porém também verificou que eles apresentam problemas quanto à resistência ao desgaste. Observando a relação oclusal entre diversos vários tipos de dentes, PERSON (1955), verificou que dentes de porcelana ocluindo contra dentes naturais provocam uma reabsorção tridimensional dos dentes naturais; ocluindo contra

15 15 dentes de porcelana produzem ruídos e fraturas; e ocluindo contra dentes de acrílico causam desgastes excessivos da resina acrílica. Também observou que dentes de resina acrílica ocluindo contra dentes naturais causam ruídos durante a mastigação. WALLACE (1964) constatou que o uso de superfície oclusal em ouro em próteses totais ou parciais não provocou um desgaste excessivo ou causou abrasão da superfície oclusal dos dentes naturais antagonistas. Ao avaliarem a durabilidade de dentes de porcelana, de ouro, e naturais em 1971, MONASKY E TAYLOR, observaram que as oclusais em ouro fundido desgastam mais quando função contra dentes de porcelana e que esse desgaste será menor quanto mais polida e lisa for à superfície de porcelana. Isto também é verdade quando o contato ocorre entre dentes naturais e dentes de porcelana. Já as superfícies oclusais de ouro em contato com dentes naturais não sofrem desgastes de igual intensidade à porcelana. MC ARTHUR (1978) indica a utilização de blocos metálicos em dentes posteriores, porém com uma ressalva - contra-indica o uso da liga metálica de Níquel-Cromo (Ni-Cr) em superfícies oclusais, devido o seu alto índice de dureza poder causar desgastes excessivo em dentes antagonistas. Próteses totais com oclusais metálicas em ouro, tendo com antagonistas dentes naturais, provocam um menor desgaste oclusal e uma redução da reabsorção da base óssea e da abrasão dos tecidos moles quando comparados aos dentes cerâmicos, bem como a manutenção da dimensão vertical de oclusão, segundo MC CARTNEY (1979). Tanto em próteses totais, como em próteses parciais removíveis SCHNEIDER (1981) indica o emprego de superfícies oclusais metálicas fundidas para: se minimizar o desgaste oclusal dos dentes das próteses causados por dentes

16 16 antagonistas; realizar alterações na anatomia oclusal de dentes de resina acrílica; quando existem restaurações metálicas em dentes antagonistas à prótese. Ao realizarem uma revisão da literatura para verificar a validade das superfícies metálicas para revestimento oclusal de próteses parciais removíveis, FRANCIOZI et al (1989) verificaram que existe uma melhor eficácia deste tipo de revestimento em relação a superfícies de porcelana ou acrílico, ao comparar o desgaste oclusal e a eficiência mastigatória. Em 1994, MC GIVNEY e CASTELBERRY, relataram que os revestimentos de oclusal metálicos podem ser indicados para várias superfícies oclusais antagonistas, como por exemplo, restaurações metálicas fundidas, porcelanas, restaurações plásticas e mesmo dentes naturais. VERGANI et al (1997) concordam que os dentes de resina acrílica apresentam um rápido desgaste oclusal, causando assim uma diminuição da eficiência mastigatória e perda da DVO. ALARCON et al (2009) constataram que o compósito apresentou maior média de desgaste e perda de volume quando comparado com ouro, porcelana e esmalte. E também que tanto o esmalte, o ouro e a porcelana demonstraram boa resistência ao desgaste para liga de cromo e cobalto (Cr-Co). Após seus estudos, VAIBHAV E SUHASINI (2010) também concordam que uma das vantagens da utilização de dentes com oclusal metálica é a resistência ao desgaste, comparados com dentes artificiais de acrílico. Em seus relatos clínicos, CERVEIRA-NETTO E CUNHA (1985), utilizaram superfícies de oclusal metálica para alterar a anatomia oclusal das próteses totais. Esta alteração teria a finalidade principal de eliminar forças

17 17 tangenciais que durante os movimentos de lateralidade da mandíbula poderiam deslocar as próteses de sua posição. Em relação ao melhor momento para ser realizada a confecção e a instalação do recobrimento metálico, levando em conta a facilidade da técnica, a quantidade de tempo necessária, o percentual de alteração, etc, KOEHNE E MORROW (1970), orientam a confecção da superfície oclusal metálica antes da inclusão da prótese total. NÓBILO (1972) preconiza a confecção da oclusal metálica em ouro depois das próteses totais terem sido incluídas, devido à alteração de polimerização do acrílico. Para aumentar a eficiência mastigatória das dentaduras, MC CARTNEY (1980), recomenda que na prótese total inferior a oclusal metálica recubra toda a superfície oclusal dos dentes posteriores; na prótese total superior recubra apenas as cúspides palatinas dos dentes posteriores com metal, resultando assim numa eficiência funcional e estética satisfatória. Para MELO et al (1981) qualquer tipo de liga metálica pode ser empregada na confecção de superfícies metálicas fundidas para dentaduras. E também orienta que a sua fixação deve ser feita usando uma matriz de gesso, a qual deve ser mantida sobre pressão com o auxilio de uma prensa, para se obter uma menor alteração da DVO das próteses. Segundo VERGANI et al (1997) muitos métodos tem sido descrito na literatura para a confecção de superfícies metálicas, no entanto esse métodos consomem muito tempo, tem alto custo e a maioria das vezes são considerados como anti-estético. Ao comparar o efeito da metalização de superfícies oclusais e a provável alteração da dimensão vertical do paciente quando se utiliza liga não nobre

18 nova ou refundida e diferentes tipos de matérias de moldagem para a duplicação das superfícies metálicas, GROSSI et al (1999) constataram, dentro da metodologia 18 empregada nesse estudo, que não houveram alterações significativa da DVO quando comparam o uso de gesso pedra especial e elastômero como material de moldagem, e nem se a liga metálica usada for nova ou refundida. Ao avaliarem a cimentação dos recobrimentos metálicos, JANSON et al (1974), afirmam que certamente haveria uma alteração da DVO, quando as superfícies oclusais forem cimentadas com resina acrílica quimicamente ativada. Para IMBERY et al (1993) diferenças no coeficiente de expansão térmica, falta de agente cimentante químico na interface metal-resina, resultam em micro-infiltrações, que permitem uma futura alteração de cor e deterioração do dente da prótese. HANSEN et al (1994) determinaram que em comparação com os dentes de resina acrílica as vantagens da superfície metálica são: 1- Maior resistência ao desgaste e subseqüente a mudanças nas relações horizontais e verticais de oclusão. 2- Melhor eficiência mastigatória por causa da preservação morfologia da cúspide. 3- Aumento da resistência a fratura dos dentes da prótese e aumento da forca da base da prótese. Sendo que as desvantagens da oclusal metálica são o custo do material e o tempo necessário para confeccionar e ajustar. Também alguns pacientes se opõem devido à ausência estética. Embora outros pacientes considerem que pode disfarçar o uso de próteses totais. ALVES et al (2006) descreveram uma técnica em que se utiliza uma

19 19 superfície oclusal em porcelana ao invés da superfície metálica. Afirmam que esta técnica mantém as vantagens da oclusal metálica, entretanto com um aprimoramento estético. A desvantagem seria, no entanto, o alto custo do material.

20 20 3 DISCUSSÃO SCHULTZ (1951) e WALLACE (1964) afirmam que a eficiência mastigatória da superfície oclusal metálica e semelhante à porcelana. Entretanto NASR et al (1967) em seus estudos encontraram que a diferença da eficiência entre dentes de porcelana e resina acrílica não apresentaram um valor significativo estatisticamente. JANSON et al (1974), SALVADOR et al (1989) e VAIBHAV E SUHASINI (2010) concordam que a utilização de superfície oclusal metálica aumenta a eficiência de mastigação das próteses totais, bem como MELO et al (1981) e AHLGREN (1996) coincidem na afirmação de que: a manutenção de uma anatomia dental e uma intercuspidação adequada resulta na necessidade de um menor esforço para triturar os alimentos e na melhora da função mastigatória. Para GARNICK (1962), essa diminuição na força de mastigação ativa proprioceptores da mucosa alveolar e dos tendões musculares, sendo assim, estabelece um novo padrão de controle de forças durante a atividade mastigatória. Tanto WALLACE (1964) como VERGANI et al (1997), advogam que dentes de acrílico sofrem um rápido desgaste oclusal, o que leva a uma diminuição da eficiência mastigatória, bem como perda da DVO. CORNELL (1951) também relata que os dentes de acrílico apresentam como ponto fraco o alto índice de desgaste. WALLACE (1964), MONASKY E TAYLOR (1971) e MC CARTNEY (1979), afirmam que dentes de acrílico, revestidos com superfícies oclusais em ouro, provocam um menor desgaste em dentes naturais, quando comparados com dentes de porcelana, sendo que este último relata que esse menor desgaste proporciona a manutenção da DVO.

21 21 Também SCHNEIDER (1981) e FRANCIOZI et al (1989) indicam superfície de oclusal em metal para diminuir o desgaste dental dos dentes em acrílico. Para FRANCIOZI et al (1989) o metal apresenta melhores resultados ao desgaste oclusal e a eficiencia mastigatória quando comparado com porcelana e resina acrílica. SCHULTZ (1951) e PERSON (1955) concordam que dentes cerâmicos provocam ruídos quando em função, sendo que PERSON (1955) também afirma que dentes de acrílico também causam ruídos quando em contato com dentes naturais. KOEHNE E MORROW (1970) estabelecem que a confecção da oclusal metálica deva ser feita antes da inclusão da prótese total, entretanto NÓBILO (1972) defende que a confecção deve ser realizada após a inclusão da prótese, devido às alterações dimensional de polimerização da resina acrílica durante esse processo. MC ARTHUR (1978) não indica o uso de níquel-cromo (Ni-Cr) para confecção de revestimentos oclusais metálicos, devido à dureza do material que pode causar maior desgastes aos dentes antagonistas. Já MELO et al (1981) são da opinião que qualquer liga metálica pode ser usada para a obtenção de superfícies de revestimentos. Também MELO et al (1981) preconizam a utilização de matriz de gesso para a confecção da oclusal metálica, porém GROSSI et al (1999) não encontraram alteração significativa se o material utilizado para realizar a duplicação da oclusal for gesso pedra especial ou elastômero. JANSON et al (1974) afirmam que a cimentação da superfície oclusal com resina quimicamente ativada leva a uma alteração da DVO. Para minimizar essa alteração, MELO et al (1981) propõem uma técnica onde devesse manter a

22 matriz de gesso sobre pressão com o auxílio de uma prensa de bancada para reduzir a alteração dimensional e diminuir a alteraçao da DVO. 22

23 23 4 RELATO DE CASO CLÍNICO Fig 01 Foto inicial do tratamento protético* Fig 02 Foto da reabilitação protética sem as superfícies metálicas.*

24 24 Fig 03 Moldes da oclusal das próteses feitos com silicone de condensação, os quais foram preenchidos com resina acrílica para a obtenção dos padrões de resina* Fig 04 Padrões de resina que serão fundidos em metal. Observe que foi realizado um desgaste nas cúspides vestibulares dos pré-molares superiores para uma melhora estética, sem comprometer a função.*

25 25 Fig 05 Confecção de retenções em cera para fundição na base dos padrões de resina.* Fig 06 Superfícies oclusais metálicas.*

26 26 Fig 07 Oclusal metálica recolocada em posição no molde de silicone de condensação para servir de guia na cimentação sobre a prótese.* Fig 08 Prótese preparada para receber a superfície oclusal metálica. O desgaste é feito em apenas uma das hemiarcadas de cada vez para se manter os referenciais de oclusão.*

27 27 Fig 09 Prótese total superior com as superfícies metálicas cimentadas.* Fig 10 Prótese total inferior com as superfícies metálicas cimentadas.*

28 28 Fig 11 Foto final do caso com as superfícies oclusais metálicas cimentadas sem um comprometimento estético significativo.* * As fotos foram gentilmente cedidas pelo Dr. José Carlos Villanova.

29 29 5 CONCLUSÃO Qualquer prótese, independente da região e do órgão que ela substitui, deve ser projetada e confeccionada para recuperar dois requisitos básicos: a função e a estética. Ao final desse levantamento bibliográfico, juntamente com o caso clínico relatado nesse trabalho, pode se afirmar que a utilização de superfícies metálicas para recobrimento da oclusal de dentes de acrílico em pacientes de reabilitação oral com prótese total apresenta certo confronto entre esses dois requisitos. De um lado está o comprometimento estético causado pela aparência do metal. Do outro está à inquestionável melhorar da função mastigatória, que proporciona um menor esforço do grupo muscular responsável pela mastigação, dando ao paciente uma maior sensação de conforto e naturalidade, bem como uma maior quebra e trituração do bolo alimentar, que resulta em uma melhora da atividade digestiva desse paciente. Também uma maior resistência a fratura da prótese e menor desgaste dos dentes, que possibilita uma maior longevidade da prótese.

30 30 REFERÊNCIAS AHLGREN J. Mechanism of mastication. A quantitative cinematographic and electromyographic study of masticatory movements in children, with special reference to the occlusion of teeth. Acta Odontol Scand, Suppl 24(44):5-109, ALARCON, J. V. et al. - Wear Testing of Composite, Gold, Porcelain, and Enamel Opposing a Removable Cobalt Chromium Partial Denture Alloy. J. Prosth., 18:421-6, 2009 ALVES, C. B. et al Superfícies oclusais em cerâmica fundida para prótese total. Rev. Paul. Odont., 28(1):4-6, CERVEIRA NETTO, H., CUNHA, V. P. P. Superfície oclusal metálica em dentes artificiais para prótese total. Atual Odontol. Bras., 2(1):1-5, CORNELL, J. A. A method of comparing the wear resistance of various materials used for artificial teeth. J. Amer. Dent. Assoc., 54(5):608-14, FRANCIOZI, M. A. et al. Oclusal metálica em próteses totais removíveis. Odont Mod., 16(1): 38-43, GARNICK, J. et al. Rest position: an electromyographic and clinical investigation. J Prosthet Dent 12(5): , GROSSI, M. L. et al. Metalização das superfícies oclusais de dentes artificiais. RGO, 47(3):172-4, 1999.

31 31 HANSEN, C. A. et al - Simplified procedure for making gold occlusal surfaces on denture teeth. J. Prosth. Dent., 71:413-6, IMBERY, T. A. et al. A new method of attaching cast gold occlusal surfaces to acrylic resin denture teeth. Quintessence Int., 24(1):29-33, JANSON, W. A. et al. Complete denture with gold occlusals. Estomat. Cult., 8:281-5, KOEHNE, L. C. & MORROW, M. R. Construction of denture teeth with gold oclusal surfaces. J. Prosth. Dent., 23: , MCARTHUR, D. R. Metal posterior teeth fot the chronic bruxing patient. J. Prosth., 39:573-31, MCCARTNEY, J. W. Generated path metal occlusal surfaces to oppose lingual bladed denture teeth. J. Prosth. Dent.,44:216-9, MCGIVNEY, G. P., CASTLEBERRY, B. S. Prótese parcial removível de McCraken. 8 a Ed. São Paulo: Médicas, MELO, M. et al. Avaliação de duas técnicas para fixação em dentaduras completas de superfícies oclusais metálicas fundidas; sua influência ou não na alteração da dimensão vertical de oclusão. Ver. Assoc. Paul. Cirurg. Dent, 35:486-95, MONASKY, G. E. & TAYLOR, D. F. Studies on the wear of porcelain, enamel and gold. J. Prosth. Dent.,25: , 1971.

32 NASR, M. F. The relative efficiency of different types of posterior teeth. J. Prosth. Dent., 18(1):3-11, NÓBILO, K. A. Dentaduras completas. In: 3 a Jornada Odontológica de Bauru, PERSON, W. D. Reducing frictional resistence in the occlusion for dentures. J. Prosth. Dent., 5:338-41, SALVADOR, M. C. G. et al. Superfícies oclusais metálicas fundidas para dentaduras completas: descrição de uma técnica. Ver. Paul. Odontol., 11(6):42-5, SCHNEIDER, R. L. Custom metal occlusal surfaces for acrylic resin denture teeth. J. Prosth. Dent., 46:98-101, SCHULTZ, A. W. Comfort and chewing efficiency in dentures. J. Prosth. Dent., 1:38-48, VAIBHAV, N. A. & SUHASINI, J. N. - A comparative Study of the Masticatory Efficiency in Complete Dentures Using Acrylic and Metal Occlusal Posterior Teeth Photocolorimetric Analysis. J. Indian Prosth. Society, 10(2):112-17, VERGANI, C. E. et al. Composite occlusal surfaces for acrylic resin denture teeth. J Prosth. Dent., 77(3):328-31, WALLACE, W. H. The use of gold occlusal surfaces in complete and parcial dentures. J. Prosth. Dent.,14:326-33, 1964.

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