MITRA DA DIOCESE DE NOVO HAMBURGO ASSESSORIA AOS PROJETOS SOCIAIS DA DIOCESE DE NOVO HAMBURGO RELATÓRIO DO TRABALHO 2013
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- Rafaela Bruna Vilaverde Casqueira
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1 MITRA DA DIOCESE DE NOVO HAMBURGO ASSESSORIA AOS PROJETOS SOCIAIS DA DIOCESE DE NOVO HAMBURGO RELATÓRIO DO TRABALHO 2013 Anna Marisa Werner Cláudio Roberto Schaab Douglas Marques Pe. Flávio Corrêa de Lima Roseli Lopez Tressoldi Tedesco Novo Hamburgo, 2014
2 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA Endereço da Instituição: Rua: Joaquim Nabuco, 543 Bairro: Centro Cidade: Novo Hamburgo - RS CEP: Contato: (51) (51) ou assistenciasocial@mitranh.org.br Responsável legal: Zeno Hastenteufel Presidente CPF.: domzeno@mitranh.org.br 2. ANTECEDENTES A Diocese de Novo Hamburgo, no total, é formado 48 paróquias, dispersas em 23 municípios, a saber: Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom, Parobé, Nova Hartz, Sapiranga, Dois Irmão, Picada Café, Ivoti, Santa Maria do Herval, Taquara, Rolante, Igrejinha, Riozinho, Três Coroas, Gramado, Nova Petrópolis, Canela, Gramado, Araricá, Lindolfo Color, Morro Reuter, Precidente Lucena. Figura I: Mapa da diocese Fonte: Diocese de Novo Hamburgo Considerando as áreas de Novo Hamburgo e São leopoldo, com o maior número de paróquias, sendo a primeira com 14 e a segunda com 10, cabe evidenciarmos alguns aspectos.
3 O Município de Novo Hamburgo possui habitantes, tem uma área geográfica de 223,61 km², sendo um município urbano, com aponas 2% de sua população residente na área rural. A cidade atingiu uma migração de 13,81% nos últimos anos, advindos dos municípios do interior do Rio Grande do Sul, pelo fato da crise que assola a agricultura familiar e a inserção do município no processo de internacionalização da produção do calçado, a partir dos anos 70. Segundo dados do Observatório de Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos (OBSERVASINOS, 2012) sobre a divulgação dos indicadores de desenvolvimento do Vale dos Sinos, o Índice de Desenvolvimento Humano - municipal (IDH-m) 1, o município de Novo Hamburgo está na escala de 0,781, considerado um desenvolvimento moderado. Porém, o município apresenta um índice de 29,73% de pobreza e desigualdade, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2010). Com relação a São Leopoldo, é um município da Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Possui habitantes 2 (IBGE/2010), tem uma área geografica de km², sendo um município com uma taa de urbanização de 99,7%, contra 0,30% de área rural. Destaca-se como o quarto município da Região Metropolitana de Porto Alegre que recebe mais migrantes para trabalhar ou estudar, sendo que 24% vêm de Sapucaia do Sul. Por outro lado, São Leopoldo é o oitavo município desta região do qual saem mais pessoas para outros municípios, também pelo mesmo motivo. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-m) de São Leopoldo corresponde a um nível médio, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento- PNUD 3, que classifica na faia de 0,6 a 6.69 percentuais, indicando um ainda contrastes entre desenvolvimento social e econômico, considerando que sobre o último, o município configura a 12ª potencia em arrecadação do PIB 4 no Estado. Apesar de todas estas inciativas e do elevado indice de desenvolvimento municipal (PNUD, 2013), ambos os municípios estão condicionados a um elevado índice de diferentes vulnerabilidades 1 O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDM-m) é medido dentro de uma visão que leva em conta indicadores demográficos, sócio econômicos, de infraestrutura de apoio e fisiográficos, fundiários e agrícolas. São levados em conta os seguintes fatores na hora da definição: a produtividade da agropecuária, a taa de urbanização, o Produto Interno Bruto, o consumo de energia do comércio e da indústria, a rede rodoviária pavimentada, a taa de escolarização no ensino médio, a mortalidade infantil e até mesmo o número de agências bancárias e dos correios nos municípios avaliados. Fonte: Acesso em 14 de mai Disponível em: Acesso em set Para aprofundamento, ver: Acesso em set Produto Interno Bruto. À respeito, ver:
4 sociais. Neste conteto, somam-se as demandas de falta de emprego e a eistência do subemprego, habitação precária, problemas de esgoto sanitário e doméstico, a falta de energia elétrica e a falta no fornecimento de água, alto índice de violência e assassinatos, tráfico e uso de entorpecentes, elevado número de crianças sem espaço para o lazer, baia escolaridade, prostituição juvenil, potencializado esses pela frazilidade no acesso às políticas públicas. 3. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Aos 30 dias do mês Março de 1980 foi instalada no Vale dos Sinos, na cidade de Novo Hamburgo a 15ª Diocese do Rio Grande do Sul Mitra de Novo Hamburgo. A Diocese foi criada em 02 de fevereiro de 1980 pela Bula Papal Cum Sacer Praesul ecclesiae do Papa João Paulo II, Bispo Servo de Deus, perpétua memória. Com território desmembrado da Arquidiocese de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, sua instalação se deu com a presença do Sr. Núncio Apostólico - Dom Cármin Rocco, tomada de posse do primeiro Bispo Dom Sinésio Bohn. Na sua maioria, as paróquias da diocese contam com equipes de Cáritas que auiliam no desenvolvimento de ações e atividades de acolhimento e mobilização das famílias para a promoção da humana e ampliação da cidadadia. As equipes são formadas por voluntários que são orientados e assessorados pela equipe diocesana de Cáritas e Mitra. A palavra Cáritas tem sua origem no latim, que significa caridade e se traduz na prática da solidariedade diante das situações onde à vida estiver ameaçada. Trata-se de uma rede de pessoas organizadas em equipes, comunidades, paróquias, municípios, regiões, que contribuem para a vivência da solidariedade, construção da cidadania e fortalecimento da democracia e da organização popular, em vista de uma sociedade justa e solidária. A Cáritas Diocesana de Novo Hamburgo tem como Missão: Testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, defendendo e promovendo a vida e participando da construção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural, junto com as pessoas em situação de eclusão social, a caminho do Reino de Deus (CARITAS, 2012). Essa afirmação se epressa no trabalho de caridade libertadora, de transformação, de fazer com que as pessoas se tornem sujeito de suas vidas. Tendo a pessoa humana como centro, a Cáritas fortalece as práticas de solidariedade já eistentes, apoiando eperiências novas e concretas. Queremos, sobretudo dar lugar para a vida florescer, dar espaço para a cidadania municipio=s%e3o+leopoldo. Acesso em set. 2013
5 acontecer, cultivar iniciativas criativas que façam por todos os lados germinar ações que se transformem e façam a diferença ao que diz respeito ao eercício da cidadania e da participação popular. Mais recentemente, o Plano de Prioridades da Cáritas Regional Rio Grande do Sul, desenhou o papel político, social e religioso do trabalho social da Igreja. A partir desse documento, como princípios temos: Defesa e promoção da vida humana Defesa e promoção da sociobiodiversidade Mística e espiritualidade libertadora Ecumenismo, diálogo inter-religioso e intercultural Cultura da solidariedade Relações igualitárias de gênero, raça, etnia e geração Protagonismo dos ecluídos e ecluídas Projeto de sociedade solidária e sustentável e democracia participativa. Para além, no conteto brasileiro, a Cáritas direciona suas ações através de três prioridades elencadas para os anos de 2012 a , sendo elas: Promoção e fortalecimento de iniciativas locais e territoriais de desenvolvimento solidário e sustentável; Defesa e promoção de direitos, mobilização e controle social das políticas públicas; organização e fortalecimento da rede Cáritas. Com base dos relatórios das Paróquias de 2012, acompanhamos os serviços, ações e demandas dos grupos de voluntários (34 equipes somando o total de 288 voluntárias/os), que de forma continuada prestaram o serviço de acolhimento e mobilização social a famílias. Também asseguraram espaços de convivência grupal através das oficinas de qualificação a 585 usuários e a proteção social a 130 crianças e adolescentes, por meio das oficinas lúdicas, reforço escolar, desenvolvimento de habilidades por meio da música (flauta e violão), entre outras. No entanto, até o presente, na área de abrangência da Diocese de Novo Hamburgo, conta com 38 equipes organizadas segundo as orientações do SUAS (2005), 10 paróquias que não 5 Este campo sugere como norteador do trabalho de assessoria as paróquias, o Plano de Prioridades da Cáritas Brasileira Regional Rio Grande do Sul. Para aprofundamento ver: Material impresso Cáritas Brasileira Regional Rio Grande do Sul Somos solidariedade, somos Cáritas Versão on line em:
6 contam com equipes de Cáritas e 2 ainda em indefinição 6. Essas estão distribuídas nas seguintes áreas: Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapiranga, Dois Irmãos, Taquara e Serra. 4. SUAS E LEGISLAÇÃO Os serviços, programas, projetos e benefícios eventuais os quais se tratam neste trabalho desenvolvido, estão organizados a partir da Política Nacional de Assistência Social PNAS (BRASIL, 2004) e pelo Sistema Único de Assistência Social SUAS (BRASIL, 2012). A sua operacionalização atenta também para a Tipificação Nacional de Assistência Social (res. 109/2009 CNAS, res. 16 CNAS), bem com, dentro da caracterização (res. 27/2011 CNAS) e (res. Nº 33 CNAS 28/11/2011). 5. JUSTIFICATIVA A Política Nacional de Assistência Social-PNAS, eige das entidades, do Poder Público e da sociedade em geral uma nova concepção de Assistência Social e supõem que as mesmas tenham um trabalho continuo, com equipes técnicas, planos e orçamento. A resolução do CNAS nº 27 de setembro de 2011, reconhece a primazia da sociedade civil na eecução de serviços, programas e projetos na área do assessoramento e defesa e garantia de direitos. Reconhece também, as ações integradas à rede socioassitencial do território e do município. Eige que as entidades se reconceituem e ressignifiquem suas práticas para que possam assumir o caráter de proteção social como pauta o conceito de assistência social. Esse relatório se justifica pelo processo de avaliação do trabalho 2013, conjuntamente realiazo com as equipes paroquiais. Os desafios que estão postos, compreendendo a natureza do trabalho de entidade beneficente de Assistência Social, somam-se adequação dos espaços físicos para o acolhimento as famílias, da ampliação das demandas paroquiais que requer maior presença da equipe técnica, o desafio da sustentabilidade econômica das ações e projetos paroquiais, a (des)mobilização das paróquias para os mometos de formação, entre outros. Assim, julga-se necessário um instrumento de análise e de avaliação que contemple os desafios elencados e possa subsidiar a refleão sobre alternativas de enfrentamento a esses. 6. AÇÕES E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM Refere as paróquias de Rondônia e Lombra Grande. 7 Não mencionamos aqui as ações e atividades do Projeto de Prevenção de Emergências PPE, visto que o presente
7 Durante o ano de 2013, a equipe realizou as seguintes atividades, conforme discriminado abaio: 6.1 Documentação para certificação CEBAS elaboração de relatórios 2012 de 34 paróquias da diocese e Planos de trabalho 2013, das mesmas paróquias, para os Conselhos Municipais de Assistência Social. 6.2 Processo de capacitação por área de pastoral Junho: missão e princípios do trabalho da cáritas, políticas públicas e diretrizes do SUAS, instrumentos de trabalho e articulação com a rede, mobilização para os direitos sociais. Compreendendo as seis áreas da diocese, o Seminário Maior de Viamão e o Encontro diocesano das secretárias. 6.3 Assessoria as paróquias julho a outubro: instrumentos de trabalho, articulação com a rede, publicização dos centros de referência de assistência social, confecção de material informativo, elaboração de projetos sociais para captação de recursos (CONAB). No total, foram realizadas 56 visitas as paróquias. 6.4 Diálogo e debate com os representantes dos CRAS's - setembro e outubro: o papel do CRAS, programas e serviços, CADUNICO, Programa Bolsa Família e demais benefícios de transferência de renda (BPC), orientações sobre encaminhamentos e formas de acesso aos direitos. 6.5 Diálogo/interlocução com o poder público (conselhos): cidades de Parobé, Dois Irmãos, Três Coroas, Igrejinha, Nova Hartz, São Leopoldo, Sapiranga (Fórum). 6.6 Espaços de formação e capacitação da equipe mitra/cáritas: Conferências Municipais de Assistência Social (São Leopoldo e Novo Hamburgo); Capacitação sobre as alterações no processo de renovação/concessão do CEBAS/MDS e da Lei /13, pela BM Apoio em Administração; Participação no evento da Visita do Dr. Nelson Arns Neumann Pastoral da Criança; Fórum das entidades Conselho Assistência Social de Sapiranga; Seminário Estadual de Políticas Públicas da Cáritas (participação na organização); 40ª Assembleia Estadual da Cáritas Regional Sul Por um mundo sem fome e pobreza; Seminário Estadual Violência, Tráfico de Pessoas num conteto de mega eventos; Comissão de Política Públicas da Cáritas Regional; relatório tem como propósito relatar as atividades referente a assessoria ao trabalho social desenvolvido nas paróquias, demando pela Mitra Diocesana.
8 Reunião Descentralizada e ampliada do Conselho Nacional de Assistência Social- COMAS POA; 6.7 Supervisão de Estágio Obrigatório em Serviço Social - Supervisão de campo, por meio de Estágio Obrigatório em Serviço Social para três estagiárias do curso de Serviço Social da ULBRA. Carga horária de 30 horas/semanas. 6.8 Elaboração dos planos de trabalho de São Leopoldo Elaboração dos planos 2014 para as 10 paróquias que compõe a área de São Leopoldo. 7. RESUMO DAS INICIATIVAS PRIORIDADES 8 Princípio Temáticas Objetivo Dimensões/atividades Defesa e promoção da vida humana Conceito de assistência social Políticas Públicas e trabalho da Igreja Instrumentos de trabalho (registros) Aproimação dos(as) voluntários(as), secretários(as), seminaristas e clero paroquiais do entendimento da lógica do direito, por meio da interlocução com as políticas públicas locais e da organização e padronização das ações. Diálogo sobre o trabalho da MITRA; - A concepção de Assistência Social; - Publicização das políticas públicas locais (CADUNICO) - Implementação dos instrumentais técnicos de trabalho (registros e sistematização das atividades) - Constituição de painel com informações dos dados das paróquias, do projetos eistentes e dos responsáveis locais; Defesa e promoção da sociobiodiversidade Território Oportunizar o (re)conhecimento e o fomento de ações locais do espaço político-socialcultural do território de - (re)conhecimento e interlocução com instituições locais (Centros de Referencia de Assistência Social), objetivando o trabalho em rede. - Mapeamento dos serviços e parcerias governamentais 8 Ver idem 5
9 abrangência; e não governamentais; Trabalho em REDE - Constituição de cartilha informativa sobre os serviços sociais eistentes no município e confecção de folder informativo; Democracia Participativa Controle social Promover a mobilização e organização social para a participação junto aos espaços de controle social - Aproimação por parte da MITRA Diocesana dos Conselhos Municipais de Assistência Social dos municípios; -Fomento da participação e representação popular junto aos conselhos Protagonismo dos ecluídos e ecluídas - Problematizar os aspectos da cultura do eercício da participação no Estado Fomento ao eercício da cidadania e de iniciativas locais de trabalho e renda Promover a organização das ações já eistentes com vistas a conquista da cidadania o fomento a processos de autonomia de renda, de acesso aos serviços públicos e de gestão do lar. - Implementação de técnicas de gestão produtiva; - Interlocução com os Programas Nota Fiscal Gaúcha e Rede Parceria RS - Realização de oficinas sobre técnicas de gestão financeira; - Debate sobre relações sociais e gênero na constituição grupal; 8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES EIXOS Teórico ATIVIDADES Elaboração do plano de ação; Discussão sobre o Plano de prioridade Cáritas Apresentação e debate com Gestor diocesano (Bispo Dom Zeno) Aproimação com as secretarias das paróquias; CRONOGRAMA/2013 MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
10 Formação Elaboração de painel com informações sobre as paróquias e dos COMAS nos municípios Seminário diocesano com as secretárias paroquiais Constituição de agenda para formação por área de pastoral; Formação com diáconos responsáveis pela Cáritas local Formação dos seminaristas sob a concepção de assistência social (uma tarde, segunda-feira) Formação das equipes locais Encontro diocesano dos voluntários (confraternização) Divulgação das ações dos projetos paroquiais nos meios de comunicação: jornal Diocesano, Rádio Diocesano e informativos on line bem como produção de sistematização das ações Participação em reuniões e fóruns dos Conselhos Municipais de Assist Social-COMAS, Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente-CMDCA e Conselho Segurança Alimentar e Nutricional-CONSEA Documentação Avaliação Produção e adequação dos instrumentos de trabalho Registros das atividades Relatórios anuais Planos anuais Constituição de instrumento de avaliação das equipes e usuários(as) Aplicação de instrumento de avaliação Sistematização, elaboração e divulgação do relatório final 9. AVALIAÇÃO DO TRABALHO Impacto esperado no trabalho do ano de 2013:
11 Equipes locais/paroquiais mobilizadas para a concepção de direito Equipes locais mais próimas da proposta do SUAS Inscrições dos projetos/serviços padronizados Ampliação do acesso aos direitos socioassistencial Implantação gradativa de instrumentos de trabalho Representantes comunitários inseridos nos conselhos Vivência da mística e espiritualidade com vistas a promoção humana. 9.2 Atividades pendentes e/ou parciais em Eio de formação - Elaboração de painel com informações sobre as paróquias e dos COMAS nos municípios; Considerando nossas visitas a representante dos conselhos, na sua maioria, foram motivadas pela necessidade de dialogar sobre os entraves do trabalho, não possibilitado a ampliação da parceria. - Formação com diáconos responsáveis pela Cáritas local - pouco tempo, período de assessoria as paróquias, construção de materiais para as paróquias. - Encontro diocesano dos voluntários (confraternização) - Será projetado para 2014, visto a necessidade de um tempo maior para a mobilização e planejamento da atividade. - Divulgação das ações dos projetos paroquiais nos meios de comunicação: jornal Diocesano, Rádio Diocesano e informativos on line bem como produção de sistematização das ações. Foi alcançado de forma parcial, sendo divulgado, entre outros, o processo e os registros do período de formação nas áreas de pastoral da diocese. - Participação em reuniões e fóruns dos Conselhos Municipais de Assist Social- COMAS, Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente-CMDCA e Conselho Segurança Alimentar e Nutricional-CONSEA os espaços de participação social são compreendidos como prioridade em algumas áreas de pastoral, necessitando ser ampliado o essa compreensão para as demais areas e, principalmente, aos usuários Eio avaliação - Constituição de instrumento de avaliação das equipes e usuários(as)
12 Esse ponto, será melhor detalhado pela equipe, tendo esse caráter de prioridade para Demandas equivocadas de um espaço de conselho municipal de assistência social, e as próprias demandas por visita as paróquias, inviabilizaram que a avaliação se estendesse aos usuários. que se limitou a participação das equipes. - Aplicação de instrumento de avaliação ocorreu, de forma parcial, visto 10. INDICADORES DO TRABALHO NA DIOCESE: 10.1 Número de voluntários por área da diocese 9 : Gráfico 1 - Número de voluntários por área da diocese Serra Novo Hamburgo São Leopoldo Taquara Dois Irmãos Sapiranga 62 Fonte: próprios autores O gráfico aponta para um crescimento do número de voluntários em 2013, somando 379, em relação a 2012, quando somavam-se 288. A área de Sapiranga, por eemplo, teve um relativo crescimento, visto a abrangência do trabalho em mais duas paróquias, sendo em Nova Hartz e Araricá. 9 Sugerimos para um número muito maior de voluntários, visto que do total de 38 paróquias da diocese que dispõe de trabalho de entidade beneficiente de assistencia social, 27 participaram do processo de avaliação. Assim, com relação aos dados quantitativos são parciais, pois, a ausência de 11 paróquias na avaliação repercute, de certa farma, na fragilidade da análise dos dados.
13 10.2 Caracterização dos usuários: Mitra da Diocese de Novo Hamburgo Gráfico 2 Caracterização dos usuários 40,00% 2,00% 3,00% 5,00% 5,00% 20,00% Mulheres Idosos Crianças e adolescentes Pessoas em situação de rua Homens PCD's Jovens 25,00% Fonte: próprios autores Com relação a esse aspecto, as mulheres, idosos e crianças e adolescentes são o público predominante no trabalho da diocese. Também, há uma tendencia de ampliação da representação dos usuários referenciados. Por outro lado, a juventude ainda é uma categoria fragilizada no trabalho da diocese. No total, somam-se, 1714 famílias que foram acolhidas nas paróquias ao longo do ano Caracterização do trabalho: 10 Idem 5
14 Gráfico 3 Caracterização do trabalho Enfrentamento a insegurança alimentar Apoio emergencial (repasse de colções, camas, edredom) Projeto Resiclando ideias e Práticas Cáritas Diocesana NH Oficinas de alfabetização Oficina de informática Orientação sociojurídica Oficina de artesanato SCFV Criança e adolescente SCFV Idoso Visita domiciliar Oficina socioeducativa Acolhimento na paróquia 1,00% 3,00% 2,00% 2,00% 1,00% 3,00% 3,00% 5,00% 9,00% 14,00% 16,00% 0 0,05 0,1 0,15 0,2 19,00% Caracterização do trabalho Fonte: próprios autores Conforme gráfico acima, sugerimos que o trabalho realizado nas paróquias tende ao enfrentamento a pobreza, no primeiro momento. Também, fica evidente que há um esforço das equipes em propor e sugerir novas alternativas de trabalho Participação e controle social Tabela 1 Descrição do controle social na Diocese Área de Novo Hamburgo Reuniões no CRAS COMAS e Área de São Leopoldo Conferência Assistência Social Dois Irmãos Serra Taquara Sapiranga - Conselho Controle Social - Conferência Assistência Social - Conselho Assistência Social - Conselho Assistência Social
15 CONSEA Presidência no Controle Social do Programa Bolsa Família Conferência Assistência Social Presidência do Conselho Assistência Social do Programa Bolsa Família - Conferencia Assistência Social - Conferência Saúde - Conselho Assistência Social - Conselho Municipal da Criança e Adolescente CONDICA; - Conselho Assistência Social - COMAS - Conselho Municipal do Idoso; - Conselho Municipal da Mulher - Participação nas Comissões do COMAS; Fonte: próprios autores COMAS - Conselho Municipal do Idoso - Programa Melhor em casa 11. AVALIAÇÃO PELAS EQUIPES PAROQUIAIS Espaços físicos Gráfico 4 Descrição dos espaços físicos 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Ótimo Adequado Inadequado Necessita de melhorias Espaços físicos Fonte: próprios autores
16 Nossa análise sugere para o percentual bastante epressivo de 70% das paróquias que necessitam de melhorias, segundo a avaliação das equipes, sem esse um dos grandes desafios para o ano de Acolhimento as famílias Gráfico 5 Acolhimento as famílias 45,00% 40,00% 40,00% 35,00% 30,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 15,00% 15,00% Acolhimento 10,00% 5,00% 0,00% Sim, quando orientado N;s, N;c Sim, articulado com a rede Sim, com dificuldades Fonte: próprios autores O gráfico apresenta duas perspectivas, uma positiva e outra um desafio para o trabalho. A primeira, temos um número epressivo de paróquias que acolhem articulado com a rede de proteção social básica (40%). Numa outra perspectiva, somando as paróquias de diocese que referem ter dificuldades para o acolhimento e aquelas que não sabem ou desconhecem o assunto, temos 60% Enfrentamento a pobreza Considerando as orientações do SUAS (2005), que prioriza o atendimento as famílias em situação de etrema pobreza, pobreza e em vulnerabilidade social, o aspecto fora avaliado de forma específica com as equipes. Por primeiro, na sua grande maioria, as paróquias tem repassado benefícios eventuais como cestas básicas e vestuário. A frequência do repasse as famílias, tem variado em semana, quinzenal e, na maioria, mensal, em algumas paróquias, acompanhado de um momento de mobilização e debate sobre os direitos sociais e a ampliação da cidadania.
17 Um dos aspectos importantes, fora a mobilização das equipes paroquiais para, de forma elementar, encaminhar as famílias para os programas de transferência de renda e, para tanto, anteriormente, orientado para o acesso as famílias ao Cadastro Único. Na abrangência das seis áreas da dioceses, as equipes apontam que 330 famílias já realizaram o Cadastro Único, compreendendo 20% do total de famílias acolhidas durante o ano (1.714) Articulação com a rede de proteção social básica Gráfico 5 Articulação com a rede 18,00% 3,00% 3,00% 7,00% 3,00% Bolsa Família CRAS 7,00% PRONATEC CADUNICO 3,00% EMEI Saúde Mental UBS PROJOVEM 28,00% 14,00% Conselho Tutelar CAPS 14,00% Fonte: próprios autores Sugerimos, conforme avaliação das equipes pastorais, com base no gráfico acima, que as equipes, de uma forma geral, caminham para a articulação do trabalho em rede, sendo o CRAS o espaço de maior encaminhamento. Também, do ponto de vista qualitativo do trabalho, serviços que seriam da proteção social especial (SUAS, 2005), são mencionados pelos participantes Contribuições da assessoria diocesana Na avaliação das equipes paroquiais, a contribuição da assessoria diocesana, ao que se refere as orientações junto a política de assistência social, durante o ano de 2013, apresentou avanços qualitativos ao trabalho, também, limites de ordem técnica e político-estrutural. Como avanços de ordem técnica, as equipes apontam que o trabalho tanto de formação por
18 área, como as visitas as paróquias, contribuiu para maior clareza sobre o acolhimento as famílias, sobre os serviços da rede de proteção social básica, aproimou normativas e diretrizes do SUAS, qualificou a produção dos registros de trabalho e, ampliou os encaminhamento e o acesso das famílias as políticas públicas. Para além, ampliou-se o entendimento o sobre o papel do CRAS e trabalho em rede. Já, com relação a dimensão político-estrutural, o trabalho possibilitou a ampliação das relações com o poder público municipal, algumas articulações com vistas o diálogo e o acesso as políticas públicas. Também, fora possível alguns avanços em melhorias no fornecimento de materiais de trabalho nos espaços físicos de trabalho. Com relação aos limites, as equipes apontam para baia frequência de visita das paróquias, considerando que fora possível que cada paróquias fosse visitada pelo menos uma vezes, sem que em algumas, fora realizado duas visitas. Por outro lado, entendemos que o fomento ao trabalho de entidade beneficente de assistência social, tem demandado mais esclarecimentos, mobilização e articulação com vistas a ampliação dos direitos sociais. 12. SUGESTÕES DAS EQUIPES DA DIOCESE PARA O PRÓXIMO ANO: Assessoria da Mitra com maior contato com o CRAS Fazer um grande evento de confraternização entre as Cáritas da Diocese Reunião de avaliação trimestral e orientação em cada paróquia Fomentar a comunicação entre Cáritas e prefeitura Continuar com as visitas nas paróquias e com a formação Modificar o sistema de atendimento, com programa informatizado Articular com a Pastoral da Criança Apoio na elaboração de projetos para captação de recursos Maior comunicação e trocas sobre o trabalho entre as equipes Capacitação sobre os programas eistentes nos CRAS Mobilização e preparação para a participação das paróquias na Assembleia Diocesana de
19 Pastoral, em Da eigência de se ter algum trabalho social nas paróquias. Aproimação com o Centro Social Pe. Franco, Bairro Santa Marta (Canela) e também a Paróquia de Várzea Grande. Participação no Curso de Diáconos, no meio do ano. 13. DESAFIOS E ENTRAVES DURANTE O TRABALHO DE 2013 No primeiro momento, a estratégia adotada, em diálogo com a equipe, fora delimitar o trabalho as lideranças paroquiais, fato que restringiu o alcance das ações, segundo avaliação dos(as) voluntários(as). Das dificultades de inserção em algumas paróquias, visto o não retorno e/ou indisponibilidade, nesse caso, dos párocos. Da compreensão contrária ao trabalho de entidade beneficente de Assistência Social da diocese, em algumas paróquias. Da não participação nos momentos de formação por parte do clero e de voluntários(as), de forma geral. O controle social ainda persiste como um problema público, necessitando de um empenho maior de TODOS os envolvidos (voluntários(as), clero, secretárias, poder público, usuários...) e, perpassa os processos político-culturais e pedagógicos. Em algumas paróquias, o trabalho não avançou, visto que combinações com relação as necessidades básicas como: espaço físico adequado, acesso a internet, repasse de informações as equipes de Cáritas, não foram garantidas pelos párocos de forma geral. Maior inserção nos espaços dos seminários (Betânia, Dois Irmãos). Com as transferências de alguns párocos, em algumas paróquias não será possível a
20 continuidade no trabalho. Planejar um momento de formação com as equipes paroquiais sobre a elaboração de projetos sociais e captação de recursos (ver parcerias com Secretariado Regional da Cáritas RS, UNISINOS, FACCAT e FEEVALE). Elaboração de uma cartilha com os serviços da rede de proteção social básica e de situações que demandam encaminhamento. 14. AVANÇOS NO TRABALHO 2013 Do processo de formação descentralizada, que na avaliação das equipes paroquias contribuiu para a maior participação de voluntários(as), ampliou o espaço de debates e esclarecimentos de dúvidas sobre o trabalho. Na avaliação feita com as equipes paroquiais, a utilização do instrumento CADASTRO FAMILIAR foi mencionado por todas as paróquias da diocese, salvo, as que não participaram da avaliação. Ampliação da concepção dos direitos sociais, políticas públicas e da missão da cáritas, pelas equipes paroquias, embora por um reduzido número de padres e alguns secretários(as). A ampliação do enfrentamento a pobreza por meio da articulação da rede de proteção social básica, da publicização dos programas de transferência de renda Em algumas paróquias, a parceria das secretárias foi importante para a continuidade dos trabalhos e ampliou a comunicação entre a diocese e as paróquias. Algumas paróquias foram protagonistas em organizar momentos de capacitação e formação com os usuários, contanto com a participação do poder público e outros parceiros. Para as áreas de São Leopoldo e Novo Hamburgo foram viabilizado três (3) momentos de
21 formação sobre o CADUNICO e o Programa Bolsa Família, com vistas a articulação em rede do trabalho paroquial. Maior clareza nos termos e conceitos sobre os SUAS, considerando, também, os materiais informativos elaborados e o trabalho articulado com a rede. Por parte da diocese, fora disponibilizado momentos de formação e capacitação sobre políticas públicas, certificação no CEBAS e legislação do SUAS, da participação nos momentos de formação e capacitação da Cáritas, e outras temáticas, fato que contribuiu para a qualificação do trabalho de assessoria. REFERÊNCIAS BRASIL. Mistério do Desenvolvimento Social. Sistema Único de Assistência Social. In: Acesso em 17 de dezembro de CARITAS REGIONAL RIO GRANDE DO SUL. Material on line e impresso: Somos solidariedade, somos Cáritas Acesso on line em: DIOCESE DE NOVO HAMBURGO. Anuário da Diocese de Novo Hamburgo [material institucional]. Org. Zeno Hastenteufel DIOCESE DE NOVO HAMBURGO. Plano de trabalho [material institucional]. Org. MARQUES, D; SCHAAB C; WERNER, A. Disponível in: www. Mitranh.org.br FONSECA, F. O processo de trabalho dos(as) assistentes sociais nos conselhos de assistência social: ajustamentos e possibilidades. [Dissertação de Mestrado]. Programa de Pós-graduação em Políticas Sociais. Universidade Católica de Pelotas-UCPEL GOERCK, C; VICCARI, E. Assessoria: processo de trabalho do Serviço Social. Revista Tetos e Contetos- Programa de Pós-graduação em Serviço Social-PUC/RS. Vol. 8, Ano INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores sociais mínimos. nimos.shtm. Acesso em 13 de jan
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