SEW-EURODRIVE Solução em Movimento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEW-EURODRIVE Solução em Movimento"

Transcrição

1

2 SEW-EURODRIVE Solução em Movimento

3 Índice 1 Introdução Acionamentos trifásicos com rotações fixas Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Servoacionamentos Acionamentos trifásicos com variadores mecânicos Redutores Fórmulas da tecnologia de acionamentos Exemplo de cálculo - acionamento de sistema de translação Exemplo de cálculo para acionamento de sistema de elevação Ex. de cálculo - transportador corrente com conversor de freq Ex. de cálculo - transportador de rolos com conversor de freq Ex. de cálculo - acionamento mesa giratória com conversor de freq Exemplo de cálculo - correia transportadora Exemplo de cálculo - acionamento de sistema biela-manivela Exemplo de cálculo - acionamento de fuso Exemplo de cálculo - pórtico com servoacionamentos Apêndice e legenda Glossário Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 3

4 Índice 1 Introdução Acionamentos trifásicos com rotações fixas Funcionamento dos motores assíncronos trifásicos com rotor de gaiola Dados nominais do motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola Regimes de serviço conforme NBR Rendimento η fator de potência cos ϕ e classe de isolação Grau de proteção Proteção do motor Dimensionamento do motor Partida e comutação suaves Motores com freio Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Conversores de freqüência Motores e motofreios MOVIMOT com conversor de freq. integrado Operação de motor com conversor de freqüência Elaboração de projetos com conversores de freqüência SEW Servoacionamentos Servomotores Conversores para acionamentos MOVIDRIVE B Fluxograma para a elaboração de projetos Acionamentos trifásicos com variadores mecânicos Características Dimensionamento do motovariador Redutores Redutores padrão para motoredutores Dimensionamento de redutores padrão com fator de serviço Redutores para servoacionamentos Forças radiais forças axiais Fórmulas da tecnologia de acionamentos Movimentos básicos Momento de inércia Potência estática ou dinâmica Forças de resistência Torques Potências Rendimentos Cálculo de fusos Fórmulas especiais Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

5 Índice 8 Exemplo de cálculo - acionamento de sistema de translação Cálculo de motor Dimensionamento do redutor Acionamento para sistema de translação com 2 velocidades Acionamento para sistema de translação com conversor de freqüência 82 9 Exemplo de cálculo para acionamento de sistema de elevação Motor com pólos comutáveis Motor com conversor de freqüência Ex. de cálculo - transportador corrente com conversor de freqüência Cálculo do motor Dimensionamento do redutor Ex. de cálculo - transportador de rolos com conversor de freqüência Cálculo do motor Ex. de cálculo - acionamento de mesa giratória com conversor freq Cálculo do motor Dimensionamento do redutor Exemplo de cálculo - correia transportadora Cálculo do motor Dimensionamento do redutor e do variador Exemplo de cálculo - acionamento de sistema biela-manivela Cálculo do motor Exemplo de cálculo - acionamento de fuso Cálculo Verificação do cálculo Exemplo de cálculo - pórtico com servoacionamentos Otimização dos diagramas velocidade/tempo Cálculo de potência Dimensionamento do redutor Escolha do motor Escolha da unidade eletrônica para acionamentos Apêndice e legenda Apêndice Legenda Glossário Ref.: Seleção de acionamentos - Manual Edição 09/2005 ( /BP) Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 5

6 1 Introdução 1 Introdução Introdução A SEW-EURODRIVE é a empresa líder mundial em acionamentos elétricos. A presença mundial da SEW-EURODRIVE a extensa faixa de produtos e o amplo espectro de serviços significa que a SEW é parceira ideal para os fabricantes de máquinas e plantas novas com sistemas para acionamento das aplicações mais exigentes. A SEW-EURODRIVE possui muitos anos de experiência na área de engenharia de acionamentos fornecendo soluções para todas as aplicações graças a um versátil sistema modular composto de redutores variadores motores assim como conversores de freqüência e servomotores. A matriz do grupo está localizada em Bruchsal Alemanha. Os componentes para o sistema modular de acionamento da SEW-EURODRIVE são fabricados com os mais altos padrões de qualidade nas fábricas da Alemanha França Finlândia EUA Brasil e China. Estes componentes são utilizados nas montadoras em mais de 30 países industrializados em todo o mundo. As montadoras oferecem proximidade aos clientes e particularmente curtos prazos de entrega em acionamentos individuais com um alto padrão de qualidade. Os serviços de vendas consultoria técnica assistência técnica e peças de reposição da SEW-EURODRIVE são encontrados em mais de 50 países em todo o mundo. A linha de produtos Motoredutores redutores e motores Redutores/motoredutores de engrenagens helicoidais Redutores/motoredutores de eixos paralelos Redutores/motoredutores de engrenagens cônicas Redutores/motoredutores de rosca sem fim Motoredutores angulares Spiroplan Motoredutores Planetários Redutores Industriais Redutores/motoredutores com baixa folga angular Motores de alto rendimento Motores com freio Acionamentos para monovias eletrificadas (trolley) Motoredutores com motores giromagneto Motoredutores com motores de dupla polaridade Motoredutores assépticos Acionamentos controlados eletronicamente Conversores de freqüência MOVITRAC Conversores de freqüência MOVIDRIVE Opcionais tecnológicos e de comunicação para os conversores Motores assíncronos CA e motoredutores CA Servomotores assíncronos e síncronos e servomotoredutores Motores com freio e motoredutores Motores lineares assíncronos e síncronos Componentes para instalação descentralizada Motoredutores MOVIMOT com conversor de freqüência integrado Motoredutores MOVI-SWITCH com dispositivo de comutação e proteção integrados Distribuidores de campo interfaces fieldbus 6 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

7 Introdução 1 Variadores mecânicos de velocidade VARIBLOC motoredutor com variador de velocidade por correia "V" VARIFRIC motoredutor com variador de velocidade por disco de fricção Acionamentos à prova de explosão Serviços Consultoria Técnica Desenvolvimento de programas de aplicação Seminários e treinamentos Ampla documentação técnica Serviço ao cliente Rotação fixa ou variável Se forem exigidas uma ou duas rotações poderá ser aplicado um motoredutor trifásico de velocidade constante ou de pólos comutáveis ligado à rede. Para mais de dois estágios de rotação ou para variação contínua da rotação são aplicados acionamentos controlados eletronicamente com MOVITRAC LT MOVITRAC B MOVIDRIVE ou MO- VIMOT. Para pequenas faixas de variação até 1:8 também são utilizados variadores mecânicos VARIBLOC ou VARIFRIC. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 7

8 1 Introdução Controle Os acionamentos podem ser conectados em circuito de controle eletrônico. As vantagens desses acionamentos são por exemplo alto torque de partida um desempenho especial de aceleração e desaceleração proteção contra sobrecarga por limitação de torque e de corrente operação em um ou quatro quadrantes etc. Além disso os acionamentos controlados eletronicamente com MOVITRAC ou MOVIDRIVE podem funcionar em operação sincronizada posicionamento ou também ser incluídos através da comunicação fieldbus e controle de fluxo integrado em sistemas de automação. Condições de trabalho Motores assíncronos trifásicos e servomotores com ou sem redutor devido ao seu design simples e robusto e ao seu alto grau de proteção são acionamentos seguros com confiabilidade de serviço mesmo sob as mais severas condições de operação. Em todos os casos o perfeito conhecimento e a observação das condições de serviço são decisivos para o sucesso. Manutenção Os motores assíncronos trifásicos e os servomotores podem trabalhar por anos em perfeitas condições de funcionamento sem necessidade de manutenção. A manutenção dos redutores se limita a uma verificação regular do nível e da condição do óleo assim como às trocas do óleo conforme especificação. Deve ser observado o tipo de óleo aprovado pela SEW e o volume de abastecimento correto. Peças de desgaste e de reposição para acionamentos SEW estão disponíveis para pronta entrega na maioria dos países. Elaboração de projetos Com a grande variedade de seqüências de movimentos aparentemente todos os casos de acionamento são distintos. Entretanto os casos de acionamento podem ser reduzidos a três soluções padrão: movimento linear na horizontal movimento linear na vertical movimento rotativo Primeiramente são anotados dados de carga como massas momentos de inércia das massas velocidades forças número de partidas períodos de trabalho geometria das rodas e dos eixos. Com esses dados é calculada a potência exigida sob consideração dos rendimentos e é determinada a rotação de saída. Com esses resultados é determinado o motoredutor do respectivo catálogo SEW sob observação das condições individuais de operação. Para a escolha do tipo do motoredutor valem os critérios abaixo relacionados. Uma vez que as características operacionais dos diversos motoredutores divergem entre si nos próximos capítulos essas características serão apresentadas distintamente. É feita a seguinte sub-divisão: Acionamentos trifásicos com uma ou mais rotações fixas Acionamentos trifásicos com conversor de freqüência Servoacionamentos Acionamentos trifásicos com variadores mecânicos Tipos de redutores 8 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

9 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Informações detalhadas sobre motores assíncronos trifásicos com rotor de gaiola DR/ DZ/DX são encontradas no catálogo de "Motoredutores". Fig. 1: Motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola 00624AXX 2.1 Funcionamento dos motores assíncronos trifásicos com rotor de gaiola Devido ao seu design simples alta confiabilidade de serviço manutenção reduzida e preço vantajoso o motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola é o motor elétrico mais utilizado atualmente nas indústrias. Desempenho na aceleração Motores com pólos comutáveis O desempenho na aceleração é descrito pela curva característica torque x rotação. Devido à resistência rotórica em função da rotação no motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola apresentam valores para o torque durante a aceleração em função da rotação (escorregamento). Na Fig. 2 são mostradas as curvas características de torque x rotação de um motor com pólos comutáveis com as características típicas. Motoredutores com pólos comutáveis são acionamentos com rotação variável mais econômicos aplicados frequentemente em sistemas de translação ou elevação. Com isso a alta rotação serve como comutação rápida enquanto a baixa rotação é utilizada para posicionamento. Tabela 1: Motores com pólos comutáveis frequentemente aplicados Número de pólos Rotação síncrona (rpm a 60 Hz) Ligação 4/2 1800/3600 / (Dahlander) 8/2 900/3600 / (bobinagem independente) 6/4 1200/1800 / (bobinagem independente) 8/4 900/1800 / (Dahlander) Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 9

10 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Ponto operacional O motor segue a cada aceleração essa curva característica de torque até o seu ponto operacional estável onde se cruzam as curvas características da carga e do motor respectivamente. O ponto operacional estável é atingido quando o momento de carga é inferior ao torque de partida ou ao torque mínimo. Torque de comutação nos motores com pólos comutáveis Na comutação do motor da bobinagem de 2 pólos para 8 pólos o motor funciona temporariamente como gerador devido à rotação supersíncrona. Pela transformação da energia cinética em energia elétrica a desaceleração da alta para a baixa rotação é realizada com poucas perdas e sem desgaste. O torque médio de comutação disponível para a desaceleração é: M U M A1 = Torque médio de comutação = Torque médio de partida para o enrolamento na baixa rotação O torque médio de comutação M U é a diferença média entre as curvas características para operação com 2 pólos e com 8 pólos respectivamente na faixa entre a rotação nominal com 8 pólos e com 2 pólos respectivamente (faixa sombreada). 2 1 rpm 00625BXX Fig. 2: Curvas características para motor trifásico com pólos comutáveis M A1 M A2 M S M K M N M L = Torque de partida com 8 pólos = Torque de partida com 2 pólos = Torque mínimo = Torque máximo = Torque nominal = Momento de carga [1] = Operação do motor [2] = Operação com frenagens regenerativas [3] = Ponto operacional estável 2P = com 2 pólos 8P = com 8 pólos Unidades para comutação suave Para a redução do torque médio de comutação estão disponíveis unidades eletrônicas para comutação suave série WPU. 10 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

11 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Dados nominais do motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola Fig. 3: Plaqueta do motor 03214AXX Os dados específicos de um motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola são: Tamanho construtivo Potência nominal Regime de serviço Rotação nominal Corrente nominal Tensão nominal cos ϕ Rendimento η % Grau de proteção Classe de isolação Esses dados eventualmente mais alguns constam na plaqueta do motor. Essas indicações de plaqueta conforme NBR 7094 / ABNT se referem a uma temperatura ambiente de 40 C e a uma altitude do local de instalação de no máximo 1000 m acima do nível do mar. Número de pólos Os motoredutores assíncronos trifásicos com rotor de gaiola com uma rotação fixa geralmente são executados com 4 pólos uma vez que motores com 2 pólos favorecem a formação de elevados ruídos e também reduzem a vida útil do redutor. Os motores com maior número de pólos da mesma potência (6 pólos 8 pólos etc.) exigem uma carcaça maior e são menos econômicos devido ao rendimento menor e cos ϕ menos favorável além de serem mais caros. Na tabela abaixo podem ser obtidas as rotações síncronas a diversas polaridades a 50 Hz e a 60 Hz. Tabela 2: Rotações síncronas n S a 50 Hz e a 60 Hz Número de pólos n S (rpm a 50 Hz) n S (rpm a 60 Hz) Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 11

12 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Escorregamento A rotação nominal do motor n N à potência nominal na operação motora é sempre inferior à rotação síncrona n S. A diferença entre a rotação síncrona e a rotação efetiva é o escorregamento definido como: S = Escorregamento [%] n S = Rotação síncrona [rpm] n N = Rotação nominal [rpm] Para pequenos acionamentos por exemplo potência nominal de 025 kw o escorregamento é de aproximadamente 10 % e para acionamentos maiores por exemplo potência nominal de 15 kw o escorregamento é de aproximadamente 3 %. Redução da potência A potência nominal P N de um motor depende da temperatura ambiente e da altitude do local de instalação. A potência nominal indicada na plaqueta vale para uma temperatura ambiente de até 40 C e para uma altitude máxima do local de instalação de 1000 m acima do nível do mar. Caso a temperatura ou a altitude sejam superiores a estes valores a potência nominal deverá ser reduzida de acordo com a seguinte fórmula: P N1 = Potência nominal reduzida [kw] P N = Potência nominal [kw] f T = Fator para redução devido a temperatura ambiente f H = Fator para redução devido a altitude do local de instalação f T f H 1.0 [1] [2] C m Fig. 4: Redução da potência em função da temperatura ambiente [1] e da altitude [2] 00627CXX 12 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

13 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2 Tolerâncias Conforme norma ABNT NBR 7094 edição 2000 para motores elétricos são admissíveis as seguintes tolerâncias para a tensão nominal. Essas tolerâncias são válidas também se em vez de um valor definido para a tensão nominal estiver indicada uma faixa de tensão nominal. Tensão e freqüência Rendimento η 0851 η > 0851 Fator de potência cosϕ Escorregamento P N < 1 kw P N 1 kw Tolerância A -015 (1-η) -020 (1-η) ±30% ±20% Corrente de partida I P (com rotor bloqueado) +20% Torque de partida C P (com rotor bloqueado) -15% Torque máximo C K -10% Momento de inércia J mot ±10% cos ϕ 6 Tolerância A A tolerância A descreve a faixa admissível na qual a freqüência e a tensão podem desviar do respectivo ponto nominal. O gráfico a seguir descreve esta faixa. O centro das coordenadas designado com "0" marca sempre o ponto para freqüência e tensão nominais respectivamente. V [%] A f [%] AXX Fig. 5: Faixa da Tolerância A Subtensão / Subdimensionamento Os valores de catálogo como potência torque e rotação não podem ser observados quando submetidos à subtensão ou subdimensionamento dos cabos de alimentação dos motores. Isso vale particularmente na operação de partida do motor onde a corrente de partida equivale a um múltiplo da corrente nominal. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 13

14 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2.3 Regimes de serviço conforme NBR 7094 S1 S2 S3 S4 S5 - S10 A potência nominal está sempre relacionada a um regime de funcionamento e a um fator de duração do ciclo. Funcionamento à carga constante com duração suficiente para que o equilíbrio térmico seja atingido. Funcionamento à carga constante durante um tempo determinado inferior ao necessário para atingir o equilíbrio térmico seguido por um período de repouso de duração suficiente para o motor ter recuperado a temperatura ambiente. Seqüência de ciclos de regime idênticos cada qual incluindo um período de funcionamento à carga constante e um período de repouso. Neste regime o ciclo é tal que a corrente de partida não afeta significativamente a elevação de temperatura. Seqüência de ciclos de regime idênticos cada qual incluindo um período de partida significativo um período de funcionamento à carga constante e um período de repouso. Seqüência de ciclos de regime idênticos cada qual incluindo um período de partida um período de funcionamento à carga constante um período de frenagem elétrica rápida e um período de repouso. Fig. 6: Regimes de serviço S1 / S2 / S AXX 14 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

15 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2 Regime de serviço Para um motor projetado para S1 com 100 % ED se for exigido um período de ciclo menor a potência poderá ser aumentada conforme tabela a seguir. Tabela 3: Fator de aumento da potência K Regime de serviço S2 Tempo de operação 60 min 30 min 10 min S3 S4 - S10 Fator de duração do ciclo ED 60 % 40 % 25 % 15 % Para a determinação da potência nominal e do regime de serviço devem ser indicados o número e o tipo de partidas por hora tempo de partida tempo de carga tipo de desaceleração tempo de desaceleração tempo de marcha em vazio duração do ciclo tempo de parada e potência exigida. Fator de aumento da potência K Sob consulta Fator de duração do ciclo ED Relação entre tempo em carga e duração do ciclo (duração do ciclo = soma dos tempos em carga e dos tempos em repouso). A duração máxima do ciclo é de 10 minutos. ED = Fator de duração do ciclo [%] Σ t e = Soma dos tempos em carga [s] t S = Duração do ciclo [s] 2.4 Rendimento η fator de potência cos ϕ e classe de isolação Potência aparente Na plaqueta do motor é indicada a potência de saída como potência nominal P N ou seja a potência mecânica disponível no eixo conforme a NBR Em grandes motores o rendimento η e o fator de potência cos ϕ são mais vantajosos do que em pequenos motores. O rendimento e o fator de potência também se alteram com o grau de utilização do motor ou seja com carga parcial eles se tornam menos vantajosos. Potência ativa Potência nominal U 1 = Tensão de rede [V] I P = Corrente por fase [A] Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 15

16 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Classes de isolação conforme NBR 7094 / ABNT Todos os motores SEW são executados de série em classe de isolação F. Na tabela a seguir constam as elevações de temperatura conforme NBR 7094 / ABNT. Tabela 4: Classes de isolação Classe de isolação Limite da elevação de temperatura referente à temperatura do ar de refrigeração de 40 C B 80 C 130 C F 105 C 150 C H 125 C 170 C Temperatura limite para desligamento pelos termistores Medição da temperatura da bobinagem O aumento da temperatura de um motor com bobinagem de cobre pode ser medido com um ohmímetro pelo aumento do valor da resistência. t t t t t t 1 = Temperatura da bobinagem no estado de frio em C t 2 = Temperatura da bobinagem em C no fim do ensaio t a1 = Temperatura do agente refrigerante em C no começo do ensaio t a2 = Temperatura do agente refrigerante em C no fim do ensaio R 1 = Resistência da bobinagem no estado de frio (t 1 ) em Ω R 2 = Resistência no fim do ensaio (t 2 ) em Ω t a = constante A influência da temperatura ambiente t a1 e t a2 pode ser desprezada se a temperatura ambiente não se alterar durante a medição. Disso resulta a fórmula simplificada: t t t Pressupondo-se também que a temperatura da bobinagem no estado de frio é igual a temperatura ambiente o aumento da temperatura é determinado conforme segue: t t t t t 16 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

17 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Grau de proteção Em função das condições ambientais alto índice de umidade do ar meios agressivos respingos ou jatos de água pó etc. os motores e motoredutores trifásicos com ou sem freio são fornecidos nos graus de proteção IP54 IP55 IP56 e IP65 conforme NBR Caso não seja informado no pedido os motores assíncronos trifásicos serão fornecidos com grau de proteção padrão IP55. IP 1) 1º. Numeral característico 2º. Numeral característico Proteção contra corpos estranhos Proteção contra água 0 Não protegido Não protegido 1 Protegido contra corpos estranhos sólidos com Protegido contra gotejamento de água 50 mm e maior 2 Protegido contra corpos estranhos sólidos com 12 mm e maior 3 Protegido contra corpos estranhos sólidos com 25 mm e maior 4 Protegido contra corpos estranhos sólidos com 1 mm e maior 1) IP = International Protection Protegido contra gotejamento de água com a carcaça inclinada em até 15 em relação à vertical Protegido contra chuvisco Protegido contra respingos de água 5 Protegido contra acúmulo de pó Protegido contra jatos de água fracos 6 À prova de pó Protegido contra jatos de água fortes 7 - Protegido contra submersão temporária em água 8 - Protegido contra submersão permanente em água Proteção aumentada contra corrosão para partes de metal e impregnação adicional da bobinagem (proteção contra umidade e ácidos) também são possíveis como o fornecimento de motores sem ou com freio à prova de explosão conforme ATEX 100a. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 17

18 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2.6 Proteção do motor Proteção em função da corrente ou da temperatura Equipamentos de proteção em função da temperatura Fusíveis Relés bimetálicos Qualificação do equipamento de proteção A escolha do equipamento de proteção correto determina substancialmente a confiabilidade de serviço do motor. Diferencia-se entre equipamento de proteção em função da corrente e em função da temperatura do motor. Equipamentos de proteção em função da corrente por exemplo são fusíveis e relés bimetálicos. Equipamentos de proteção em função da temperatura por exemplo são termistores PTC ou sensores bimetálicos (termostatos) na bobinagem. Três termistores sensores de temperatura TF são ligados em série no motor e conectados a partir da caixa de ligação a um relé no painel elétrico. Três 1 sensores bimetálicos TH - também ligados em série no motor - são inseridos da caixa de ligação diretamente no circuito de monitoração do motor. Termistores PTC ou sensores bimetálicos respondem à temperatura máxima admissível na bobinagem. Eles têm a vantagem de as temperaturas serem medidas onde elas ocorrem. Os fusíveis não protegem o motor contra sobrecargas. Eles servem exclusivamente para a proteção das redes elétricas contra curto circuito. Os relés bimetálicos são equipamentos de proteção adequados contra sobrecarga para serviço normal com baixo número de partidas curtas partidas e correntes de partida não exageradas. Para serviço intermitente com maior número de partidas (> 60 c/h) e para operação com alta inércia relés bimetálicos não são adequados. Se as constantes de tempo térmicas do motor e do relé não coincidirem um ajuste da corrente nominal do motor poderá levar a um disparo precoce desnecessário ou o não reconhecimento da sobrecarga. Na tabela a seguir é apresentada a qualificação dos diversos equipamentos de proteção para causas de disparo distintas. Tabela 5: Qualificação dos equipamentos de proteção A = proteção ampla B = proteção limitada C = sem proteção Equipamento de proteção em função da corrente fusível relés bimetálicos Equipamento de proteção em função da temperatura termistor (TF) sensor bimetálico (TH) Sobrecorrentes até 200 % I N C A A A Alta inércia reversão C B A B Serviço intermitente até 60 c/h 2) C B A A Bloqueio C B B B Falta de fase C B A A Desvio da tensão C A A A Desvio da freqüência C A A A Refrigeração do motor insuficiente C C A A Defeito de rolamento C C A A 1. Para motores com pólos comutáveis e com bobinagem independente são aplicados seis sensores bimetálicos. 18 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

19 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Dimensionamento do motor Regime S1 O momento de carga é o fator determinante no regime S1. Cada motor é dimensionado conforme a sua utilização térmica. Freqüentemente ocorre o caso de aplicação do motor a ser ligado uma vez (S1 = regime contínuo = 100 % ED). A potência exigida calculada do momento de carga da máquina é igual à potência nominal do motor. Regime S3/S4 O momento de inércia e um alto número de partidas são os fatores determinantes nos regimes S3 e S4. O caso de acionamento com alto número de partidas e baixo torque resistente como por exemplo o acionamento de sistema de translação é amplamente aplicado. Neste caso de modo algum a potência exigida é determinante para o dimensionamento do motor mas sim o número de partidas do motor. Devido às freqüentes ligações e consequentemente à circulação de altas correntes de partida o motor é submetido a um aquecimento elevado. Se o calor absorvido for superior ao calor dissipado pela ventilação do motor haverá um aquecimento inadmissível da bobinagem. Com a escolha da classe de isolação adequada ou por ventilação forçada pode ser aumentada a capacidade de carga térmica do motor. Número de partidas em vazio Com o número de partidas em vazio Z 0 o fabricante indica o número de partidas admissíveis do motor a 50 % ED sem momento resistente e massa externa. Isto significa quantas vezes por hora o motor pode acelerar o momento de inércia de seu rotor até a rotação máxima sem momento resistente a 50 % ED. Número de partidas admissíveis Caso deva ser acelerado um momento de inércia adicional ou se um momento de carga adicional ocorrer aumentará o tempo de aceleração do motor. Uma vez que durante esse tempo de aceleração circula uma corrente elevada o motor sofrerá um aumento da carga térmica e por conseguinte se reduz o número de partidas admissíveis. Os números de partidas admissíveis dos motores podem ser calculados por aproximação: Z = Número de partidas admissíveis Z 0 = Número de partidas em vazio do motor a 50 % ED K J = f (J X J Z J M ) Fator para cálculo: momento de inércia adicional K M = f (M L M H ) Fator para cálculo: momento resistente na aceleração K P = f (P X P N ED) Fator para cálculo: potência estática e fator de duração do ciclo ED Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 19

20 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Os fatores K J K M e K P podem ser calculados para a respectiva aplicação com base nos diagramas abaixo. em função do momento de inércia adicional em função do momento resistente na aceleração em função da potência estática e do fator de duração do ciclo ED J X = Soma de todos os momentos de inércia externos referido ao eixo do motor J Z = Momento de inércia do ventilador pesado J M = Momento de inércia do motor M L = Momento resistente durante a aceleração M H = Torque médio de partida P S = Potência exigida após a aceleração (potência estática) P N = Potência nominal do motor 2.8 Partida e comutação suaves Conexão estrela-triângulo Ventilador pesado Alternativas para a comutação estrela-triângulo O torque de um motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola pode ser influenciado pelo circuito externo com auto-transformador e resistência ou reatores em série ou por diminuição da tensão. A forma mais simples é a denominada conexão /. Se a bobinagem do motor for projetada com conexão em triângulo por exemplo para tensão de rede de 380 V e o motor na fase de partida conectado em estrela a rede de 380 V resultará um torque de somente 1/3 do torque na conexão em triângulo. As correntes inclusive a corrente de partida também alcançam somente 1/3 do valor em relação a conexão em triângulo. Para determinadas aplicações a redução da aceleração na partida e da desaceleração na parada e por conseguinte uma aceleração suave e uma desaceleração suave podem ser obtidas pelo momento de inércia adicional de um ventilador de ferro fundido cinzento. Neste caso deve ser verificado o número de partidas. Por meio de um transformador de partida bobinas de reatância ou resistores adequados é alcançado um efeito comparável com a conexão em estrela-triângulo com o torque podendo ser variado de acordo com a grandeza das bobinas e dos resistores aplicados. 20 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

21 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2 Redução de torque em motores com pólos comutáveis Na comutação da rotação alta para rotação baixa em motores com pólos comutáveis eventualmente poderá ser necessário efetuar respectivas reduções do torque uma vez que os torques de comutação são maiores do que os torques de partida. Neste caso à parte da bobina e resistor pode ser utilizada como solução econômica uma comutação bifásica. Isso significa que o motor durante a comutação é operado por um determinado tempo (ajustável com um relé temporizador) só com duas fases na bobinagem para a baixa rotação. Com isso o campo magnético rotativo simétrico é distorcido e o motor recebe um torque de comutação menor. ou M U2ph = torque de comutação médio com 2 fases M U = torque de comutação médio com 3 fases M A1 = torque de partida na baixa rotação Para sistemas de elevação por razões de segurança não deve ser utilizada a comutação de 2 fases! L1 L2 L A) B) C) 5 M n 1 n 2 4 Fig. 7: Comutação de pólos 1 Contatores para sentido de rotação 2 Contatores para velocidade 3 Retificador do freio 4 Freio n 1 Baixa rotação n 2 Alta rotação 00629CXX 5 Redução do torque na comutação por A Bobina para comutação B Resistor para partida suave com curtocircuito (Kusa) C Comutação de 2 fases Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 21

22 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Ainda mais vantajosa é a aplicação da unidade eletrônica para comutação suave WPU a qual na comutação interrompe eletronicamente a 3ª fase e a religa precisamente no tempo certo. Fig. 8: Unidade eletrônica para comutação suave WPU As unidades eletrônicas para comutação suave WPU são inseridas em duas fases e conectadas em função do tipo de bobinagem e do tipo de conexão. 22 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

23 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Motores com freio Informações detalhadas sobre características de frenagem em relação com diversos retificadores de freios e unidades de controle encontram-se nos catálogos SEW e no manual de freios. Fig. 9: Motor trifásico com freio e freio a disco 00630BXX Aplicação e funcionamento Para muitos casos de aplicação nos quais é necessário um posicionamento relativamente preciso o motor deve ter um freio mecânico. À parte dessas aplicações onde o freio mecânico é utilizado como freio de serviço motores com freio também são aplicados onde se exige segurança. Por exemplo em sistemas de elevação nos quais o motor é parado eletricamente em uma determinada posição atua o "Freio" para a fixação segura da posição. Exigências de segurança semelhantes valem para a irregularidade operacional "Interrupção da tensão de rede". Neste caso os freios mecânicos nos motores garantem as paradas de emergência. com a ligação da tensão os freios aliviam eletromagneticamente com o desligamento da tensão eles atuam automaticamente por efeito de mola Tempos de resposta dos freios Os freios dos motores SEW devido ao seu sistema com duas bobinas controlado eletronicamente são aliviados com tempo de resposta particularmente curto. O tempo de atuação do freio é geralmente muito longo porque o retificador de freio localizado na caixa de ligação do motor é alimentado diretamente a partir da placa de bornes do motor. Quando o motor é desligado enquanto está em rotação ele gera uma tensão (de remanência) regenerativa que retarda a atuação do freio. Assim o desligamento da tensão do freio exclusivamente no lado CA tem como conseqüência retardamentos consideráveis devido à auto indução da bobina de freio. Neste caso a única possibilidade é o desligamento simultâneo dos lados CA e CC no circuito da bobina de freio. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 23

24 2 Acionamentos trifásicos com rotações fixas Torques de frenagem Os freios a disco SEW têm o seu torque ajustável por variação de molas. Para a solicitação do motor o torque de frenagem deve ser selecionado dos dados de catálogo conforme a necessidade. Para sistemas de elevação por exemplo por razões de segurança o torque de frenagem deve ser dimensionado com o dobro do valor do torque nominal do motor necessário. Se na solicitação não tiver indicação o motor será fornecido com o torque de frenagem máximo. Carga limite No dimensionamento do freio particularmente para frenagens de emergência observar que o trabalho máximo admissível do freio por frenagem não deve ser excedido. Os respectivos diagramas que mostram esses valores em função do número de partidas e da rotação do motor se encontram nos catálogos SEW e no manual dos freios. Distância de frenagem e precisão de posicionamento O tempo de desaceleração se compõe de dois tempos individuais: Tempo de atuação do freio t 2 Tempo de frenagem mecânica t B Durante o tempo de frenagem mecânica a rotação do motor é reduzida. Durante o tempo de atuação do freio a rotação normalmente permanece constante. Em casos especiais por exemplo em acionamentos de sistemas de elevação na operação de descida quando o motor já está desligado e o freio ainda não atuou o tempo de frenagem poderá até aumentar. A tolerância para a distância de frenagem sob condições secundárias inalteradas é de ± 12 %. Com tempos de desaceleração bem curtos a influência do controle elétrico (tempos de resposta de relés ou de contatores) poderá prolongar a distância até a parada. Com controles programáveis poderão apresentar-se retardamentos adicionais por tempos de operação dos programas e por priorização de sinais de saída. Alívio mecânico do freio Adicionalmente o freio poderá ser aliviado mecanicamente. Para o alívio mecânico o fornecimento inclui uma alavanca de alívio (com retorno automático) ou um parafuso de alívio (sem retorno automático). Aquecimento do freio Para condições ambientais especiais como por exemplo operação ao ar livre com fortes variações da temperatura ou na faixa de baixas temperaturas (frigorífico) é necessário proteger o freio contra congelamento. Isso requer uma unidade de controle especial (inclusa no programa de fornecimento SEW). 24 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

25 Acionamentos trifásicos com rotações fixas 2 Contatores de freio Em conseqüência à alta carga de impulsos de corrente e à tensão contínua a ser ligada em carga indutiva os dispositivos de comando para a tensão do freio e para o desligamento no lado CC devem ser ou contatores de CC especiais ou contatores de CA adaptados com contatos da categoria de utilização AC3 conforme a EN A escolha do contator de freio para ligação a rede é bem simples: Para as tensões padrão de 220 V CA e 380 V CA é escolhido um contator de potência com uma potência nominal de 22 kw ou 4 kw para operação AC3. Para 24 V CC o contator é dimensionado para operação DC3. Frenagem por contracorrente e por CC Frenagens por contracorrente ou operação reversível ou seja inversão das fases de alimentação do motor à rotação máxima sujeitam o motor a uma alta carga mecânica e térmica. Essa alta carga mecânica também é transmitida aos redutores e elementos de transmissão do sistema. Neste caso consultar sempre o fabricante dos acionamentos. Com frenagem CC motores sem freio podem ser freados mais ou menos rapidamente em função da intensidade da CC. Uma vez que esse tipo de frenagem causa um aquecimento adicional do motor trifásico aqui também deverá ser consultado o fabricante. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 25

26 3 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência 3 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Informações detalhadas sobre acionamentos trifásicos com conversores de freqüência são encontradas nos catálogos dos conversores de freqüência MOVITRAC LT MO- VITRAC B e MOVIDRIVE no catálogo MOVIMOT no manual de sistemas "Sistemas de acionamentos para instalação descentralizada" AXX Fig. 10: Conversores de freqüência SEW MOVITRAC LT MOVITRAC B e MOVIDRIVE Motores e motoredutores trifásicos são controlados eletronicamente por conversores de freqüência com variação da rotação sem escalonamento. O conversor de freqüência fornece uma freqüência de saída ajustável com a tensão de saída se alterando proporcionalmente AXX Fig. 11: Motores e motofreios MOVIMOT com conversor de freqüência integrado Para aplicações com instalação descentralizada também são utilizados motores e motofreios MOVIMOT com conversor de freqüência integrado. 26 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

27 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Conversores de freqüência O acionamento perfeito para o controle e comando eletrônico de motores elétricos assíncronos trifásicos e servomotores. A SEW possui exatamente o que é necessário para a aplicação desde acionamentos para variação de velocidade até controles precisos e confiáveis em aplicações que exigem elevada dinâmica e precisão. MOVITRAC LT A linha de conversores de freqüência MOVITRAC LT consiste de uma série de produtos em dois tamanhos físicos projetados para fornecer acionamentos com alto rendimento e fácil utilização para motores de indução trifásicos na faixa de potência 037 kw até 160 kw. O MOVITRAC LT utiliza controle de tensão e freqüência ou vetorial em malha aberta para regular a velocidade do motor. O controle digital é combinado com a tecnologia de ponta do semicondutor de potência IGBT para fornecer solução compacta nas aplicações em geral. O produto é projetado com a facilidade de utilização e de instalação junto com a programação e a colocação em operação simples deste modo minimizando o custo total aplicado na solução de um acionamento. MOVITRAC B O MOVITRAC B é uma família de conversores de freqüência vetorial compactos na potência de 025 até 22 kw com tensão de alimentação de 220 V CA para redes monofásicas e na potência de 025 até 750 kw com tensão de alimentação de V CA para redes trifásicas. Estas unidades podem ser equipadas com um controle manual opcional para simples colocação em funcionamento. MOVIDRIVE B Os conversores de freqüência MOVIDRIVE B com uma faixa de potência de até 132 kw atendem às mais altas exigências de dinâmica e precisão de controle. Esses conversores com controle vetorial são previstos para a instalação em painéis elétricos. Eles podem ser instalados em série são compactos e otimizados para instalação em espaço reduzido. VFC CFC As execuções com VFC (Controle de fluxo por tensão) com ou sem realimentação da rotação permitem uma alta precisão de controle de acionamentos assíncronos. MOVIDRIVE com CFC (Controle de fluxo por corrente) atende às mais altas exigências de precisão e dinâmica. Acionamentos assíncronos com MOVIDRIVE e CFC adquirem características de "Servo". Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 27

28 3 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência 3.2 Motores e motofreios MOVIMOT com conversor de freqüência integrado O MOVIMOT representa o novo conceito de descentralização de sistemas sendo um conversor de freqüência instalado dentro da caixa de ligação do motor. Pode ser fornecido na faixa de potência de 037 até 3 kw. Tensão de alimentação: 3 x V CA 3 x V CA 50/60 Hz Rotações nominais: e 2900 rpm. Suas principais características são: Pequeno volume da unidade Versatilidade na aplicação Integração de todas as conexões elétricas entre o conversor e o motor imune a ruídos Projetado com dispositivos de proteção integrados Ventilação do conversor independente da velocidade do motor Economia de espaço no painel elétrico e não necessita de cabos blindados no motor Ajustes padrão dos parâmetros otimizados para a maioria das aplicações comuns Alta capacidade de sobrecarga de 15 C N Compatibilidade com os padrões EMC EN (nível A) e EN Fácil instalação colocação em operação manutenção adaptação em aplicações já existentes e troca O MOVIMOT é uma ótima alternativa eletrônica aos motores de dupla polaridade ou motovariadores mecânicos. O MOVIMOT está disponível em todas as execuções e formas construtivas padrão como motoredutor de engrenagens helicoidais cônicas ou de rosca sem-fim de eixos paralelos tipo Spiroplan ou planetário. 28 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

29 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Operação de motor com conversor de freqüência Curvas características de funcionamento Torque constante até a freqüência de rede Pela variação da freqüência e da tensão a curva característica de torque x rotação do motor assíncrono trifásico com rotor de gaiola pode ser deslocada ao longo do eixo da rotação (veja a Fig. 12). Na faixa da proporcionalidade entre U e f (Faixa A) o motor é operado com fluxo constante podendo ser carregado com torque constante. Quando a tensão atinge o valor máximo e a freqüência continua sendo aumentada ocorre a diminuição do fluxo e consequentemente do torque disponível (atenuação do campo faixa F). Até o ponto de arriamento o motor pode ser operado na faixa proporcional (A) com torque constante e na faixa de atenuação do campo (F) com potência constante. O torque máximo M K diminui quadraticamente. A partir de uma determinada freqüência torna-se M K < torque disponível por exemplo com freqüência de inflexão f 1 = 60 Hz e M K = 2 x M N a partir de 100 Hz e M K = 25 x M N a partir de 125 Hz BXX Fig. 12: Curvas características de funcionamento com torque constante e potência constante (Faixa de atenuação do campo) f 1 A F = Freqüência de inflexão = Faixa proporcional = Faixa de atenuação do campo Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 29

30 3 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Torque nominal constante até 3 x freqüência de rede Uma outra alternativa é a operação com tensão e freqüência acima dos valores nominais por exemplo: Motor: 220 V / 60 Hz (Conexão ) Conversor: U A = 380 V a f máx = 380/220 x 60 Hz = 104 Hz BXX Fig. 13: Curvas características de funcionamento com torque nominal constante Pelo aumento da freqüência o motor poderia fornecer 173 vezes o valor da potência. Entretanto devido à alta carga térmica do motor em serviço contínuo a SEW recomenda a escolha do motor com potência nominal próxima maior do catálogo (com classe de isolação F!) por exemplo: Potência do motor de catálogo P N = 4 kw potência útil com conexão em e f máx = 104 Hz: P N = 55 kw Com isso este motor ainda tem uma potência 137 vezes acima da potência de catálogo. Devido a operação com campo não atenuado neste modo de operação o torque máximo é mantido no mesmo nível como na ligação a rede. Deverá observar-se o desenvolvimento de ruídos mais acentuados do motor devido a rotação mais alta do ventilador bem como a transmissão de maior potência pelo redutor (escolher o fator f B com valor adequado). O conversor deverá ser dimensionado para a potência mais alta (neste exemplo 55 kw) porque a corrente de serviço do motor devido a conexão em é mais alta do que na conexão em. 30 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

31 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência 3 Dimensionamento do Motor Ventilação Consideração do sistema global Suavidade da rotação / Precisão do controle Para um torque constante é pressuposta uma refrigeração constante dos motores também na faixa de baixas rotações. Isso não é possível com motores autoventilados uma vez que com a rotação decrescente também se reduz a ventilação. Se não for aplicada uma ventilação forçada deverá ser reduzido o torque. Com torque constante uma ventilação forçada poderá ser dispensada somente se o motor for sobredimensionado. A superfície do motor maior em relação à potência de saída pode dissipar melhor o calor também à baixas rotações. O momento de inércia da massa maior poderá eventualmente tornar-se problemático. Na escolha da freqüência máxima também devem ser considerados os dados do motoredutor. A alta velocidade periférica do estágio de entrada com as suas conseqüências (perdas por agitação rolamentos e retentores sofrendo influências formação de ruídos) limita a rotação máxima admissível do motor. O limite inferior da faixa de freqüência é determinado pelo sistema global. A suavidade da rotação em baixas velocidades é influenciada pela qualidade da tensão de saída senoidal gerada. A estabilidade da rotação sob carga é determinada pela qualidade da compensação do escorregamento e de IxR ou alternativamente por um controle da rotação através de um encoder instalado no motor. 3.4 Elaboração de projetos com conversores de freqüência SEW As curvas características de funcionamento do motoredutor trifásico utilizadas pela SEW estão descritas no capítulo Operação de motor com conversor de freqüência / curvas características de funcionamento. Indicações detalhadas para a elaboração de projetos se encontram nos catálogos MOVIDRIVE MOVITRAC B e MOVITRAC LT. Diretivas SEW para dimensionamentos Para a operação com conversor os motores devem ser executados na classe de isolação F. Além disso devem ser previstos termistores TF ou termostatos TH. Os motores devem ser operados somente com a potência próxima de catálogo ou com ventilação forçada. Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 31

32 3 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência Devido a faixa de rotações rendimento e cos ϕ dá-se preferência para a utilização de motores com 4 pólos. As possibilidades a seguir estão disponíveis para escolha: Tabela 6: Execução dos motores Faixa de rotação a f máx = 60 Hz Execução recomendada do motor Potência Ventilação 1) Classe de Termistor TF / isolação Termostato TH 1 : 5 P C Própria F sim 1 : 20 e maior P N Forçada F sim 1) No caso de motores com freio assegurar uma ventilação adequada da bobina de freio (veja o manual dos freios anteriormente à publicação: Prática da Tecnologia de Acionamentos Freios a disco SEW) P N = potência do motor de catálogo (sem redução) P C = potência reduzida = utilização com a potência de catálogo do motor anterior Faixa de velocidade Torque máximo Faixa de rotação é a faixa na qual o motor é operado constantemente. Baixas rotações por curtos períodos (por exemplo na partida ou em posicionamentos) não precisam ser consideradas na determinação da faixa. Na escolha da rotação máxima na faixa de atenuação do campo com base na freqüência máxima deverá ser observado que o torque nominal M N60Hz (referente a freqüência nominal) se reduz proporcionalmente de forma inversa o torque máximo M K entretanto de forma quadrática inversa. Para se garantir uma operação segura contra arriamento a relação M K /M N deverá permanecer > 1 (nós recomendamos no mínimo 1.25 veja a Fig. 14) Fig. 14: Torque máximo diminuindo quadraticamente 00643BXX 32 Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1

33 Acionamentos trifásicos com conversores de freqüência 3 Operação em paralelo Proteção do cabo de alimentação do motor Barramento de alimentação A operação em paralelo de vários motores com um único conversor não garante operações sincronizadas. Em função da carga de cada um dos motores a rotação poderá diminuir por escorregamento em até cerca de 100 rpm entre funcionamento em vazio e carga nominal. O desvio da rotação é quase constante por toda a faixa de rotações e também não pode ser corrigido pelo conversor por compensação do escorregamento e de IxR. As medidas de ajuste no conversor abrangem forçosamente todos os motores portanto também os sem carga no momento. Na operação de vários motores em paralelo com um só conversor cada cabo de alimentação de motor deve ser equipado individualmente com um relé térmico (ou interruptor automático como proteção combinada do cabo) porque a ação de limitação da corrente do conversor abrange todos os motores operados em paralelo. É possível ligar e desligar motores individualmente em barramentos de alimentação supridos por um conversor SEW. Em um barramento a soma das correntes nominais dos motores poderá resultar no máximo na corrente nominal do conversor ou 125 % da corrente nominal do conversor à carga quadrática bem como à operação com torque constante sem sobrecarga. Opcionais Os conversores de freqüência podem ser complementados com funções adicionais conforme a necessidade. Devido a grande variedade de opcionais possíveis com os conversores de freqüência SEW pode ser solucionado um grande número de aplicações. Estão disponíveis por exemplo: Opcionais para aplicações Controle da rotação Funções de entrada/saída Controle de operação sincronizada Controle de posicionamento Cames eletrônicos Serra móvel Bobinador/desbobinador com a tensão de tração mantida constante Opcionais para comunicação Unidades de controle manual Interfaces seriais Interfaces Fieldbus Seleção de Acionamentos - Métodos de Cálculo e Exemplos Volume 1 33

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Conhecer as características de conjugado mecânico

Conhecer as características de conjugado mecânico H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é: Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições

Leia mais

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Alternadores Síncronos Linha AN10. Novo

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Alternadores Síncronos Linha AN10. Novo Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Alternadores Síncronos Linha AN10 Novo Alternadores Síncronos Linha AN10 Os alternadores da linha AN10 foram desenvolvidos para aplicação em

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9 PROTEÇÃO CONTRA SOBRE CORRENTES 9.1 INTRODUÇÃO O aumento da temperatura nos condutores de uma instalação elétrica, devido a circulação de corrente (efeito Joule), projetada para o funcionamento normal,

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

Eletrônicos PAE. Componente Curricular: Práticas de Acionamentos. 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08

Eletrônicos PAE. Componente Curricular: Práticas de Acionamentos. 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08 1 Componente Curricular: Práticas de Acionamentos Eletrônicos PAE 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08 OBJETIVO: 1) Efetuar a programação por meio de comandos de parametrização para

Leia mais

Nobreak. 160 e 300 kva. senoidal on-line trifásico PERFIL PROTEÇÕES

Nobreak. 160 e 300 kva. senoidal on-line trifásico PERFIL PROTEÇÕES Nobreak senoidal on-line trifásico dupla convers o 60 a 300 kva 60 kva de 80 a 120 kva 160 e 300 kva PERFIL Os nobreaks on-line de dupla conversão da linha Gran Triphases foram desenvolvidos com o que

Leia mais

Seleção de acionamentos

Seleção de acionamentos ESPECIAL Seleção de acionamentos Augusto Ottoboni Os servo-acionamentos ainda são uma incógnita para muitos profissionais de diferentes segmentos do mercado, trazendo a estes profissionais que se deparam

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 MOTORES ELÉTRICOS Aula 1 Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 CONTEÚDO INTRODUÇÃO; 1.1 TIPOS DE MOTORES; 1.2 FATORES DE SELEÇÃO; 1.3 MOTORES DE INDUÇÃO; 1.4 MOTORES

Leia mais

8 Informação Importante, Tabelas e Dimensionais

8 Informação Importante, Tabelas e Dimensionais Possíveis combinações.1 Possíveis combinações Estrutura das tabelas Estas tabelas mostram as possíveis combinações dos redutores e motores (freio) CA. Os dados a seguir são indicados para cada combinação,

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS O que é um Servomotor? O servomotor é uma máquina síncrona composta por uma parte fixa (o estator) e outra móvel (o rotor). O estator é bombinado como no motor elétrico convencional, porém, apesar de utilizar

Leia mais

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação.

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando

Leia mais

26/08/2012 1 Agosto/2012

26/08/2012 1 Agosto/2012 26/08/2012 1 Agosto/2012 Motores Elétricos 26/08/2012 2 MOTORES ELÉTRICOS Corrente Pulsante Corrente Alternada Corrente Contínua MOTOR DE PASSO (Step Motor ) RELUT. VARIÁVEL IMÃ PERMANENTE HÍBRIDO MOTOR

Leia mais

Sistemas de Força Motriz

Sistemas de Força Motriz Sistemas de Força Motriz Introdução; Os Dados de Placa; Rendimentos e Perdas; Motor de Alto Rendimento; Partidas de Motores; Técnicas de Variação de Velocidade; Exemplos; Dicas CONSUMO DE ENERGIA POR RAMO

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

Relé de Proteção do Motor RPM ANSI 37/49/50/77/86/94 CATÁLOGO. ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5

Relé de Proteção do Motor RPM ANSI 37/49/50/77/86/94 CATÁLOGO. ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5 CATÁLOGO ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5 INTRODUÇÃO O Relé de Proteção de Motores RPM foi desenvolvido para supervisionar até 2 (dois) grupos ventiladores/motores simultaneamente, é utilizado

Leia mais

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator

Leia mais

BI 1-7. Sistemas de aceleração (testes de disparo)

BI 1-7. Sistemas de aceleração (testes de disparo) Testes de aceleração de componentes rotativos até seu ponto de explosão Cobertura de proteção a prova de explosão de alto grau de proteção Acionamento através de motor de corrente contínua com frenagem

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ENSAIO DE UMA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA

Leia mais

EQUIPAMENTO AGRÍCOLA

EQUIPAMENTO AGRÍCOLA EQUIPAMENTO AGRÍCOLA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA Aproveite a força do seu trator! Práticos, versáteis e seguros, os equipamentos com alternadores da linha Agribam, do grupo Bambozzi, são ideais para propriedades

Leia mais

V6 Características. A função de compensação de escorregamento permite uma operação estável mesmo com flutação de carga.

V6 Características. A função de compensação de escorregamento permite uma operação estável mesmo com flutação de carga. IBD# D-F-2-H-KSN-BR V6 Características Alta Performance [Alto torque de partida com 150% ou mais] Com um sistema simplificado de controle vetorial e função de controle de torque automático oferece uma

Leia mais

Instalações Elétricas Industriais

Instalações Elétricas Industriais Instalações Elétricas Industriais ENG 1480 Professor: Rodrigo Mendonça de Carvalho Instalações Elétricas Industriais CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO Flexibilidade: admitir mudanças nas localizações dos equipamentos,

Leia mais

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides 1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve

Leia mais

Soft Starters SIRIUS A proteção inteligente para motores, cargas e rede

Soft Starters SIRIUS A proteção inteligente para motores, cargas e rede Linha Solution Linha Plus Linha Master www.siemens.com.br/softstarters Soft Starters SIRIUS A proteção inteligente para motores, cargas e rede As soft starters Siemens protegem sua máquina e instalação

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

IND 1 DT MICROMASTER 430

IND 1 DT MICROMASTER 430 MICROMASTER 430 MICROMASTER 430 Uma visão geral l Inversores trifásicos de 400V projetados para aplicações com cargas de torque quadrático (bombas, ventiladores, etc.) l Quatro tamanhos de carcaça: FS

Leia mais

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Automação Industrial Porto Alegre, Maio de 2014 Revisão: A Prof Vander Campos Conhecer os princípios básicos do inversor de frequência; Saber interpretar

Leia mais

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do

Leia mais

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA.

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS DE ISOLAÇÃO COM BLINDAGEM APLICAÇÃO Os transformadores monofásicos de isolação com blindagens, magnética e eletrostática, foram desenvolvidos

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA FRENAGEM RECUPERAÇÃO DE ENERGIA Em certos trabalhos efetuados por motores elétricos, há ocasiões em que o motor deixa de ser necessário e há energia de sobra a qual poderá, porventura ser aproveitada.

Leia mais

TRANSFORMADOR A SECO Geafol de 75 a 25.000 kva

TRANSFORMADOR A SECO Geafol de 75 a 25.000 kva Com a linha Geafol, obteve-se um transformador com excelentes características elétricas, mecânicas e térmicas que, adicionalmente, ainda é ecológico. São produzidos sob certificação DQS, ISO 9001 e ISO

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO. Micro Master. Midi Master

PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO. Micro Master. Midi Master 1 PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO Micro Master E Midi Master Preparado por ASI 1 PS 2 1. PARAMETRIZAÇÃO BÁSICA INICIAL...3 1.1 AJUSTES INICIAIS DO APARELHO...3 1.2 AJUSTE DE TEMPOS DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO...3

Leia mais

Monitor de Temperatura MONITEMP

Monitor de Temperatura MONITEMP ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5 INTRODUÇÃO O Monitor de Temperatura MoniTemp foi desenvolvido para supervisionar até 3 (três) canais de temperatura simultaneamente, ele é utilizado para proteger

Leia mais

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 16 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DOCUMENTO NORMATIVO DA TRANSMISSÃO DESIM -896-1 I JUN/1 Í N D I C E 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E TRABALHOS...1

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 9: Acionamento de Motores Assíncronos Trifásicos e Monofásicos Objetivo: Verificar alguns tipos de acionamento de motores elétricos de indução trifásicos e monofásicos. Teoria: Os motores elétricos,

Leia mais

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras haves 3 KU Seccionadoras e omutadoras haves Seccionadoras e omutadoras Seccionadoras s chaves Seccionadoras E tipo 3KU1, para cargas de 12 a 1000 em 00 Vca 0- Hz, são apropriadas para uso como chaves gerais

Leia mais

Os termômetros de resistência podem ser isolados de altas tensões. Todavia, na prática, o espaço de instalação disponível é frequentemente pequeno

Os termômetros de resistência podem ser isolados de altas tensões. Todavia, na prática, o espaço de instalação disponível é frequentemente pequeno ProLine P 44000 Medições Precisas de Temperatura em Altas Tensões, até 6,6 kv Quando as temperaturas precisam ser medidas com termômetros de resistência Pt100 em ambientes sob altas tensões, os transmissores

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Inversor de frequência Grupo: Energe Introdução FEC Uniara - 2012- Eng. Elétrica O presente trabalho abordará sobre inversor de frequência, um dispositivo capaz de

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE Página 1 de 10 Manual Técnico Transformadores de potência Revisão 5 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO...2 2 RECEBIMENTO...2 3 INSTALAÇÃO...3 3.1 Local de instalação...3 3.2 Ligações...3 3.3 Proteções...7 4 MANUTENÇÃO...9

Leia mais

TALHA ELÉTRICA STANDARD, BAIXA ALTURA E TIPO GUINCHO. ZL EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TALHA ELÉTRICA STANDARD, BAIXA ALTURA E TIPO GUINCHO.

TALHA ELÉTRICA STANDARD, BAIXA ALTURA E TIPO GUINCHO. ZL EQUIPAMENTOS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS TALHA ELÉTRICA STANDARD, BAIXA ALTURA E TIPO GUINCHO. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1. DESCRIÇÃO. As talhas elétricas de cabo de aço, projetada e fabricadas pela ZL Equipamentos, são equipamentos robustos movidos à eletricidade trifásicos, foram desenvolvidas para

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

Introdução: O que é uma Subestação? Definição NBR 5460 / 1992

Introdução: O que é uma Subestação? Definição NBR 5460 / 1992 Subestações Introdução: O que é uma Subestação? Definição NBR 5460 / 1992 Parte de um sistema de potência, concentrada em um dado local, compreendendo primordialmente as extremidades de linhas de transmissão

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Agrícola Campus do Arenito MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos Eng. Agríc. Luciano Vieira CLASSIFICAÇÃO Classificação dos motores de

Leia mais

Motores de tração em corrente alternada: Estudo do desempenho na CPTM. Introdução

Motores de tração em corrente alternada: Estudo do desempenho na CPTM. Introdução Motores de tração em corrente alternada: Estudo do desempenho na CPTM Introdução Os motores de tração são os equipamentos responsáveis pela propulsão dos trens. Sua falha implica na diminuição do desempenho

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

LINHA DE EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS PARA ÁREA DE ELETROTÉCNICA: DESCRIÇÃO ETC S

LINHA DE EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS PARA ÁREA DE ELETROTÉCNICA: DESCRIÇÃO ETC S EQUACIONAL ELÉTRICA E MECÂNICA LTDA. RUA SECUNDINO DOMINGUES 787, JARDIM INDEPENDÊNCIA, SÃO PAULO, SP TELEFONE (011) 2100-0777 - FAX (011) 2100-0779 - CEP 03223-110 INTERNET: http://www.equacional.com.br

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DE ALTA E BAIXA TENSÃO

MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DE ALTA E BAIXA TENSÃO MANUAL DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DE ALTA E BAIXA TENSÃO PREFÁCIO O motor elétrico! WEG INDUSTRIAS S.A. - MÁQUINAS ---- IMPORTANTE ---- LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

Leia mais

Sistemas de Accionamento Electromecânico

Sistemas de Accionamento Electromecânico Sistemas de Accionamento Electromecânico Comando e protecção de motores Introdução SISTEMAS de ACCIONAMENTO ELECTROMECÂNICO, O que são? Sistemas capazes de converter energia eléctrica em energia mecânica

Leia mais

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT 1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT SUMÁRIO Grandezas 01 1.1 Classificação das Grandezas 01 1.2 Grandezas Elétricas 01 2 Átomo (Estrutura Atômica) 01 2.1 Divisão do Átomo 01 3 Equilíbrio

Leia mais

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho thinkmotion Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho I. Introdução II. III. IV. Otimização de um motor CC sem escova para

Leia mais

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente

Leia mais

GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA

GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA Informações Técnicas GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA Informações Gerais A Carga Eletrônica Regenerativa Trifásica da Schneider permite a injeção de energia na rede elétrica proveniente

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Geradores de turbinas eólicas O aerogerador converte a energia mecânica em energia elétrica. Os aerogeradores são não usuais, se comparados com outros equipamentos geradores conectados a rede elétrica.

Leia mais

CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler

CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler A solução mais completa do mercado. Os elevadores projetados há alguns anos não contavam com dispositivos para evitar

Leia mais

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM...

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM... Motores H-Compact COMPACTO, REFRIGERAÇÃO EFICIENTE A importância crescente da economia de energia, dos requerimentos ambientais, da procura por dimensões menores e das imposições dos mercados nacionais

Leia mais

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados

Leia mais

2. DISPOSITIVOS DE COMANDO E CHAVES DE PARTIDA

2. DISPOSITIVOS DE COMANDO E CHAVES DE PARTIDA 2. DISPOSITIVOS DE COMANDO E CHAVES DE PARTIDA A instalação de máquinas diversas requer uma grande gama de dispositivos que possibilitem o perfeito funcionamento, de preferência o mais automatizado possível,

Leia mais

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA.

HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. HTS ELEVADORES IND. E COM. LTDA. ELEVADORES DE OBRA ELEVADOR DE OBRA ELEVADOR DE OBRA Controle automático digital Eficiência de consumo: quando o a velocidade ou carga está abaixo da condição de regime

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

Auto - Transformador Monofásico

Auto - Transformador Monofásico Auto - Transformador Monofásico Transformação de Tensão Transformação de tensão para várias tensões de entrada: U 2, U 3, U 23 = f (U 1 ) 1.1. - Generalidades A função do transformador é transformar a

Leia mais

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos thinkmotion Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos Os analisadores médicos são elementos fundamentais do setor de diagnósticos médicos. São ferramentas versáteis

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

LINHA VOLT/X-POWER. Catalogo Produto 600 700 1200 1400VA. Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda

LINHA VOLT/X-POWER. Catalogo Produto 600 700 1200 1400VA. Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Catalogo Produto LINHA VOLT/X-POWER 600 700 1200 1400VA Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Atendimento ao consumidor: (31) 3359-5800 Web: www.engetron.com.br As informações contidas neste

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTRALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ENSAIO DA MÁQUINA SÍNCRONA Por: Prof. José

Leia mais

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para

Os fusíveis NH e Diazed são dotados de características de limitação de corrente. Assim, para 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 36 Fusível NH Zonasde Atuação 224 A Fusível NH Zonasde Atuação 355 A 5 Proteção e Coordenação Dimensionamento da Proteção 37 5 Proteção e Coordenação

Leia mais

Descrição do Produto. Dados para Compra. Itens Integrantes. Código do Produto

Descrição do Produto. Dados para Compra. Itens Integrantes. Código do Produto Descrição do Produto A Série Energy da Altus traz uma solução confiável para um dos pontos mais críticos em uma aplicação industrial: o fornecimento de alimentação para todos os dispositivos do sistema

Leia mais

22.32.0.xxx.1xx0 22.32.0.xxx.4xx0. Contatos em AgNi, para comutação de cargas resistivas ou levemente indutivas, como cargas de motores

22.32.0.xxx.1xx0 22.32.0.xxx.4xx0. Contatos em AgNi, para comutação de cargas resistivas ou levemente indutivas, como cargas de motores Série 22 - Contator modular 25-40 - 63 A SÉRIE 22 Características 22.32.0.xxx.1xx0 22.32.0.xxx.4xx0 Contator modular de 25A - 2 contatos argura do módulo, 17.5 mm Contatos NA com abertura 3mm com dupla

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

Electron do Brasil. Tecnologia ao seu alcance. Tecnologia Digital. www.electrondobrasil.com. Catálogo Monitemp - rev3. Qualidade Comprovada!

Electron do Brasil. Tecnologia ao seu alcance. Tecnologia Digital. www.electrondobrasil.com. Catálogo Monitemp - rev3. Qualidade Comprovada! Electron do Brasil Tecnologia Digital Qualidade Comprovada! Ensaios de Tipo Realizados Tecnologia ao seu alcance Catálogo Monitemp - rev3 Produtos Certificados! www.electrondobrasil.com O Monitor de Temperatura

Leia mais

Principais funções de movimento em analisadores médicos.

Principais funções de movimento em analisadores médicos. Movimento em analisadores médicos Menor, mais rápido, mais forte. Como os motores em miniatura estão ajudando os equipamentos de diagnóstico a avançar. Os diagnósticos médicos fazem parte da vida cotidiana

Leia mais

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) - Objetivo: Manter o FP 0,92 Q

Leia mais

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Automação Industrial Porto Alegre, Novembro de 2014 Revisão: A Prof Vander Campos Conhecer os principais conceitos e aplicações dos Servoacionamentos;

Leia mais

EDI-34 Instalações Elétricas

EDI-34 Instalações Elétricas EDI-34 Instalações Elétricas Plano de Disciplina 2º semestre de 2015 1. Identificação Sigla e título: EDI-34 Instalações Elétricas Curso de Engenharia Civil-Aeronáutica Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Leia mais

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 INSTRUMENTAÇÃO SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS Jocarli Alencastro Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 Introdução Os sensores indutivos e capacitivos foram desenvolvidos

Leia mais

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Quando temos por exemplo um transformador ligado a um barramento que alimenta um receptor de 50 KVA, se este receptor aumentar a procura de potência para 100KVA,

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Turbocompressor modelo ABS HST 20

Turbocompressor modelo ABS HST 20 Turbocompressor modelo ABS HST 20 Principais Aplicações O turbocompressor modelo ABS HST 20 é altamente adequado para as seguintes áreas de aplicação: Aeração de água, efluentes ou outros líquidos Flotação

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW APÊNDICE B Ensaio da Performance do Protótipo MATRBDA-HAW560-75kW 282 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRBDA 560 POTÊNCIA: 75KW / 25KW TENSÃO

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 27 PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 QUESTÃO 41 De acordo com a NBR 5410, em algumas situações é recomendada a omissão da proteção contra sobrecargas. Dentre estas situações estão, EXCETO: a) Circuitos de comando.

Leia mais

Contatos em AgNi, para comutação de cargas resistivas ou levemente indutivas, como cargas de motores. 2000 fluorescente compacta (CFL) W

Contatos em AgNi, para comutação de cargas resistivas ou levemente indutivas, como cargas de motores. 2000 fluorescente compacta (CFL) W Características 22.32.0.xxx.1xx0 Série 22 - Contator modular 25 A 22.32.0.xxx.4xx0 Contator modular de 25A - 2 contatos Largura do módulo, 17.5 mm Contatos NA com abertura 3mm com dupla abertura Energização

Leia mais

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression TM Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression Ar condicionado Central VRF Perfil do Produto A linha de produtos Impression é um novo conceito de condicionador de ar inteligente VRF

Leia mais

Automação Hidráulica

Automação Hidráulica Automação Hidráulica Definição de Sistema hidráulico Conjunto de elementos físicos associados que, utilizando um fluido como meio de transferência de energia, permite a transmissão e o controle de força

Leia mais