Medeiros 2005, Cap. 4. As teorias de estratificação da sociedade e o estudo dos ricos Cap5. Construção de uma linha de riqueza

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1 Medeiros 2005, Cap. 4. As teorias de estratificação da sociedade e o estudo dos ricos Cap5. Construção de uma linha de riqueza

2 Pressuposto: Estratificação é procedimento útil quando indivíduos com características simimlares formam grupos com interesses semelhantes ou têm um comportamento comum. A questão então é: Como definir classes ou estratos de maneira analiticamente relevante?

3 Esquemas clássicos para definir classes: 1. Esquema Marxista: capitalistas detentores dos meios de produção VS. Proletários detentores de força de trabalho; 2. Esquema Veblen: a classe ociosa, consumo pecuniário e emulação; 3. Esquema Weber: diferenças econômicas, de poder e de prestígio.

4 Esquemas clássicos (cont...) 4. Esquema Pareto: elite (classe eletta) e não-elite ou massa (classe non eletta). Fazem parte da elite indivíduos eficientes na perseguição de suas metas, seja ele ladrão ou artista. Perpetuação da elite se dá via recrutamento das classes inferiores. A ascensão à elite se dá em função da capacidade (qualificação) individual; a manutenção da posição na elite ao longo das gerações não. 5. Esquema Durkheim: identifica categorias profissionais compartilhadas por grande parte da sociedade para definir classes. Agrupamentos ocupacionais institucionalizados são a principal dimensão da estratificação.

5 O debate atual Esquemas de classe baseado em relações sociais de produção, e não simplesmente na posse pura dos meios de produção. Esquema Erikson e Golthorpe: estratos definidos a partir do grau de monitoramento e a especificidade dos recursos humanos requeridos pelas tarefas. Esquema Bourdieu: classificação baseada no volume, composição e trajetória dos capitais econômicos e culturais. Toma a posição dos indivíduos como função de atributos pessoais que definem os capitais econômico e simbólico e dos processos de transmissão intergeracional destes capitais.

6 Críticas ao poder explicativo das teorias de classe Pakulski (2002): a interpenetração de dois ou mais mecanismos torna difícil separar os efeitos causais de cada um deles, fazendo com que o estudo da desigualdade baseado apenas na análise de classes perca relevância. Touraine, A. (1995): há momentos em que as classes agem como um coletivo, modelando a sociedade, porém em muitos outros as classes são apenas agregados passivos de indivíduos. O relevante para o cientista social não é identificar classes, mas movimentos sociais, ou seja, ações sociais.

7 Mais críticas... Esquema de classes é problemático porque: 1. Nao privilegiam a hierarquização, fundamental em estudos de desigualdade; 2. Há elevada desigualdade intra-ocupacional; 3. Alta rotatividade dos grupos de trabalho e estabilidade de algumas ocupações;

8 A estratégia Medeiros para definir classes e estudar os ricos 1. Definir pobres antes de definir ricos; 2. Estratificar os ricos, ou seja, definir uma linha de riqueza, a partir de informações sobre os pobres; 3. Levar em conta que a redução da desigualdade é a principal forma de se reduzir a pobreza no Brasil e que a maneira mais justa de se promover esta redução é por meio de transferências dos estratos mais ricos para os mais pobres; 4. Estudar os fatores que influenciam o posicionamento dos ricos na sua classe de pertencimento;

9 Capítulo 5. Construção de uma linha de riqueza Medeiros 2005, pp

10 Critérios para a definição da linha de riqueza 1. Relacionar pobreza e riqueza; 2. Utilizar regras e princípios simples que justifiquem as escolhas realizadas; 3. Ser de fácil aplicação tendo em vista dados amostrais disponíveis; 4. Permitir a erradicação da pobreza a partir de transferências dos mais ricos para os mais pobres (leximin)

11 O que é ser rico? 1. Possuir reconhecimento social? 2. Possuir renda acima de determinado valor absoluto? 3. Possuir renda acima de determinado valor relativo? 4. Utilizar desvios-padrão em relação à média? 5. Definir um valor múltiplo da linha de pobreza?

12 Linha de riqueza do Medeiros Define-se como: A linha que delimita a riqueza acumulada necessária para a eliminação da pobreza extrema usando-se apenas a redução da desigualdade de renda. (Medeiros 2005: 105)

13 Nível e distribuição da renda em uma população hipotética na lógica distributiva da linha de riqueza Fonte: Medeiros 2005: 107

14 O que é ser pobre? 1. Não possuir reconhecimento social? 2. Possuir renda abaixo de determinado valor absoluto? 3. Possuir renda abaixo de determinado valor relativo? 4. Utilizar desvios-padrão em relação à média? 5. Definir um valor baseado em cestas-básicas de consumo? 6. Definir um valor baseado em fração do salário mínimo?

15 Valores das linhas de pobreza calculadas por diferentes métodos

16 Opiniões da população sobre valores de linhas de pobreza (SE e NE, , PPV) (1) Insuficiente para sobreviver: Na sua opinião, qual seria a menor renda mensal que uma família de 4 pessoas (casal e dois filhos) precisaria para sobreviver? (2) Insuficiente para Alimentação Própria: Considerando a sua família, qual seria a menor renda mensal necessária para cobrir gastos com alimentação? (3) Insuficiente para Manutenção Própria: Em relação a sua família, qual seria a menor renda mensal necessária para cobrir todas as despesas com sua manutenção?

17 Poverty line thresholds ¼ of minimum wage 17 Half of the median income Agreed by 83% of the population (PPV), 33% in 1980 Census Poorest 33% in 1999 PNAD Minimum caloric intake in rural SP ⅓ of the mean income 2/3 of the median income 100 Poorest 40%, PBF Income per capita (R$) Minimum caloric intake in urban Brazil Half of the mean income

18 Valores das linhas de riqueza calculadas por diferentes métodos e opiniões a respeito de seus valores

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