ADOÇÃO POR PARES HOMOAFETIVOS: UMA ABORDAGEM PSICOJURÍDICA RESUMO
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- Regina Covalski Vieira
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1 291 ADOÇÃO POR PARES HOMOAFETIVOS: UMA ABORDAGEM PSICOJURÍDICA Thais Ramos Gomes 1 Elizabete Rodrigues Coelho 2 RESUMO O objetivo deste trabalho é convidar o leitor a refletir na possibilidade de adoção por pares homoafetivos, proporcionando uma nova consciência, com intuito de fornecer fundamentos para que posteriormente venha ser legitimada a adoção por pares homoafetivos. Palavras-chave: Dignidade da pessoa humana; Abrigos; Pares homoafetivos; Adoção. INTRODUÇÃO O tema foi abordado em quatro capítulos: o primeiro trata do conceito e finalidade da adoção, com ênfase nas dificuldades que ela apresenta. Já no segundo capítulo é feita uma breve análise sobre um panorama internacional dos países que legitimaram a adoção para casais homoafetivos. No terceiro capítulo temos as considerações psicológicas feitas através de pesquisas por diversos profissionais, com o objetivo esclarecer se há ou não problemas em um casal homoafetivo adotar uma criança. E no último capítulo temos o objeto deste artigo, a viabilidade do casal homoafetivo adotar uma criança sob a ótica do Estatuto da Criança e do Adolescente e a Nova Lei de Adoção de 3 de agosto de 2009, com fundamentos na Constituição Federal de A ADOÇÃO E SEUS ASPECTOS 1 Acadêmica do curso de graduação em Direito da Universidade Luterana do Brasil Unidade Guaíba. 2 Docente do Curso de Psicologia e Direito da Universidade Luterana do Brasil Unidade Guaíba e orientadora deste trabalho.
2 292 A adoção é uma medida que insere uma pessoa, em seio familiar, pela predominância do afeto, tendo uma relevância jurídico-social, ou seja, é uma forma de se oferecer a criança a possibilidade de ter uma base familiar sólida, constituindo laços afetivos com pessoas capazes de amá-la, cuida-la como se fossem seus pais, proporcionando-lhe um desenvolvimento saudável e feliz. 3 O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade, assim diz o parágrafo único do artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas não é bem assim que ocorre, pois tanto a dificuldade na adoção tardia, quanto os casos das crianças com problemas nas estruturas familiares, tem ocasionado a permanência das crianças até a maioridade. Nem todas as crianças abrigadas estão aptas à adoção, pois muitas sofrem problemas familiares, decorrentes de drogas, álcool, problemas financeiros entre outros. Algumas famílias são encaminhadas a programas interdisciplinar do governo como forma de tratamento para solucionar o problema, fazendo com que a criança retorne a conviver ao lar ou em último caso, para adoção. São poucas as pessoas que se interessam em adotar crianças mais velhas, as preferências são sempre por bebês até 02 anos de idade, principalmente para casais heterossexuais sem filhos. Além da adoção tardia, também há de se falar naquelas crianças doentes com graves problemas físicos, problemas mentais, grupos de irmãos e as crianças mais difíceis. 4 O Conselho Nacional de Justiça tem registrado mil crianças aptas à espera de adoção, sendo mil são do sexo feminino e mil pertencem ao sexo masculino e mil pretendentes à adoção. 5 Das crianças e adolescentes inscritas no Cadastro Nacional de Adoção, tem irmãos. Desses, 112 tem irmão gêmeo. Quanto à raça, a maioria é parda (2.230). Em seguida, estão as crianças e adolescentes da cor branca (1.656), negra (907), amarela (35) e indígena (28). Quanto aos pretendentes, conforme as informações do cadastro do Conselho Nacional de Justiça, o perfil exigido pelos pretendentes continua a ser o grande entrave para a adoção dessas crianças. Dos interessados em adotar, apenas 585 declararam aceitar somente crianças da raça negra. Afirmaram aceitar somente crianças brancas dos adotantes; e somente crianças da raça parda, Aqueles que se manifestaram indiferentes à raça somam apenas Os pretendentes também deixaram claro o desinteresse em adotar crianças com irmãos. De acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, inscritos manifestaram o desejo por apenas uma criança. O número de interessados em adotar até duas crianças cai para Quanto ao perfil dos pretendentes, tem filhos biológicos e outros possuem filhos adotivos. A maior parte tem entre 41 a 51 anos de idade ( do total). Também, de acordo com o Cadastro Nacional de Adoção, a maior parte dos interessados tem renda de três a cinco salários mínimos (6.583). 6 3 A adoção hoje visa proteger a criança do abandono, dos maus tratos, dos abusos, busca integrar a criança em seio familiar que possa proporcionar todo o amor, carinho, proteção, educação, ou seja, toda a estrutura necessária para o desenvolvimento de uma criança e não mais, só satisfazer o desejo da maternidade e paternidade. 4 Configuram-se crianças mais difíceis as mais velhas, que são as menos procuradas, as que sofreram maus tratos físicos ou sexuais e as que foram devolvidas por apresentar comportamento diverso. 5 Estatística retirada do site do Conselho Nacional de Justiça em 05/09/ Extraído do site do Conselho Nacional de Justiça em 05/09/2011
3 293 Crianças frustradas, sofridas tornam-se muitas vezes agressivas, outras não, tornam-se mais melancólicas, mais frágeis, mais dependentes, características visível na maioria das crianças mais velhas, o que causa muitas vezes o afastamento dos adotantes. Uma adoção tardia é um ato generoso de amor puro, vai além do desejo da parentalidade. A paciência, responsabilidade, solidariedade e um amor incondicional são elementos indispensáveis, pois é preciso ter condições psicológicas suficientes para mostrar à criança perspectivas futuras favoráveis, desde que haja esforço e dedicação. É importante salientar que por mais que as instituições se enquadrem nos moldes do Estatuto da Criança e do Adolescente, casos de violência e abusos feitos dentro de instituições já foram registrados na mídia, sendo fato praticado tanto por agentes responsáveis pela segurança da instituição, quanto por infantes abrigados no local. 7 A não adoção infelizmente leva a maioria dos abandonados à criminalidade. Enfim, são inúmeras as dificuldades para a concretização de uma adoção, mas ainda assim muitos magistrados entendem que é melhor estas crianças permanecerem em abrigos, sem privacidade, amor, sem família do que conceder à adoção para casais homoafetivos, negando a elas o direito fundamental de ter uma família, garantido constitucionalmente. O que se deve priorizar além dos requisitos formais são a generosidade, dedicação e o amor incondicional do adotante, o qual não requer orientação sexual. 2. PANORAMA INTERNACIONAL DA LEGALIZAÇÃO DA ADOÇÃO PARA CASAIS HOMOAFETIVOS A Holanda foi o primeiro país a regulamentar a adoção para casais homoafetivos, o Parlamento da Suécia após uma pesquisa feita por dezoito meses, demonstra claramente que os casais homossexuais são tão aptos a oferecer afeto e criar os menores, quanto os casais heterossexuais, também oficializou adoção. As províncias canadenses de Quebec e Nova Scotia que reconhecem a união homoafetiva tendem assim como a Bélgica, a Inglaterra e a Alemanha a oficializar a questão da adoção para os pares homoafetivos, salientando que a adoção por solteiros homossexuais já é possível nestes países. Destarte, a Grécia, Portugal e França demonstram opiniões opostas em relação a tal adoção. No Brasil a adoção para casais homossexuais não foi regulamentada, não há lógica para não permitir a adoção para casais homoafetivos no Brasil, visto que a orientação sexual não é um pressuposto para adotar por ser uma garantia constitucional e sim uma característica pessoal inserida na sua intimidade. 7 No site da rede globo foi relatado o caso de um vigia em MT que foi preso por abusar de oito crianças do abrigo, no qual inclusive este incitava os meninos a praticar abusos contra as meninas e permitia que muitos assistissem ao crime. As crianças abusadas têm entre 5 a 12 anos de idade, a polícia não descarta a possibilidade de mais vítimas, uma vez que o vigia trabalha no local há 06 meses.
4 294 Nos dias de hoje há muitas famílias homoafetivas, que criam e educam crianças e adolescentes de modo informal à margem da legalidade. Genericamente, por força da sociedade que se baseia ainda em preconceitos antepassados, os magistrados interpretam equivocadamente as questões da adoção por casais homoafetivos, gerando indeferimento da maioria dos pedidos, embora o ordenamento jurídico não vede esta possibilidade, acaba impulsionando esta maioria a regulamentar a adoção por apenas um dos companheiros, vindo a prejudicar e limitar os direitos do infante CONSIDERAÇÕES PSICOLÓGICAS Pesquisas realizadas nos Estados Unidos no qual visavam obter informações referentes à existência de psicopatologia e ajustes psicológicos tiveram resultados promissores, pois não teve indícios que diferenciassem pais heterossexuais de pais homossexuais. 9 Outra pesquisa realizada no Novo México com professores com média de 42 anos de idade e média de 14 anos de profissão, constatou que não há relação direta entre a orientação sexual dos pais com a que os filhos terão na vida adulta. Constatou ainda que as crianças constroem uma noção de diferença entre os sexos com o convívio social, não configurando necessariamente às figuras de pai e mãe. Quanto aos mitos de distúrbios, não há relação alguma com orientação sexual, assim como não há indícios que ocorra mais abusos com pessoas de orientação homossexual do que heterossexual. A discriminação social também foi abordada na pesquisa, na qual esclarece que não se restringe a orientação sexual, tendo como exemplo a discriminação de raça, etnia, deficiência e pobreza que ainda muitos sofrem DO DIREITO DA ADOÇÃO PARA CASAIS HOMOAFETIVOS No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não há impedimento para a adoção no que se refere à orientação sexual, logo, preenchendo os requisitos do artigo 42 do ECA, pressupõe se que o homossexual está apto a adotar SILVA JÚNIOR, Enézio de Deus. A possibilidade jurídica de adoção por casais homossexuais. 4ª edição. Curitiba. Juruá p UZIEL, Anna Paula. Homossexualidade e Adoção. Rio de Janeiro. Garamond, 2007, p FARIAS, Mariana de Oliveira; MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Adoção por Homossexuais: a família homoparental sob o olhar da psicologia jurídica. Curitiba. Juruá, 2009, p.87.
5 295 Além destes requisitos, serão arguidos entre outros de ordem social, psicológica, ambiente familiar adequado, condições financeiras e incompatibilidades que houver, sempre visando o princípio básico do melhor interesse da criança e do adolescente que lhes garante todos os direitos inerentes a uma vida digna. O Estatuto da Criança e do Adolescente teve algumas alterações, dentre elas se destaca o artigo 19, 2º no qual expressa a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária, bem como um conceito de família expresso no artigo 25 parágrafo único entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. A nova lei especifica ainda no artigo 42, 2º que para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família, ou seja, a lei permanece omissa em relação à adoção por pares homoafetivos, justamente por não haver lei que regulamente esse tema, há uma grande discriminação, dando abertura aos magistrados para interpretações diversas, ocasionando indeferimentos, eis que poderiam utilizar de princípios, costumes e analogia para solucionar o caso 12, pois a lei jamais pode ser usada como escusa, uma vez que pode se suprir os meios de integração da lei, assim como já o fez utilizando normatividade aos relacionamentos entre pessoas não casadas, dando origem à união estável. Os princípios constitucionais conduzem e orientam todo o ordenamento jurídico, não podendo abster-se deles, devido a isso é importante salientar que ao indeferir a adoção para pares homoafetivos estaremos ferindo dois princípios basilares do direito, o princípio da dignidade da pessoa humana 13 e o princípio da igualdade. 11 A evolução da sociedade deu origem a várias espécies de famílias com o passar dos anos, são elas as famílias matrimoniais, informais, homoafetivas, monoparentais, anaparentais, pluriparentais, paralelas e eudemonistas. Diante da pluralidade de famílias existentes, fica claro que para ser uma família não há necessidade de um casal, ela pode existir com a ausência de um deles. 12 A ausência de lei específica não declara a falta do direito, pois para isto existem os princípios que norteiam nosso ordenamento jurídico. O artigo 4º da Lei de Introdução ao Código Civil especifica quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 13 Para Ingo Sarlet a definição de dignidade da pessoa humana tem-se por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem à pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-
6 296 No direito das famílias há também a prevalência de outros princípios como o da solidariedade, da pluralidade das famílias, da afetividade, da convivência e do melhor interesse da criança e do adolescente, os quais são fundamentais para as decisões judiciais. Para adotar o homossexual deverá, assim como o heterossexual, oferecer ambiente familiar adequado, enfocando que é o amor e a afeição recíproca a base para o respeito mútuo, que consequentemente vai preparar estas crianças e adolescentes para os desafios da existência. Da perspectiva de cidadania, o homossexual é um cidadão assim como heterossexual protegido pela lei, tem seus direitos e deveres garantidos, no artigo 3º, IV bem como o caput do artigo 5º, XLI da Constituição Federal, há vedação a qualquer forma de discriminação ou preconceito: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XLI a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos, 14 ou seja, é sempre preferível que a criança ou adolescente seja adotada, para que tenha uma nova família, do que continuar a viver em situações precárias, sendo assim preenchidos os requisitos do artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente, não há impedimentos relacionados à adoção para casais homoafetivos. 15 Assim, é completamente viável o deferimento de um pedido de adoção para pares homoafetivos, desde que preenchidos os requisitos legais e que o casal tenha um relacionamento duradouro em um lar, ambiente familiar digno e tranquilo, o que caracteriza a união estável. E que responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos. SARLET, Ingo Wolfgang (org). Dimensões da Dignidade: ensaios de filosofia do direito e direito constitucional. Porto Alegre: Livraria do Advogado, p Art. 43 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 15 Art.227 da Constituição Federal dispõe: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, a cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
7 297 estes disponham de amor, proteção, solidariedade, condições e responsabilidade em cumprir todos os deveres de educação e assistência, não havendo impedimento, nada obsta de se negar as reais vantagens que o adotando tem por direito. O direito tem que evoluir conforme a sociedade 16, a fim de evitar o caos, pois a busca pela felicidade é incessante por todos os cidadãos, à luz do direito constitucional, todos temos direito de ser feliz com dignidade e liberdade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo nos esclarece que o instituto da família evolui constantemente, que atualmente temos várias espécies de família e somente algumas são regulamentadas, o que causa grandes problemas. Podemos observar que nada obsta a adoção para um casal homossexual, mas como há ainda grande conservadorismo e preconceito na sociedade, muitos magistrados em face disso, interpretam a lei isoladamente, tendo em vista a omissão de regulamentação do tema. É imprescindível uma conscientização maior quanto ao assunto, devido às inúmeras consequências da não legitimação da adoção para casais homoafetivos, uma vez que as instituições estão lotadas de crianças e adolescentes necessitando de uma família e toda a estrutura que ela proporciona. Não é a orientação sexual que define a capacidade, o amor e a generosidade disponível para a adoção, todos os cidadãos estão garantidos por sua dignidade e igualdade constitucionalmente. REFERÊNCIAS DIAS, Maria Berenice. Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo. São Paulo. Revista dos Tribunais, FARIAS, Mariana de Oliveira; MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Adoção por Homossexuais: a família homoparental sob o olhar da psicologia jurídica. Curitiba. Juruá, A Constituição Federal determina que a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (art. 226 CF)
8 298 OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Homossexualidade: uma visão mitológica, religiosa, filosófica e jurídica. São Paulo. Revista dos Tribunais, SARLET, Ingo Wolfgang (org). Dimensões da Dignidade: ensaios de filosofia do direito e direito constitucional. Porto Alegre: Livraria do Advogado, SILVA JÚNIOR, Enézio de Deus. A possibilidade jurídica de adoção por casais homossexuais. 4 ed. Curitiba. Juruá UZIEL, Anna Paula. Homossexualidade e Adoção. Rio de Janeiro. Garamond, SITES CONSULTADOS www6.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/crianca.html
Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -
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