Pela ex-sistência de um significante novo!

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1 Pela ex-sistência de um significante novo! Tania Coelho dos Santos Com que sonham os analistas? O sonho de nossa época é o de maximizar o gozo útil. O que caminha na superfície do gosto é a mensuração generalizada. Medir, regulamentar, distribuir, homogeneizar cada gozo. Assegurar o prazer seguro e dissolver cada mal-estar. O desencantamento com o mundo cresce enquanto esvaziam-se os poderes da poesia. No século passado, o sonho freudiano prometia um horizonte inteiramente outro. O desejo inconsciente, a outra cena e a censura são nomes de um real desconhecido até então pela ciência. Diferentemente de outras tantas descobertas científicas, o laço entre a psicanálise e o desejo de seu criador é inseparável. Podemos colhê-lo in statu nascendi, entre as imagens de seu sonho da injeção em Irma. Freud relata que Irma lhe mostra sua garganta infectada pela difiteria. Estávamos diretamente cônscios também da origem da infecção... meu amigo Otto aplicara-lhe uma injeção de um preparado de propil, propilos... ácido propiônico... trimetilamina (eu via diante de mim a fórmula desse preparado em grossos caracteres ) 1. O significante trimetilamina é a resposta real à pergunta sobre a causa da neurose. Ele alude ao poder da sexualidade. Para Lacan, esse sonho interpreta 2 o desejo de Freud criando a psicanálise, que é o saber sobre a causa sexual da neurose. Esse sonho realiza, faz, uma passagem da suposição à ex-sistência 3. Efetua no real aquilo que Freud prometeu a si mesmo na casa onde teve esse sonho: nesta casa, em 24 de julho de 1895 o segredo dos sonhos foi revelado a Sigmund Freud 4. O nascimento da psicanálise é um momento de triunfo da poesia sobre o cientificismo. 1 Freud, S. [(1895) 1900] A interpretação dos sonhos. In: ESB, Imago Ed., RJ, Interpretar na vertente poética é a arte ou a produção do artesão. Cf. Solano, E. A poiesis analítica. In: Papers, n Ainda segundo Solano, E. Op.cit. 2003, a interpretação em sua vertente poética é a causa da passagem da não-existência à existência. 4 Carta à Fliess, de 12 de junho de 1900, número 137. Você supõe, escreve ele a Fliess, que algum dia uma plaqueta de mármore será colocada na casa, inscrita com essas palavras....

2 No primeiro tempo de seu retorno a Freud, Jacques Lacan adere ao sonho freudiano. Formaliza a prática psicanalítica revelando que os princípios do seu poder, assim como sua finalidade, dependem da primazia que nela se concede ao significante, ao nome do pai. Somente num tempo mais tardio de seu ensino veio a destacar que a realidade psíquica, o inconsciente e o Complexo de Édipo nascem do que o sonho freudiano 5 deve à religião. Essa nova interpretação do desejo freudiano deixa entrever um desejo propriamente lacaniano. Este desejo, o despertar de Lacan, virá afirmar-se como a tese por excelência de seu ensino: a de que não há relação sexual. A ex-sistência de Lacan - com respeito à transferência com Freud. São contemporâneas deste corte a ruptura com a IPA e a introdução de um conceito novo, o de objeto a. Essa mudança de posição com relação ao inventor da psicanálise nos legou uma clínica do atravessamento da fantasia e uma concepção do final da análise como destacamento do objeto a. JAM 6 vem elaborando, entretanto, uma nova tese sobre um último ensino de Lacan. O essencial, nesse período, é a resposta lacaniana à questão: o que quer uma mulher? 7. Ela é a ocasião de uma notável inversão de perspectiva 8 em suas elucubrações sobre a clínica. Depois de formalizar o Complexo de Édipo freudiano, de construir as relações entre o objeto da fantasia e o significante, num salto surpreendente Lacan nos ensina que a mulher não se reduz ao objeto a da fantasia sexual. O enigma freudiano da feminilidade - habitante anônimo de um continente negro - alcança uma formalização inédita 9. A feminilidade, em sua versão lacaniana, é uma experiência da sexualidade que obedece a uma lógica do não-todo, situando-se desta forma mais além do Édipo. Seu matema é S ( A ) 5 Lacan, J. RSI (I974/75). Inédito. 6 Referência abreviada à Jacques Alain Miller. 7 Lacan, J. (1972/73) Le Seminaire XX, Encore, estabelecido por Jacques Alain Miller, Seuil, Paris, 1975, p Cf. Miller, J.-A. Le dernier enseignement de Lacan. In: La Cause freudienne, Revue de Psychanalyse, n.51. Diffusion Navarin Seuil, 2002, p Lacan, J Op. cit., p.75.

3 Desde então, há duas maneiras de fazer suplência à desproporção entre as palavras e as coisas, quero me referir à assim chamada inexistência da relação sexual. Do lado masculino, o parceiro do homem é o fantasma - $ a - é com o inconsciente que ele faz amor. Do lado feminino, o Outro, que responderia como parceiro, não existe. A mulher fantasma com aquilo que faz obstáculo ao encontro. Seu parceiro é sem limites, é Deus. Do lado masculino, a castração é a condição da identificação de cada um à exceção, ao Nome-do-pai, segundo uma lógica para-todos. Do lado feminino, não há exceção à castração, o real é sem lei. A mulher é não-toda. Dizer que a mulher não existe é afirmar que ela não se constitui na dependência de uma identificação ao modelo. As mulheres se contam uma a uma e, se chegam a fazer algum conjunto, ele é inconsistente e aberto. Como a resposta lacaniana ao enigma da feminilidade vem renovar as clássicas questões kantianas? O que podemos saber, fazer e esperar de uma análise, quando presidida pela lógica do não-todo? O que suas respostas nos ensinam de novo sobre os poderes do significante? Prolongar a reflexão lacaniana sobre a ética é essencial ao prosseguimento do debate sobre os princípios do poder da prática psicanalítica, para além dos standards. Essa prática, que se limita à função e ao campo da palavra e da linguagem, é o analista quem a dirige. Recordo as palavras de Lacan, eis porque o analista é menos livre em sua estratégia do que em sua tática. Vamos adiante. O analista é ainda menos livre naquilo que domina a estratégia e a tática, ou seja, em sua política, onde ele faria melhor em sua falta-a-ser que em seu ser 10. No campo da ética, Lacan renovou as respostas às questões kantianas essenciais 11. Que posso saber? Que devo fazer? O que me é permitido esperar? Como ele nos recorda, o saber é suposto como sujeito do inconsciente. Logo, é uma questão de lógica: não posso saber nada que não tenha estrutura de linguagem. Sua resposta, portanto não repete a resposta kantiana. Não supõe ao homem a liberdade do celibatário. O real, no discurso em 10 Lacan, J. (1966) La direction de la cure analytique et les principes de sont pouvoir. In: Ecrits. Paris, Seuil, 1966, p Cf. Lacan, J. Télévision. Seuil, Paris, 1974 parte VI.

4 que se articula o inconsciente, não pode reduzir-se à universalidade 12, pois o real quando o consideramos nesta vertente 13 apenas apaga o objeto causa desse discurso que é sempre singular. Segue-se que um analista só pode fazer aquilo que faz: da sua prática extrair uma ética do Bem-dizer. Considerando-se que o sujeito que fala não é livre em suas relações ao objeto do seu desejo, trata-se de não deixá-lo abrir mão dele. E como toda ética é relativa ao discurso que a sustenta, é obrigatório concluir que saber o que fazer é algo próprio ao discurso analítico. Assim também, o que se pode esperar de uma análise é de certo modo tautológico. Só espera algo de uma análise quem já está engajado na transferência, numa relação ao sujeito suposto saber. Dizendo isso, Lacan conclui que não recomenda análise aos canalhas, aos non-dupes, 14 aos que não supõem saber ao Outro. Desta experiência não resultaria nada além de torná-los mais burros. Acho que o contrário é ainda mais problemático: uma análise pode tornar canalhas, os burros? Depois de Lacan 15, já não ignoramos que a moral kantiana e sua aspiração universalizante, o imperativo categórico, depende de um objeto patológico: a voz na consciência. Recentemente, JAM 16 fez uma descoberta esclarecedora sobre as quatro palavras em latim que encerram o comentário kantiano - ao final do primeiro capítulo da Crítica da Razão Prática - acerca do imperativo categórico. São as seguintes: sic volo, sic jubeo 17. Em sua pesquisa, JAM esclarece que encontrou essas palavras nas Sátiras de Juvenal escritor satírico romano - no capítulo VI, quando ele aborda as razões pelas quais um homem deve, ou não, se casar. Caso a caso, ele demonstra que não se deve casar com mulher alguma. As palavras hoc volo, hoc jubeo aparecem no momento em que ele advoga uma ética de celibatário, que ele justifica baseado-se nos prejuízos que uma mulher causa a 12 Como demonstramos acima, o real reduzido à universalidade da lei, se confunde com o lugar de exceção do pai morto. 13 Cf. Lacan, J. Télévision. In: Autres Ecrits, Paris, Seuil, 2002, pags Os que não acreditam nos semblantes. 15 Lacan, J. Kant com Sade (1963), in: Écrits, Éditions du Seuil, 1966 p Miller, J.-A. Une incroyable exaltacion, in: Lakant, Collection Huysman, Dif. Navarin Seuil, p Assim desejo, assim ordeno.

5 um homem. A tirania do capricho feminino é a fonte em que se inspira a voz do dever na consciência. Isso prova que a moral universalizante masculina - quando todos estão submetidos à castração alimenta a sujeição ao supereu ao mesmo tempo em que incita ao gozo na transgressão. A voz é o objeto patológico, resto da Coisa (das Ding) que ressurge parcializada sob as espécies do gozo não-todo, o objeto a. Por isso, o discurso analítico promove o objeto a, voz, em lugar de agente, extraindo o ser falante da sujeição ao supereu. Quando Lacan lança uma resposta nova ao enigma da feminilidade e postula um outro gozo, o gozo do ser falante, não temos aí uma redefinição do campo do patológico? O sujeito determinado pelo simbólico, que um significante representa para um outro significante, é sujeitado à voz. O ser falante, S( A ), que não encontra no outro um significante que lhe corresponda, é o agente da voz. Ele é sozinho, ímpar, sem Outro. Ele ex-siste ao inconsciente e à cadeia dos significantes. A voz do significante é causa do gozo, ele vivifica o corpo. Logo lá onde isso fala, isso goza d alíngua. O gozo d appalavra não se dirige ao outro e não enseja nenhum diálogo. Entretanto, quanto a essa nova patologia, precisamos ainda distinguir os gozos que ela appalavra: o bla-bla-blá e poesia. O bla-bla-blá reforça a tendência contemporânea ao relativismo, ao subjetivismo, ao psicologismo. Eu explico: o declínio da imago paterna se faz acompanhar do avanço das reivindicações a um igualitarismo democrático. O valor de verdade se esfumaça quando todo mundo tem razão, quando toda razão se reduz à opinião. A experiência analítica se arrisca á reduzir-se a uma experiência literária, estética e puramente narrativa. O lugar do analista corre o risco de ser rebaixado ao de um avalista benevolente que se limita a sancionar: assim é se lhe parece. Gesto que releva menos da ironia socrática, que se fazia guardiã da coerência do Outro, do que da debilidade generalizada, própria à doença da mentalidade que assola a contabilidade do gozo útil na cultura pós-moderna. O valor oracular do significante, reduzido à banalidade do bla-bla-blá, esvazia-se, aprofundando o desencanto. Como nos servir do S ( A ), de sua afinidade com a lógica do não-

6 todo e com a experiência da inexistência do Outro, sem despencar no abismo das prática democráticas e intersubjetivas, nas reivindicações igualitárias ou no gozo do individualismo autista? A pergunta, então, é: como a lógica do não-todo afeta os princípios do poder da cura analítica, quais sejam: a ética, a tática, a estratégia e a política do analista? A inversão de perspectiva 18 quanto aos efeitos do significante sobre o gozo (de mortificador à vivificante) soluciona o ponto que Freud não descobriu como ultrapassar: a identificação ao falo que limita a palavra à relação entre significantes. Em Análise terminável e interminável, ele verifica que o falo e a castração funcionam como um rochedo intransponível. Ele precisa que esse é o obstáculo ao acesso à feminilidade. Resolver o enigma da feminilidade, responder à questão do quer uma mulher, foi a via que Freud nos legou para avançar quanto ao final da análise. A lógica do não-todo permite um avanço na formalização do fim do processo analítico. Ela nos permite contrapor à identificação fálica, o gozo autista sem Outro. Numa análise, ela equivale à descoberta da universalidade da castração. Não há exceção. É o desastre do Outro. É a vacilação do falo e das posições sexuais masculina e feminina que lhe são correlativas: a ameaça de castração e o Penisneid. Como terminaria, então, uma análise? Na produção de um sujeito desidentificado que verificou que todas as verdades são relativas e, finalmente, concluiu que não há nada nesse mundo que não se reduza à pura ficção? Num sujeito que atravessou os véus de sua fantasia e, agora, sabe o que quer e com quê se satisfaz? O matema ( A ) S, é a tese de JAM 19. Ela escreve o que subsiste ao desastre do Outro, do encontro com A, com a inexistência da relação sexual, com o Outro que não existe: Eu inscrevo com esse significante a tese, a posição, a afirmação de que aquilo que se coloca fora do que acaba de desabar, aquilo que se coloca 18 O termo inversão de perspectiva foi introduzido por JAM como a essência do sexto paradigma lacaniano do gozo. Miller, J.-A. Les sis paradigmes de la jouissance, in: La Cause Freudienne, n.43, 1999, p Miller, J.--A L existence.

7 como resultado do que se anula e se apaga 20. O significante que se coloca fora desse Outro que acaba de desabar é o significante da ex-sistência, é um significante absoluto, não é relativo à cadeia de onde se destacou. Este significante designa a posição do real e é correlativo do Outro que não existe. O esforço de Lacan em fundar uma ex-sistência, a consideramos o ensino recente de JAM, se renova no Seminário XX. O saber na cadeia significante é tão somente suposto. O sujeito aí é suposto saber. Nenhum analista preocupa-se em verificar sua adequação à realidade externa. Ele nos recorda, que Lacan recomenda, no início do seu ensino, que a análise deve fixar-se ao sujeito como suposto daquilo que ele diz. E precisa: esta suposição não é uma existência, seu símbolo é $. Ainda, segundo JAM, Lacan pensou de várias maneiras, ao longo do seu ensino, como é que se poderia - partindo-se da suposição de saber - alcançar uma realização do sujeito, uma ex-sistência, algo de real. Isso me leva a concluir que as diferentes formulações sobre o final de análise em Lacan foram diferentes maneiras de conceber esse saldo real da experiência analítica. A assunção da castração e a destituição subjetiva, a lógica do fantasma e a invenção do objeto a, foram, há seu tempo, maneiras de pensar a passagem da suposição à existência. Em seu último ensino, o real sem lei e fora do sentido são uma nova maneira de pensar o final da análise e a ex-sistência. No percurso de uma análise, a destituição do sentido produz como efeito do significante um real que se sustenta de si mesmo. Fora do Outro, o ser falante enquanto um significante, é sem lei, é real. Assim, a interpretação do analista não é a palavra que apenas revela a verdade. O essencial é que a contingência de seu ato é um savoir faire (techné) que participa da criação (poiesis) ou produção da verdade que só pode ser meio-dita 21. As condições éticas, tanto da demanda quanto do exercício da psicanálise no mundo globalizado, nos exigem apostar na potência de tomar o ser falante como ex-sistência, como real. É preciso restaurar a potência poética da palavra, quando 20 Miller, J.-A. Op.cit., Cf. Solano, E. Papers número 4, op. cit

8 o aprofundamento da inconsistência do Outro com seus comitês de ética 22 e o esvaziamento de toda palavra oracular 23 ameaçam mergulhar toda experiência da fala na reciprocidade do diálogo e na simetria da relação intersubjetiva. O laço analítico precisa restaurar o valor da assimetria simbólica quando o declínio da organização edipiana e o avanço do discurso da ciência e de seus aparelhos de gestão da saúde mental e do mal-estar 24 me parecem prometer um estado generalizado de des-responsabilização do ser falante. Assistimos hoje a uma banalização maciça da palavra. Isso nos exige uma fidelidade renovada aos princípios do seu poder. Como Lacan bem formulou: que a isto renuncie, principalmente, aquele que não consegue incluir em seu horizonte a subjetividade de sua época 25. Sustentamos uma prática da fala que sabemos ser cada vez mais conflitante com os valores da cultura. Com que sonham os analistas lacanianos? Sonhamos poder despertar nossos contemporâneos do sonho do bla-bla-blá. 22 Laurent, É. Et Miller, J.A (1996/97) L Autre qui n existe pas et ses comités d éthique, seminário inédito, Aula I. 23 Miller, J. A (2002/03) Un effort de poèsie, Cours du Département de Psychanalyse Paris VIII, seção I e II 24 Miller, J.A et Milner, J.C Évaluation, Entretiens sur une machine d imposture, Agalma Eds., 2004 pags Lacan, J.(1953) Fonction et champ e la parole et du langage, in Écrits, Seuil, Paris, 1966 pag. 321

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